ISSSP - Dissertações de mestrado em Intervenção Social na Infância e juventude em Risco de Exclusão Social
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Browsing ISSSP - Dissertações de mestrado em Intervenção Social na Infância e juventude em Risco de Exclusão Social by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais"
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- A arte como instrumento de qualificação e de valorização pública de grupos portadores de vulnerabilidadePublication . Silva, Carolina; Vieira, PaulaO presente relatório insere-se no âmbito do mestrado em Intervenção Social na Infância e Juventude em Risco de Exclusão Social e resulta do trabalho realizado na Associação Espaço T, em contexto de estágio, com utentes que apresentam problemas do foro físico, psicológico e/ou mental. Através do projeto Palcos para a Inclusão, pretendia a instituição trabalhar com estes indivíduos a autoaceitação, valorização, e reconhecimento das suas capacidades, apesar das limitações com que se podem confrontar. Pretendia igualmente trabalhar as ideias préconcebidas que a sociedade de que todos fazemos parte tende a desenvolver sobre os indivíduos que experimentam algum daqueles tipos de problemas, demonstrando publicamente os seus conhecimentos e competências no campo de diversas expressões artísticas – dança, música e teatro. Será a arte um veículo de aproximação, aceitação e inclusão de todos, independentemente das particularidades de cada um? Esta foi genericamente a questão que colocamos, que problematizamos e a que procuramos responder com a nossa integração e o nosso acompanhamento das actividades do projecto Palcos para a Inclusão no âmbito da modalidade estágio que escolhemos para desenvolver o nosso trabalho final de mestrado.
- A Arte de RecomeçarPublication . Soares, Inês; Pinto, Maria LuísaO relatório apresentado tem duas componentes: uma componente de investigação e uma componente de intervenção. O estudo tem como objetivo caracterizar e compreender os significados atribuídos à medida de acolhimento residencial e o que pensam os/as jovens sobre as casas de acolhimento enquanto lugares de (re)socialização para a sua integração na comunidade. Realizado no decurso do estágio, a presente pesquisa estudou as trajetórias biográficas de 12 jovens institucionalizados, com idades compreendidas entre os 14 e os 24 anos, residentes há cinco anos. Os resultados do estudo foram obtidos através de análise reflexiva das narrativas dos/as jovens. Os resultados obtidos indicam que a medida de acolhimento residencial representa um fator de proteção nas trajetórias biográficas dos/as jovens institucionalizados, tal como pudemos verificar nas narrativas dos/as jovens. A análise evidencia que as estratégias terapêuticas mobilizadas estão a gerar alterações atitudinais e comportamentais nos/as jovens, constituindo-se num fator de proteção de comportamentos disruptivos no futuro. O projeto de investigação e o projeto de intervenção - intitulado “(Re)Começar”, foi orientado para o desenvolvimento de competências pessoais, cognitivas, emocionais e comportamentais - evidenciaram trajetórias biográficas onde a dor, o sofrimento, a insegurança, o abandono, o vazio emocional e a perda do sentido de vida, a par da vivência de certas práticas marginais, são os atributos que melhor definem a desesperança e expressam o medo de não se ser importante para ninguém. A identidade forjada numa vida de errância levou-os a criar um imaginário, onde as figuras escolhidas lhes permitiram encontrar-se na terra de ninguém.
- A autonomia como avanço para o futuroPublication . Barros, Inês; Reis, JoséA família desempenha um papel fundamental na vida das crianças e dos jovens. Porém, quando este não consegue cumprir com as necessidades das crianças e jovens, o Estado tem que intervir para assegurar as necessidades e o desenvolvimento das crianças e dos jovens. As casas de acolhimento têm que proporcionar as condições necessárias para que as crianças e jovens tenham as suas necessidades asseguradas, de modo que tenham um desenvolvimento integral. Um dos aspetos que as casas de acolhimento devem promover é a autonomia. Tendo em consideração a importância da temática da autonomia, o estágio realizado num Lar de Infância e Juventude no norte do país permitiu perceber o trabalho que esta instituição realiza relativamente às competências da autonomia com as jovens. O plano de intervenção teve por base um projeto com diversas sessões, tendo estas como objetivo o desenvolvimento destas mesmas competências. Pelo meio da informação recolhida através da observação participante e de outras técnicas foi possível recolher dados para perceber o funcionamento e rotinas da instituição, especialmente o trabalho que a equipa técnica desenvolve com as jovens no que concerne às competências de autonomia. Assim, desenvolveu-se um projeto de intervenção que teve como finalidade o desenvolvimento das competências de autonomia.
- A caminho da autonomização - as jovens institucionalizadas e a promoção da autonomiaPublication . Neto, Ana; Machado, IdalinaA família é essencial para o desenvolvimento das crianças, sendo através dos vínculos aí estabelecidos que são transmitidos, por via da socialização, os valores morais e sociais, os costumes, as crenças e os padrões de comportamento. Quando a família falha nas suas responsabilidades, o Estado tem a obrigação de garantir a proteção e o bem-estar das crianças e jovens. Deste modo, das medidas de promoção e proteção, a medida de acolhimento residencial é considerada como o último recurso, quando todas as outras opções se revelaram ineficazes. As casas de acolhimento têm como objetivos a satisfação de todas as necessidades básicas, promovendo a integração das crianças e dos jovens tanto na família, como na comunidade e contribuindo para a sua valorização pessoal, social e profissional implicando, desta forma, equacionar a questão da autonomia. Dada a relevância desta temática, o estágio desenvolvido no Lar Santa Isabel permitiu o conhecimento do trabalho que é desenvolvido com as jovens quanto à promoção das competências para a autonomia de vida. O plano de intervenção centrou-se na implementação de atividades com o objetivo de promover a aprendizagem e desenvolvimento de competências para a vida facilitadores do processo de autonomização. Tendo por base a observação participante e o recurso a técnicas como a entrevista semiestruturada e a análise documental, foi recolhida a informação necessária para o conhecimento das dinâmicas da instituição, nomeadamente no que concerne ao desenvolvimento das competências de autonomia, dos percursos de vida das jovens e dos anseios que estas sentem quanto ao seu percurso pessoal e socioprofissional. Partindo do diagnóstico foram, assim, desenvolvidas diversas atividades ajustadas às jovens com o objetivo de promover a aquisição de competências ao nível da autonomia.
- Caracterização da problemática violência doméstica da criança e adolescente que vivenciam o crime num território ao norte de PortugalPublication . Dias, Josineide; Granja, Berta; Oliveira, MadalenaA presente Dissertação de Mestrado tem como tema a caracterização da problemática da violência doméstica vivenciada por crianças e adolescentes. A violência doméstica ultrapassa os limites do lar, configurando-se como um grave problema de Direitos Humanos, com impactos profundos na saúde física e mental das vítimas e diversas ramificações socioeconômicas. "A violência doméstica é uma violação dos direitos humanos e um grave problema de saúde pública, afetando milhões de pessoas em todo o mundo e tendo consequências devastadoras para a saúde física, mental e reprodutiva das vítimas" (Organização Mundial da Saúde [OMS], 2023). Essas consequências afetam não apenas as vítimas diretas, mas também suas famílias e a comunidade em geral, refletindo-se por fim em toda a sociedade. Este estudo visa caracterizar a problemática da vitimação em crianças e jovens que vivem o crime de VD num território o norte de Portugal. A pesquisa adota uma abordagem quantitativa, recorrendo à análise de dados estruturais para fornecer uma compreensão abrangente do fenómeno. Entre os métodos utilizados estão levantamento de dados estatísticos evidenciando uma elevada sintomatologia de ansiedade e depressão. Os resultados destacam a necessidade de políticas públicas integradas e multidisciplinares, que envolvam saúde, educação, justiça e assistência social, para prevenir e combater a violência doméstica. A conclusão enfatiza a importância de intervenções precoces, educação preventiva e apoio psicossocial contínuo, para romper o ciclo de violência e promover um desenvolvimento saudável para crianças e adolescentes.
- Comissão de Protecção de Crianças e Jovens: perceção sobre a sua organização e sobre a prática profissional dos técnicosPublication . Oliveira, Paula Alexandra Carvalho; Granja, Berta
- A comunidade contra o BullyingPublication . Cunha, Francisca; Melo, SaraDiversos estudos demonstram que os fenómenos do Bullying e a agressividade em contexto escolar têm vindo a aumentar nos últimos anos. Estes fenómenos apresentam consequências ao nível físico, psicológico, emocional e escolar, podendo levar à desmotivação, insucesso escolar e, problemas do foro mental. Diversos estudos revelam que as aprendizagens estão relacionadas com as emoções, e que o cérebro associa as emoções a momentos agradáveis e/ou desagradáveis e por isso torna-se fundamental que a escola se constitua como um espaço acolhedor, facilitando a aprendizagem, os vínculos afetivos e incentive a empatia e o respeito mútuo. Partindo do diagnóstico social de um contexto escolar e territorial estigmatizado da cidade do Porto, o trabalho que aqui se apresenta configura um Trabalho de projeto que, tem como objetivos diminuir e prevenir as situações de Bullying/ agressividade em contexto escolar e ainda, consciencializar e capacitar os agentes educativos para a importância da comunicação e a gestão de conflitos. Aproximando-nos da metodologia de investigação-ação participativa, foram planeadas e desenvolvidas atividades que enquadraram sessões de trabalho de competências com as crianças, bem como com os agentes educativos. No final do projeto de intervenção procedemos à sua avaliação onde identificamos os efeitos nos comportamentos e atitudes das crianças. Este trabalho de projeto vem consolidar a importância da intervenção precoce ao nível da consciencialização sobre os processos de agressividade e Bullying, em particular junto de crianças de territórios sociais desfavorecidos.
- A conversar é que a gente se entende: uma experiência de educação não-formal promotora de competências de cidadania, junto de um grupo de 10 crianças e jovens, no quadro das atividades promovidas pelo Projeto Bué d’EscolhasPublication . Moura, Rita; Montenegro, ElsaEm Portugal, está a tornar-se cada vez mais relevante trabalhar as competências de cidadania com crianças e jovens. Esta dissertação apresenta uma experiência de Educação Não-Formal, promotora de competências de cidadania junto de um grupo de 10 crianças e jovens no âmbito do Projeto Bué d'Escolhas. A Educação Não-Formal é um meio inovador que apresenta novas formas de trabalhar com esta população, reforçando a sua educação e melhorando as suas competências pessoais, sociais e emocionais, o que será uma mais valia para um futuro melhor. A motivação para este trabalho de investigação é o desejo, como voluntária, de contribuir, melhorar e dar contributos essenciais para o desenvolvimento de competências de cidadania nas crianças e jovens aqui mencionados. Como resultado do voluntariado com o Projeto Bué d'Escolhas, foi possível organizar e planear sessões de intervenção de cidadania, que forneceram pistas futuras para uma intervenção mais eficaz junto das crianças e jovens. Além disso, a equipa técnica, pais e professores do grupo acima mencionado estiveram ativamente envolvidos no projeto, contribuindo positivamente para o desenvolvimento deste trabalho.
- A creche e o desenvolvimento da criançaPublication . Ferreira, Mónica; Melo, SaraA presente investigação tem como objetivo compreender a influência que a creche tem no desenvolvimento da criança. Nesse sentido procurou-se, por um lado, conhecer o funcionamento de uma creche e por outro, pretendeu-se compreender junto dos pais das crianças que integravam o jardim-deinfância da mesma localidade, qual a sua perceção sobre os efeitos que observaram após a frequência da criança na creche, ou no caso de não frequência, quais os motivos inerentes. Para esse efeito foi realizado um estudo de caso numa creche no concelho de Arganil, recorrendo a diferentes intervenientes nomeadamente aos pais, educadores do jardim-deinfância da localidade, e à assistente social da creche. Para a sua concretização foram utilizadas como técnicas de recolha de dados, um inquérito por questionário que abrangeu trinta e oito pais, três entrevistas, e análise documental. Através deste estudo de caso verificamos que o efeito da creche destaca-se ao nível da socialização, da aquisição de regras e da autonomia. Relativamente aos motivos de não inserção da criança em creche, os pais mencionam a existência de suporte familiar para assegurar estes cuidados. Sobressai deste trabalho a necessidade de maior intervenção estatal ao nível das vagas comparticipadas, de modo a que esta resposta se torne universal e permita identificar precocemente problemas ao nível do desenvolvimento da criança. Paralelamente, constatou-se que a função do serviço social se reduz à direção técnica deste equipamento, verificando-se que a intervenção realizada junto das crianças e das suas famílias se apresenta muito reduzida, limitando-se à resolução de problemas pontuais e encaminhamento de situações de risco para as entidades competentes.
- Desconstruir Preconceitos - intimidades e sexualidades institucionalizadasPublication . Canudo, Ana; Carneiro, NunoAs Casas de Acolhimento Residencial têm como principal função garantir o desenvolvimento saudável e pleno das crianças e jovens que nela estão acolhidas. Para que isto seja possível é essencial que todas as áreas de desenvolvimento destas crianças e jovens sejam abordadas e trabalhadas. Casa. Sendo a intimidade e a sexualidade áreas importantes e indissociáveis ao desenvolvimento humano, não devem ser descuradas, especialmente na adolescência. É fulcral que as várias questões associadas as estas temáticas, como a educação sexual, os direitos sexuais, a homossexualidade e a homofobia, sejam debatidas com os jovens, objetivando-se proporcionar-lhes uma vivência integra da sua intimidade e sexualidade, bem como, futuros adultos formados, conscientes e responsáveis no que diz respeito a estas. O presente trabalho compreende-se num Relatório de Estágio realizado no âmbito do Mestrado em Intervenção Social na Infância e Juventude em Risco de Exclusão Social. O Estágio decorreu numa Casa de Acolhimento Residencial, do sexo masculino, no Centro Litoral, tendo como principais problemáticas as questões da intimidade, sexualidade e comportamentos sexuais associados a jovens institucionalizados, bem percecionar o trabalho exercido pelos profissionais no que diz respeito à intimidade e sexualidade em contexto institucional. Em momento algum deste relatório será mencionado o nome da instituição onde decorreu o estágio, por uma questão de salvaguardar a privacidade e anonimato da mesma, e de todos os que nela habitam e/ou trabalham. Tendo em consideração os temas destacados anteriormente, ao longo do período de estágio pretendia-se compreender como é que estes são trabalhados dentro de uma instituição de acolhimento residencial, bem como quais as práticas dos profissionais aquando de comportamentos sexuais por parte dos jovens. É importante mencionar que o estágio consistia também em potencializar os conhecimentos e desenvolver dos jovens no que concerne a questões de intimidade e sexualidade, com recurso a atividades lúdicas, assim como, contribuir de forma positiva para o melhoramento da abordagem dos profissionais com os jovens no que concerne a estas temáticas. Com recurso a entrevistas aos profissionais da instituição, a questionários realizados aos jovens, e à observação participante como técnicas de recolha de dados, foi possível reunir informação necessária para cumprir os objetivos deste trabalho. Estes instrumentos permitiram compreender que é necessário melhorar as abordagens dos profissionais no que respeita aos temas da intimidade e sexualidade, tal como é imperativo que se providencie mais conhecimento e consciencialize os jovens para estas questões.