ESSSM - Escola Superior de Saúde de Santa Maria
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A Escola Superior de Saúde de Santa Maria disponibiliza em acesso aberto a coleção de documentos que forma a produção científica e académica da instituição, tanto no que respeita às publicações científicas com revisão por pares (artigos científicos e outras publicações), como a dissertações de mestrado e outras obras resultantes do desempenho das atividades dos seus intervenientes.
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- Adesão e autogestão ao regime de exercício físico da pessoa com doença pulmonar obstrutiva crónica: intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitaçãoPublication . Lemos, Magda Sofia Pereira Pedroso; Ribeiro, Catarina; Barbosa, PedroA Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica é uma doença pulmonar crónica que apresenta alta prevalência e morbilidade em todo mundo. A manifestação de sintomas como a tosse, dispneia e produção de expetoração, acompanhados de exacerbações agudas da doença ou manifestações crónicas, representam uma alteração significativa na qualidade de vida destes clientes. O exercício físico é uma intervenção não farmacológica importante na reabilitação destes clientes, estimula a capacidade funcional, diminui as exacerbações e melhora a qualidade de vida, contudo depende de conceitos centrais como a adesão e a autogestão. O presente relatório visa abordar esta problemática utilizando como metodologia a Revisão Integrativa da literatura. Esta centra-se nas estratégias/intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação, no cliente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, que influenciam a adesão e autogestão do exercício físico e, por sua vez, termina com uma proposta de intervenção nesta população. Os objetivos delineados, ao longo deste processo de aprendizagem, foram mapear e analisar a produção científica relativa às estratégias/ intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação no cliente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica que influenciam a adesão e autogestão do exercício físico, refletir sobre a intervenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação na promoção da adesão e autogestão do cliente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica ao exercício físico na comunidade, através de um estágio neste contexto, integrando as suas competências especializadas e, por fim, elaborar uma proposta de intervenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação, centrada em estratégias para promover a adesão e autogestão do exercício físico do cliente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica. Conclui-se que a evidência demonstra que não é possível definir qual a melhor estratégia para a promoção da adesão e autogestão do exercício físico em clientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica. Além disso, esta competência de adesão e autogestão, apresenta uma dimensão pessoal, que carece de personalização para cada cliente. Porém encontra algumas estratégias e recursos, nomeadamente aliar meios informáticos à prática em Enfermagem de Reabilitação, planos de intervenção personalizados, regimes de aprendizagem simplificados, existência de estruturas de apoio ao cliente, utilização de diários de registos e a otimização da autoeficácia, demonstraram ganhos efetivos.
- Alteração da deglutição: intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação na comunidadePublication . Salvador, Luciana Sofia Ascensão; Rocha, Inês Alves da Rocha e Silva; Rodrigues, Tânia Marisa PintoO processo de deglutição integra uma das mais importantes funções fisiológicas para a manutenção da vida, pois é através do ato de deglutir que os seres humanos adquirem os nutrientes necessários para o funcionamento do seu organismo. A deglutição é um mecanismo complexo que implica a participação coordenada de várias áreas anatômicas que, por meio de movimentos e pressões, permitem que o alimento seja conduzido de forma eficiente e segura desde a cavidade oral até ao estômago. Qualquer compromisso neste processo denomina-se disfagia e pode levar a diversas complicações como desnutrição, desidratação, pneumonia de aspiração, aumento de reinternamentos hospitalares e isolamento social, contribuindo, desta forma, para a diminuição da qualidade de vida da pessoa e dos seus cuidadores. Para a prevenção ou diminuição destas complicações, o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) deve intervir com o objetivo de capacitar o utente e o cuidador para a melhoria do processo de deglutição. O EEER, além de planear e intervir autonomamente, deverá promover a formação dos enfermeiros da prática clínica. Assim, o trabalho desenvolvido ao longo do estágio de opção, teve como intuito aprimorar o conhecimento e melhorar a capacidade dos enfermeiros de uma Unidade de Cuidados Continuados (UCC) para intervir em utentes com compromisso da deglutição e seus familiares cuidadores, de forma a aumentar a qualidade dos cuidados prestados. A metodologia utilizada na elaboração deste relatório foi o Projeto de Melhoria da Qualidade (PMQ), como estratégia de intervenção profissional, tendo-se realizado uma formação em serviço e uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL).
- Atividade física na criança em idade escolar: intervenção do enfermeiro de reabilitaçãoPublication . Ferreira Da Silva, Carina; Marques, Goreti Filipa SantosA atividade física desempenha um papel decisivo na saúde e bem-estar das crianças, pois está diretamente relacionada com a prevenção de um conjunto de doenças crónicas. Esta tem vários benefícios nas crianças e adolescentes melhorando a sua saúde óssea, cardiometabólica, peso, aptidão cardiorrespiratória e muscular, cognição e reduz o risco de depressão (Piercy et al., 2018). Os objetivos que nortearam a realização deste estudo foram: descrever a intervenção do Enfermeiro de Reabilitação na promoção da atividade física em crianças do 1º ciclo do ensino básico (faixa etária 8-9anos); identificar quais as estratégias promotoras de atividade física, especificamente no 1º ciclo do ensino básico e desenvolver um instrumento de intervenção, com incidência na atividade física, destinado à criança do 1º ciclo do ensino básico. Relativamente ao método de pesquisa realizou-se uma revisão integrativa de literatura em duas bases de dados de referência na área da saúde: a Trip Medical Database e a PubMed. Foram incluídos artigos publicados entre 2016 e 2019, bem como a consulta de outros estudos científicos, dissertações de mestrado, documentos de organizações da saúde internacionais e nacionais, bem como documentos reguladores da Ordem dos Enfermeiros. Dos resultados obtidos surgem alguns programas de intervenção, que enfatizam a prática de atividade física na escola e que refletem resultados positivos no bem-estar e na aprendizagem da criança. Posteriormente, e tendo por base as conclusões do projeto Por Mais Saúde e a pesquisa realizada sobre os programas promotores da atividade física na escola, foi construído um protótipo de instrumento de intervenção com vista a contribuir para o aumento da prática de atividade física e da literacia em saúde na criança em idade escolar no contexto escolar. Assim, pretendemos demostrar os ganhos em saúde da intervenção do enfermeiro de reabilitação na promoção da saúde na comunidade, com incidência na atividade física, no âmbito de projetos de saúde escolar.
- Avaliação da capacidade funcional da pessoa com insuficiência cardíaca descompensada: intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitaçãoPublication . Monteiro, Diana Raquel Ferreira; Rocha, Inês Alves da Rocha e Silva; Delgado, Bruno MiguelEnquadramento: A insuficiência cardíaca é um problema grave de saúde pública, com impacto económico significativo, sendo considerada a epidemia do século XXI. Esta síndrome crónica e progressiva provoca limitações nas atividades de vida diária com consequente perda de autonomia funcional e instrumental, intolerância à atividade associada à dispneia, edema e fadiga. O exercício físico, como componente central da reabilitação cardíaca, contribui para a melhoria da capacidade funcional, dos sintomas, da função cardíaca e da tolerância ao exercício. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação para promover a função física utiliza instrumentos de avaliação, nomeadamente, a Short Physical Performance Battery que permite avaliar a capacidade funcional da pessoa com insuficiência cardíaca, em três domínios: equilíbrio, marcha e força muscular. Objetivo: Implementar um projeto de intervenção de melhoria contínua da qualidade, no âmbito dos cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com insuficiência cardíaca descompensada. Metodologia: Apresentou-se uma revisão integrativa da literatura que subsidia a intervenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação na reabilitação cardíaca à pessoa com insuficiência cardíaca descompensada, em contexto de internamento. Foi também realizado um relato de cinco casos de abordagem quantitativa elaborado com base nas guidelines CARE para CAse REports, às quais se aplicou o instrumento Short Physical Performance Battery, no momento da admissão e à data da alta hospitalar, como forma de avaliar a evolução da capacidade funcional e a eficácia do programa de reabilitação. A sua utilização sistemática permite quantificar alterações no estado de saúde, adequar a intervenção e avaliar a evolução do estado clínico da pessoa. Resultados: Verificou-se que as 5 pessoas internadas com insuficiência cardíaca descompensada apresentaram melhorias nos resultados da Short Physical Performance Battery e, consequentemente, na capacidade funcional. Conclusões: A Short Physical Performance Battery revelou-se um instrumento útil e efetivo para o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação, auxiliando na tomada de decisão clínica, permitindo avaliar a capacidade funcional nas pessoas internadas com insuficiência cardíaca descompensada. Face aos resultados apresentados sugere-se a inclusão da Short Physical Performance Battery num programa de reabilitação cardíaca, contribuindo para avaliação da sua eficácia.
- Avaliação da força muscular periférica e da independência funcional: estudo de caraterização da população alvo de cuidados no Hospital das Forçar Armadas - Pólo PortoPublication . Fonseca, Filipe Rodrigues da; Gouveia, Bruna Raquel Figueira Ornelas deEnquadramento: Os indivíduos frágeis representam desafios aos profissionais de saúde. A prevenção e a detecção precoce da dependência funcional são importantes para reduzir as consequências negativas associadas à condição de doença dos indivíduos. Objetivos: Caracterizar a população alvo em relação a variáveis sociodemográficas e condição de saúde; descrever a sua força muscular periférica; descrever a sua independência funcional. Material e Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo e recorrendo a uma amostragem não probabilística. Participaram 82 utentes do Hospital das Forças Armadas – Pólo do Porto. Os instrumentos de avaliação foram a escala da Medida de Independência Funcional (MIF) e a escala da força muscular do Medical Research Council (MRC). Resultados: A maioria dos participantes era do sexo masculino (63,4%), com uma mediana de idades de 73,00 anos, com o ensino básico concluído (65,9%), reformados (67,1%), casados ou em união de facto (67,1%), residia no seu domicílio (91,5%), com os seus cônjuges (48,8%), sem cuidador informal (58,5%), no concelho do Porto (28,0%). O valor da mediana da independência funcional foi de 122,0 (102,75 – 126,00). A maioria apresentou independência completa (74,4%). Os parâmetros com melhores resultados foram: comunicação auditiva e verbal (95,1%); alimentação (86,6%); controlo intestinal (87,8%); uso da sanita (75,6%); e vestir a metade superior do corpo (75,6%). Na avaliação da força muscular periférica, o grau 5 foi o mais frequente, exceto no membro inferior direito com grau 4, com nenhum segmento com força inferior a 3. Conclusão: As variáveis gênero, obesidade, escolaridade, situação profissional, estado civil e coabitação foram as que apresentaram maior diferença nos resultados obtidos na avaliação da escala MIF e da escala de força muscular MRC. Futuros estudos deverão identificar associações de outros fatores relacionados com a independência funcional e a força muscular, permitindo nortear a intervenções específicas para essa população.
- Barreiras arquitetónicas e autocuidado: um estudo descritivo em clientes alvo de hospitalização domiciliáriaPublication . Rebelo, Luís Miguel de Azevedo; Gouveia, Bruna Raquel Figueira Ornelas de; Ribeiro, Marlene PatríciaTema: As barreiras arquitetónicas podem limitar a mobilidade de qualquer indivíduo, constrangendo a acessibilidade e a independência funcional. Objetivos: Caracterizar os clientes internados numa unidade de hospitalização domiciliária de um hospital do norte de Portugal, descrever o nível de independência funcional dos participantes e as barreiras arquitetónicas das instalações sanitárias na habitação. Material e Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado entre março e junho de 2020. Os instrumentos de colheita de dados incluem um questionário de caracterização; uma grelha de observação, elaborados pela equipa de investigação (baseadas no Decreto-Lei nº 163/2006 de 8 de agosto); e o Índice de Barthel. A análise de dados foi realizada com recurso a estatística descritiva simples. Resultados: A amostra constituída por 21 participantes, maioritariamente do sexo feminino (52,4%), com idade média de 66,9 (±19) anos e independentes no autocuidado (57,1%). A maioria residia em habitação própria (61,9%), cuja casa de banho, tinha banheira (66,7%), acessível sem dificuldade (38,1%), ou base de duche acessível sem dificuldade (19,0%). Contudo, 95,2% não tinham barras de apoio. Em 47,6% e 61,9% dos casos, a sanita e o lavatório, respetivamente, foram considerados acessíveis sem dificuldade. Outros resultados incluíram: espelho não acessível (47,6%); controlos e mecanismos operáveis, com alcance frontal, acessíveis sem dificuldade (61,9%); vãos de porta acessíveis com dificuldade (52,4%) e puxadores acessíveis sem dificuldade (71,4%). As dimensões das casas de banho avaliadas não permitiam a rotação de 360º com cadeira de rodas em 47,6% dos casos. Conclusão: Os resultados revelam comprometimento da acessibilidade nas instalações sanitárias desta amostra, que podem limitar a independência funcional. Salientam-se as competências do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação na capacitação da pessoa com deficiência ou limitação da atividade e na promoção da mobilidade e acessibilidade, identificando as barreiras arquitetónicas e orientando para a sua eliminação.
- Competências do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica: Intervenções preventivas nos Maus-Tratos Infantis a Crianças dos 0 até aos 5 anos de idadePublication . Pereira, Diana Raquel Ribeiro; Fernandes, Rita; Barcelos, OlíviaIntrodução: O percurso da prática clínica percorrido para a aquisição e desenvolvimento de Competências Comuns e Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica é fulcral para garantir o crescimento pessoal, profissional e aquisição de competências técnicas e cognitivas. Os maus-tratosinfantissão considerados um problema de saúde pública com efeitos nefastos no desenvolvimento biopsicossocial da criança, especialmente nos primeiros cinco anos de idade, e que podem perdurar durante todo o seu ciclo de vida e este enfermeiro especialista encontra-se numa posição privilegiada para implementar estratégias de intervenções preventivas. Objetivos: Realizar uma análise crítico-reflexiva sobre as competências desenvolvidas/adquiridas no decorrer do percurso formativo nos diversos contextos de estágio e identificar intervenções preventivas do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica nos maus-tratos infantis a crianças dos 0 até aos 5 anos de idade com consequente desenvolvimento de uma proposta de intervenção de forma a colmatar a necessidade identificada. Metodologia: Descritiva e Crítico-reflexiva no primeiro capítulo e posteriormente, uma Revisão Integrativa da Literatura com recurso a seis bases de dados, utilizando os descritores MeSH com critérios de inclusão e exclusão previamente definidos. Resultados: Nos diversos contextos do exercício da prática clínica foram desenvolvidas e adquiridas Competências Específicas do Enfermeiro Especialista e através da Revisão Integrativa da Literatura foi possível identificar intervenções preventivas nos maus-tratos infantis em crianças até à idade pré-escolar, nomeadamente na identificação dos fatores de risco e no aumento dos fatores protetores, elaborando uma proposta de intervenção. Conclusão: Dada a complexa interação entre o individuo, a família, a comunidade e a estrutura sociopolítica mais ampla, o Modelo Bioecológico de Bronfenbrenner fornece uma estrutura conceptual para orientar estratégias e intervenções preventivas de maus tratos infantis nesta faixa etária, contribuindo para uma excelência na qualidade dos cuidados prestados por este especialista.
- Componentes de um programa de exercício físico com influência na aptidão física e qualidade de vida da pessoa submetida a cirurgia bariátrica: scoping reviewPublication . Pinheiro, Sandra Cristina Pinto; Ribeiro, Catarina; Marques, GoretiResumo: A cirurgia bariátrica surge em resposta secundária à obesidade, porque promove a perda de peso rápida, significativa e sustentada ao longo do tempo. No pós operatório é instituído um regime terapêutico, que garante o sucesso desta cirurgia, através dos cuidados de enfermagem prestados, segundo as normas orientadoras de cada instituição. A adesão por parte das pessoas à dieta e exercício físico é essencial para estimular a perda de peso, prevenir o seu ganho, melhorar as comorbilidades associadas à obesidade e garantir uma melhoria da aptidão física e da qualidade de vida. Objetivo: Mapear e analisar a literatura existente relativa aos programas de exercício físico com influência na aptidão física e qualidade de vida da pessoa submetida a cirurgia bariátrica, tendo como finalidade contribuir para a síntese de linhas orientadoras neste âmbito. Metodologia: A scoping review será realizada de acordo com a metodologia proposta pelo Joanna Briggs Institute® . A pesquisa foi realizada em 20 fontes de evidência, englobando bases de dados científicas e literatura cinzenta, não tendo sido aplicado limite temporal à pesquisa. Para a gestão dos recursos bibliográficos foi utilizado o software EndNote Web® . O processo metodológico baseou-se no protocolo definido à priori, do qual constam as etapas de triagem, extração e análise de dados, bem como os instrumentos definidos e adaptados para o efeito. Dois investigadores independentes realizaram a pesquisa, a seleção e extração dos dados, recorrendo a um terceiro sempre que necessário. A síntese descritiva e a análise dos dados seguiram as recomendações do JBI® . Resultados: A pesquisa obteve 3553 publicações, sendo que 12 cumpriram os critérios de elegibilidade e foram integradas na revisão. Os resultados da revisão foram apresentados de forma sistematizada para garantir uma melhor compreensão dos programas de exercício físico aplicados nas pessoas submetidas a cirurgia bariátrica, com influência na aptidão física e qualidade de vida. Os resultados de revisão foram organizados segundo as componentes de prescrição do exercício físico, o FITT-VP. A evidência analisada demonstra que os programas de exercício físico aplicados nas pessoas submetidas a cirurgia bariátrica com influência nos parâmetros antropométricos, melhoria da capacidade cardiorrespiratória e flexibilidade e aumento da força e resistência muscular, que contribuem para o impacte positivo na saúde, bem-estar e qualidade de vida. Conclusões: As componentes de prescrição do exercício físico segundo o FITT-VP são fundamentais para ajustar os programas de exercício físico à pessoa em pós-operatório de cirurgia bariátrica. Um programa de exercício físico individualizado e personalizado causa impacte positivo na melhoria da aptidão física e da qualidade de vida na pessoa submetida à cirurgia bariátrica. Os resultados obtidos podem contribuir para a definição de linhas orientadoras para a prescrição de exercício físico nesta população.
- Consulta de enfermagem pré-operatória : um percurso identitário do enfermeiro especialista para a capacitação da pessoa / família em situação perioperatóriaPublication . Rosas, Patrícia; Santos, Maria LuísaO presente relatório de estágio integra-se no âmbito do 1º Curso de Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola Superior de Saúde Santa Maria. A sua elaboração e posterior apresentação e discussão pública têm como objetivo a obtenção do grau de Mestre em Enfermagem Médico-Cirúrgica, com especialização em enfermagem à pessoa em situação perioperatória. Através de uma análise critico-reflexiva, pretendo evidenciar todo o processo de aprimoramento de saberes e aquisição e desenvolvimento de competências comuns do enfermeiro especialista do Regulamento n.º 140/2019, competências específicas do enfermeiro especialista em enfermagem médico-cirúrgica, na área de enfermagem à pessoa em situação perioperatória do Regulamento n.º 429/2018 culminando com o relato das competências adquiridas inerentes ao grau de mestre do Decreto-Lei n.º 74/2006, na sua redação atual. Este relatório expõe uma análise centrada nos diferentes contextos clínicos: Ensino Clínico I - Cuidar na sala operatória (foi requerida e aprovada a creditação a esta unidade curricular, atendendo às competências adquiridas durante o meu exercício profissional num Bloco Operatório); Ensino Clínico II / Módulo I - Unidade de Ambulatório; Ensino Clínico II / Módulo II – Estágio de Opção. Os percursos realizados nestes estágios permitiram-me o desenvolvimento de competências no cuidar à pessoa e família / pessoa significativa em situação perioperatória, com especial interesse na área da consulta de enfermagem pré-operatória, onde a capacitação da pessoa e família / pessoa significativa foi enfatizada. A vulnerabilidade subjacente ao ambiente complexo e desconhecido do bloco operatório, e ao próprio procedimento anestésico-cirúrgico, fundamenta a pertinência da intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem à pessoa em situação perioperatória na capacitação da pessoa e família / pessoa significativa na consulta pré-operatória, como agente facilitador no processo de transição saúde-doença e no alcance de outcomes positivos para o utente e sua família / pessoa significativa.
- Contributo da enfermagem de reabilitação nas lesões músculo-esqueléticas dos profissionais de saúde numa unidade de cuidados continuados integradosPublication . Costa, Júnia Ferreira da; Rodrigues, Tânia Marisa Pinto; Prazeres, Virgínia Maria PereiraAs lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho (LMERT) são consideradas o problema de saúde mais comum na União Europeia (UE), provocando uma sobrecarga de custos para os profissionais de saúde, organizações e sociedade, que se traduzem na diminuição da sua qualidade de vida. O desenvolvimento de intervenções desenvolvidas pelo Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) que promovam medidas de prevenção, de reabilitação e de reinserção do profissional no seu local de trabalho, torna-se essencial. Com este estudo, pretende-se analisar a prevalência de sintomatologia das LMERT e o risco de desenvolver LMERT nos profissionais de saúde de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), com a finalidade de propor intervenções de Enfermagem de Reabilitação (ER) que poderão contribuir para a sua prevenção. Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, transversal, descritiva e correlacional, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 19 enfermeiros e 22 auxiliares de ação médica (AAM) de uma UCCI. A colheita de dados foi realizada durante o mês de janeiro de 2023. Os instrumentos de avaliação foram o Questionário Nórdico Músculo-Esquelético (QNM) e o Índice Movement and Assistance of Hospital Patients (MAPO). Os resultados deste estudo permitem inferir que as regiões corporais com maior sintomatologia, nos últimos 12 meses, são os ombros (94,7% enfermeiros e 90,9% AAM), o pescoço (89,5% enfermeiros e 86,4% AAM) seguindo-se a região lombar (84,2% enfermeiros e 72,7% AAM) e que nível de exposição de risco dos profissionais de saúde para o desenvolvimento de lombalgia é elevado (5,34). Face ao exposto, torna-se imperativo definir e implementar estratégias, destacando-se o contributo do EEER na implementação de ginástica laboral, na formação dos profissionais, na reabilitação e, desenvolvendo em conjunto com o gestor e o trabalhador, estratégias proactivas que permitam manter ou restaurar a capacidade de trabalho, bem como a conjugação da avaliação dos riscos com a sua participação.