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- Perfil de dependência no autocuidado na pessoa submetida a duodenopancreatectomiaPublication . Alves, Marcelo dos Santos; Ribeiro, Catarina; Cunha, DanielTEMA: A duodenopancreatectomia revela-se como a única forma de tratamento curativo da neoplasia pancreática. O utente submetido a esta cirurgia vê a sua independência, potencialmente, alterada devido à doença e ao impacte provocado pela cirurgia. Assim torna-se pertinente caracterizar estes utentes e o seu autocuidado, de forma a refletir sobre a intervenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação neste domínio. Por outro lado, a escassez de estudos que exponham as características desta população é evidente, justificando a pertinência desta temática. OBJETIVOS: Caracterizar o utente submetido a duodenopancreatectomia quanto ao sexo, idade, antecedentes, índice de massa corporal, condição prévia de autocuidado e o número de dias de internamento e em cuidados intensivos; avaliar o grau de dependência do utente submetido a duodenopancreatectomia no Autocuidado: Cuidar da higiene pessoal, Transferir-se e Virar-se no primeiro e terceiro dia após o regresso à enfermaria. Almeja-se, desta forma, caracterizar o autocuidado no utente submetido a duodenopancreatectomia. MATERIAL E MÉTODOS: Metodologia quantitativa, através de um estudo descritivo analítico, longitudinal, com abordagem retrospetiva. A colheita de dados foi efetuada através da consulta do processo clínico, onde é aplicado o formulário de avaliação da dependência no autocuidado de Hernâni Duque. A amostra é constituída por 48 utentes submetidos a duodenopancreatectomia num hospital na região norte de Portugal, no período entre janeiro de 2020 e junho de 2022. RESULTADOS: Os utentes submetidos a duodenopancreatectomia apresentam um agravamento nos domínios supramencionados do autocuidado. Foi encontrado um elevado número de omissos, o que comprometeu o tamanho amostral, contudo foi possível refletir sobre a importância da documentação em enfermagem, bem como dos sistemas de informação e de apoio à tomada de decisão clínica. CONCLUSÃO: O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação possui competências para intervir na pessoa submetida a duodenopancreatectomia, de forma a mitigar as necessidades nos domínios de autocuidado estudados. No entanto, a escassez de resultados deste estudo não permite concluir de forma inequívoca sobre o perfil de autocuidado desta população, possibilitando indagar sobre o mesmo, através dos dados disponíveis. Esta carência de dados encontra-se relacionada com o défice de documentação nos sistemas de informação, levando à reflexão sobre esta temática.
- Adesão e autogestão ao regime de exercício físico da pessoa com doença pulmonar obstrutiva crónica: intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitaçãoPublication . Lemos, Magda Sofia Pereira Pedroso; Ribeiro, Catarina; Barbosa, PedroA Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica é uma doença pulmonar crónica que apresenta alta prevalência e morbilidade em todo mundo. A manifestação de sintomas como a tosse, dispneia e produção de expetoração, acompanhados de exacerbações agudas da doença ou manifestações crónicas, representam uma alteração significativa na qualidade de vida destes clientes. O exercício físico é uma intervenção não farmacológica importante na reabilitação destes clientes, estimula a capacidade funcional, diminui as exacerbações e melhora a qualidade de vida, contudo depende de conceitos centrais como a adesão e a autogestão. O presente relatório visa abordar esta problemática utilizando como metodologia a Revisão Integrativa da literatura. Esta centra-se nas estratégias/intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação, no cliente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, que influenciam a adesão e autogestão do exercício físico e, por sua vez, termina com uma proposta de intervenção nesta população. Os objetivos delineados, ao longo deste processo de aprendizagem, foram mapear e analisar a produção científica relativa às estratégias/ intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação no cliente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica que influenciam a adesão e autogestão do exercício físico, refletir sobre a intervenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação na promoção da adesão e autogestão do cliente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica ao exercício físico na comunidade, através de um estágio neste contexto, integrando as suas competências especializadas e, por fim, elaborar uma proposta de intervenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação, centrada em estratégias para promover a adesão e autogestão do exercício físico do cliente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica. Conclui-se que a evidência demonstra que não é possível definir qual a melhor estratégia para a promoção da adesão e autogestão do exercício físico em clientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica. Além disso, esta competência de adesão e autogestão, apresenta uma dimensão pessoal, que carece de personalização para cada cliente. Porém encontra algumas estratégias e recursos, nomeadamente aliar meios informáticos à prática em Enfermagem de Reabilitação, planos de intervenção personalizados, regimes de aprendizagem simplificados, existência de estruturas de apoio ao cliente, utilização de diários de registos e a otimização da autoeficácia, demonstraram ganhos efetivos.
- A Fadiga Humana no Ambiente da Manutenção de AeronavesPublication . Silva, Julio; Santos, LuísO presente estudo focou na fadiga humana na manutenção de aeronaves em Portugal e Brasil. A complexidade das tecnologias nas aeronaves modernas tornou a manutenção uma função crítica, onde um erro pode causar danos significativos. O ambiente diversificado e dinâmico de trabalho na manutenção, com horas ininterruptas e demanda constante, resulta em falta de sono adequado e excesso de carga de trabalho para os profissionais, levando à fadiga. Essa fadiga aumenta a probabilidade de erros humanos, afetando a segurança operacional. Para entender como a fadiga afeta os profissionais, incluindo Técnicos em Manutenção de Aeronaves (TMA), realizamos uma pesquisa com 312 participantes. Utilizamos questionários e quatro escalas validadas culturalmente para medir os níveis de fadiga, sonolência, carga de trabalho e qualidade de vida. Também correlacionamos fatores sociodemográficos e aspetos relacionados ao trabalho com a fadiga. Os resultados revelaram que 52.90% dos participantes estavam fatigados. A fadiga apresentou correlação positiva e significativa com a sonolência e a carga de trabalho, e correlação negativa significativa com a qualidade de vida. Observamos diferenças estatisticamente significativas em participantes com idade entre 36-50 anos, que executam manutenção, trabalham por turnos, em horários noturnos ou ambientes insalubres. Concluímos que a fadiga é uma realidade na manutenção de aeronaves, podendo levar a erros e comprometer a segurança operacional. Recomendamos que os reguladores desenvolvam regulamentos e medidas práticas para avaliação e gestão dos riscos associados à fadiga, adaptados ao ambiente específico da manutenção de aeronaves
- Work-life Balance: Durante e Após Covid-19 (Caso de estudo do INESCTEC)Publication . Gonçalves Correia, Patrícia; Pires, HenriqueRESUMO Após o aparecimento da pandemia Covid-19 o quotidiano das pessoas nunca mais será o mesmo. As vidas mudaram, as pessoas mudaram e o trabalho como o conhecíamos também mudou. Esta dissertação tem como finalidade compreender qual o impacto que a pandemia teve nos colaboradores do INESCTEC. Mais concretamente, o impacto no work-life balance (WLB) destes, abarcando conceitos como teletrabalho, confinamento, trabalho híbrido, flexibilidade, entre outros. Para alcançar o propósito deste estudo, optou-se por realizar uma pesquisa quantitativa com recurso a um inquérito por questionário online com uma amostra de 151 inquiridos. De realçar que todas as questões específicas de pesquisa formuladas foram de encontro às teorias estudadas. Nos tempos de confinamento, os colaboradores inquiridos sentiram uma grande diferença na realização do seu trabalho e na vida pessoal dada a necessidade de adaptação ao regime de teletrabalho. Após o confinamento, houve uma melhoria nas duas esferas, pessoal e profissional, com recurso ao regime de trabalho híbrido. O presente trabalho é de fácil leitura e interpretação, pelo que deverá ser interessante para quem estuda o impacto da pandemia nas vidas das pessoas e pelos dirigentes do instituto INESCTEC. Este estudo pode auxiliar na tomada de decisões no que diz respeito ao regime de trabalho futuro e a obter uma visão dos estados emocional e psicológico dos colaboradores.
- Perceções acerca do papel do/a psicólogo/a nas equipas de intervenção precoce na infânciaPublication . Lança, Carla Alexandra Abrantes; Gronita, JoaquimA Intervenção Precoce na Infância (IPI), constitui-se como um serviço que presta apoio a crianças dos 0 aos 6 anos de idade com atraso do desenvolvimento ou em risco de atraso de desenvolvimento e às suas famílias, a partir das suas preocupações e prioridades. Neste contexto, o que se exige dos profissionais, para que possam responder à multiplicidade de necessidades das crianças e das famílias, é que vá muito para além daquilo que é uma intervenção alicerçada, exclusivamente, na sua formação de base. No sentido de dar resposta às crianças e às famílias, as equipas de intervenção precoce na infância são constituídas por profissionais de diversas áreas disciplinares, nomeadamente da área da psicologia. O trabalho de investigação que aqui se apresenta pretendeu analisar as perceções dos profissionais das Equipas Locais de Intervenção Precoce - ELI acerca do papel do/a psicólogo/a nas equipas, assim como saber se o que é percecionado corresponde às práticas recomendadas centradas na família e transdisciplinares. Com este propósito, desenvolvemos um estudo de natureza qualitativa, através da realização de 6 focus group, com um total de 38 participantes pertencentes a seis ELI do Distrito de Coimbra. O estudo foi complementado com a realização de 1 focus group com a participação dos 6 psicólogos/as das ELI do Distrito de Coimbra, no sentido de identificar e analisar a perspetiva dos/das mesmo/as acerca do seu papel nas equipas e se esta se aproximava da perceção dos restantes elementos das ELI. Os resultados deste estudo revelam que os participantes reconhecem um conjunto de práticas, comuns ao/às psicólogos/as e aos restantes profissionais das ELI, coincidentes com as atuais recomendações em IPI, nomeadamente no que respeita ao uso de práticas centradas na família e práticas de funcionamento transdisciplinar em equipa. Foi, ainda, possível aprofundar o conhecimento acerca da perceção das práticas dos/das psicólogos/as nos seus vários níveis de intervenção, com a criança, com a família, com a equipa e com a comunidade. Estes resultados ilustram claramente uma perspetiva sistémica da intervenção, não circunscrita à criança, mas considerando todo o sistema do qual ela faz parte. Aquilo que os profissionais das ELI identificam como sendo o papel do/a psicólogo/a da equipa coincide, de uma maneira geral, com a própria perceção que este/a tem do seu papel.