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Browsing UE - Universidade Europeia by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Médicas::Ciências da Saúde"
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- Adverse childhood experiences and eating behaviors in a sample of obese people: The mediating role of cognitive controlPublication . Bravo, Mariana Encantado; Roque, Lisa; Oliveira, GonçaloEste estudo investiga a relação entre experiências adversas na infância (ACEs) e comportamentos alimentares em indivíduos obesos, focando no papel mediador do controle cognitivo. Utilizando uma amostra de 95 participantes, com idades entre 22 e 75 anos, o estudo aplicou questionários para medir experiências de trauma infantil, controle cognitivo e comportamentos alimentares específicos, como a responsividade alimentar, fome e comer emocional. Os resultados indicaram que o controle cognitivo medeia significativamente a relação entre ACEs e responsividade alimentar e fome, mas não entre ACEs e comer emocional. Estes achados sugerem que o impacto das ACEs nos comportamentos alimentares é complexo e é influenciado por mecanismos cognitivos e emocionais. As implicações clínicas incluem a necessidade de intervenções que abordem tanto os défices cognitivos quanto os aspectos emocionais em indivíduos obesos com histórico de traumas infantis.
- Além das Notas: a Relação entre Inteligência Emocional, Resiliência e Personalidade no Sucesso Académico Percebido em Estudantes de PsicologiaPublication . Belchior, João Pedro Garcia; Frasquilho, DianaA presente investigação insere-se no crescente interesse da psicologia pelo impacto de variáveis emocionais e disposicionais no desempenho e bem-estar académico dos estudantes universitários. A presente investigação teve como objetivo explorar a relação entre a inteligência emocional de traço, os traços de personalidade segundo o modelo P-E-N de Eysenck, a resiliência e o sucesso académico percebido em estudantes universitários de Psicologia. Através de um desenho metodológico quantitativo, transversal e correlacional, participaram 117 estudantes de ambos os géneros, entre os 18 e os 50 anos. Foram aplicados o Trait Emotional Intelligence Questionnaire – Short Form (TEIQue-SF), o Eysenck Personality Questionnaire – Revised (EPQ-R) e a Escala de Resiliência de Wagnild e Young, bem como um instrumento de avaliação do sucesso académico percebido. Os resultados revelaram que a inteligência emocional de traço e a resiliência se correlacionam positivamente com o sucesso académico percebido, enquanto o neuroticismo apresenta uma correlação negativa. A extroversão revelou uma associação positiva moderada e o psicoticismo não demonstrou efeitos significativos. Modelos de mediação mostraram que a inteligência emocional medeia o efeito do Neuroticismo, da extroversão e da resiliência sobre o sucesso académico percebido. Estes resultados sugerem que a inteligência emocional poderá desempenhar um papel integrador entre variáveis disposicionais e adaptativas, apontando para a possibilidade de que o seu desenvolvimento constitua uma via promissora de intervenção junto de estudantes do ensino superior.
- O ambiente psicossocial de trabalho e os fatores de risco da comunidade AU PAIR: um estudo qualitativoPublication . Valentim, Fernanda Viana; Roque, Lisa; Ferrajão, PauloO trabalho de au pair é caracterizado como intercâmbio cultural e desenvolvido por mulheres jovens entre 18 e 26 anos, estas residem com uma família estrangeira com direito a alimentação, transporte e curso e em troca têm a responsabilidade de ajudar nos cuidados infantis da família hospedeira recebendo um valor semanal ou mensal por este serviço desempenhado. Criado em 1986 nos Estados Unidos da América (EUA), com o intuito de elevar a tolerância intercultural, tem em questão algumas problemáticas relevantes referente a como o programa vendido como intercâmbio cultural é vivenciado como uma força de trabalho econômica para as famílias hospedeiras. No intuito de avaliar os riscos psicossociais neste ambiente de trabalho desempenhado por mulheres entre 18 e 26 anos nos EUA, devida a escassa literatura referente a população feminina brasileira, foi realizado uma pesquisa qualitativa com ex au pairs brasileiras que concluíram o programa nos EUA. Para a coleta de dados foi utilizado um guião semi-estruturado com 23 perguntas baseado na literatura do ambiente psicossocial do trabalho e nos riscos psicossociais para au pairs, para a análise de dados foi utilizado o software MAXQDA (2022) e a metodologia de análise temática de Bardin (2009). Este estudo busca contribuir com a informação sobre quais são os riscos psicossociais e como estes influenciam na saúde mental de ex aupairs brasileiras que concluíram este trabalho nos EUA.
- Amor entre ecrãs: o sexo e a idade moderam a relação entre partner phubbing e a satisfação no relacionamento amoroso?Publication . Xavier, Inês Sofia Batista; Ferreira, Inês Saraiva; Rando Calvo, Maria BelénA era digital ocasionou um fenómeno desafiante nos relacionamentos amorosos, o partner phubbing, que compreende o ato de um indivíduo se distrair com o seu smartphone, durante a comunicação face a face, quando está com o seu parceiro amoroso (Roberts & David, 2016). Assim, o presente estudo teve como objetivo descrever o comportamento de partner phubbing e a satisfação no relacionamento amoroso numa amostra de indivíduos residentes em Portugal, assim como analisar se a relação entre o partner phubbing e a satisfação no relacionamento é moderada pelo sexo e idade, quando a duração da relação é controlada. Para o alcance destes objetivos, foi utilizada uma abordagem quantitativa, tendo sido analisados os dados de um questionário online aplicado a uma amostra de 206 adultos com um relacionamento amoroso, e idades entre os 19 e os 78 anos (M = 39, DP = 15.3), incluindo 133 do sexo feminino e 73 do sexo masculino. De seguida, procedeu-se à realização de análises descritivas e de regressão. Os resultados da análise descritiva revelaram que o partner phubbing foi moderado, sendo globalmente consistente entre sexos e idades. Para além disso, ambos os sexos identificaram os seus relacionamentos como altamente satisfatórios, embora o sexo feminino tenha apresentado pontuações ligeiramente superiores, assim como participantes mais jovens, reduzindo a satisfação com o evoluir da idade. Já os resultados da análise de regressão mostraram que o aumento de partner phubbing se associa negativamente com a satisfação no relacionamento e que também existe uma relação inversa entre esta última e a idade. No entanto, não foi identificada moderação significativa do sexo e da idade nesta associação. Estes resultados fornecem evidências relevantes sobre os efeitos negativos da prática de phubbing num relacionamento amoroso.
- A análise do impacto da prematuridade na vinculação mãe-bebéPublication . Marques, Maria Inês Sengo; Nery, Miguel; Ferrajão, PauloA evidência científica, sugere desde há largas décadas o quanto as relações estabelecidas com os cuidadores e a construção de um vínculo seguro, são modelos fundamentais sobre os quais o ser humano cresce, que adquirem uma significância crescente ao longo do ciclo de vida, servindo como base do desenvolvimento psicossocial da criança. É também amplamente estudado o quanto a prematuridade é um fator potencialmente capaz de impactar inúmeras áreas da vida não só da família, mas maioritariamente da mãe, trazendo por vezes dificuldades na criação da relação mãe-bebé. Fatores impactantes no sistema familiar e, principalmente, na vivência materna do nascimento do seu/sua filho/a prematuro, podem ser facilitadores ou não da criação de um vínculo seguro entre a díade. Desta forma, foi efetuado um estudo qualitativo exploratório acerca das perceções maternas sobre a prematuridade e as fases que se seguem após o nascimento do bebé prematuro. Foram conduzidas quatro entrevistas individuais, semiestruturadas, analisadas através de um procedimento de análise temática e de conteúdo (Bardin, 2009). Como resultados obtidos, é possível dividi-los em dois grupos, essenciais na fase da análise e discussão dos resultados: uma experiência materna manifestamente mais positiva, uma experiência que não se enquadra no extremo positivo ou negativo, e duas experiências onde os sentimentos negativos foram frequentemente mais relatados, e por isso analisados e discutidos, em comparação. Mães que relatam menor perceção de autoeficácia, défice entre a expectativa face aos cuidados prestados versus cuidados prestados, privação de contacto com o bebé, mais sentimentos de culpa face ao parto prematuro, percecionam, de modo geral, maior dificuldade no processamento da experiência da prematuridade, podendo ser um sinal de alerta para a construção de um vínculo seguro.
- Ansiedade, estratégias de coping e perceção de impacto na performance de atletas portugueses de alto rendimento de modalidades individuais: uma análise qualitativaPublication . Agulhas, Ana Catarina Gordo; Vieira, Paulo; Santos, TeresaFoi desenvolvido um estudo observacional qualitativo com um desenho transversal com o objetivo de descrever a perceção que atletas portugueses de alto rendimento de modalidades individuais têm do impacto da ansiedade e das estratégias de coping na sua performance, pretendendo acrescentar alguma informação que se encontra em falta nos estudos quantitativos. Realizaram-se sete entrevistas a atletas das modalidades de atletismo, esgrima, judo, karaté, natação e surf, com idades entre os 18 e os 26 anos. Os resultados obtidos sugerem que, para cinco atletas, a ansiedade apresenta um impacto negativo na sua performance, enquanto que dois atletas consideram que a ansiedade em níveis moderados pode ser saudável e benéfica para o rendimento. Verificou-se também que a utilização das estratégias de coping (focadas no problema e na emoção) tem um impacto positivo na performance, mas, em situações de elevados níveis de ansiedade, os atletas, embora utilizem estratégias de coping, têm a perceção de que apresentam normalmente um pior rendimento em competição.
- “Are we what we eat?": The relationship between childhood trauma, emotional distress and emotional motivations of food choicesPublication . Duarte, Neuza Raquel dos Santos; Roque, Lisa; Ferrajão, PauloO presente trabalho tem como objetivo estabelecer uma associação entre a exposição ao trauma infantil e as motivações emocionais das escolhas alimentares, bem como os papéis mediadores da qualidade de vinculação e da perturbação emocional (ou seja, sintomatologia ansiosa e depressiva). O trauma infantil influencia os elementos nutridores do ser humano, seja na sua forma relacional (vinculação), ou na sua forma alimentar (escolhas alimentares). A literatura identifica uma relação bidirecional entre as motivações emocionais das escolhas alimentares e o desenvolvimento de perturbação emocional. Os estados emocionais resultantes do trauma são suprimidos pelo consumo de comida. Neste estudo participaram 500 pessoas que responderam a um conjunto de questionários (Questionário de Trauma na Infância; Escala de Vinculação do Adulto; Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar; Questionário dos Determinantes das Escolhas Alimentares), de forma a perceber a relação entre variáveis. Os resultados demostraram que a relação direta entre o trauma infantil e as motivações emocionais das escolhas alimentares não foi significativa. No entanto, o efeito indireto do trauma infantil nas motivações emocionais nas escolhas alimentares, através da ansiedade vinculativa foi significativo. Níveis mais elevados de trauma infantil estão associados a níveis mais elevados de ansiedade vinculativa, que por sua vez estão associados a níveis mais elevados de motivações emocionais nas escolhas alimentares. Observou-se também que o efeito indireto do trauma infantil nas motivações emocionais das escolhas alimentares, através dos sintomas de ansiedade foi significativo. Níveis mais elevados de trauma na infância estão associados a níveis mais elevados de sintomas de ansiedade, que por sua vez estão associados a níveis mais elevados de motivações emocionais nas escolhas alimentares. Por fim, os resultados indicaram que níveis mais elevados de trauma infantil estão associados a níveis mais elevados de ansiedade de vinculação, que por sua vez estão associados a níveis mais elevados de sintomas de ansiedade, que subsequentemente, estão associados a níveis mais elevados de motivações emocionais nas escolhas alimentares. Os resultados indicaram ainda que uma maior exposição ao trauma na infância se encontra associada a níveis mais baixos de Conforto com a Proximidade vinculativa, que por sua vez se encontram associados a níveis mais elevados de sintomas de ansiedade, e que subsequentemente estão associados a níveis mais elevados de motivações emocionais nas escolhas alimentares. Futuras investigações devem analisar a relação entre o trauma infantil, a adoção de padrões alimentares saudáveis e biomarcadores inflamatórios, através de uma abordagem multidisciplinar com as áreas da Nutrição e Medicina.
- Assédio Moral e Intenções de Abandono em Universitárias: Moderação e Mediação das Estratégias de CopingPublication . Stumpf, Mairí Dutra; Faria, LilianaO assédio moral de mulheres tem-se tornado um problema social complexo nas instituições de ensino superior por todo o mundo. Por apresentar efeitos negativos na saúde física e mental, no rendimento académico e, influenciar o abandono precoce dos estudos, e já considerado uma preocupação em matéria de saúde pública. No presente estudo, não experimental, de carácter quantitativo, investigámos o efeito das estratégias de coping (moderador e/ou mediador) na relação entre o assédio moral e as intenções de abandono académico. Participaram no estudo 156 estudantes mulheres, inscritas no ensino superior português no ano letivo 2022/2023, com idades compreendidas entre os 18 e os 56 anos. Como instrumentos de medida foram utilizados o Questionário de Assédio Moral, o Questionário de Estratégias de Coping e a Escala de Intenções de Abandono. Os principais resultados evidenciam que existem correlações estatisticamente significativas entre Assédio Moral e Intenções de Abandono académico, e que existe um efeito de mediação entre as variáveis, sugerindo que uma parcela dos efeitos do Assédio Moral sobre as Intenções de Abandono ocorre por meio das Estratégias de Coping Focado nas Emoções. Discutem-se as implicações para as instituições académicas, no sentido de ser necessário que as mesmas reconheçam o assédio moral como uma problemática real, e com isso elaborem ações, no sentido de mitigar o fenómeno e evitar o abandono académico.
- Attachment and dissociation mediate associations between polyvictimization and somatization differently in Kenyan male and female adolescentsPublication . Pinto, Bárbara Pereira Gonçalves Tourais; Ferrajão, PauloThere is strong evidence that somatization symptoms are a common consequence of the experience of several potentially traumatic events (PTE) among adolescents. Attachment orientations and dissociation may influence the link between exposure to PTE and somatization symptoms severity. We analysed the associations between direct exposure to PTE and somatization symptoms in Kenyan adolescents and explored the mediating role of attachment orientations and dissociation in this association. A sample of 475 Kenyan adolescents, mean age of 16.4 years old (SD= 1.4), completed validated self-report questionnaires. Serial multiple mediation models were tested by conducting a structural equation modelling employing Preacher and Hayes’ procedures (2008). Results showed that the association between these variables is different for females and males. Higher exposure to PTE was significantly associated with higher level of dissociation symptoms, which was then associated with higher somatization symptoms severity in females. Higher exposure to traumatic events was significantly associated with higher attachment anxiety levels, which was associated with higher levels of dissociation symptoms, which was then associated with higher somatization symptoms severity in males. High levels of attachment anxiety and dissociation might aggravate somatization symptoms following the exposure to multiple PTE differently according to sex in African adolescents. Implications for future research and individual and community interventions are discussed.
- Attachment and world assumptions mediate associations between polytraumatization and complex PTSD symptoms in Faroese AdolescentsPublication . Ramos, Joana Alves dos Santos; Ferrajão, PauloExperienciar acontecimentos adversas na infância e adolescência (AAI) pode colocar esta população em risco de desenvolveres sintomas de perturbação de stress pós-traumático complexo (PSPTC). As preocupações crescentes com os problemas de saúde física e mental de longa duração associados tornam o estudo desta associação uma necessidade para melhor prevenir e informar os planos de tratamento. As orientações de vinculação e os pressupostos básicos podem ajudar a explicar aspetos desta relação. Testámos um modelo de mediação de duas fases com estas variáveis como mediadores da associação entre a exposição a AAI e os sintomas de PSPTC. Foram recolhidos dados de 687 adolescentes das Ilhas Faroé, com uma idade média de 14,4 anos (DP = 0,6), através de questionários de autorrelato. Foram testados dois modelos, um para cada sexo. Nas participantes do sexo feminino, uma maior exposição direta a AAI esteve associada a níveis mais elevados de orientação de vinculação ansiosa, que por sua vez esteve associada a níveis mais baixos de valor próprio e, finalmente, a níveis mais elevados em todos os sintomas de PSPT. Nos participantes do sexo masculino, tanto a exposição direta como indireta a AAI estiveram associadas a níveis mais elevados em orientação de vinculação evitante, o que por sua vez estava associado a níveis mais baixos de valor próprio e, finalmente, a níveis mais elevados em todos os grupos de sintomas de PSPT. No mesmo modelo, a exposição indireta a AAI estava associada a níveis mais elevados na orientação de vinculação ansiosa, o que, por sua vez, estava associado a níveis mais baixos de valor próprio e a níveis mais elevados de significado do mundo e, finalmente, ambos estavam associados a níveis mais elevados em todos os sintomas de PSPT. Os resultados indicam que as orientações de vinculação e os pressupostos básicos são variáveis importantes na relação entre a exposição a AAI e o desenvolvimento de CPTSD, e os profissionais de saúde podem tê-las em consideração na intervenção, tanto para a prevenção como para o tratamento.