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ISEC Lisboa - Mestrado em Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho

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  • Integração da Segurança e Saúde no Trabalho no Ensino Superior
    Publication . Silva, Tânia; Gomes de Oliveira, Carlos
    O estudo da integração da Segurança e Saúde no Trabalho (SST) no Ensino Superior, procura efetuar uma revisão narrativa de literatura, focada na sua importância na comunidade académica e orientada para papel das Instituições de Ensino Superior (IES) na promoção da literacia em SST na comunidade académica. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera que a formação de profissionais especializados, o desenvolvimento de competências nos estudantes e a promoção da literacia em Prevenção e Segurança e Saúde no Trabalho são responsabilidades das IES (EU-OSHA 2021). Relativamente a uma estratégia direcionada para a comunidade académica, existem orientações nacionais até ao nível do ensino secundário, ficando as Instituições livres e responsáveis pela definição das linhas que mais se adequam a cada IES (Direção-Geral da Educação 2021). Através da criação de redes de contacto entre IES, foram definidas algumas estratégias direcionadas para o Ensino Superior. Em resposta à legislação nacional a maioria das IES consideram os serviços de SST no seu planeamento e objetivos estratégicos, bem como promovem ações de SST para os seus trabalhadores docentes e não docentes. O presente estudo permitiu efetuar uma análise direcionada para a perceção das estratégias privilegiadas para a integração da SST nas IES. Embora não exista uma uniformização ou referenciais, em Portugal, que permitam uma abordagem especifica para o ensino superior, a maioria das IES implementou estratégias que integram SST e contribuem para a promoção da saúde da comunidade académica, tendo-se identificado as estratégias utilizadas para a promoção da literacia em SST. O Ensino Superior pode contribuir para que os estudantes desenvolvam competências para a prevenção de fatores de risco ocupacionais, e para melhorar as condições de saúde e qualidade de vida da comunidade académica.
  • Avaliação dos Riscos Psicossociais dos Imigrantes
    Publication . Sebastião, Zetília; Barqueira, Ana
    O presente trabalho, realizado na Associação de Defesa e Apoio de Imigrantes, de caráter de investigação científica, procura compreender a relação entre o emocional dos imigrantes e os riscos psicossociais. Aplicou-se um questionário aos imigrantes inscritos na associação acima referida que se encontra localizada na área metropolitana de Lisboa com o intuito de analisar, identificar e avaliar os riscos psicossociais. O principal objetivo do trabalho é contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias, e consequentemente, a possibilidade de diminuir os fatores de risco psicossociais identificados e promover fatores protetores, beneficiando a Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho. O enquadramento teórico apresentado no trabalho teve por base uma contextualização histórica da imigração e a identificação dos fatores de riscos associados à imigração enquadrados no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A metodologia utilizada foi exploratória e centrou-se no tratamento estatístico das respostas do questionário realizado. Para tal, recorreu-se ao teste do Qui-quadrado com o objetivo de identificar relações entre os diversos fatores de risco no trabalho realizado por imigrantes. Os resultados obtidos permitiram identificar vários fatores de risco no trabalho relacionados com o emocional dos imigrantes tanto do foro emocional como físico, sendo alguns exemplos: situações emocionalmente perturbadoras, palpitações no peito, falta de ajuda e apoio no trabalho, envolvimento em conflitos ou discussões, situações de ansiedade e noites mal dormidas.
  • Técnicas de segurança no trabalho, exposição aos riscos psicossociais e afetação de desempenhos
    Publication . Calado, Paula; Magalhães, José
    A institucionalização de uma cultura de segurança e saúde preventiva urge nas populações em geral, nas organizações e no entrosar da SST com a saúde publica. Esta responsabilidade está a cargo das orientações das equipas de SST/SO. Os Técnicos Superiores de Segurança no Trabalho, dentro das Equipas de Segurança no Trabalho são os profissionais responsáveis pela saúde e bem-estar no local de trabalho que zelam pela segurança e saúde de uma organização, por identificar, avaliar e gerir os riscos profissionais e por promover um ambiente de trabalho seguro numa cultura de prevenção. Entende-se que a exposição aos riscos é diretamente proporcional ao grau de responsabilidade do exercício da sua atividade, o que nestes profissionais familiarizados com os riscos, lhes permite deturpar a sua perceção, pois têm ferramenta para poder camuflar os efeitos que surjam da exposição contínua a estes riscos. O presente trabalho pretende identificar a existência de exposição a estes riscos e a existência de impacto nos seus desempenhos, bem como a inexistência de medidas de prevenção, como o aplicado para as outras classes profissionais. Assim, este estudo reflete este parecer, pela subtileza dos riscos identificados. Os riscos psicossociais têm diferentes precedências, os externos ao trabalho, inerentes ao indivíduo e os do trabalho, provenientes do exercício da atividade. Quando presentes em conjunto, o impacto no trabalhador e no seu desempenho pode ser avassalador. Para sustentar o pretendido no presente estudo, foram selecionadas 4 trabalhos de dissertação de Mestrado sobre o mesmo tema e com foco nestes profissionais, de Joana Ramalho (2016), António Simão (2020), Marta Ramos (2022), Marta Jacinto (2023), para estabelecer um benchmark. Ainda que as amostras apresentadas em todos os estudos não tenham dimensão para inferir resultados para a população, não sendo assim representativas da população registada na ACT em 2021 que era de 13454 TSST e de 2164 TST, não deixam de ser suficientes para demonstrar a presunção e ainda potenciar a necessidade de realizar estudos futuros de maior profundidade. Os resultados obtidos apresentam resíduos que ainda que aqui não pareçam significativos, indicam que alguns riscos psicossociais a que os TSST estão sujeitos podem ter afetação nos seus desempenhos inter-relacionais e profissionais e justificam a possibilidade de que a sua perceção dos riscos versus os riscos existentes, esteja enviesada, com “os sentidos entorpecidos”, pois as ferramentas apresentadas para a avaliação dos riscos psicossiociais nestes profissionais não se lhes adequa face às suas competências. Assim será adequado preparar uma ferramenta completa e especifica, e adequar ainda medidas de prevenção e de correção (A precaver e a Reverter). Pretende-se que dentro da disciplina de segurança e saúde no trabalho, haja proteção destes trabalhadores com instrumentos de avaliação, prevenção e monitorização, que se entende que sejam “tailor made”, capazes de responder às suas necessidades.
  • Riscos psicossociais do trabalho nos trabalhadores(as) de limpeza hospitalar em contexto pandémico
    Publication . Calçarão, Luís; Neto, Hernâni
    O presente estudo pretende identificar em que medida os trabalhadores de limpeza em ambiente hospitalar estão expostos a riscos psicossociais do trabalho decorrente da sua atividade e do contexto de pandemia por Covid-19, e se a perceção dos trabalhadores relativamente à exposição a riscos psicossociais varia em função das características sociodemográficas e socioprofissionais do grupo de profissionais em estudo. Foi aplicado um inquérito por questionário que abrange as dimensões da fadiga profissional, o stresse ocupacional, o burnout e estratégias de coping e o contexto pandémico na relação com a empresa e familiar. A utilização do inquérito permitiu uma abordagem quantitativa, através da quantificação dos resultados obtidos. Foram conseguidos 99 participantes a um universo de 277 trabalhadores(as) em 3 hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo. Os dados apurados evidenciam que este grupo profissional pode estar no limiar de níveis mais elevados de distress e burnout, comparativamente com outros grupos profissionais em ambiente hospitalar. Da análise realizada aos dados obteve-se as seguintes variáveis dominantes: o nível de satisfação com as condições de trabalho, os níveis de cansaço antes e depois da jornada de trabalho. Constatou-se igualmente que, no geral, a população se encontra em faixas etárias avançadas, atendendo à carga de trabalho necessária para realizarem a atividade de limpezas. Quanto ao nível de saúde psicossocial, pelo menos deste grupo de profissionais, podemos concluir que a empresa se encontra num nível moderado. Deste modo, é recomendado que a empresa comece por definir um plano de ações, tendo por base os Riscos Psicossociais e incluir nas suas campanhas de Segurança e Saúde no Trabalho, igualmente campanhas da promoção da Saúde.
  • Prevenção de Riscos nos trabalhos em altura com Recurso ao formato QR Code
    Publication . Leal, João; Carrana, Pedro
    A utilização com recurso ao QR Code através de listas de verificação de inspeção de segurança (checklist) torna-se uma ferramenta importante, na mitigação dos riscos, sendo composta por itens de verificação nas áreas especificas nos equipamentos fixos, móveis, automotores e nos equipamentos de proteção coletiva e equipamentos de proteção individual e na saúde ocupacional, salvaguardando a privacidade e proteção de dados. Esta investigação pretendeu analisar de que forma a implementação de um QR Code convertido de uma lista de verificação de segurança em papel (checklist), poderá facilitar a celebridade da documentação digitalizada, priorizando a prevenção de Segurança nos trabalhos em altura na fase de projeto e na fase de construção de acordo com a legislação em vigor.
  • Contributo da gestão da segurança e saúde no trabalho no contexto do envelhecimento dos trabalhadores
    Publication . Fernandes, José; Ramalho, Fátima
    Segundo os indicadores demográficos, o envelhecimento da força de trabalho é um assunto cada vez mais pertinente e factual, assistindo-se a um contraste cada vez mais efetivo dos grupos etários mais velhos a aumentarem e os mais jovens a diminuírem de proporção em relação ao total da população em idade ativa. Prolongar a vida ativa profissional, além de constrangimentos nos trabalhadores mais idosos face ao declínio natural da capacidade de trabalho, constitui um desafio em matéria de segurança e saúde, dada a necessidade de assegurar medidas para proteção do envelhecimento que atendam os recursos do trabalhador e as exigências do trabalho. O objetivo geral deste estudo visa identificar no âmbito segurança e saúde no trabalho, medidas e práticas inclusivas de diversidade etária, que colaborem na proteção do envelhecimento no trabalho, sustentado nos resultados obtidos de índice de capacidade para o trabalho com os profissionais da oficina de mecânica-auto. Esta investigação é baseada no método quantitativo e utilizou o instrumento Work Ability Index (WAI), desenvolvido pelo Finnish Institute of Occupational Health, traduzido de Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT), que reflete a aplicação de um questionário individual de autoavaliação sobre as exigências físicas e mentais do trabalho, do estado de saúde e dos recursos do trabalhador. O resultado médio global de ICT obtido com 24 trabalhadores, demonstrou uma capacidade de trabalho moderada, refletindo a necessidade de uma intervenção que contemple medidas e práticas que promovam a melhoria da capacidade para o trabalho. Pretende-se que o tema proposto para o estudo, contribua para a promoção do bem-estar dos profissionais no local de trabalho e traduza, nos meios decisores, uma maior sensibilização acerca da problemática do envelhecimento da força de trabalho na generalidade das atividades desenvolvidas na organização.
  • Avaliação de Riscos e Agentes Cancerígenas presentes em Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos - Uma nova abordagem
    Publication . Morais, Joana; Moreira, Sandra
    No setor de reciclagem de REEE, mostra-se importante que o empregador, através dos Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), realize uma avaliação de riscos específica para os agentes químicos cancerígenos, visando promover uma adequada prevenção dos riscos nos locais de trabalho, onde os trabalhadores deste setor estão potencialmente expostos a este tipo de agentes. Este estudo tem por finalidade a identificação das metodologias e procedimentos de avaliações de riscos realizadas pelos SSST do setor de reciclagem de REEE, no âmbito dos agentes químicos cancerígenos, e propor algumas recomendações para a avaliação de riscos neste setor profissional, de forma a facilitar aos TST/TSST o estabelecimento e implementação de medidas de prevenção e/ou proteção aos trabalhadores expostos a este tipo de agentes. O tipo de estudo utilizado no âmbito desta dissertação de mestrado foi descritivo-exploratório, recorrendo à revisão de literatura e realização de questionário-entrevista a empresas de reciclagem de REEE em Portugal, na região de Lisboa, como recolha de dados. Através da revisão de literatura, foram identificadas 12 substâncias químicas cancerígenas presentes nos REEE, com particular evidência nos materiais de plástico, placas de circuito, baterias e soldaduras dos equipamentos. Usualmente as avaliações de risco realizadas pelas empresas de reciclagem de REEE são avaliações genéricas, o que resulta na implementação de medidas de prevenção e/ou proteção insuficientes para o controlo do risco da exposição dos trabalhadores a agentes químicos cancerígenos. São apresentadas recomendações para avaliação de riscos a trabalhadores do setor de reciclagem de REEE expostos, ou potencialmente expostos, a agentes químicos cancerígenos com o intuito de auxiliar os TST/TSST a prevenir o cancro profissional neste setor.
  • Avaliação e perceção dos Riscos Covid-19 na atividade de Prótese Dentária
    Publication . Bonfim, Francielle; Gomes, Carlos
    Este estudo analisa os riscos associados à atividade de prótese dentária no contexto da pandemia da Covid-19. Ainda que estes profissionais não atuem especificamente em contacto direto com os pacientes, fazem parte dos trabalhadores de elevada exposição à Covid-19. A saúde oral é uma das áreas mais atingidas pela pandemia de SARS-CoV2, devido à enorme exposição a elementos biológicos potencialmente contagiosos no diaa- dia destes profissionais. Através de um estudo descritivo e qualitativo serão analisados os fatores de risco no exercício de prótese dentária, no contexto da pandemia provocada por um vírus altamente contagioso, com alta taxa de letalidade. Para o estudo, realizouse uma revisão bibliográfica sobre o vírus, abordando as características da atividade do profissional de Técnico de Prótese Dentária, os meios de transmissão e a relação da exposição da Covid-19 em prótese dentária. Serão analisados os principais aspetos dos riscos de contaminação cruzada entre as clínicas dentárias e os laboratórios de prótese e a forma como estes têm impacto nos Técnicos de Prótese. Apresentou-se uma proposta de implementação de medidas preventivas/corretivas com a intenção de consciencialização destes profissionais.
  • Os Fatores de Risco Psicossociais nos Profissionais da Área de Segurança e Saúde no Trabalho
    Publication . Jacinto, Marta; Cotrim, Teresa
    Os riscos psicossociais têm uma importância cada vez maior sobretudo devido às mudanças organizacionais, à digitalização do trabalho, bem como nos crescentes processos de globalização dos sistemas de trabalho. Já em 2013, o relatório da EU-OSHA demonstrou que 59% dos trabalhadores europeus consideram frequente a existência de fatores de stresse laboral no seu local de trabalho. Fatores estes que se relacionam com os domínios da interface trabalho-indivíduo, exigências laborais, conflitos laborais, entre outros. Este estudo teve como objetivo principal a caracterização dos fatores de risco psicossociais nos profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho e Saúde Ocupacional, em Portugal. Foi aplicado um questionário baseado na versão média portuguesa da terceira versão do COPSOQ, com vista a avaliar a perceção dos fatores psicossociais no trabalho e a sua relação com as características socio-demográficas ou ocupacionais dos inquiridos. A amostra integrou 170 profissionais, em que 35% se encontravam no grupo etário dos 36 aos 45 anos, 66% eram do sexo feminino, 60% possuíam bacharelato/licenciatura, eram maioritariamente Técnicos e Técnicos Superiores de Segurança no Trabalho, com 15 ou mais anos de serviço e sem cargos de chefia. Grande parte dos respondentes exercia funções na área metropolitana de Lisboa, em horário fixo/ diurno no regime de serviço interno. Concluiu-se que algumas variáveis como o sexo, idade, profissão e exercer cargos de chefia, podem ter impacto nas exigências emocionais e ritmo de trabalho, sendo avaliadas como desfavoráveis para 95% dos inquiridos. Considerou-se que a existência de Conflitos trabalho-família (70%), aliados ao sentimento depreciativo de Justiça no Trabalho (60%) e à falta de Influência no trabalho (57%), contribuem para a exposição a fatores de risco psicossociais da população em estudo
  • Segurança e Saúde Ocupacional e Covid-19
    Publication . Félix, Telmo; Ramalho, Maria de Fátima
    O setor da construção civil tem sido afetado pela pandemia COVID-19, com trabalhadores expostos a um alto risco de transmissão do vírus devido à dificuldade de manter o distanciamento social, a partilha de ferramentas e uso incorreto de equipamentos de proteção individual. Apesar das medidas implementadas para mitigar a transmissão, o aumento exponencial de casos continuou a ocorrer em vários períodos. É um estudo exploratório e descritivo, de âmbito quantitativo e qualitativo. A amostra foi de conveniência não-probabilística, constituída por trabalhadores da construção civil de diversas categorias profissionais. Os resultados mostraram que as mulheres trabalharam mais remotamente do que os homens e desempenharam as suas funções de forma mais independente. Além disso, as mulheres utilizaram mais transportes privados e fornecidos pela empresa, enquanto os homens utilizaram mais transportes públicos e coletivos. Os jovens adultos experimentaram mais sintomas prolongados de COVID-19 do que os trabalhadores de faixas etárias mais elevadas. Os trabalhadores com níveis de escolaridade mais elevados (Ensino Superior) foram menos suscetíveis à infeção por SARS-CoV-2 do que os trabalhadores com menos habilitações, devido às suas melhores condições de trabalho e características das suas funções. Os inquiridos tiveram dificuldade em respeitar as medidas de segurança recomendadas durante a pandemia de COVID-19, em particular, houve uma relutância em utilizar transporte privado em vez de transporte público e a usar máscaras nos espaços comuns para refeição ou alojamento. A falta de cumprimento das medidas de segurança e higiene dos estaleiros de construção civil foi notória, especialmente com a agravante de diretores de obra, coordenadores de segurança e saúde e técnicos de segurança em teletrabalho. A preparação dos estaleiros de construção para garantir a segurança dos trabalhadores e a continuidade das operações é crucial diante da possibilidade de uma nova pandemia