ESHTE - Livros e Capítulos de Livro
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Recent Submissions
- Pesquisa, citação e referenciação bibliográfica : orientações práticasPublication . Conceição, Cristina Palma; Silva, FranciscoO presente texto pretende orientar a investigação e a consequente elaboração de trabalhos académicos na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE), nomeadamente a citação, a referenciação bibliográfica, a estrutura e a redação, de acordo com normas internacionalmente reconhecidas. São incluídas as ferramentas de inteligência artificial (IA), dada a sua importância no panorama atual do desenvolvimento tecnológico, e que se reflete de igual modo na investigação e produção académicas.
- Algas à PortuguesaPublication . Pires, António; Costa, Gilberto; Bonacho, Ricardo
- Modelos de governança local para o empreendedorismo em turismo: uma proposta a partir dos casos de Cascais e SetúbalPublication . Calisto, Maria de Lurdes; Costa, Teresa; Umbelino, Jorge; Afonso, Victor; Nunes, Catarina
- Contexts and Conditions for Successful CLIL in PortugalPublication . Ellison, Maria; Morgado, Margarida; Coelho, MargaridaComparativamente com outros países europeus, em Portugal a abordagem CLIL não está universalmente presente no ensino público a todos os níveis. A implementação da abordagem CLIL nas escolas tem vindo a ocorrer sobretudo através da política top-down do programa PEBI, do Ministério da Educação, e por via de diversas iniciativas de base bottom-up realizadas em algumas escolas, embora a extensão da prática CLIL ou da formação de professores CLIL não tenha sido até agora sistematicamente rastreada. O objetivo deste capítulo é mapear a emergência da abordagem CLIL na educação pré-primária, no ensino básico e no ensino secundário português e dar a conhecer contextos diversos e relevantes de implementação, prática e formação de professores CLIL, de forma a orientar a compreensão do que, neste contexto, se passa nas escolas. O capítulo inicia-se com uma breve descrição do estado da arte da atividade CLIL nas escolas portuguesas tendo por base a investigação já realizada a este nível em Portugal. Segue-se um estudo exploratório sobre (1) o âmbito da implementação da abordagem CLIL em Portugal; e (2) a oferta existente de formação de professores CLIL. Apresentam-se e discutem-se resultados obtidos a partir de um inquérito realizado por questionário em formato eletrónico, enviado às escolas em Portugal, e de uma investigação documental sobre o envolvimento das escolas portuguesas em projetos financiados pelo Programa Erasmus+, com enfoque na abordagem CLIL, e sobre a formação contínua acreditada para professores. Nas conclusões destaca-se que (1) no que se refere à implementação da abordagem CLIL, esta não está uniformemente distribuída em termos geográficos; tem uma expressão muito diluída nas escolas; há uma fluidez de práticas comunicacionais no conjunto dos diversos usos de CLIL ao nível linguístico e sociocultural; e é valorizada, pelos professores, enquanto recurso educativo e cultural. Em relação à (2) formação de professores, o estudo revela que para além do programa oficial de formação e monitorização PEBI, os fundos europeus são utilizados pelos professores para desenvolver projetos escolares e adquirir formação, visando o aprofundamento do seu desenvolvimento profissional. O mapeamento das condições e possibilidades de implementação de CLIL nas escolas portuguesas leva as autoras a recomendar que seja dada mais atenção a uma dinâmica de formação e de prática CLIL em diversos contextos disciplinares.
- Do manuscrito à mesa. Cozinhar receitas do século XVIIIPublication . Freire, Dulce; Pires, Maria; Bonacho, RicardoCentenas de receitas culinárias do século XVIII e duas questões: como cozinhá-las seguindo as atuais exigências de alimentação saudável, saborosa e sustentável? Como trazer para a mesa receitas que estiveram encerradas durante 300 anos num manuscrito? Para procurar respostas, a equipa do projeto ReSEED desafiou os estudantes da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) a reinterpretar as receitas registadas, nos inícios do século XVIII, por Francisco Borges Henriques. A colaboração desenrolou- -se no âmbito do projeto “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades?”, iniciado no ano letivo 2019/2020.
- Da resiliência à transformação pedagógica: o que aprendemos com os desafios?Publication . Pires, Maria; Lopes, Tiago; Gonçalves, Ana; Gonçalves, Susana Filipa; Calisto, Maria; Carvalho, Luísa Cagica; Andraz, Georgette; Pereira, RosáriaDa resiliência à transformação pedagógica: o que aprendemos com os desafios? Práticas pedagógicas no ensino superior em Portugal. Foi este o mote para a realização do III Encontro de Reflexão e Partilha Pedagógica em Ciências Sociais, ancorado na parceria entre a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE), Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo (ESGHT) da Universidade do Algarve e a Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) do Instituto Politécnico de Setúbal. O contexto pandémico exigiu a todas as instituições de ensino superior uma rápida – e, diga-se, praticamente abrupta – resposta pela manutenção das suas práticas profissionais. Impôs um desmesurado sentido de resiliência por parte de todos os envolvidos no processo pedagógico, travando métodos e estratégias comuns a todos os eixos da cadeia de ensino, e expondo a emergência de novas ferramentas de ensino-aprendizagem e metodologias que garantissem o cumprimento do seu objetivo primordial – a contínua capacitação dos discentes. Não só os cenários e condições de prática mudaram, como os players deste processo saíram transformados. A resiliência demonstrada implicou a revisão de lógicas educativas, a criação de novas ferramentas e instrumentos de suporte, a revisão de conteúdos científicos, a capacitação tecnológica de todos os envolvidos, e uma maior familiarização com os ritmos de aprendizagem de cada um – quer docentes, quer discentes. Neste sentido, e apesar de todas as dificuldades sentidas, resultam desta catástrofe novos horizontes e perspetivas para os profissionais de educação. É neste contexto que de uma perspetiva reflexiva e otimista sobre a transformação pedagógica, se exploram nesta publicação algumas das respostas encontradas pelos autores para os recentes desafios pedagógicos que têm surgido no ensino superior. Acredita-se que estas estratégias adotadas possam vir a ser adaptadas e disseminadas noutros contextos no ensino, numa perspetiva de valorização de práticas pedagógicas.
- Nem só da Covid-19 é a culpa: Museus e comunidades - Considerações sobre novas (re)definições e fruiçõesPublication . Cadavez, CândidaO propósito inicial do presente capítulo era o de entender e procurar discutir as variáveis ponderadas em função de uma (necessária) redefinição de “museu”. Partindo de um contexto geral em que as práticas de observação e de interação com objetos, monumentos e sítios estariam a ser recicladas, em resultado das características dos novos perfis de visitantes, importaria aferir de que forma as discussões tidas ao mais nível por parte de estudiosos e instituições iam em linha com os habitus (Bourdieu, 1984) coevos de observação e interação com o que se encontra exposto em espaços como os museus. Neste primeiro foco cabia igualmente procurar entender o real papel atribuído à relação entre espaços museológicos e respetivas comunidades, partindo de pressupostos associados a representações identitárias e comunitárias que, servindo de elemento de coesão e de afirmação de grupos, tornariam inerentes a qualquer definição de “museu” práticas e intervenções social e positivamente impactantes, e dotadas de preocupações de responsabilidade civil. Perante o contexto mais específico e abrupto de uma pandemia global, e das resultantes alterações de socialização e, naturalmente, de fruição de objetos patrimonializados, monumentos e sítios, as questões iniciais de partida não perderam a sua pertinência – terão eventualmente ganho ainda mais importância, convidando a outros enfoques, mas que mantêm como válidos os propósitos e caminhos iniciais da presente investigação. De facto, a relevância da discussão em torno da (re)definição de “museu” terá ganho um novo fôlego perante todos os reajustes e adoção de novas práticas diversas resultantes dos tempos de confinamento e dos novos modos de estar com o outro. Assim, o foco deste capítulo foi reajustado de forma a procurar compreender de que modo as mudanças de habitus, em função de confinamentos e de Museologia e Património – Volume 3 74 desconfinamentos intermitentes e frágeis, poderão influenciar a redefinição de “museu”, nomeadamente no que toca à interação entre objetos e visitantes, e ao papel que os espaços museológicos desempenham na comunidade, em particular num contexto tão particular como o referido. Para melhor aferir esta pergunta, importa considerar os seguintes objetivos: • Como acontece a interação entre visitantes e objetos museológicos durante a pandemia? • Como idealizam os visitantes a retoma das suas visitas no quadro de um desconfinamento (total)? • Quem visitará os museus depois da pandemia? • Até que ponto a relação entre os espaços museológicos e as comunidades poderá ter sido alterada, nomeadamente no que reporta aos seus propósitos de responsabilidade social? • De que modo todos estes pontos poderão influenciar a redefinição em curso de “museu”?
- O património ainda será de Ferro? Um olhar sobre a patrimonialização no Estado Novo e no globalizado século XXIPublication . Cadavez, CândidaSegundo David Lowenthal, o património ajuda a evocar identidades e a situar memórias, atraindo públicos e promovendo aspetos da rotina social, sempre com o propósito de especificar comunidades (vd. Lowenthal, 1996: 45). Por isso, todos os grandes poderes fazem gala em exibi-lo e celebrar o seu alegado caráter único (vd. ibidem: 41, 47). Este artigo pretende identificar a voz e o ensinamento dos poderes que agenciam a orgânica da patrimonialização em ambientes concretos. Assim, evoca-se a pertinência do património nos primeiros anos do regime de Salazar e o modo como veiculou lições ideológicas, nomeadamente em práticas a priori meramente turísticas, algumas encenadas pelo principal arquiteto da imagem da “Nação” nos primórdios do regime, António Ferro. Pretende-se, também, compreender se, no início do século XXI, o “património” sistematizado pela propaganda do Estado Novo ainda povoa o imaginário coletivo nacional. Num momento em que as inevitabilidades da globalização dividem públicos entre os que as vêm como um aniquilador de identidades, e os outros que as entendem como um impulsionador para a preservação identitária, urge igualmente averiguar o entendimento que é feito de “património” e as reais motivações para que a patrimonialização e a conservação patrimonial sejam rótulos recorrentes de discursos contemporâneos.
- No princípio era o «património»: reflexões (possíveis) acerca dos significados e apropriações de «patrimónioPublication . Cadavez, CândidaEste capítulo pretendeu refletir acerca da evolução do conceito de “Património” / “património” e demonstrar que os processos que levam à identificação de representações patrimoniais não são o resultado de “rotulagens” inocentes e naturais, dependendo, antes, de motivações do contexto social e político que permitem ou excluem Museologia e Património – Volume 1 88 agentes de autorização cultural, e do consequente reconhecimento patrimonial de um bem ou de uma prática comunitária. Apesar disso, “Património” e “património” surgem invariavelmente associados à exibição de identidades e autenticidades culturais de grupos mais ou menos extensos, mas são sempre o produto de um “ajuizamento” constrangido pelos intuitos mais importantes para a época em que o mesmo é arquitetado e produzido.
- Experiencing Food : Designing Dialogues : 1st International Conference on Food Design and Food Studies Conference 19-20-21 October 2017Publication . Bonacho, Ricardo; Sousa, Alcinda Pinheiro de; Viegas, Cláudia; Martins, João Paulo; Pires, Maria José; Estevão, Sara VelezFOOD and interdisciplinary research are the central focus of the 1st International Conference on Food Design and Food Studies: Experiencing Food, Designing Dialogues, reflecting on interdisciplinarity as not limited to the design of objects or services, but seeking awareness towards new lifestyles and innovative approaches to food. Albeit the social sciences, through Food Studies researchers have continuously looked for how food influences and shapes society, there is a growing interdisciplinary interest in Gastronomy, similarly to Design, where more projects try to solve problems related to different food systems. Worldwide academia and media are currently discussing examples of these Design processes around food and this emerging phenomenon: Food Design. Design, Gastronomy and Culture interact at different levels and shape the food production, communication and distribution by valuing and bringing to life aspects much wider than the mere question of feeding as an act of survival. In Portugal, there has not been much research on the relationship between Design and Gastronomy; hence the relevance of pairing the enormous attention given to restaurants and chefs, researchers and professionals with the impacts of Food Design. Additionally, a new sense of social responsibility emerged, where chefs and designers react to face the challenge of a positive change in the paradigm of food. The latter only recently looked at food and food services from different perspectives, developing and applying new theories, as food became the focus of the various areas of Design – either from Graphic Design to Product Design, or from Architecture to Communication. Numerous aspects influence such a relationship between food and Design, since Chefs use Design techniques and tools to create new dishes, experiences, and services, even if they are unaware of it. Food systems are at their maximum resource capacity and designing new ways of thinking about food will possibly bring a different approach to generate sustainable solutions. Accordingly, food production professionals have developed a desire to share knowledge about food, creating new communication networks open and accessible to everyone, where ideas can be freely expressed through creativity, innovation, experimentation and dissemination. Ultimately, rising consumer awareness about economic and social matters on food production – as a response to recent globalism, a concern for the environment or a practical solution to local economic development – brought Design Thinking to the core of many of these issues.