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Nem só da Covid-19 é a culpa: Museus e comunidades - Considerações sobre novas (re)definições e fruições

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O propósito inicial do presente capítulo era o de entender e procurar discutir as variáveis ponderadas em função de uma (necessária) redefinição de “museu”. Partindo de um contexto geral em que as práticas de observação e de interação com objetos, monumentos e sítios estariam a ser recicladas, em resultado das características dos novos perfis de visitantes, importaria aferir de que forma as discussões tidas ao mais nível por parte de estudiosos e instituições iam em linha com os habitus (Bourdieu, 1984) coevos de observação e interação com o que se encontra exposto em espaços como os museus. Neste primeiro foco cabia igualmente procurar entender o real papel atribuído à relação entre espaços museológicos e respetivas comunidades, partindo de pressupostos associados a representações identitárias e comunitárias que, servindo de elemento de coesão e de afirmação de grupos, tornariam inerentes a qualquer definição de “museu” práticas e intervenções social e positivamente impactantes, e dotadas de preocupações de responsabilidade civil. Perante o contexto mais específico e abrupto de uma pandemia global, e das resultantes alterações de socialização e, naturalmente, de fruição de objetos patrimonializados, monumentos e sítios, as questões iniciais de partida não perderam a sua pertinência – terão eventualmente ganho ainda mais importância, convidando a outros enfoques, mas que mantêm como válidos os propósitos e caminhos iniciais da presente investigação. De facto, a relevância da discussão em torno da (re)definição de “museu” terá ganho um novo fôlego perante todos os reajustes e adoção de novas práticas diversas resultantes dos tempos de confinamento e dos novos modos de estar com o outro. Assim, o foco deste capítulo foi reajustado de forma a procurar compreender de que modo as mudanças de habitus, em função de confinamentos e de Museologia e Património – Volume 3 74 desconfinamentos intermitentes e frágeis, poderão influenciar a redefinição de “museu”, nomeadamente no que toca à interação entre objetos e visitantes, e ao papel que os espaços museológicos desempenham na comunidade, em particular num contexto tão particular como o referido. Para melhor aferir esta pergunta, importa considerar os seguintes objetivos: • Como acontece a interação entre visitantes e objetos museológicos durante a pandemia? • Como idealizam os visitantes a retoma das suas visitas no quadro de um desconfinamento (total)? • Quem visitará os museus depois da pandemia? • Até que ponto a relação entre os espaços museológicos e as comunidades poderá ter sido alterada, nomeadamente no que reporta aos seus propósitos de responsabilidade social? • De que modo todos estes pontos poderão influenciar a redefinição em curso de “museu”?

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Museus Museums Comunidades Comunities Fruição Fruition Covid-19

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Escola Superior de Educação e Ciências Sociais – Politécnico de Leiria

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