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- Da resiliência à transformação pedagógica: o que aprendemos com os desafios?Publication . Pires, Maria; Lopes, Tiago; Gonçalves, Ana; Gonçalves, Susana Filipa; Calisto, Maria; Carvalho, Luísa Cagica; Andraz, Georgette; Pereira, RosáriaDa resiliência à transformação pedagógica: o que aprendemos com os desafios? Práticas pedagógicas no ensino superior em Portugal. Foi este o mote para a realização do III Encontro de Reflexão e Partilha Pedagógica em Ciências Sociais, ancorado na parceria entre a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE), Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo (ESGHT) da Universidade do Algarve e a Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) do Instituto Politécnico de Setúbal. O contexto pandémico exigiu a todas as instituições de ensino superior uma rápida – e, diga-se, praticamente abrupta – resposta pela manutenção das suas práticas profissionais. Impôs um desmesurado sentido de resiliência por parte de todos os envolvidos no processo pedagógico, travando métodos e estratégias comuns a todos os eixos da cadeia de ensino, e expondo a emergência de novas ferramentas de ensino-aprendizagem e metodologias que garantissem o cumprimento do seu objetivo primordial – a contínua capacitação dos discentes. Não só os cenários e condições de prática mudaram, como os players deste processo saíram transformados. A resiliência demonstrada implicou a revisão de lógicas educativas, a criação de novas ferramentas e instrumentos de suporte, a revisão de conteúdos científicos, a capacitação tecnológica de todos os envolvidos, e uma maior familiarização com os ritmos de aprendizagem de cada um – quer docentes, quer discentes. Neste sentido, e apesar de todas as dificuldades sentidas, resultam desta catástrofe novos horizontes e perspetivas para os profissionais de educação. É neste contexto que de uma perspetiva reflexiva e otimista sobre a transformação pedagógica, se exploram nesta publicação algumas das respostas encontradas pelos autores para os recentes desafios pedagógicos que têm surgido no ensino superior. Acredita-se que estas estratégias adotadas possam vir a ser adaptadas e disseminadas noutros contextos no ensino, numa perspetiva de valorização de práticas pedagógicas.
- A importância do robô colaborativo na indústriaPublication . Trindade, David Filipe Pereira; Simões, Fernando António GasparAtendendo ao dinamismo e constante evolução da indústria, esta tem vindo a ser alvo de inúmeras transformações ao longo dos anos, nomeadamente nas revoluções industriais, tendo como alvo o aumento da produtividade recorrendo às novas tecnologias. Neste contexto, surge a área da robótica, com uma ampla e diversa área de aplicação no mundo industrial, por exemplo através da utilização de robôs colaborativos: robôs que permitem a realização das suas tarefas em cooperação e sinergia com o humano, aumentando a efetividade e rentabilidade dos processos industriais. Dado o interesse por esta área, o estágio curricular do Mestrado em Engenharia Mecânica, especialização em Construção e Manutenção de Equipamentos Mecânicos foi desenvolvido na empresa Tojaltec, que tem como principal atividade a criação de máquinas industriais. O estágio teve como principais objetivos adquirir um conhecimento geral da atividade da empresa, das principais funções de cada setor, desenvolver tarefas específicas a determinados setores, e colaborar no desenvolvimento de projetos específicos da empresa. Foram adquiridos conhecimentos sobre todos os procedimentos essenciais na criação de uma máquina industrial, desde o projeto, à encomenda, à maquinação, ao tratamento dos materiais, à montagem até à programação robótica. No entanto, as principais contribuições da empresa para aprimorar as aptidões desenvolvidas, estão relacionadas com o projeto “Bancada Flexibowl”: uma bancada de apresentação para um robô colaborativo e um sistema de vibração representado pela Tojaltec (Flexibowl). Com a realização deste projeto, demonstrou-se a acessibilidade da programação de um robô colaborativo e a facilidade de utilização do mesmo pelo operador, comprovando-se a imensa vantagem competitiva trazida pela adaptabilidade da robótica colaborativa para as pequenas e médias empresas. Considera-se que a realização do estágio curricular foi uma mais-valia em termos de aplicação e aquisição de conhecimentos na área da montagem de estruturas mecânicas e de programação robótica assim como na obtenção de experiência profissional.
- Avaliação de conhecimentos e perceções sobre cancro em alunos do ensino secundário do concelho de AlmadaPublication . Lima, Aldina; Serra, LídiaPertinência do estudo: A consciencialização sobre o cancro entre adolescentes desempenha um papel significativo na incidência futura da doença, não sendo claro o posicionamento desta população. Objetivo: Avaliar as perceções de conhecimento e os níveis de conhecimento efetivo sobre os diversos tipos de cancro em alunos do Ensino Secundário do concelho de Almada, averiguando se existem diferenças em função do sexo, nível de escolaridade e área de estudo. Métodos: Estudo descritivo-correlacional com uma amostra de 348 alunos que completaram o Questionário de Conhecimentos e Perceções dos Estudantes sobre o Cancro (SKPaC). Resultados: De um modo geral, os alunos apresentam valores baixos de perceção e conhecimentos sobre os diversos tipos de cancro. Verificam-se diferenças nos níveis de perceção e de conhecimento sobre o cancro em função do sexo, ano de escolaridade e área de estudo dos alunos. As raparigas, os alunos do 12.º ano e os pertencentes ao curso de Ciências e Tecnologias demonstraram níveis de perceção e de conhecimento mais elevados sobre cancro. Conclusão: Este trabalho contribuiu para avaliar os níveis de perceção e conhecimento sobre cancro nesta população específica, justificando a necessidade de intervenção junto dos indivíduos desta faixa etária, e indicando de forma concreta e objetiva quais os temas de intervenção a abordar, de acordo com o sexo, ano de escolaridade e área científica.
- Vínculo humano-animal e processo de luto após a sua perdaPublication . Marques, Raquel; Barbosa, MiguelIntrodução: Os seres humanos desenvolvem ligações afetivas com animais de companhia, podendo atribuir-lhes um valor comparável às ligações que mantêm com humanos. Estas ligações podem variar consoante o grau de proximidade com o animal de companhia e o apoio que este pode oferecer ao seu tutor. A perda de um animal de companhia pode provocar um processo de luto no tutor, verificando-se sintomatologia depressiva, perda de apetite, perturbações de sono, dificuldade de concentração, bem como respostas emocionais de tristeza, culpa e raiva. Objetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre o estilo de vinculação do tutor ao animal de companhia e o processo de luto do tutor por perda desse animal e avaliar se as variáveis sociodemográficas estão relacionadas com a vinculação e processo de luto por perda do animal de companhia. Método: A vinculação ao animal de companhia foi avaliada através do Pet Attachment Questionnaire (PAQ) e o processo de luto por perda do animal de companhia foi avaliada através do Pet Bereavement Questionnaire (PBQ), numa amostra de 682 participantes. Resultados: Verificou-se uma relação positiva entre a vinculação humano-animal de companhia e o processo de luto do tutor. O estado civil solteiro do tutor está associado a maior ansiedade de vinculação e respostas de luto de maior duração e intensidade do que o estado civil casado. O agregado familiar ser apenas constituído pelo cônjuge está relacionado a maior sintomatologia e duração do processo de luto do que quando é constituído pelo cônjuge e filhos. O avançar da idade está associado a menor sintomatologia e duração do processo de luto e o tipo e tempo de perda influenciam as respostas de luto dos tutores. Conclusão: O estilo de vinculação do tutor ao animal de companhia e as variáveis sociodemográficas são preditores das respostas de luto do tutor após a perda do animal de companhia.