ESECS - Escola Superior de Educação e Ciências Sociais
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- Agências de notícias. que papel no combate às fake news? o caso da Agência LusaPublication . Batista, Margarida Cesário; Lamy, SóniaA sociedade mediática trouxe consigo novas oportunidades, mas também novos estímulos que desafiam o ser humano e a sua capacidade de distanciamento e racionalidade face ao universo virtual. As redes sociais tornaram-se o novo espaço público, onde todos podem participar livremente. Porém, essa liberdade não passa de uma utopia contemporânea. Não é neste espaço público que a democracia se extingue, mas é neste espaço público que se abre caminho a um role de possibilidades capazes de enfraquecê-la, como as fake news. Fake é o termo que mais se adequa aos efeitos práticos do fenómeno, pois na maioria das vezes a questão não se prende com a ideia de informação errada, mas sim de informação contextualmente distorcida. A premissa mais frequente e que suscita grande interesse pelo debate é a ideia de que se uma notícia é falsa então não é notícia e, por esse motivo, o termo fake news pode ser considerado paradoxal. Neste sentido procuramos perceber de que forma a prática jornalística influi na sociedade democrática e de que modo as agências noticiosas podem desempenhar um papel ativo no combate à desinformação, partindo do exemplo da Agência Lusa, que promoveu um debate sobre o tema em fevereiro de 2019.
- Apoio social e suporte no autocuidado ao idoso diabético de um concelho do Norte AlentejanoPublication . Tobias, Carina Isabel Nobre; Arco, HelenaAs redes sociais de apoio formal e informal poderão constituir um importante contributo para a promoção de um envelhecimento ativo, principalmente em situação de doença crónica. Este trabalho tem como tema: “Apoio social e o suporte no autocuidado ao idoso diabético de um concelho do Norte Alentejano”. Na presente investigação foi utilizado um estudo descritivo, mobilizando metodologias quantitativas e qualitativas. A escolha da população incidiu nos idosos diabéticos de um concelho do Norte Alentejano, desenvolvendo este estudo na Associação Humanitária de Apoio aos Diabéticos desse concelho. Os participantes no estudo constituiram um grupo de 22 idosos, sendo 10 do sexo masculino e 12 do sexo feminino. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram as entrevistas semiestruturadas e a escala de avaliação do Apoio Social de Matos e Ferreira (2000) aos idosos diabéticos. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que os idosos se sentiam apoiados nas várias dimensões do apoio social, quer fosse apoio informativo, emocional ou instrumental. Contudo, verificaram-se diferenças significativas entre homens e mulheres no que diz respeito ao apoio instrumental. Os homens apresentam uma média estatisticamente superior à das mulheres. Conclui-se que a maioria destes idosos procura ajuda e obtém resposta através de uma rede de apoio social alargada (formal e informal).
- Aprender na Educação de Infância: um percurso pedagógico entre os livros e a naturezaPublication . Patrício, Inês Lopes; Mendes, Teresa; Rebola, Fernando António TrindadeO presente relatório apresenta a descrição e reflexão do trabalho de investigação-ação implementado no âmbito da Prática e Intervenção Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar do Instituto Politécnico de Portalegre. O projeto decorreu, numa primeira fase, em contexto de Creche, no ano letivo de 2018-2019 e, num segundo momento, em 2019-2020, em contexto de Educação Pré-Escolar, num Jardim de Infância da rede pública em Portalegre. Nestes contextos desenvolveu-se um estudo centrado na articulação entre a Literatura Infantil e o Conhecimento do Mundo, procurando-se despertar nas crianças a consciência ecológica e ambiental, recorrendo, entre outros suportes, ao livro infantil, funcionando este como desencadeador de diferentes temáticas relativas ao ambiente natural, mas sem perder o seu valor próprio e intrínseco. Em contexto de Creche, as crianças realizaram diversas atividades significativas, numa perspetiva integradora e holística, explorando sensorialmente os elementos da natureza, realizando diversas tarefas de experimentação em articulação com histórias lidas ou contadas, tendo o ambiente como topos preponderante. Em contexto de Educação Pré-Escolar, as atividades e tarefas desenvolvidas contribuíram para a consciencialização ecológica por parte das crianças e para a sua sensibilização à leitura com valor estético, à semelhança do que sucedeu em contexto de Creche.
- Aprendizagem cooperativa em crianças em idade pré-escolarPublication . Baço, Daniela Marina Sequeira; Martins, Maria José D.O presente relatório decorreu durante a Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar e é um reflexo das experiências no Jardim-de-Infância da Praceta, na cidade de Portalegre. O trabalho intitulado de “A Aprendizagem Cooperativa na Educação Pré-Escolar” teve comos principais objetivos: identificar e promover competências em crianças em idade pré-escolar; desenvolver competências sociais que permitam a cooperação entre crianças em idade pré-escolar (dos 3 aos 6 anos). Para tal, foram utilizados vários instrumentos de recolha de dados, e foram várias as atividades que promovemos com as crianças de modo a podermos refletir sobre esta metodologia que se baseia na cooperação e entreajuda. Metodologicamente foi usada a investigação-ação, o que permitiu uma reflexão em todos os momentos e que se constituiu como um apoio às nossas práticas enquanto estudantes de Mestrado e enquanto futuros profissionais de educação. Utilizámos um dilema social, não moral e uma entrevista semiestruturada, a fim de compreender melhor o mundo social e as competências sociais das crianças. Os resultados enfatizam que as crianças ainda se encontram entre o nível 0 – impulsivo e o nível 1 – unilateral, ou seja, que pensam na sua satisfação pessoal e tentam apaziguar o outro, respetivamente. Utilizámos ainda uma escala de avaliação do desenvolvimento da criança, de Alberto Sousa, a fim de avaliar as competências das crianças no que diz respeito à cooperação e ao relacionamento. Neste tópico os resultados que obtivemos demonstraram que a maioria das crianças se encontram num nível 3, no que diz respeito ao Relacionamento, e que na Cooperação as crianças obtêm valores mais baixos, isto é um reflexo da idade das crianças e da sua maturidade, pois a criança pré-escolar demonstra egocentrismo.
- A articulação curricular entre a educação pré-escolar e o 1º ciclo do ensino básicoPublication . Cruz, Ana Raquel Lourenço da; Marchão, AméliaO presente relatório decorreu do trabalho desenvolvido na Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar e apresenta a descrição e reflexão do percurso que vivemos num Jardim de Infância da cidade de Portalegre. “A Articulação Curricular entre a Educação Pré-Escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico” dá título ao nosso relatório, no qual pretendemos investigar e refletir os discursos e as práticas de articulação entre Educadores e Professores, a exercer funções no mesmo Agrupamento, para que a transição entre ciclos se torne um processo harmonioso e promova a sequencialidade do processo de ensino-aprendizagem. Neste enquadramento desenvolvemos algumas atividades com as crianças e pretendemos averiguar as opiniões dos encarregados de educação sobre o processo de transição e a articulação entre a Educação Pré-Escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico, assim como as perspetivas das crianças sobre a sua entrada no 1.º ciclo. Para desenvolvermos este trabalho, recorremos à linha metodológica de Investigação-Ação pois esta metodologia permite aos profissionais promover mudança nas práticas e procurar a melhoria da qualidade da educação no estabelecimento onde exercem funções.
- A Articulação entre o 1.º e o 2.º Ciclos do Ensino Básico: dificuldades, possíveis soluçõesPublication . Macedo, Sónia Cristina de Sena CaritaA articulação entre ciclos, desde os últimos anos, ganhou destaque nas discussões e investigações, por exemplo, entre professores e sociólogos. Com este relatório pretendo investigar e refletir sobre as ações do Ministério da Educação e Ciência, das escolas, dos professores e do contexto familiar na articulação entre o 1.º Ciclo do Ensino Básico e o 2.º Ciclo do Ensino Básico. A articulação deve apresentar uma sequencialidade e uma continuidade curricular entre cada ciclo, ou seja, cada ciclo e cada ano tem a função de completar, aprofundar, integrar e dar continuidade ao ciclo e ao ano anterior. Para desenvolver este relatório recorri à linha metodológica investigação-ação, apoiando-me numa consulta bibliográfica rigorosa e criteriosamente selecionada, bem como na recolha de informação e de resultados através da observação, de diálogos exploratórios com docentes cooperantes e através da implementação de atividades, estratégias e metodologias ao longo da prática de ensino supervisionada. Os resultados obtidos mostram que a articulação não deverá limitar-se apenas às atividades sociais impulsionadas pelas escolas e agrupamentos, é imprescindível que haja um verdadeiro trabalho de equipa entre professores de diferentes anos e ciclos, têm que existir dinâmicas organizacionais entre escolas e um trabalho de equipa entre professores e famílias.
- A assessoria mediática na comunicação autárquica: o caso da Câmara Municipal de Proença-a-Nova e os media regionaisPublication . Alves, Luís Filipe Cardoso; Grilo, Márcia MaratAs autarquias procuram no jornalismo local e regional aumentar a sua influência junto das populações, pretendendo ter visibilidade junto dos munícipes e destaque na região, minimizando a oposição e as opiniões negativas. Esse trabalho está a cargo dos gabinetes de comunicação e, em particular, da área de assessoria de imprensa, que trabalham para que a autarquia tenha uma boa imagem. Neste relatório de estágio abordamos as temáticas da comunicação autárquica, das relações públicas, da assessoria de imprensa e do jornalismo local e regional. De seguida, descrevemos as atividades que foram desenvolvidas num período de estágio realizado no Gabinete de Comunicação e Promoção Turística da Câmara Municipal de Proença-a-Nova. A nível metodológico, foram também realizadas entrevistas semi-diretivas, que exploram quer as perspetivas da autarquia e do respetivo gabinete de comunicação, quer as de jornalistas, tendo sido ainda efetuada uma análise de conteúdo relativa a algumas notas de imprensa enviadas pelo gabinete e a notícias produzidas pela imprensa local e regional, a partir daquelas, de forma a procurar perceber em que medida a assessoria de imprensa representa uma mais-valia para o jornalismo local e regional e a tentar avaliar “o peso” das notas na produção jornalística.
- As associações desportivas e artísticas como espaços promotores do desenvolvimento e inclusão de crianças e jovens em risco. Um campo de intervenção para o Serviço SocialPublication . Vieira, Francisca de Figueiredo; Alves, João EmílioO presente trabalho pretende estudar o impacto e a influência que as associações desportivas e/ou artísticas têm na vida de crianças e jovens, particularmente daquelas que se encontram em situação de risco, e se a inserção do serviço social nesta área poderá melhorar a situação vivida por estas famílias. Para isso, optámos por dois tipos de metodologia. Na qualitativa, o instrumento de recolha de dados selecionado foi a entrevista semi-diretiva, tendo sido entrevistados 10 pessoas das principais áreas deste estudo, nomeadamente 3 assistentes sociais, 3 professores, 2 dirigentes e 2 treinadores, estes quatro últimos pertencentes às associações que aceitaram participar no estudo e enviar o inquérito por questionário online às famílias que integram a associação. O território em estudo localiza-se na vila de Salvaterra de Magos, Santarém, Portugal. Este inquérito por questionário foi o segundo instrumento de recolha de dados selecionado, neste caso uma metodologia quantitativa. As duas associações que aceitaram participar foram a Associação Grupo de Dança Dream Dancing e o Clube de Trampolins de Salvaterra. Com este estudo foi possível confirmar a importância do desporto e das artes na vida das crianças e jovens que as praticam, bem como o impacto que têm no seu desenvolvimento biopsicossocial. Além disso, comprovou-se também a importância da inserção do serviço social nesta área que ainda pouco ou nada está desenvolvida, e que seria fundamental a sua inserção neste campo, para bem das crianças, jovens e também das associações e da própria sociedade.
- Atividades práticas em ciências na educação de infância : A escala de envolvimento da criança como ‘reguladora’ do processoPublication . Oliveira, Tânia Marisa Batista de; Marchão, Amélia; Rebola, Fernando António TrindadeA educação em ciências tem assumido um papel cada vez mais preponderante na educação pré-escolar. As orientações curriculares apontam para a importância da área do Conhecimento do Mundo para o desenvolvimento pleno da criança, através da sensibilização para a literacia científica consubstanciada na atitude e metodologia própria das ciências. Para que se possa percecionar o impacto das atividades práticas na aprendizagem de ciências optou-se por avaliar o envolvimento através da Escala de Envolvimento para Crianças (Laevers, 1994) integrada no referencial de qualidade de Pascal e Bertram (2009) e implementada em Portugal no Projeto Desenvolvendo a Qualidade em Parcerias (Bertram & Pascal, 2009). Pretendeu-se averiguar se as variáveis idade, tipo de atividade e fases da exploração didática obtinham variações nos níveis de envolvimento das crianças. Utilizando a metodologia de Investigação-Ação, com uma análise quantitativa e qualitativa dos resultados recolhidos de um grupo de seis participantes, selecionados aleatoriamente, em quatro atividades experimentais diferentes, foi possível verificar que o envolvimento não apresenta diferenças significativas no tipo de atividades práticas e que não existiu uma progressão crescente de envolvimento da primeira para a última experiência. Concomitantemente, verificou-se que apenas as crianças com cinco anos revelaram envolvimento e que o único momento da exploração didática que suscitou envolvimento foi a “experimentação/verificação”. Como principal conclusão podemos referir que a avaliação do envolvimento mostrou-se um elemento importante para reconhecer e refletir sobre as alterações e adequações a realizar nas atividades práticas em ciências.
- O audiovisual ao serviço da comunicação: o documentário como estratégia de comunicação - uma experiência no contexto museológicoPublication . Ferreira, Sandra Luísa de Matos Gordo; Lamy, SóniaNum mundo de mudanças a tecnologia não se está a integrar, ela é uma realidade. Todos os organismos têm que acompanhar esta evolução, o museu não é diferente. Um museu sendo um depositário de objetos e artefactos e, comunicador das culturas e tradições do local onde se insere, o seu papel comunicacional é muito importante. Os museus de hoje têm ao dispor tecnologias que podem usar para se tornarem mais apelativos e dinâmicos. É necessário ver o audiovisual ao serviço da museologia como uma forma de comunicação. O que está acontecer em muitos museus é que os recursos humanos ficam para segundo plano, dando lugar a espaços interativos e onde o audiovisual tem o papel principal, isto é o resultado do desenvolvimento das novas tecnologias e de novas necessidades do público que o visita. O museu pode ser o grande impulsionador da cultura local, e a criação de documentários onde a comunidade pode estar envolvida, dando primazia a temas sobre património material e imaterial, é sem dúvida uma estratégia de comunicação que pode ser solução, principalmente, em meios pequenos.