ESSSM - Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica
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- Contributos do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátrica: sono na população pediátricaPublication . Pinto, Rita Vilalobos Nascimento Tavares; Fernandes, Rita; Silva, SofiaO presente trabalho surge no âmbito do Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica. Este encontra-se dividido em duas partes principais, sendo que a primeira pretende descrever e refletir de forma crítica e fundamentada em evidência científica acerca do percurso formativo desenvolvido ao longo do curso, nomeadamente nos estágios, onde foi possível observar e compreender qual o papel do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica nas mais variadas vertentes, sendo o objetivo final a aquisição e desenvolvimento de competências, de forma a prestar cuidados especializados à criança/jovem em parceria com a família/cuidadores em diferentes contextos. Na segunda parte, é aprofundada a temática “Sono na População Pediátrica”, através da realização de uma revisão integrativa da literatura. A temática surge da lacuna identificada nos diferentes contextos assistenciais, relativa à adoção de hábitos saudáveis de sono nas crianças/jovens de diferentes faixas etárias. Os resultados obtidos foram enquadrados nos Cuidados Centrados na Família pela necessidade de desenvolver conhecimentos e capacidades em toda a família para intervir no sono infantil, neste sentido, foram definidas cinco categorias: Distúrbios/problemas de sono; Impacto da privação de sono na criança/jovem e família; Papel do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica; Intervenções direcionadas aos pais/família/comunidade e Intervenções direcionadas à criança/jovem. Os resultados sugerem o impacto negativo da privação do sono na criança/jovem e família e a importância da intervenção por parte do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica que, pela sua proximidade com a criança/jovem e família, se encontra numa posição privilegiada à realização de ensinos, com vista à melhoria da qualidade do sono e, consequentemente, à melhoria da qualidade de vida das crianças/jovens e famílias.
- Intervenções do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátrica: referenciação da criança em cuidados paliativosPublication . Couto, Ana Rute; Marques, Goreti Filipa Santos; Silva, SofiaO cuidado à criança/jovem e família é dotado de extrema complexidade e carece de atualização constante do conhecimento. Cuidar de crianças com doença crónica complexa, limitante ou ameaçadora de vida, é um processo complexo e exigente. É uma área especializada de cuidados, que tem o seu foco de atenção na vida da criança/jovem doente e da sua família, procurando colmatar todas as necessidades do ponto de vista psicossocial, espiritual e físico, devendo estar a todos os que necessitem. O propósito deste trabalho surge da preocupação, enquanto profissional de saúde e cidadã, em respeitar o direito de todos a viver com dignidade e qualidade até ao fim. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com o objetivo de dar resposta à questão de investigação: “Qual a intervenção do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica na referenciação da criança/jovem e família para cuidados paliativos pediátricos?”. A literatura mais recente mostra-nos que vários são os fatores que influenciam negativamente o acesso e referenciação para estes cuidados, nomeadamente a ideia enviesada e preconceituosa de que cuidados paliativos só são necessários quando nada mais há a fazer pela criança. Muitos profissionais de saúde sentem-se pouco confortáveis no acompanhamento de crianças em situação de doença progressiva ou terminal e a sua formação nesta área é, ainda, muito escassa. Pretendemos dar resposta a esta questão com uma proposta de intervenção para a referenciação de crianças em cuidados paliativos pelo Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil.
- Intervenções de um enfermeiro especialista em enfermagem de saúde infantil e pediátrica: eficácia da música no controlo da dor em recém-nascidos e lactentesPublication . Pacheco, Adriana Isabel Alves; Marques, Goreti Filipa Santos; Fernandes, Sandra Rita PereiraTema: O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica é dotado de um vasto leque de competências desenvolvidas ao longo da prática clínica e analisadas neste relatório. Destas vivências observámos que a gestão da dor nos recémnascidos e lactentes ainda é um processo complexo e desafiante, pelo que serviu de mote para a realização de uma revisão integrativa da literatura. Objetivos: Analisar as competências inerentes ao Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica adquiridas e desenvolvidas ao longo dos estágios na prática clínica e ainda proceder a uma revisão integrativa da literatura, cujo objetivo é identificar a eficácia da música no controlo da dor, em recém-nascidos e lactentes, em procedimentos invasivos. Material e Métodos: A metodologia adotada no capítulo I é uma metodologia do tipo descritiva em que se irá proceder a uma análise crítico reflexiva das vivências e dos conhecimentos adquiridos ao longo dos vários ensinos clínicos, já a metodologia do capítulo II assenta numa revisão integrativa da literatura. Resultados: Os vários contextos clínicos permitiram a aquisição e desenvolvimento de várias competências, sendo de salientar a prestação de cuidados centrados na família, a promoção do desenvolvimento infantil e juvenil, a prestação de cuidados a crianças/ jovens com necessidades de saúde especiais e em risco, a prestação de cuidados em situações de instabilidade vital e ainda a gestão de todo o processo de dor e promoção do bem-estar da criança/jovem. A revisão integrativa da literatura permitiu inferir que a música é eficaz no controlo da dor dos recém-nascidos prematuros e de termo quando submetidos a procedimentos invasivos, contudo não é possível afirmar o mesmo para os lactentes devido à reduzida amostra. Conclusão: O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica presta cuidados de nível avançado e especializados, sendo uma mais valia em qualquer serviço que englobe a prestação de cuidados a crianças e jovens.
- Intervenções do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátrica: medidas não farmacológicas no controlo da dor crónica em adolescentesPublication . Cruz, Sofia; Marques, Goreti Filipa Santos; Silva, SofiaEste relatório surge no âmbito do plano de estudos do 1º semestre do 2º ano do Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica da Escola Superior de Saúde de Santa Maria, que objetiva a aquisição, desenvolvimento e integração de saberes para a assistência de enfermagem especializada à criança/jovem, visando sempre a maximização da sua saúde e a adaptação a situações relacionadas com o ciclo de vida ou com uma condição de saúde complexa. Para a elaboração deste relatório, recorreu-se a uma metodologia crítico-reflexiva no Capítulo I, que visa retratar as experiências vividas e, por conseguinte, as competências especializadas adquiridas. No capítulo II, surge evidenciado neste relatório a área da dor, sustentada numa metodologia de revisão integrativa da literatura pelo método Prisma, através de 364 artigos científicos que se encontram em bases de dados científicas, tendo em conta o período de tempo dos últimos dez anos. Os principais objetivos delineados foram: demonstrar que ao longo do percurso académico, nos diferentes contextos da prática e tendo por base a melhor evidência, houve o desenvolvimento de intervenções e estratégias que ajudaram no processo de aquisição de competências enquanto Enfermeiros Especialistas em Saúde Infantil e Pediátrica; analisar quais as intervenções do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica na implementação de medidas não farmacológicas no controlo da dor nos adolescentes, essencialmente em contexto crónico, onde a dor assume uma especial relevância e a sua gestão algumas particularidades. A dor interfere com o bem-estar da criança e consequentemente da sua família, sendo o controlo da mesma reconhecido como um direito, mas ainda considerado uma meta a alcançar. Os principais resultados obtidos da revisão integrativa da literatura afirmam a importância das estratégias não farmacológicas cognitivo comportamentais, mostrando-se eficazes no controlo da dor crónica em adolescentes. Dada a importância desta temática, esta deve continuar a ser investigada, daí ter surgido a proposta de intervenção que assenta criação de um programa desenvolvido pelo Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica. O interesse major do Enfermeiro Especialista é tornar-se perito e ser modelo de referência para os pares, pelo que esta reflexão é espelho do que deverá ser a nossa prática no dia-a-dia.
- Intervenções do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátrica: implementação de estratégias não-farmacológicas para o controlo da dor agudaPublication . Alves, Filipa Andreia Ribeiro; Marques, Goreti Filipa Santos; Silva, SofiaTema: As estratégias não-farmacológicas constituem um recurso que deve ser primordial no alívio da dor da criança. Apesar do desenvolvimento no conhecimento científico acerca da temática e da sua eficácia, a implementação na prática é ainda insuficiente. Existe uma necessidade urgente de melhorar as práticas clínicas, no que respeita à gestão e controlo da dor em pediatria. Os Enfermeiros Especialistas em Saúde Infantil e Pediátrica são os profissionais que pela proximidade com a criança e família na sua prática diária e competências acrescidas, têm maior responsabilidade profissional e ética de assegurar a adequada gestão da dor da criança. Objetivo: Desenvolver capacidade crítica e reflexiva sobre todo o percurso formativo e aquisição de competências de Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica nos diversos contextos clínicos; realizar uma Revisão Integrativa da Literatura e desenvolver uma proposta de intervenção que dê resposta às necessidades identificadas. Metodologia: Estudo do tipo descritivo e revisão integrativa da literatura, com recurso às bases de dados disponíveis no motor de busca EBSCO, através do browser da Ordem dos Enfermeiros, com a expressão de pesquisa: (Infant, newborn OR Infant) AND (Pediatrics OR Pediatric nursing OR Pediatric nurse practitioners) AND (Pain management OR Acute pain) AND (Hospitalization OR Child, hospitalized). Resultados: Da pesquisa efetuada obtivemos uma amostra final de 9 artigos qualitativos, publicados entre 2012-2022, tendo em conta os critérios de inclusão e exclusão previamente definidos. Concluíram-se quais as estratégias não-farmacológicas eficazes no controlo da dor aguda em crianças hospitalizadas dos 0 aos 2 anos, as barreiras e facilitadores à sua utilização e intervenções que permitem melhorar as práticas de controlo da dor. Conclusões: É necessário sensibilizar os Enfermeiros Especialistas em Saúde Infantil e Pediátrica para a utilização das estratégias não-farmacológicas, devendo estes, atentar na formação dos seus pares e família da criança. É importante investir em práticas mais sustentáveis, criar protocolos de atuação que permitam uniformizar os procedimentos e atualizar as intervenções nos Sistemas de Informação em Saúde.
- Desenvolvimento de competências do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátrica: influências culturais no ser e tornar-se mãe em um contexto angolanoPublication . Rodrigues, Susana América Neves; Fernandes, Rita; Marques, GoretiCom a diversidade cultural cada vez mais presente, o cuidar de clientes provenientes de qualquer parte do mundo é uma realidade e que apresenta inúmeros desafios para a enfermagem. Neste contexto, surge a necessidade de que os cuidados prestados sejam culturalmente competentes, tendo sempre como objetivo contribuir para o bem-estar e maximização da saúde, respeitando a identidade de cada indivíduo, família, grupo, comunidade e/ou instituição. O presente relatório de estágio tem como objetivo geral relatar as atividades que, depois de refletidas e analisadas, conduziram à aquisição e/ou ao desenvolvimento de competências na área de especialização de Enfermagem de Saúde infantil e Pediátrica, em Portugal e em Luanda, com especial enfoque nas influências culturais no ser e tornar se mãe em um contexto angolano. Este relatório é constituído por dois capítulos: no primeiro capítulo, pretende-se refletir criticamente no desenvolvimento de competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde infantil e Pediátrica nos diferentes campos de estágio, realizados em Portugal e Angola, com suporte na evidência científica, nas tomadas de decisão e em particular no cuidar culturalmente competente à criança, ao jovem e à família. Posteriormente, no segundo capítulo, desenvolveu-se um estudo qualitativo para compreender as influências culturais no ser e tornar-se mãe em um contexto angolano, que resultou numa proposta de intervenção neste domínio, permitindo caraterizar a importância da criança para a família, identificar as formas de parentalidade existentes e compreender como a cultura interfere no processo de relação entre mãe e filho(a). As competências desenvolvidas ocorreram principalmente ao nível do domínio da prestação de cuidados específicos, para dar resposta às necessidades ao longo do ciclo de vida e desenvolvimento da criança, do jovem e da família. O percurso percorrido permitiu-nos compreender como é que as influências culturais interferem no processo de ser mãe.
- Intervenções do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátrica: contributos para a promoção da esperança em pais de crianças com necessidades especiaisPublication . Amaral, Ana Salomé Vieira dos Santos; Fernandes, Rita; Simões, CatarinaIntrodução: Refletir sobre a prática clínica e as variadas competências adquiridas durante o percurso formativo, enquanto estudante do Mestrado de Saúde Infantil e Pediátrica, revela-se fundamental, pois permite realizar uma autoanálise e verificar se se atingiram os objetivos delineados. A Promoção da Esperança em Pais de Crianças com Necessidades Especiais, através da inclusão de intervenções no plano de cuidados diários, emerge como uma prioridade para os Enfermeiros Especialistas em Saúde Infantil e Pediátrica. Ajudar os pais a desenvolver mecanismos de adaptação e planearem o futuro, permite obter resultados positivos e benefícios não só para eles, como para a criança doente. Objetivo: Elaborar uma análise crítico-reflexiva sobre o percurso formativo e de aquisição e desenvolvimento de competências de Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica nos diversos contextos da prática clínica; realizar uma Revisão Integrativa da Literatura e desenvolver uma proposta de intervenção que permita dar resposta às diferentes necessidades verificadas. Metodologia: Estudo do tipo descritivo, crítico reflexivo na primeira parte e posteriormente uma Revisão Integrativa da Literatura com recurso a seis bases de dados, utilizando os descritores MeSH e critérios de inclusão e exclusão previamente definidos. Resultados: Foram adquiridas competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, desenvolvendo práticas refletidas com base na prática baseada na evidência. Da pesquisa efetuada foi possível identificar as Intervenções de Avaliação da Esperança dos Pais de Crianças com Necessidades Especiais, que englobam os significados, as barreiras e os facilitadores (incluindo crenças), assim como, as Intervenções para a Promoção da Esperança. Conclusões: As competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica são fundamentais para que exista uma adequação dos cuidados às necessidades de saúde da criança e da sua família, uma vez que, têm por base o modelo de Cuidados Centrados na Família. É necessária uma sensibilização aos enfermeiros para a utilização das Intervenções Promotoras de Esperança, de modo a promover nos pais uma transição com Esperança. Neste sentido, foi elaborada uma sugestão/ proposta de intervenção nesta área
- Intervenções do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátrica: referenciação da criança e jovem em situação de riscoPublication . Pastor, Marisa Moreira Furtado; Marques, Goreti Filipa Santos; Silva, SofiaIntrodução: Os maus tratos a crianças/jovens constituem um problema de saúde pública com repercussões físicas e psicológicas a curto e a longo prazo, pelo que é fundamental sensibilizar e capacitar os enfermeiros para atuarem como entidades de primeira linha na deteção precoce, sinalização e prevenção dos maus tratos. Objetivo: Elaborar uma análise critico-reflexiva sobre o percurso formativo e de aquisição de competências do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica nos diversos contextos da prática clínica e posteriormente realizar uma Revisão Integrativa da Literatura e a devida proposta de intervenção para dar resposta às necessidades encontradas. Metodologia: Foi realizada uma análise critico-reflexiva e posteriormente uma Revisão Integrativa da Literatura com recurso a bases de dados, cumprindo critérios de inclusão e exclusão definidos previamente. Resultados: Foram desenvolvidas capacidades de acordo com a prática baseada na evidencia, adquirindo assim competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica. Através da realização da Revisão Integrativa da Literatura foi possível identificar as intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica na referenciação da criança e jovem em situação de risco. Esta engloba a formação de grupos de trabalho nos diversos contextos da prática clínica, ministrada aos pares, bem como a outros profissionais que contactam com crianças, abordando as tipologias, os respetivos sinais e sintomas, o conhecimento das Leis, protolocos e diretrizes hospitalares e a correta referenciação. Conclusão: Com a aquisição de competências do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica conclui-se que estas são fundamentais para a prestação de cuidados a crianças/jovens dentro dos seus contextos familiares. O conhecimento sobre esta temática leva-nos à correta referenciação, sendo fundamental a formação aos profissionais que lidam com crianças/jovens para que estes possam ser referenciados da melhor forma.
- Intervenções do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátrica: estratégias para a humanização dos cuidados à criançaPublication . Tomás, Sara Garcia; Marques, Goreti Filipa Santos; Silva, SofiaIntrodução: A hospitalização confere vulnerabilidade quer à criança doente quer à família, desencadeando sentimentos como o medo e insegurança. Ambos são colocados num ambiente desconhecido, com novas rotinas, equipamentos, regras, estímulos, pessoas, procedimentos dos quais poderá resultar dor. Perante esta problemática, o Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica deve procurar intervir humanizando os seus cuidados, de forma a colmatar os sentimentos negativos resultantes do impacto da hospitalização, Objetivos: Desenvolver capacidade crítica e reflexiva relativa a todo o processo de aquisição de competências de Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica nos diferentes contextos da prática clínica; realizar uma Revisão Integrativa da Literatura relativa à temática da Humanização dos cuidados à criança e desenvolver uma proposta de intervenção que dê resposta às necessidades identificadas. Metodologia: No primeiro capítulo foi utilizada uma metodologia crítico-reflexiva e no segundo capítulo uma Revisão Integrativa da Literatura. A pesquisa foi efetuada nas bases de dados disponíveis do motor de busca EBSCO (CINAHL Complete; MEDLINE Complete; Nursing & Allied Health Collection: Comprehensive; Cochrane Central Register of Controlled Trials e MedicLatina) com a expressão de pesquisa: child, hospitalized AND nurs* OR pediatric care AND (humanization OR health facility environment OR culturaly competent care). Resultados: Da pesquisa efetuada, obteve-se uma mostra final de 6 artigos, publicados entre 2012 e 2022, de acordo com os critérios de pesquisa previamente definidos. Verifica-se que a maioria dos estudos fazem referência à ludoterapia como uma intervenção que deve ser utilizada pelo Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica na humanização dos cuidados, seguida do cuidado centrado na família e a estrutura e ambientes organizacionais. Conclusão: Este trabalho pretende fundamentar para intervenções que favoreçam a humanização, de forma a melhorar a qualidade dos cuidados e potenciar um crescimento e desenvolvimento saudáveis das crianças. Será importante, para isso, promover a formação dos profissionais, para que a ludoterapia seja um fator preponderante, pensando nas estruturas e ambientes adaptados a cada etapa de desenvolvimento, sendo estes cuidados centrados nas famílias.
- Intervenções do enfermeiro especialista em enfermagem da saúde infantil e pediátrica: alterações associadas ao padrão alimentar vegetariano/veganoPublication . Gomes, Inês Catarina da Silva; Marques, Goreti Filipa Santos; Teixeira, AbílioCom o desenvolvimento da nossa prática profissional de enfermagem, surgiu a necessidade de aprofundar os conhecimentos na área da saúde infantil e pediátrica. Os objetivos principais deste documento são, numa primeira parte, apresentar o percurso realizado ao longo do Mestrado, demonstrando as competências do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica. Numa segunda parte, pretendeu-se mapear a evidência de possíveis alterações resultantes da exposição de crianças dos zero aos dois anos a dietas vegetarianas e veganas. Para tal, foi desenvolvida uma revisão integrativa sobre possíveis variações antropométricas e nutricionais destas crianças sob estas dietas ou cuja dieta da mãe seja vegetariana ou vegan durante a gestação/aleitamento materno. Este documento tem, ainda, como objetivo possibilitar o desenvolvimento de intervenções, que o EESIP deve realizar a famílias que adotem este padrão alimentar. Foram incluídos estudos referentes a este tema, com recurso a bases de dados disponíveis no motor de pesquisa EBSCO, sendo elas: CINAHL, MEDLINE, Nursing & Allied Health Collection: Comprehensive, Cochrane Central Register Of Controlled Trials, Cochrane Database Of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Library, Information Science & Technology Abstracts, MedicLatina, Cochrane Clinical Answers. Foram selecionados artigos publicados desde 2017; artigos cuja população em estudo sejam crianças dos zero aos dois anos; artigos que não se foquem em alterações no desenvolvimento cognitivo/ intelectual/ emocional. A evidência encontrada reforça a ingestão insuficiente de vários nutrientes em crianças vegetarianas/veganas, bem como alterações na antropometria, onde foi constatada uma diminuição no crescimento em relação às referências. Contudo, foi verificada a escassez de estudos nesta área, bem como heterogenia na população-alvo e nos resultados dos estudos. Apesar da necessidade de desenvolvimento de estudos sobre este tema, mostrou se essencial a orientação e transmissão de conhecimentos às famílias que providenciem este padrão alimentar aos seus filhos, de modo a promover o seu desenvolvimento adequado.
