ESESJC - Mestrado em Enfermagem de Reabilitação - Dissertações/Relatórios/Projetos
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- A pessoa com insuficiência respiratória em contexto de internamentoPublication . Dos Santos, Roberto; Bettencourt, MeríciaO presente relatório surge no âmbito do 1º Curso de Mestrado em Enfermagem de Reabilitação da Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny, correspondente aos anos letivos 2017/2018 e 20018/2019, através do qual e com a sua posterior apresentação e discussão visa a obtenção do grau de Mestre. Relativamente ao objetivo geral delineado para o presente relatório, este consiste em desenvolver conhecimentos e competências de enfermagem de reabilitação relacionada com a intervenção em clientes com insuficiência respiratória em contexto de internamento. Este relatório foi elaborado com base na metodologia descritiva, sustentado na pesquisa bibliográfica em bases de dados eletrónicas pertinentes. Este tema revela-se pertinente uma vez que, de acordo com o programa nacional para as doenças respiratórias da DGS (2015), a análise regional da taxa de mortalidade padronizada por doenças respiratórias em 2013/2014 demonstra que a Região Autónoma da Madeira, como também a dos Açores, apresentam os valores mais elevados quando comparados com a região de Lisboa. Particularmente, a Região Autónoma da Madeira destaca-se pela negativa, com taxas muito elevadas de mortalidade. Assim, neste relatório exponho, de forma reflexiva, as aprendizagens desenvolvidas ao longo do estágio tutelado, realizado numa unidade de internamento de medicina interna, Hospital dos Marmeleiros, Região Autónoma da Madeira, representativo do culminar de um percurso de aprendizagem, o qual me permitiu aprimorar um conjunto de competências comuns e específicas do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação, tal como preconizam os regulamentos de competências comuns e específicas do enfermeiro especialista de enfermagem de reabilitação, regulamento nº125/2011, de 18 de fevereiro, página 8658, artigo 2º e regulamento nº140/2019 de 6 de fevereiro de 2019 página 4775, artigo 4º, respetivamente. Do relatório constam três capítulos principais, onde se procede a uma contextualização teórica e à descrição das competências comuns e específicas desenvolvidas, assim como as de 2º ciclo nos termos do Decreto-Lei 65 de 2018, terminando com um capítulo dedicado às conclusões obtidas.
- Grau de dependência da pessoa com doença cardiovascularPublication . Abreu, António; Bettencourt, MeríciaA dependência é o compromisso da funcionalidade. Com a evolução demográfica verificada na Europa e na maior parte do mundo ocidental, as doenças crónicas não transmissíveis tornaram-se mais prevalentes e, consequentemente, também a dependência. As doenças cardiovasculares surgem em primeiro plano nos números da mortalidade e da morbilidade, pelo que avaliar o grau de dependência destes clientes alvo de cuidados de enfermagem de reabilitação, torna-se imperioso, uma vez que deteta necessidades assistenciais específicas e individuais. Com estas premissas em mente, desenvolvemos este estudo que visou caracterizar os clientes com Doença Cardiovascular alvo de cuidados de enfermagem de reabilitação na Região Autónoma da Madeira e o seu grau de dependência usando a Escala de Dependência em Cuidados de Enfermagem de Reabilitação, validada para a população portuguesa. Neste estudo do tipo exploratório-descritivo, participaram 53 clientes e os achados identificaram que os clientes com doença cardiovascular, alvo de cuidados de enfermagem de reabilitação, é na sua maioria, idosa, do género feminino, vive em domicílio familiar, viúva, possui baixo grau de escolaridade e encontra-se reformada ou inválida. Não foi novidade encontrar a hipertensão arterial, a diabetes mellitus e a obesidade entre os principais factores de risco, o que vai ao encontro de estudos já publicados. Viu-se também que as atividades instrumentais de vida diária, a mobilidade e a higiene foram os itens da Escala de Dependência em Cuidados de Enfermagem de Reabilitação com maior prevalência de clientes dependentes, sendo fulcral uma atenção acrescida e o desenvolvimento de estratégias para obter ganhos nestes domínios. Sugerem-se mais estudos neste âmbito, com populações mais alargadas, já que conhecer os clientes permite-lhes proporcionar cuidados mais adequados, seja através de técnicas de ensino-aprendizagem ou do treino de estratégias adaptativas para a promoção da sua independência funcional e autocuidado ou manutenção das capacidades remanescentes.
- Atividade física, independência funcional e desempenho cognitivo: Ujm estudo descritivo correlacional em clientes idosos alovo dos cuidados de enfermagem de realibitação na RAMPublication . Da Mata, Tina; Gouveia, BrunaEste estudo em clientes idosos alvo dos cuidados de enfermagem em reabilitação, teve por objetivos os seguintes: (1) caraterizar esta população no que respeita às variáveis sociodemográficas e perfil de necessidades; (2) analisar diferenças associadas ao género na atividade física (AF), independência funcional e desempenho cognitivo; e (3) analisar as relações entre as variáveis anteriores. Este estudo transversal, de natureza quantitativa, descritivo e correlacional, analisou uma amostra de 131 idosos, com idades compreendidas entre 65,4 e os 92,3 anos, que foram alvo dos cuidados de enfermagem de reabilitação na RAM no dia 5 junho de 2019. As variáveis sociodemográficas, a AF, a independência física e a função cognitiva foram avaliadas a partir de instrumentos validados para a população portuguesa. A amostra foi constituída, maioritariamente, por indivíduos do sexo feminino, residentes no domicílio familiar, casados ou em união de facto, com o 1º Ciclo do Ensino Básico, reformados/inválidos e com dificuldades na mobilidade. Não foram identificadas diferenças associadas ao género nas variáveis estudadas, à exceção das atividades domésticas (favorecendo as mulheres). Verificou-se uma correlação significativa moderada e positiva entre a AF Total e o Índice de Barthel (Rho=.322, p<.001), e o desempenho cognitivo (Rho=.385, p<.001). Os cuidados de enfermagem em reabilitação devem considerar as especificidades sociodemográficas, assim como o perfil de necessidades dos clientes no planeamento dos cuidados. A manutenção de níveis mais elevados de AF, em particular as atividades domésticas, têm uma correlação positiva com os níveis de independência e desempenho cognitivo.
- Função cognitiva global e independência funcional da população com traumatismo crânio-encefálico e acidente vascular cerebral alvo de cudados de enfermagem de reabilitação na região autónoma da Madeira: Um estudo descritivo-correlacionalPublication . Quintal, Blandina; Gouveia, BrunaENQUADRAMENTO: O traumatismo crânio-encefálico (TCE) e o acidente vascular cerebral (AVC) são as duas principais causas de incapacidade adquirida nos adultos face, especialmente, às alterações nas funções cognitivas que afetam a capacidade de viver independente. OBJETIVOS: Caracterizar os clientes com TCE ou AVC, alvo dos cuidados de Enfermagem de Reabilitação na Região Autónoma da Madeira (RAM), em relação à função cognitiva global (Montreal Cognitive Assessment - MoCA) e à independência funcional (Índice de Barthel) e analisar a relação existente entre estas variáveis. DESENHO DO ESTUDO: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. RESULTADOS: 12 clientes com TCE e 55 clientes com AVC participaram neste estudo. Mais da metade dos participantes revelou défice cognitivo e estes apresentaram elevados níveis de défice na maioria dos domínios cognitivos, com maior défice na “função executiva”. A maioria dos participantes com TCE (66.7%) e AVC (61.8%) encontrava-se moderadamente a totalmente dependente. No grupo com TCE, apenas a “orientação” revelou uma grande correlação positiva com a independência funcional (rho = .652, n = 10, p = .041). No grupo com AVC, para além da função cognitiva global ter demonstrado uma grande correlação positiva com a independência funcional (r = .596, n = 40, p ˂ .001), a “função executiva” (r = .560, n = 40, p ˂ .001), a “capacidade visuo-espacial” (r = .599, n = 40, p ˂ .001) e a “atenção, concentração e memória de trabalho” (r = .538, n = 40, p ˂ .001) também revelaram uma grande correlação positiva com a independência funcional e a “orientação” (r = .370, n = 40, p = .019), uma correlação média positiva. CONCLUSÃO: O presente estudo reforça a relação existente entre a função cognitiva e a independência funcional. Os resultados justificam a pertinência do rastreio cognitivo aos clientes com TCE e AVC, assim como, a implementação de intervenções específicas e dirigidas a estas duas dimensões.
- Perceção do Cliente Quanto ao Planeamento do Regresso a Casa pelo Enfermeiro de Reabilitação e Nível de DependênciaPublication . Nunes, Tânia; Bettencourt, MeríciaO regresso a casa após um período de internamento é um momento de transição, com influência no processo de reabilitação e reintegração do cliente na comunidade. O conhecimento da perceção que os clientes possuem sobre o planeamento do seu regresso a casa, permite que os enfermeiros, especialistas em reabilitação, conheçam as reais necessidades dos seus clientes, contribuindo assim, para um planeamento adequado e consequente maior satisfação dos clientes pelos cuidados recebidos. Este estudo teve como objetivo avaliar o grau de dependência dos clientes alvo de cuidados de enfermagem de reabilitação e a sua perceção sobre o planeamento do seu regresso a casa pelos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação. Realizámos um estudo transversal, exploratório, descritivo e quantitativo, cuja colheita de dados ocorreu nos vários centros de saúde da Região Autónoma da Madeira e em que participaram 37 clientes que tinham regressado a casa no último mês antes da colheita de dados. Para a obtenção de dados optou-se por um questionário de caracterização dos participantes, pela aplicação do Índice de Barthel e pelo questionário de planeamento da alta (PREPARED). Quanto à dependência, constatámos que 43,2% dos clientes eram independentes na realização das atividades de vida diárias, 27% ligeiramente dependentes, enquanto apenas 10,8% eram totalmente dependentes. As atividades de vida diárias com maior dependência foram o banho (51,4%) a higiene corporal (29,7%) e o uso sanitário (18,9%). No domínio do mover-se, destacaram-se o subir e descer escadas, a deambulação e a transferência cadeira-cama, com 32,4%, 18,9% e 10,8% de dependência respetivamente. No que diz respeito às informações fornecidas no planeamento do regresso a casa, sobre a realização das atividades de vida diárias, a maioria dos participantes (56,3%) percecionou-as como “as necessárias”. O mesmo aconteceu relativamente à medicação (62,5%). No entanto, 50% dos participantes referiu não ter recebido informação sobre os seus efeitos secundários. De relevo o facto de 68,8% afirmar sentir preocupação com a execução das atividades de vida diárias e 59,4% dos participantes não referir confiança na realização das tarefas diárias em casa. Pelos resultados obtidos e apesar dos participantes percecionarem que receberam informação necessária durante o planeamento do regresso a casa, a maioria revela preocupação e falta de confiança nesta transição, pelo que estes aspetos deverão ser alvo de futuras investigações.
- Aptidão Aeróbica e Força: Relação com a Capacidade Funcional em Clientes Alvo de Cuidados em Enfermagem de Reabilitação em Rede Regional de Cuidados Continuados do Serviço de Saúde da RAMPublication . Figueira, Fátima Engrácia; Gouveia, BrunaOs eventos agudos de doença com consequente hospitalização, constituem um grande risco de comprometimento na aptidão aeróbica, força e capacidade funcional, afetando negativamente o desempenho das atividades de vida diárias. Este estudo teve como objetivos os seguintes: (1) investigar os níveis de aptidão aeróbica, força e a capacidade funcional em função do género, e (2) analisar as associações entre as variáveis anteriores e a capacidade funcional em clientes internados na Rede Regional de Cuidados Continuados do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira. Trata-se de um estudo transversal, descritivo-correlacional. A população é constituída por 34 clientes (11 homens e 23 mulheres), com 65.7 ±13.2 anos de idade, respetivamente. Todos os elementos da população foram alvo de cuidados por parte do enfermeiro especialista em enfermagem de Reabilitação, no dia 5 de junho, de 2019. A caracterização sociodemográfica e a capacidade funcional foram avaliadas a partir de questionários. A aptidão aeróbica e a força muscular foram avaliadas com recurso a testes físicos. Nas análises estatísticas recorreram-se aos testes de Mann-Whitney U e correlações de spearman (Rho). Verificaram-se diferenças significativas entre homens e mulheres apenas na força muscular (p=.019). Quanto aos níveis do Índice de Barthel (IB), 54.5% dos homens e 39.1% mulheres são independentes, enquanto que, 39.1% dos homens e mulheres apresentam ligeira independência. A associação entre a aptidão aeróbica e a força muscular foi positiva e forte (Rho=0.50, p=.016). Ambas as componentes, aptidão aeróbica e força muscular apresentaram uma correlação moderada e positiva com o IB (.39 >Rho <0.47; ps<.027). Os homens apresentaram melhores resultados na força muscular comparativamente às mulheres. A aptidão aeróbica e a força muscular estão associadas a níveis elevados de independência funcional, no contexto de doença aguda durante o internamento.
- O Comprometimento Organizacional dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Reabilitação na Região Autónoma da Madeira: Um Estudo de CaracterizaçãoPublication . Rodrigues, Nélio da Câmara; Jesus, ÉlvioEnquadramento: A relação psicológica que os colaboradores estabelecem com a organização, denominada de Comprometimento Organizacional, tem influência em fenómenos como o absentismo, turnover, pontualidade, comportamentos de cidadania e no desempenho dos colaboradores, demonstrando que colaboradores comprometidos são determinantes na obtenção de vantagens competitivas e no sucesso de todas as organizações. Objetivos: Descrever os níveis de comprometimento organizacional, nas componentes afetiva, calculativa e normativa, dos Enfermeiros Especializados em Enfermagem de Reabilitação do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, bem como a associação entre os níveis de comprometimento organizacional e as variáveis de caracterização da população em estudo. Método: Estudo de natureza quantitativa, transversal e descritiva. mensuração com recurso à escala de comprometimento organizacional. A amostra foi constituída por 114 do total de 133 Enfermeiros. Resultados: O comprometimento organizacional global apresentou um valor médio de 4,50, sendo que na componente afetiva a média foi de 5,04, seguindo-se a componente calculativa com 4,51 e a Normativa com 3,95. Revelam maiores níveis de comprometimento organizacional os enfermeiros: a desempenhar funções nas redes regionais de cuidados continuados integrados e no hospital de internamento médico; do género masculino; com idades mais avançadas; a trabalhar há mais tempo na instituição; viúvos; com grau de licenciados; a exercer simultaneamente funções de gestão e de prestação de cuidados especializados, com contrato de trabalho em funções públicas; com horário fixo; que não pretendem mudar de serviço atualmente. Apenas na componente afetiva do comprometimento organizacional foi identificada uma correlação significativa, positiva e fraca, com idades mais avançadas associadas a scores mais elevados na componente Afetiva do comprometimento organizacional (Rho=.0214, n=86, p=.048). Conclusão: Os enfermeiros que integraram este estudo estão em média moderadamente comprometidos com a organização, sendo a componente afetiva a que apresentou valores mais expressivos seguindo-se a calculativa e a normativa. Futuras pesquisas devem estudar o impacto das variáveis de caracterização nos níveis de comprometimento organizacional.
- Dependência Funcional e Qualidade de Vida dos Clientes Alvo de Cuidados de Enfermagem de Reabilitação: Um Estudo Descritivo-Correlacional nas Unidades de Rede da Região Autónoma da MadeiraPublication . Freitas, Mar Andreína; Gouveia, BrunaEnquadramento: A funcionalidade e a qualidade de vida são focos indiscutíveis da intervenção da Enfermagem de reabilitação. A sua avaliação é relevante no estabelecimento do plano terapêutico e na mensuração de ganhos em saúde dos clientes. Contudo, verifica-se existir uma insuficiente caraterização destes indicadores de resultado. Objetivos: Determinar os níveis de dependência funcional e de qualidade de vida dos clientes alvo de cuidados de Enfermagem de reabilitação nas unidades de cuidados continuados da Região Autónoma da Madeira, tal como, analisar a relação entre estas duas variáveis. Metodologia: Desenvolveu-se um estudo quantitativo, transversal, descritivocorrelacional, nas unidades de cuidados continuados da Região Autónoma da Madeira, envolvendo 34 participantes. Os níveis de dependência funcional e de qualidade de vida foram avaliados pelo Índice de Barthel e o SF-36, respetivamente, e a relação entre estas variáveis foi investigada através da correlação de Spearman. Resultados: Constatou-se a prevalência de dois níveis de dependência funcional, sendo esses, a independência total (44%) e a dependência ligeira (32%). Identificaram-se baixos níveis de qualidade de vida (M=377,3), percecionados mais negativamente ao nível da componente física (M=134). Porém, confirmou-se existir uma relação estatisticamente significativa entre estas duas variáveis, particularmente traduzida pelas correlações positivas e moderadas-a-fortes, entre o domínio da mobilidade do Índice de Barthel e as componentes física, mental e o score total do SF-36 (.443 rho .521, n=34, p<.014) e entre o score total do Índice de Barthel e as componentes física, mental e o score total do SF-36 (.462 rho .522, n=34, p<.010). Conclusão: Os resultados sugerem que uma melhor capacidade funcional está associada a uma melhor qualidade de vida dos participantes. O desenvolvimento de estudos que permitam compreender o impacto na qualidade de vida dos ganhos decorrentes da intervenção da Enfermagem de reabilitação no que respeita à independência funcional seria assim relevante no aperfeiçoamento da práxis.
- Dependência em Cuidados de Enfermagem de Reabilitação da Pessoa com Doença Respiratória na RAMPublication . Gonçalves, Elker; Bettencourt, MeríciaAo aumento da longevidade associam-se elevados índices de dependência devido ao aumento das doenças incapacitantes, como as doenças respiratórias. Estas assumem-se como patologias com grandes handicaps na autonomia e autocuidado representando um desafio para a enfermagem de reabilitação. A avaliação do grau de dependência, permite aos Enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação um trabalho sistemático e de rigor na promoção e na avaliação da autonomia. Este estudo quantitativo, descritivo e transversal permitiu avaliar o nível de dependência da pessoa com doença do foro respiratório alvo de cuidados especializados de enfermagem de reabilitação na Região Autónoma da Madeira, partindo-se da questão: Qual o nível de dependência das pessoas com doença respiratória alvo dos cuidados especializados em enfermagem de reabilitação na Região Autónoma da Madeira? Teve como objetivos caracterizar as pessoas com doença respiratória alvo dos cuidados de enfermagem de reabilitação na Região Autónoma da Madeira e quantificar a dependência destas, através da aplicação da Escala de Dependência em Cuidados de Enfermagem de Reabilitação a um conjunto de 64 pessoas. Os achados mostram uma população envelhecida, do género feminino, casada, com habilitações ao nível do 1º ciclo do ensino básico, reformada ou inválida, que apresenta, maioritariamente, dificuldade na mobilidade como resultado da doença respiratória. A dependência é mais acentuada nos idosos, do género masculino, que não sabem ler nem escrever, viúvos, reformados ou inválidos, naqueles que vivem com outros familiares, possuem cuidador informal e encontram-se nas Unidades de Internamento de Longa Duração e Rede Regional de Cuidados Continuados Integrados. O item H, Higiene, é o que apresenta uma maior percentagem de participantes no grau mais grave de dependência. Na observação da distribuição das pessoas com doença do foro respiratório independentes, concluímos que a totalidade dos participantes se apresenta nos itens B, C e G (continência, postura corporal e temperatura corporal) no grau de maior independência, i.e. grau 5. Este estudo mostra-nos que é importante para a prática do Enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação conhecer as necessidades reais das pessoas alvo dos seus cuidados, de forma a poder estabelecer um plano de cuidados individualizado e assertivo, estabelecendo um plano preventivo que responda às reais necessidades apresentadas, capacitando a pessoa para o seu autocuidado.
- Qualidade de Vida dos Clientes Alvo dos Cuidados de Reabilitação da Região Autónoma da Madeira: Um Estudo Quantitativo de CaracterizaçãoPublication . Teles, Nilda; Gouveia, BrunaEnquadramento: Qualidade de Vida (QV) consiste na perceção da própria pessoa em relação à sua posição na vida, cultura e valores pessoais, considerando os seus objetivos, expectativas e preocupações. É influenciada pela saúde física, estado psicológico, nível de independência, relações sociais, crenças pessoais e ambiente envolvente. Objetivo: Caracterizar a QV dos clientes alvo dos cuidados de reabilitação da Região Autónoma da Madeira (RAM), tendo em conta o género e a idade. Identificar diferenças relacionadas com o género e a idade. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e analítico. A amostra incluiu todos os clientes alvo de cuidados de enfermagem de reabilitação no serviço de saúde da RAM, à data do recrutamento. Foram excluídos clientes com défice cognitivo, através do Mini Mental State Test Examination (MMSTE). A QV foi avaliada com recurso ao questionário Medical Outcome Study 36-item Short Form (SF-36). Foram colhidos dados socio-demográficos e de saúde, através de questionário de caracterização. Os dados foram tratados com recurso ao programa SPSS, versão 25. Resultados: O questionário SF-36 foi aplicado a 228 clientes, dos quais 28 (12,3%) são homens adultos (score SF36=341,6); 37 (16,2%) são homens idosos (score SF36=289,6); 69 (30,3%) são mulheres adultas (score SF36=367,4); e 94 (41,2%) são mulheres idosas (score SF36=273,9). Quanto ao score de QV, não foram verificadas diferenças com significado estatístico entre homens e mulheres. No grupo das mulheres, identificaram-se diferenças com significado estatístico entre adultas e idosas, nas dimensões função física, desempenho físico, funcionamento social e desempenho emocional; nas componentes física e mental e no score total da QV. Nos homens, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre adultos e idosos, apenas na dimensão desempenho físico. Conclusão: Em clientes alvo dos cuidados de reabilitação, o nível de QV não difere entre homens e mulheres e é mais baixa na idade mais avançada.
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