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- Análise Económico-Financeira: O caso das empresas do setor do calçadoPublication . Dias, Mariana; Lima, Antonieta
- O Comprometimento Organizacional dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Reabilitação na Região Autónoma da Madeira: Um Estudo de CaracterizaçãoPublication . Rodrigues, Nélio da Câmara; Jesus, ÉlvioEnquadramento: A relação psicológica que os colaboradores estabelecem com a organização, denominada de Comprometimento Organizacional, tem influência em fenómenos como o absentismo, turnover, pontualidade, comportamentos de cidadania e no desempenho dos colaboradores, demonstrando que colaboradores comprometidos são determinantes na obtenção de vantagens competitivas e no sucesso de todas as organizações. Objetivos: Descrever os níveis de comprometimento organizacional, nas componentes afetiva, calculativa e normativa, dos Enfermeiros Especializados em Enfermagem de Reabilitação do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, bem como a associação entre os níveis de comprometimento organizacional e as variáveis de caracterização da população em estudo. Método: Estudo de natureza quantitativa, transversal e descritiva. mensuração com recurso à escala de comprometimento organizacional. A amostra foi constituída por 114 do total de 133 Enfermeiros. Resultados: O comprometimento organizacional global apresentou um valor médio de 4,50, sendo que na componente afetiva a média foi de 5,04, seguindo-se a componente calculativa com 4,51 e a Normativa com 3,95. Revelam maiores níveis de comprometimento organizacional os enfermeiros: a desempenhar funções nas redes regionais de cuidados continuados integrados e no hospital de internamento médico; do género masculino; com idades mais avançadas; a trabalhar há mais tempo na instituição; viúvos; com grau de licenciados; a exercer simultaneamente funções de gestão e de prestação de cuidados especializados, com contrato de trabalho em funções públicas; com horário fixo; que não pretendem mudar de serviço atualmente. Apenas na componente afetiva do comprometimento organizacional foi identificada uma correlação significativa, positiva e fraca, com idades mais avançadas associadas a scores mais elevados na componente Afetiva do comprometimento organizacional (Rho=.0214, n=86, p=.048). Conclusão: Os enfermeiros que integraram este estudo estão em média moderadamente comprometidos com a organização, sendo a componente afetiva a que apresentou valores mais expressivos seguindo-se a calculativa e a normativa. Futuras pesquisas devem estudar o impacto das variáveis de caracterização nos níveis de comprometimento organizacional.
- A qualidade de vida como fator de proteção do Burnout de cuidadores familiares de pessoas com demênciaPublication . Agapito, Andreia; Serra, LídiaA demência em Portugal tem tendência a aumentar obrigando a um maior envolvimento de familiares na prestação dos cuidados a estes doentes (Alzheimer Portugal, 2019). A investigação científica tem vindo a analisar algumas variáveis psicológicas e psicossociais como fatores de risco e de proteção do burnout em cuidadores, mas ainda é pouco clara a relação entre a depressão, a satisfação com o suporte social, a qualidade de vida e o burnout em cuidadores familiares da pessoa com demência, para além de ser desconhecido o efeito mediador da depressão e da satisfação com o suporte social na relação entre a qualidade de vida e o burnout. O principal objetivo deste estudo foi analisar a influência de fatores de risco como a depressão e o nível de gravidade da demência e de fatores de proteção, como a satisfação com o suporte social e a qualidade de vida, no burnout dos cuidadores familiares principais de pessoas com demência. A amostra do estudo foi constituída por 50 cuidadores familiares de pessoas com demência, residentes nos concelhos de Almada e Seixal. Todos os participantes responderam ao protocolo do estudo onde foram recolhidas as características sociodemográficas do cuidador e da pessoa com demência, as características do cuidado, assim como avaliado o nível de gravidade da demência, a depressão, satisfação com o suporte social, a qualidade de vida e o burnout dos cuidadores. Os resultados revelaram que os cuidadores com escolaridade igual ou inferior ao terceiro ciclo do ensino básico e os cuidadores de pacientes do sexo masculino apresentaram níveis mais elevados de burnout, com diferenças estatisticamente significativas. A depressão correlacionou-se positivamente com o burnout e a satisfação com o suporte social e a qualidade de vida mostraram uma correlação negativa com o burnout. Para além disto, a depressão, a satisfação com o suporte social e a qualidade de vida revelaram-se preditores do burnout e o efeito mediador da depressão e da satisfação com o suporte social na relação entre qualidade de vida e burnout também foi comprovado. Como conclusão, esta investigação evidencia que a variável depressão é considerada um fator de risco do burnout enquanto que a qualidade de vida e a satisfação com o suporte social são fatores de proteção do burnout. Estas variáveis devem ser consideradas em futuros guiões de apoio aos cuidadores de pessoas com demência para a prevenção do burnout.