ESSCVP - Lisboa - Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica - Dissertações / Relatórios / Trabalhos de Projeto
Permanent URI for this collection
Browse
Recent Submissions
- Hábitos alimentares seguros e saudáveis no primeiro ano de vida: intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde infantil e pediátricaPublication . Ferreira, Maria Madalena BarrelaO presente relatório aborda os hábitos alimentares seguros e saudáveis no primeiro ano de vida, como determinantes para o crescimento, desenvolvimento e saúde futura. Destaca-se a intervenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica no suporte e acompanhamento do lactente e família, na formação de hábitos alimentares seguros e saudáveis. Sustentada na Teoria das Transições de Afaf Meleis e no Modelo de Promoção de Saúde de Nola Pender, a intervenção valorizou uma abordagem centrada na família reconhecendo-a como parceira ativa nos cuidados. O objetivo deste relatório consistiu em desenvolver competências especializadas e de mestre em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica para a promoção de hábitos alimentares seguros e saudáveis, no primeiro ano de vida. Para responder a este objetivo realizou-se uma pesquisa bibliográfica em bases de dados científicas e em literatura cinzenta, ao longo de todo o percurso, o que conferiu robustez teórica à temática. Os resultados evidenciaram que a prática especializada tem um papel determinante na capacitação parental, através da promoção e educação para a saúde e do empoderamento da família. Destacaram-se intervenções relacionadas com o aleitamento materno, introdução da alimentação complementar, prevenção de acidentes e adaptação das práticas ao contexto familiar, tanto no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários e dos Cuidados Diferenciados. O percurso formativo permitiu consolidar competências especializadas e de mestre ao integrar referenciais teóricos e evidência científica atual com relevância na prática de cuidados, na formação contínua e possibilitando a continuidade de caminhos de investigação.
- A criança / jovem com diagnóstico de doença crónica e família - abordagem do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde infantil e pediátricaPublication . Guarda, Sofia Isabel Bernardino VicenteA doença crónica em idade pediátrica constitui uma condição complexa, com impacto multidimensional no desenvolvimento da criança/jovem e na dinâmica familiar. Além das repercussões físicas e funcionais, emergem desafios emocionais, sociais e psicológicos que afetam tanto a criança como os cuidadores. A família, enquanto principal unidade de suporte, enfrenta a necessidade de reorganização estrutural e emocional, frequentemente marcada por sentimentos de medo, ansiedade e incerteza, exigindo a aquisição de novas competências para o cuidado continuado. Neste contexto, o Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica (EEESIP) desempenha um papel central, não apenas na prestação de cuidados clínicos diferenciados, mas também na capacitação parental, promoção da adaptação e suporte emocional. A esperança parental emerge como fator determinante na adaptação à doença crónica. Enquanto força promotora de resiliência, contribui para o empowerment dos cuidadores, mobilização de estratégias adaptativas e envolvimento ativo no processo de cuidar. Foi adotada a metodologia de projeto sustentada pela prática reflexiva, que permite uma constante evolução da aprendizagem. O objetivo geral do presente relatório é analisar, de forma crítica e reflexiva, o percurso formativo desenvolvido nos diferentes contextos de ensino clínico, com vista à aquisição de competências especializadas em enfermagem de saúde infantil e pediátrica, bem como de competências comuns do enfermeiro especialista e de mestre, com especial enfoque na intervenção junto da criança/jovem com doença crónica. Complementarmente, foram desenvolvidos projetos de melhoria contínua, instrumentos uniformizadores da prática, ações de formação e recursos educativos para profissionais e famílias, cujas intervenções demonstraram impacto positivo na segurança, capacitação parental e qualidade dos cuidados.
- O enfermeiro especialista como gestor de crise causada pela doença crónica complexa e pela morte da criançaPublication . Vaz do Rosário, Neuza Luísa CabralNo ciclo de vida, o ser humano está sujeito a situações de transição. Transições estas que quando não adaptativas podem provocar uma crise. A doença e a morte são situações de crise transacionais de perda necessitando de uma elaboração de luto. O luto corresponde a um processo natural, no entanto, quando não adaptativo apresenta implicações negativas na pessoa enlutada, em particular no luto prolongado. A literatura refere como fatores para um luto prolongado a perda de um filho e a idade jovem do ente significativo. O enfermeiro especialista em Saúde Infantil e Pediátrica tem a competência de cuidar da criança e família nos momentos de maior complexidade, nomeadamente na doença, na morte e no luto, respondendo às suas necessidades de adaptação. Este relatório de estágio tem como objetivo apresentar e analisar de forma crítica, objetiva e contextualizada o percurso do estágio realizado em quatro diferentes contextos da prática (cuidados intensivos pediátricos, internamento de pediatria, cuidados na comunidade e cuidados intensivos neonatais) no âmbito do Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria e as competências comuns de Enfermeiro Especialista, específicas do Enfermeiro Especialista de Saúde Infantil e Pediátrica, bem como de Mestre adquiridas, com especial enfoque no tema “O Enfermeiro Especialista como gestor da crise causada pela doença crónica complexa e pela morte da criança”. Neste percurso foram mobilizados conhecimentos de adaptação às situações complexas e facilitadores dos processos de luto, dando suporte à criança e família, com o intuito de responder às necessidades de cada elemento da família nas situações transacionais, promovendo assim um processo de adaptação às mudanças de saúde e em situação de morte, sustentado na Teoria de médio alcance de Afaf Meleis e no modelo de Cuidados Centrados na criança e família.
- A literacia digital em saúde e o empoderamento parental na gestão da doença aguda no primeiro ano de vidaPublication . Guerreiro, Ana Cristina SimõesA Literacia Digital em Saúde constitui uma dimensão essencial na prática de cuidados, uma vez que a procura de informação em fontes não validadas pelas famílias pode gerar insegurança e aumentar o stress na gestão da doença aguda. Considerando a importância do empoderamento parental através da promoção da literacia digital em saúde para a gestão da doença aguda na criança durante o primeiro ano de vida, este relatório tem como objetivo analisar de forma crítica o percurso formativo realizado. Pretende-se, assim, descrever e refletir sobre as competências adquiridas ao nível de mestre, e ao nível das competências comuns e específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica O percurso formativo foi sustentado pelo Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender, em articulação com os Cuidados Centrados na Família, o Modelo de Parceria de Cuidados e a Teoria das Transições de Afaf Meleis, que reforçaram a participação ativa das famílias e o suporte em momentos de vulnerabilidade. A metodologia adotada integrou pesquisa em bases de dados científicas, diagnóstico de necessidades, elaboração de documentos uniformizadores da prática, desenvolvimento de instrumentos educativos bilíngues e realização de sessões de educação para a saúde, bem como a avaliação sistemática das intervenções. Das atividades desenvolvidas em diferentes contextos, destacam-se entre muitas atividades desenvolvidas a criação da página PediArtCare como meio de promoção contínua da Literacia Digital em Saúde. As intervenções desenvolvidas nos diferentes contextos evidenciaram ganhos em saúde, maior confiança e autonomia das famílias, bem como a consolidação de competências profissionais, sustentando uma prática avançada, ética e baseada na evidência científica.
- Disruptivos externos do dormir e descansar: estratégias de enfermagem protetoras da higiene do sono em saúde infantil e pediátricaPublication . Martins, Lea SaiãoEste relatório descreve o percurso para a aquisição de Competências Comuns, Específicas e de Mestre exigidas para a obtenção do título Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica. Assente na temática da proteção da Higiene do Sono face aos Disruptivos Externos do Dormir e Descansar, traduz para a prática um conjunto de intervenções não farmacológicas para a gestão destes disruptivos em meio hospitalar e em cuidados de saúde primários. Dormir e Descansar é imprescindível para o saudável desenvolvimento na infância e adolescência, pelo que o Enfermeiro deve intervir protegendo a criança/adolescente dos stressores ambientais que causam despertares frequentes, fragmentação o sono e consequentemente geram alterações nos ciclos de sono-vigília. Sendo o sono um dos principais fatores implicados no desenvolvimento infantil, a criança/adolescente deve ver protegida a sua Higiene do Sono. Como objetivos gerais pretende-se analisar os disruptivos externos do Dormir e Descansar da prática clínica e desenvolver competências de EEESIP e de Mestre para a proteção da Higiene do sono face aos Disruptivos Externos do Dormir e Descansar na criança e adolescente. Para tal, foi realizado um diagnóstico situacional, delineados objetivos e atividades que lhe dessem resposta. Com base numa pesquisa científica metodológica, a realização das atividades permitiram desenvolver Cuidados Especializados assentes no modelo de Virgínia Henderson e Betty Newman e realizar uma análise crítica e reflexiva do percurso desenvolvido para a aquisição de competências exigidas. Este percurso culminou numa oportunidade para analisar, refletir e contribuir para a prática de cuidados especializados com vista a melhoria da qualidade de cuidados.
- A abordagem do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde infantil e pediátrica na promoção e proteção do sono na criança dos 0 anos 5 anosPublication . Costa, Sandra Cristina Linhares PeresO sono, principal atividade cerebral nos primeiros anos de vida, é essencial para o desenvolvimento físico, cognitivo e comportamental da criança. A duração e qualidade adequadas do sono estão associadas a melhor desempenho na regulação emocional, aprendizagem, memória e atenção. A promoção de hábitos de sono saudáveis, através da higiene do sono, reduz a latência, favorece a continuidade e previne perturbações do sono. Em contexto de hospitalização, rotinas alteradas e despertares frequentes comprometem o sono e a resposta imunitária. É fundamental que a equipa de saúde, valorize e promova o sono, recorrendo a intervenções de gestão do ambiente, gestão de cuidados e promoção de conforto de forma a minimizar o impacto da hospitalização no sono da criança. Face à relevância da temática, o Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender sustenta a identificação e implementação de estratégias eficazes de promoção do sono em contexto pediátrico. Definem-se como objetivos deste Relatório: Desenvolver competências enquanto Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica (EEESIP) na promoção e proteção do sono da criança entre os 0 e os 5 anos; desenvolver competências como EEESIP na prestação de cuidados especializados à criança e à família nos diferentes contextos de estágio. Apresenta-se uma reflexão crítica sobre o percurso formativo para a consolidação das competências em Enfermagem Avançada, correlacionando a prática desenvolvida com as competências comuns do Enfermeiro Especialista, do EEESIP e do grau de Mestre.
- O papel do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde infantil e pediátrica na promoção de estratégias não farmacológicas no controlo e alívio da dor em pediatriaPublication . Torres, Graciela Filipa GomesO presente relatório, elaborado no âmbito do Mestrado em Enfermagem – área de especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, tem como foco as estratégias não farmacológicas utilizadas para o controlo e alívio da dor em pediatria. A dor, frequentemente associada a procedimentos hospitalares, pode gerar stress e ansiedade tanto na criança quanto na família, exigindo intervenções fundamentadas em evidência científica que promovam conforto e humanização dos cuidados. Apresenta-se a fundamentação conceptual com base na Teoria do Conforto de Kolcaba integrando contributos científicos sobre promoção do conforto, alívio da dor e adequação ambiental como pilares de intervenção em saúde pediátrica. O documento descreve, de forma analítica e reflexiva, o percurso desenvolvido para a aquisição das competências de Mestre em Enfermagem e de Enfermeiro Especialista, com experiências de estágio em contextos diversos, incluindo Neonatologia, Internamento Pediátrico, Urgência Pediátrica e Cuidados de Saúde Primários. Durante estes estágios foram aplicadas medidas como distração, técnicas lúdicas, realidade virtual, dispositivos de alívio da dor e adaptação ambiental, todas direcionadas para minimizar o sofrimento e favorecer o bem-estar infantil. Além da prática clínica, o relatório inclui a participação em investigação e produção científica, nomeadamente a submissão de estudo sobre a realidade virtual como intervenção não farmacológica. Conclui-se que a integração sistemática de medidas não farmacológicas é uma abordagem eficaz para o alívio da dor, promovendo conforto, humanização e segurança na relação com a criança e a família.
- Intervenção do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátrica na promoção de estratégias protetoras do sono no recém-nascido / criança / jovemPublication . Oliveira, Ana Catarina Nascimento NevesO Sono constitui uma função neurobiológica fundamental, universal entre os seres humanos, caracterizando-se como um estado comportamental temporário e reversível. Esta atividade cerebral desempenha um papel essencial na reorganização das funções fisiológicas vitais, contribuindo decisivamente para a regeneração física e psicológica do organismo. Inversamente, a sua insuficiência provoca consequências adversas que comprometem significativamente o crescimento e a maturação na população pediátrica. Considerando as competências específicas e o âmbito de intervenção do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica, revela-se fundamental a reflexão sobre o bem-estar da população infantojuvenil e dos seus agregados familiares ao longo das diferentes fases desenvolvimentais, tanto em ambiente hospitalar como na comunidade. Esta abordagem visa contribuir para a qualidade do repouso e, consequentemente, para a otimização do conforto nas suas múltiplas dimensões - física, psicoespiritual, social e ambiental - promovendo a maximização da saúde. O objetivo central consiste na planificação da integração da promoção e salvaguarda do repouso na população pediátrica através da valorização do conforto nas intervenções de enfermagem. Neste sentido, foram elaborados diagnósticos situacionais, definidos objetivos específicos e delineadas atividades correspondentes. As intervenções implementadas, sustentadas por investigação científica atualizada, pensamento crítico-reflexivo e adaptação às necessidades contextuais específicas, proporcionaram a aquisição de competências técnicas, científicas, éticas, comunicacionais e relacionais. Este processo traduziu-se no desenvolvimento de Cuidados Especializados e competências de Mestre, contribuindo ativamente para a transformação paradigmática da prática assistencial quotidiana, orientada para a excelência dos cuidados.
- Ambientes favoráveis à prestação de cuidados: o enfermeiro especialista em enfermagem de saúde infantil e pediátrica enquanto gestorPublication . Evaristo, Ana Alícia de JesusEste estudo teve como objetivo compreender os fatores que contribuem para que o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica enquanto gestor, promova um ambiente favorável à prestação de cuidados em contexto pediátrico e neonatal. A investigação seguiu uma metodologia qualitativa, através da realização de um focus group com sete Enfermeiros Especialistas, e posterior análise de conteúdo com base em Bardin. Da análise emergiram três temas centrais: “Condições de trabalho”, “Relações e suporte” e “Desenvolvimento e sustentabilidade”. Estes englobaram categorias como materiais, equipamentos, salários, segurança, respeito, apoio, educação e recursos. Cada categoria dividiu-se em subcategorias que revelaram realidades complexas, como escassez de materiais e equipamentos, desvalorização salarial, ausência de reconhecimento institucional, lacunas na liderança e desafios na formação contínua. A investigação destaca o papel estratégico do Enfermeiro Especialista na criação de ambientes de cuidado humanizado, baseado na Teoria do Cuidado Transpessoal de Jean Watson e na Teoria da Liderança Situacional de Hersey e Blanchard. Conclui-se que, para além das competências técnicas, é essencial que o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica enquanto gestor promova o bem-estar da equipa, a comunicação eficaz, a valorização profissional e a sustentabilidade dos cuidados prestados. Assim os ambiente acolhedores, seguros e humanizados favorecem a prática da enfermagem pediátrica, promovendo cuidados integral à cirnça e apoio à família. Pretende-se que este trabalho contribua para o reconhecimento do Enfermeiro Especialista como figura central na promoção de cuidados seguros, éticos e centrados na criança e na família, apontando caminhos para a melhoria das políticas de gestão em contextos pediátricos e neonatais.
- Literacia dos pais na prevenção de quedas infantis dos 2 aos 4 anos de idadePublication . Fernandes, CarlaAs quedas na primeira infância são uma realidade em Portugal e no mundo. A prevenção é crucial na redução desses acidentes, onde a supervisão adequada, a literacia e a capacidade dos pais na adoção de estratégias preventivas reflete ganhos em saúde para a criança. O objetivo do estudo é Avaliar a Literacia dos pais na prevenção de quedas dos 2 aos 4 anos de idade. Trata-se de um estudo descritivo e correlacional de abordagem quantitativa. Foi aplicado um através de questionário a uma amostra de 50 pais. Os resultados demonstram que os pais possuem em média 35 anos. São na maioria mães, de nacionalidade portuguesa. A maioria das crianças já sofreu algum tipo de queda em espaços abertos. Embora a maioria das crianças brinquem sob supervisão, existe um risco de queda elevado sobretudo quando andam e correm. A maioria dos pais reconhece a importância da prevenção de quedas, mas mais da metade dos pais não receberam informações sobre o tema. Entre os pais que já ouviram falar sobre prevenção de quedas, a maioria obteve essa informação pelos enfermeiros. A maioria dos pais considera adequado o seu conhecimento sobre quedas infantis. Não existe associação entre as variáveis demográficas dos pais e o inventario sobre a Literacia da prevenção das quedas em crianças dos 2 aos 4 anos (ILPQ). A não associação entre o conhecimento e o comportamento dos pais com o ILPQ é parcialmente confirmada. Os pais que ouviram falar sobre quedas apresentam medias mais elevadas de literacia quando comparados com os que não ouviram. O ILPQ, apresenta uma adequada validade e fidelidade, com boas propriedades psicométricas, permitindo a sua validação para os participantes. Conclui-se que continua a ser importante desenvolver estratégias eficazes para aumentar a segurança das crianças, promovendo um ambiente doméstico mais seguro e informando os pais sobre práticas preventivas essenciais.
