ISEC Lisboa - Mestrado em Riscos e Proteção Civil
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- O acesso dos meios de Socorro às grandes Superfícies ComerciaisPublication . Baetas, David; Lopes, José PedroMuito populares nos nossos dias, as grandes superfícies comerciais visam proporcionar uma maior oferta de produtos, com grande diversidade de lojas num único espaço, e melhorar a qualidade da experiência de compra por parte do consumidor. Muitas vezes dispõem de serviço de restauração, cinemas, áreas de diversão, contribuindo assim para uma maior procura e interesse por parte da população em geral. Por esta razão, estes espaços são amplamente visitados, reunindo frequentemente um elevado número de pessoas no seu interior, consequentemente com grande utilização dos espaços reservados para estacionamento. Assim, de acordo com o Decreto-Lei 258/92 de 20 de novembro, designam-se grandes superfícies comerciais os estabelecimentos de comércio a retalho ou por grosso que disponham de uma área de venda contínua superior a 2000 m2 , ou os conjuntos de estabelecimentos de comércio a retalho ou por grosso que, não dispondo daquela área contínua, integrem no mesmo espaço uma área de venda superior a 3000 m2 . Este trabalho tem como base a análise do acesso dos meios de proteção civil a estas grandes superfícies comerciais (centros comerciais, hipermercados, empreendimentos), tendo em conta os diversos cenários que poderão surgir, tais como situações de emergência médica em pré hospitalar, quedas, incêndios nas suas diversas vertentes, seja estrutural ou em veículos, ou acidentes rodoviários, choque, colisão, atropelamentos, etc., dentro do espaço de estacionamento, quer se trate de um espaço aberto ou edifício tipo silo. No projeto verificar-se-á se os Planos de Emergência Interna destes estabelecimentos se encontram efetivamente adaptados às reais necessidades ou apenas concebidos para aprovação pelas entidades competentes. Simultaneamente tentar-se-á identificar as diretrizes a seguir, com vista à sua implementação.
- Acidentes de Aviação Comercial em Regiões Povoadas e suas implicações Psicológicas e PsicossociaisPublication . Bueno, Renata; Ribeiro, Manuel JoãoAcidentes aéreos são eventos catastróficos que causam graves desequilíbrios no âmbito psicológico e social das vítimas e de seus familiares. O atendimento psicológico e psicossocial às vítimas e seus familiares torna-se uma abordagem fundamental para mitigar futuros traumas, como por exemplo o transtorno do estresse pós-traumático. Esse trabalho tem como objetivo avaliar a forma de atuação humanitária da aviação nas diferentes formas de respostas à emergência, focando no âmbito psicológico e psicossocial, e promover análise da responsabilidade da aviação nos danos das vítimas. Logo, esse presente estudo é uma avaliação analítica de revisão de dados da literatura e de casos de acidentes aéreos. O levantamento bibliográfico foi realizado em livros base que sustentam a caracterização das patologias relacionadas com desastres e pós trauma; artigos científicos de língua portuguesa, inglesa ou espanhola publicados nos últimos vinte anos nas bases de dados PubMed, Scielo, LILACS e Google; e regulamentações, normatizações e protocolos das empresas áreas disponíveis em meio digital. Foram utilizadas as seguintes combinações de palavras para pesquisa: “sintomas pós-traumáticos”; “controle de crise”; “desastres”; “psicologia”; “Situações de crise”; “situações de emergência”; “intervenção psicossocial” correlacionadas com “acidente aéreo” e “acidente aeronáutico”. Os critérios de escolha dos casos para ilustração deste volume foram o registro de vítimas fatais provenientes da aeronave e também do solo. Os dois casos de acidentes, em análise, mostraram vulnerabilidades de atendimento pela ausência de planeamento prévio de medidas e respostas aos acidentes, destarte, pode-se avaliar principalmente a importância da formação prévia como fator de abordagem para mitigação de traumas a longo prazo. Conclui-se que a aviação presta suporte psicológico e psicossocial no caso de desastres aéreos, sendo um procedimento de maior responsabilidade da aviação e devendo esta priorizar o atendimento humanizado por profissionais qualificados. Há a necessidade da promoção do atendimento de forma eficaz e imediata, e o acolhimento necessário para atender o indivíduo na condição de fragilidade emocional após o acidente.
- Acidentes graves em industrias seveso. Articulação entre autarquias e planos municipais de emergênciaPublication . HENRIQUES, AMÉRICO BAPTISTA MIRANDA; Santos, Isabel Abreu
- Acidentes Industriais graves no Municipio de Sintra e informação pública: Estudo de casoPublication . Ribeiro, Rui; Vicêncio, HenriqueOs acidentes industriais de grande dimensão como os que ocorreram em Seveso, Bhopal, Schweizerhalle, Enschede, Toulouse e Bouncefield, levaram a Comunidade Europeia a desenvolver um conjunto de legislação, traduzido nas diretivas Seveso, com o objetivo de prevenir acidentes maiores envolvendo substâncias perigosas e limitar as possíveis consequências de tais acidentes para a saúde humana e o meio ambiente. A transposição da diretiva denominada Seveso III trouxe para a legislação nacional a aplicação de critérios em novos licenciamentos de estabelecimentos industriais com armazenamento e operação de matérias perigosas com determinadas exigências ao nível do ordenamento do território, mecanismos de prevenção e um aspeto muito relevante que é a informação pública. Esta diretiva estabelece, no seu artigo número 30 (alínea número 3) que os operadores, em articulação com os municípios, devem prestar a informação à população que provavelmente será afetada por um acidente grave sobre medidas de autoproteção e comportamento a adotar em caso de acidente industrial. No presente trabalho pretendeu-se avaliar a informação pública prestada pelas entidades competentes à população presente em áreas suscetíveis a acidentes industriais. Consideraram-se duas empresas do concelho de Sintra, de nível inferior de perigosidade, e que distam 900 metros uma da outra. Ambas estão inseridas em áreas de habitação, com outras indústrias, escolas, hipermercados e outras zonas comerciais. Realizaram-se 104 inquéritos, por entrevista à população de forma aleatória. Metade dos inquiridos não sabe que vive ou trabalha numa área de possíveis acidentes industriais graves. A maior parte dos inquiridos (89%) nunca receberam, ou raramente receberam, informação sobre os riscos presentes nos seus locais de habitação e trabalho. Os resultados obtidos mostram que na eventualidade de um acidente industrial grave a maior parte dos inquiridos não sabe que medidas de autoproteção deve implementar.
- Agrupamentos de corpos de bombeiros, do presente ao futuro. Análise da sua constituição ao nível municipal e supra municipalPublication . Ginja, Vitor Manuel da Silva; Ângelo, Rui; Lopes, José PedroNo presente, o Regime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros bem como o Regime Jurídico dos Corpos de Bombeiros, prevêem a constituição de Agrupamentos de Corpos de Bombeiros, na perspetiva da promoção da gestão comum das suas atividades de socorro. Até ao momento atual constata-se a existência, ainda em fase embrionária, de dois Agrupamentos sitos nos municípios de Espinho e Mafra. Pretende-se com este trabalho analisar a realidade atual e os possíveis contributos para a constituição de Agrupamentos de Corpos de Bombeiros Associativos e Municipais, com vista a uma melhor gestão organizada, abrangente e eficaz, no ciclo da emergência. Assim, neste sentido e na base de cenários identificáveis, foram construídas um conjunto de questões cujas respostas nos permitem aferir da capacidade operacional e logística dos corpos de bombeiros, isoladamente ou constituídos em Agrupamentos. Identificaram-se áreas de estudo comparativo nos concelhos de Cascais, Mafra e Santarém. Procedeu-se a análise de realidades europeias, nomeadamente em Espanha e França. O método Indutivo e Dedutivo foi a metodologia de investigação utilizada. Como conclusão verifica-se que as variáveis “população”, “tempo de resposta” e “custo (€) de operação”, associadas ao planeamento do “risco municipal”, deverão constituir as variáveis de decisão conducentes a uma tipificação dos corpos de bombeiros por forma a rentabilizar as estruturas de socorro dentro de cada município e ao nível supra municipal. No futuro, dado que o estado da arte legislativa e da gestão operacional atual não dinamiza, nem incentiva, a constituição de agrupamentos conclui-se, ser necessária, a reformulação da tipificação dos corpos de bombeiros bem como da gestão operacional ao nível de Regiões e Comunidades Intermunicipais.
- As alterações climáticas e a protecção civilPublication . Gomes, Nuno Miguel Velosa Teixeira; Vicêncio, Henrique
- Análise de suscetibilidades e o ordenamento do território à escala municipal. Aplicação aos concelhos de Arruda dos Vinhos e Vila Franca de XiraPublication . Bruno, Inês Ferreira; Vicêncio, HenriqueCada vez com maior frequência se ouve relatar a ocorrência de fenómenos perigosos que provocam impactos sociais e económicos. Em parte, tal facto deve-se ao acréscimo da frequência e da intensidade de alguns fenómenos naturais extremos, nomeadamente cheias rápidas, secas e incêndios florestais. Conjugado com esta realidade, o aumento da exposição das populações a estes fenómenos, revela a importância do ordenamento do território na gestão da interação homem/espaço natural através da organização espacial das atividades humanas. Apresenta-se uma metodologia que, em função dos riscos e das suscetibilidades presentes numa área geográfica, permite identificar a melhor localização para a ocupação humana do território tendo em vista a segurança de pessoas, bens e ambiente. Após a aplicação da metodologia aos concelhos de Arruda e Vila Franca de Xira, verifica-se a existência de 1.722 e de 34.407 edifícios localizados em áreas com restrições na ocupação do solo. Por outro lado, a superfície sujeita a interdições ou condicionalismos nestes concelhos representa cerca de 47% e 93% respetivamente. Apresentam-se mapas finais com os resultados da metodologia aplicada aos dois concelhos, segundo a distribuição das diferentes classes de ocupação sugeridas, que podem ser utilizados na definição das opções.
- Análise do Uso de Máquinas de Rastos Aplicadas aos Incêndios FlorestaisPublication . Alves, Daniel; Raposo, JorgeO fogo é um evento natural na maioria dos ecossistemas florestais, há 400 milhões de anos que este fenómeno ocorre sem a intervenção humana. O fogo pode ter efeitos positivos ou negativos no meio ambiente. Entendendo isto percebemos a importância do uso do fogo para promover a saúde da floresta, proteger os recursos naturais e alcançar a sustentabilidade dos ecossistemas. Contudo os incêndios florestais, são fogos que não são planeados, são difíceis de prever e sem maneira de antecipar a sua gravidade. As máquinas de rastos podem e devem dar um importante apoio na mitigação deste problema. No presente trabalho são identificados os riscos de operação das MR nos incêndios rurais, fornecendo-se simultaneamente informação relativa à capacidade e limitações de operação das diferentes tipologias de máquinas pesadas. Na época de incêndios, estas máquinas de rastos são usadas na primeira intervenção e durante o resto do ano, trabalham na floresta, nas operações preventivas de silvicultura. Nas máquinas de rasto (MR) podem ser acopladas diversos tipos de alfaias conforme o tipo de incêndio para complementar o seu trabalho. Assim neste trabalho será analisado, movimentações e despachos das MR, as principais dificuldades no uso das máquinas de rasto nos teatros de operações e a sua manutenção. A utilização crescente das máquinas de rasto, permite realizar um combate direto ou indireto, abrindo aceiros ou caminhos que permitem a progressão das equipas terrestes ou helitransportadas, criação de descontinuidades do combustível expondo o solo mineral não combustível o que pode parar ou abrandar o incêndio numa zona, impedindo a sua continuação.
- As Associações de Bombeiros Voluntários e a Profissionalização dos Bombeiros: que futuro?Publication . Mata, Maria Odete; Ribeiro, ManuelEm Portugal a base de organização do socorro à população continua assente nas Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários (AHBV). Esta dissertação de mestrado, tem como premissa principal a obtenção e caracterização da componente associativa, designadamente na área da gestão, financiamento, recursos humanos e materiais das associações humanitárias, bem como, as suas relações institucionais com o Estado. Pretende-se destacar e patentear o valor dos dirigentes dessas AHBV, “os voluntários sem farda”, que de forma benévola, nestes tempos de mudança organizacional, impõem uma dinâmica de gestão e uma outra visão do paradigma das AHBV em Portugal. Com uma nova realidade que vai emergindo de forma natural, assente na questão da profissionalização dos bombeiros, é fundamental que os gestores das AHBV estejam preparados, quer na componente da gestão associativa, quer na resposta e subsistência de funcionamento operacional. De forma a estreitar o campo de análise, o estudo incidiu na realidade existente no Concelho de Sintra, e nas suas nove AHBV, as quais, embora distintas quanto a forma e gestão, regem-se pelas mesmas premissas. Assim, e tendo como base de estudo estas AHBV, foi aplicado um inquérito aleatório à população e realizadas entrevistas, a dirigentes associativos e a elementos de comando, cujas respostas permitem caraterizar com alguma exatidão quem são e qual a visão dos responsáveis destas entidades perante os desafios que lhes são colocados, principalmente no que concerne a profissionalização deste sector da proteção e socorro, nas suas componentes financeiras e organizacionais. Esta investigação permitiu realçar a problemática inerente à profissionalização do sistema, seja a nível associativo, seja operacional, deixando indicações sobre a complexidade inerente à alteração de um paradigma que, embora reconhecido como importante, ainda encontra versões desencontradas sobre a sua aplicação. Este trabalho permite identificar alguns desses pressupostos e deixar linhas de ação para a sua compreensão.
- Ataque incial com meios aéreos: Proposta de Sectores Prioritários de IntervençãoPublication . Benigno, Alexandre da Cunha Pereira de Lacerda; Almeida, Rui Manuel Lopes da CunhaApesar do protagonismo que os meios aéreos têm na estratégia de ataque inicial aos incêndios florestais implementada em 2006, contribuindo, em conjunto com as forças terrestres para um sucesso alcançado na primeira intervenção, na ordem dos 94%, constata-se que o despacho automático de helicópteros de ataque inicial tem conduzido a um elevado número de missões em que os mesmos não chegam a intervir, ou mesmo a chegar ao teatro de operações. Entre 2008 e 2012, registaram-se, só na fase Charlie, 9.180 missões deste tipo (37,56% do total de missões de ataque inicial com helicópteros), com um consumo de 2.627 horas e 33 minutos de voo (17,64% do total de horas de voo em missões de ataque inicial com helicópteros). As preocupações com necessidade de uma gestão criteriosa das horas de voo, evitando a ultrapassagem do limite de horas contratadas e com elas o aumento substancial dos custos de operação com meios aéreos e, por outro lado, a existência de um número limitado de helicópteros de ataque inicial para responderem a vários incêndios florestais em simultâneo, conduziram ao desenvolvimento deste estudo. Através da sobreposição de variáveis como a distribuição geográfica dos quartéis dos corpos de bombeiros, a rede viária nacional, a suscetibilidade ao perigo de incêndio florestal, a frequência de ocorrência de incêndios florestais e a importância de determinadas áreas do ponto de vista florestal, elaborámos uma proposta onde considerámos que o despacho automático de meios aéreos de ataque inicial não deverá ser generalizado a todo o território de Portugal Continental, mas sim a sectores prioritários de intervenção (sectores vermelhos), em contraposição aos dois outros sectores, – amarelo e verde - que pressupõem a ponderação do Comandante Operacional Distrital, ou alguém por si delegado, sobre a necessidade de acionamento meios aéreos de ataque inicial, dentro de uma janela de tempo até aos 10 minutos após o alerta.