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- O cuidar especializado do doente crítico coronário : do pré-hospitalar à cirurgia cardiotorácicaPublication . Sousa, Maria Isabel Bonifácio de; Cunha, DanielO presente relatório “O Cuidar Especializado Do Doente Crítico Coronário: Do Pré-Hospitalar À Cirurgia Cardiotorácica” insere-se no plano de estudos do I Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica, no ramo da Pessoa em Situação Crítica, da Escola Superior de Saúde Santa Maria em consórcio com a Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny, constituindo uma análise crítico-reflexiva do processo de desenvolvimento de competências comuns e específicas da especialidade, bem como de Mestre, no cuidar da pessoa em situação crítica. A sua apresentação e discussão pública têm como objetivo a obtenção do grau de Mestre em Enfermagem. Os ensinos clínicos desenvolvidos ao longo deste percurso académico foram essenciais, constituindo uma ferramenta fulcral para a construção deste relatório. Os mesmos foram realizados primeiramente no contexto de um Serviço de Urgência (SU) Médico-Cirúrgica e numa Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente. (UCIP). Posteriormente, tive oportunidade de passar pelo contexto Pré-Hospitalar, mais especificamente num meio Suporte Imediato de Vida (SIV) e numa Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), e no final numa Unidade de Cuidados Intensivos de Cirurgia Cardiotorácica (UCICT). Com base na evidência científica mais recente e fidedigna, neste relatório apresento uma análise crítico-reflexiva de todo o processo de desenvolvimento de competências comuns e específicas no âmbito da especialidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica, no ramo da pessoa em situação crítica, partindo dos objetivos definidos no inicio dos ensinos clínicos, descrevendo as intervenções realizadas de forma a alcançar os mesmos, realizando sempre a ponte entre o conhecimento e as experiências vivenciadas na prática clínica, que foram geradoras da minha capacitação como futura enfermeira especialista, tal como Benner (2001) menciona que o desenvolvimento de competências é essencial para o alcance da perícia necessária para a prestação de cuidados de excelência.
- A inteligência artificial nas ciências da saúde: oportunidades, desafios e perspetivas futurasPublication . Santos, Hugo; Alves Lopes, AntónioO presente artigo explora o impacto e as implicações da Inteligência Artificial (IA) nas Ciências da Saúde e na Educação associada. Com foco em diagnósticos médicos, personalização de tratamentos, e gestão hospitalar, o artigo destaca como a IA tem o potencial de revolucionar a prática e a investigação na saúde. Paralelamente, o texto analisa o papel crescente da IA na educação das Ciências da Saúde, abordando a sua contribuição para a personalização da aprendizagem, simulações realísticas e avaliações automatizadas. No entanto, o artigo também chama a atenção para os desafios inerentes à implementação da IA, incluindo questões de precisão, ética, privacidade e igualdade de acesso. As considerações finais oferecem uma visão ambivalente, reconhecendo tanto as oportunidades transformadoras quanto os desafios éticos e técnicos da IA nas Ciências da Saúde. O artigo antecipa a realização de um estudo subsequente, um levantamento de necessidades de formação, que visará explorar como os professores têm utilizado a IA nas Ciências da Saúde. Com base nesses insights, será desenvolvido um programa de formação direcionado para professores na área das ciências da saúde, cujo impacto e eficácia serão cuidadosamente avaliados
- O papel da Rádio Capital no processo de liberdade de imprensa na Guiné-BissauPublication . Fati, Djelma Binto Sidigo; Bonixe, LuísO jornalismo guineense atravessou momentos marcantes ao longo dos anos. Desde o surgimento, quando colaborava com o regime colonial, passando pelo papel na mobilização da massa camponesa para a luta colonial bem como pelo espelho que foi do regime político pós-independência do partido único, até ao início dos anos 90 quando surgem os primeiros órgãos de comunicação social independentes do poder político. Hoje, o jornalismo continua a enfrentar obstáculos que ameaçam o livre exercício da profissão. As lutas políticas, que estão na base de várias crises na Guiné-Bissau, influenciam a condição económica das empresas jornalísticas e consequentemente a produção de conteúdos. Nos últimos anos, o país tem vivido graves violações da liberdade de imprensa e de expressão. São conhecidas as diversas agressões a ativistas e jornalistas. Os ataques e a destruição dos equipamentos da rádio privada guineense Capital FM Rádio Notícias, por homens não identificados, são bons exemplos da violência a que parte da sociedade guineense está sujeita, num país onde a rádio é o principal meio de comunicação. A presente dissertação procura fazer um percurso dos media jornalísticos na Guiné-Bissau, focando-se em particular em perceber qual o papel da Rádio Capital no processo de liberdade de imprensa na Guiné-Bissau? Foram realizadas entrevistas a 31 personalidades (administradores, diretores de 14 rádios privadas), associações de jornalistas e jornalistas de órgãos públicos e privados na Guiné-Bissau. A maior parte dos entrevistados afirmam não existir liberdade de imprensa, segurança no trabalho, melhores condições de trabalho bem como consideram impraticável a taxa atualizada de alvará.
- O acesso dos meios de Socorro às grandes Superfícies ComerciaisPublication . Baetas, David; Lopes, José PedroMuito populares nos nossos dias, as grandes superfícies comerciais visam proporcionar uma maior oferta de produtos, com grande diversidade de lojas num único espaço, e melhorar a qualidade da experiência de compra por parte do consumidor. Muitas vezes dispõem de serviço de restauração, cinemas, áreas de diversão, contribuindo assim para uma maior procura e interesse por parte da população em geral. Por esta razão, estes espaços são amplamente visitados, reunindo frequentemente um elevado número de pessoas no seu interior, consequentemente com grande utilização dos espaços reservados para estacionamento. Assim, de acordo com o Decreto-Lei 258/92 de 20 de novembro, designam-se grandes superfícies comerciais os estabelecimentos de comércio a retalho ou por grosso que disponham de uma área de venda contínua superior a 2000 m2 , ou os conjuntos de estabelecimentos de comércio a retalho ou por grosso que, não dispondo daquela área contínua, integrem no mesmo espaço uma área de venda superior a 3000 m2 . Este trabalho tem como base a análise do acesso dos meios de proteção civil a estas grandes superfícies comerciais (centros comerciais, hipermercados, empreendimentos), tendo em conta os diversos cenários que poderão surgir, tais como situações de emergência médica em pré hospitalar, quedas, incêndios nas suas diversas vertentes, seja estrutural ou em veículos, ou acidentes rodoviários, choque, colisão, atropelamentos, etc., dentro do espaço de estacionamento, quer se trate de um espaço aberto ou edifício tipo silo. No projeto verificar-se-á se os Planos de Emergência Interna destes estabelecimentos se encontram efetivamente adaptados às reais necessidades ou apenas concebidos para aprovação pelas entidades competentes. Simultaneamente tentar-se-á identificar as diretrizes a seguir, com vista à sua implementação.
- "O outro lado da Guerra"Publication . Guerreiro, Andreia; Boléo, AnaNo ano de 2022, a Ucrânia viu-se numa situação catastrófica, perdendo os cidadãos os seus direitos, as suas casas e, consequentemente, o seu país. Esta população viu-se obrigada a abandonar o seu país de origem em busca de melhores condições e, acima de tudo, de paz. Como refere Araújo (2022), “as guerras prejudicam o acesso à educação” e neste caso não foi exceção. Portugal foi um dos países de acolhimento, recebendo, assim, nas escolas portuguesas, milhares de crianças cuja língua materna nada se assemelha ao português. Apesar de estarem definidos objetivos e existirem diversos documentos orientadores para o Ensino do Português Língua Não Materna, na prática, assistimos a uma grande falta de resposta. Os nossos docentes viram-se nesta situação de um dia para o outro, não conseguindo corresponder às necessidades destes alunos. Perante esta realidade, no decorrer do período da prática de ensino supervisionada, vimo-nos confrontados com esta situação. A dois meses do final do ano letivo, esta turma de 1.º ano de escolaridade do 1.º Ciclo do Ensino Básico acolheu uma aluna ucraniana. Como investigadores e futuros docentes, quisemos debruçar-nos sobre esta questão. Num momento inicial, procurámos saber todas as diretrizes e dinâmicas apresentadas para lidar com estes alunos. Quisemos, acima de tudo, aliar à aprendizagem, uma integração plena e um acolhimento positivo. Desta forma, este projeto surge, assim, numa compilação de sessões individualizadas com a aluna, com a particularidade de que cada sessão foi baseada numa partilha inicial de grande grupo (turma). Este projeto apresenta materiais a que os docentes podem recorrer quando confrontados com estas situações, bem como dinâmicas a realizar em aulas de Português Língua Não Materna. A par com estes, serão apresentados os resultados e as reflexões feitas sobre cada material/dinâmica realizada. O desfecho desta “viagem” foi com uma bagagem ainda mais cheia, com um conjunto de dinâmicas adequadas e válidas, como também, uma aluna mais integrada e acolhida por este que é o seu novo país.
- Cidades Resilientes: Conhecimento e preparação das Comunidades na mitigação do RiscoPublication . Oliva, Raúl; Oliveira, AnaPortugal aderiu, gradualmente, ao Programa “Construindo Cidades Resilientes” (MCR2030), contando, em 2023, com 52 comunidades resilientes. Este trabalho visa avaliar como as cidades resilientes em Portugal implementam as suas políticas face ao risco e quais os resultados alcançados pelas mesmas. Através de pesquisa bibliográfica, questionários e criação de um modelo para calcular o Índice de Vulnerabilidade Social, foi possível avaliar os riscos e a resiliência de duas comunidades – Bairro Encosta da Luz (Odivelas) e freguesia Santiago (Sesimbra) –, bem como a perceção dos cidadãos sobre esses riscos. As duas comunidades apresentam uma vulnerabilidade social muito alta, consequência de uma população envelhecida, um ordenamento urbano a necessitar de legalização ou atualização, e uma fraca cultura de segurança. Em geral, essas comunidades têm uma perceção inadequada dos riscos de desastres, devido a uma deficitária preparação para emergências e ao distanciamento entre residentes e autoridades locais. A participação no MCR2030 é benéfica, contribuindo para melhorar a preparação municipal e a coesão comunitária. Contudo, há uma evidente falta de recursos e infraestruturas adequadas, além da necessidade de simplificar planos de emergência e envolver mais ativamente a comunidade. A ausência de ferramentas de gestão de risco, para avaliar o impacto da implementação de estratégias locais de redução de riscos e quantificar os resultados da preparação e resiliência das comunidades, compromete a eficácia dessas abordagens. Os resultados destacam a necessidade de abordagens específicas e adaptadas para fortalecer a resiliência comunitária e a preparação para os riscos, considerando as características e necessidades únicas de cada comunidade. Melhorar as condições das comunidades deve ser uma prioridade compartilhada entre autoridades públicas e residentes.