ISEC Lisboa - Mestrado em Riscos e Proteção Civil
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- Acidentes graves em industrias seveso. Articulação entre autarquias e planos municipais de emergênciaPublication . HENRIQUES, AMÉRICO BAPTISTA MIRANDA; Santos, Isabel Abreu
- O uso da inovação como factor de sucesso do negócio: impacto da politica de inovação na gestão aeroportuária na qualidade, ambiente e segurançaPublication . Costa, Ana Cristina Laró da; Reis, Pedro Emanuel Cabral Coutinho Ventura dos; Baganha, José Tomás Gouveia EnesNo presente trabalho, pretende-se dar a conhecer os principais aspetos da Politica de Inovação da União Europeia e a sua evolução no âmbito do processo de construção europeia. Para o efeito apresentam-se alguns conceitos gerais como os de I&D, de inovação, competitividade e dos programas quadro à disposição da UE. Procura-se mostrar a importância da Estratégia Europa 2020 que, foi uma iniciativa emblemática lançada pela União Europeia em Outubro de 2010, com o objetivo de concentrar os esforços em investimentos na educação, investigação e inovação como a chave para alcançar um crescimento inteligente e sustentável. Faz-se uma abordagem da exposição da UE cada vez maior face aos concorrentes tradicionais como EUA e Japão, apesar da sua forte estabilidade a nível mundial em diversas tecnologias. É feita, igualmente, alusão ao esforço de identificação que a UE faz para detetar as áreas de inovação onde se devem concentrar os seus esforços para centralizar e estimular o crescimento económico e a criação de emprego. É apresentado um modelo teórico que foi desenvolvido tendo por objetivo analisar o relacionamento entre a intensidade competitiva e a capacidade inovadora da ANA, SA, com incrementos possíveis em termos de qualidade, ambiente e segurança face aos relacionamentos estabelecidos com os parceiros de negócios, tecnologias e concorrentes integrados nas redes de inovação em todas as variáveis. Considera-se neste documento a importância que a ANA, SA coloca e à relevância que tem a aproximação daquela Empresa com as instituições de ensino e científicas, assim como a sua política de partilha de informação entre gestores aeroportuários doutros Estados-Membros, para além do esforço com o investimento na investigação e inovação, antecipando, assim, as necessidades do mercado pela adoção de uma visão estratégica e como aumento da sua capacidade competitiva. No final do trabalho é feita uma referência ao projeto SESAR, referenciando-se como sendo o pilar tecnológico da execução do SES, sendo o mais importante programa tecnológico entre os setores público e privado no domínio da gestão de tráfego aéreo (ATM) alguma vez já lançado pela UE e a importância do envolvimento da indústria neste domínio.
- Ataque incial com meios aéreos: Proposta de Sectores Prioritários de IntervençãoPublication . Benigno, Alexandre da Cunha Pereira de Lacerda; Almeida, Rui Manuel Lopes da CunhaApesar do protagonismo que os meios aéreos têm na estratégia de ataque inicial aos incêndios florestais implementada em 2006, contribuindo, em conjunto com as forças terrestres para um sucesso alcançado na primeira intervenção, na ordem dos 94%, constata-se que o despacho automático de helicópteros de ataque inicial tem conduzido a um elevado número de missões em que os mesmos não chegam a intervir, ou mesmo a chegar ao teatro de operações. Entre 2008 e 2012, registaram-se, só na fase Charlie, 9.180 missões deste tipo (37,56% do total de missões de ataque inicial com helicópteros), com um consumo de 2.627 horas e 33 minutos de voo (17,64% do total de horas de voo em missões de ataque inicial com helicópteros). As preocupações com necessidade de uma gestão criteriosa das horas de voo, evitando a ultrapassagem do limite de horas contratadas e com elas o aumento substancial dos custos de operação com meios aéreos e, por outro lado, a existência de um número limitado de helicópteros de ataque inicial para responderem a vários incêndios florestais em simultâneo, conduziram ao desenvolvimento deste estudo. Através da sobreposição de variáveis como a distribuição geográfica dos quartéis dos corpos de bombeiros, a rede viária nacional, a suscetibilidade ao perigo de incêndio florestal, a frequência de ocorrência de incêndios florestais e a importância de determinadas áreas do ponto de vista florestal, elaborámos uma proposta onde considerámos que o despacho automático de meios aéreos de ataque inicial não deverá ser generalizado a todo o território de Portugal Continental, mas sim a sectores prioritários de intervenção (sectores vermelhos), em contraposição aos dois outros sectores, – amarelo e verde - que pressupõem a ponderação do Comandante Operacional Distrital, ou alguém por si delegado, sobre a necessidade de acionamento meios aéreos de ataque inicial, dentro de uma janela de tempo até aos 10 minutos após o alerta.
- Um modelo de organização e funcionalidade para os serviços municipais de proteção civilPublication . Morais, Sérgio Miguel Silva; Ângelo, RuiEm Portugal, o sistema de proteção civil encontra-se estruturado em três níveis: a nível nacional, regional e municipal, sendo que ao longo dos últimos anos grande parte da afirmação do sistema de proteção civil tem sido maioritariamente a partir dos patamares superiores ao do municipal. No entanto, vários autores defendem atualmente que o nível municipal é a base, o pilar do sistema nacional de proteção civil. Neste contexto assumem particular relevância os serviços municipais de proteção civil (SMPC). Apesar desta asserção, a execução que os responsáveis políticos dão a este entendimento é variável, a analisar pela diversidade de realidades que localmente se encontram nos SMPC, quando existem. Por outro lado, as divergências sobre a conceção destas estruturas são evidentes quando, por exemplo, se analisa o modo como estes serviços estão estruturados, seja na sua dependência, forma, recursos, ou mesmo nas competências desenvolvidas. Todas estas considerações determinaram a seguinte questão de investigação: “Qual o papel dos Serviços Municipais de Proteção Civil no âmbito das competências de Planeamento, Formação e Sensibilização, e Operações?”. Assim, o principal objetivo desta investigação consiste em contribuir para o aperfeiçoamento das estruturas municipais de proteção civil, mediante a apresentação de uma proposta de modelo de organização funcional para os SMPC de Portugal Continental. Ao longo do presente trabalho são apresentadas um conjunto de considerações relevantes sobre a atual condição dos SMPC, analisadas as principais valências técnicas e operacionais desenvolvidas por estas estruturas municipais, analisada a forma como estas se encontram organizadas quanto à sua dependência, coordenação e composição, e apresentado um conjunto de sugestões passíveis de contribuir para a melhoria da legislação que regula o setor. Para o efeito desenvolveu-se um estudo exploratório através do Método Indutivo. A utilização deste método científico possibilitou a conceção de um arquétipo através da análise da informação relevante dos dados recolhidos. Quanto às técnicas de recolha de informação, estas basearam-se em questionários, entrevistas, observação e análise bibliográfica. As principais ilações que resultam do presente estudo refletem a necessidade de se proceder a uma revisão de algumas competências dos SMPC, clarificação de outras, bem como uma reforma incisiva na figura do comandante operacional municipal (COM), a qual deverá ser efetuada em estreita articulação com a figura do coordenador do SMPC. Simultaneamente efetuam-se um conjunto de recomendações em ordem à melhoria da articulação entre os SMPC e outras entidades e órgãos do sistema nacional de proteção civil.
- Vulnerabilidades das acessibilidades hospitalares face ao risco sísmico: Acessibilidades ao Centro Hospitalar de Lisboa CentralPublication . Rodrigues, Pedro; Vicêncio, HenriqueA região de Lisboa tem vindo a sofrer ao longo da sua história impactos elevados decorrentes de sismos próximos e distantes, doa quais são exemplos os sismos de 1356 e de 1775. A vulnerabilidade das vias de acesso a hospitais situados no concelho de Lisboa face à ocorrência de um sismo é um tema que não tem sido abordado mas que é importante para estimar as áreas da rede viária ocupadas por escombros provenientes do colapso de edifícios após um sismo e o posterior estabelecimento de medidas de mitigação e de preparação para a resposta. Este trabalho tem como objectivo avaliar as vulnerabilidades das acessibilidades aos hospitais de São José, Santa Marta, Capuchos e Estefânia. Foram escolhidos estes hospitais por serem geograficamente próximos, por pertencerem ao mesmo núcleo hospitalar, Núcleo Hospitalar de Lisboa Central, e por se localizarem em zonas que poderão sofrer danos significativos em caso de um evento sísmico. As freguesias da Pena e de St.º Estevão, onde se localiza este núcleo hospitalar, são caracterizadas por possuírem um edificado pré-pombalino e gaioleiro, pelo que os impactos estruturais face a um sismo poderão ser elevados. Para avaliar a vulnerabilidade das acessibilidades seguiram-se metodologias utilizadas internacionalmente e foi utilizado o método RADIUS, pois é um método que necessita de poucos recursos e é facilmente adaptável às características de cada país. Factores como a densidade de construção, tipo de colapso, características do edificado e distância relativa entre os edifícios e as vias foram considerados nas estimativas de níveis de ocupação longitudinal e lateral das vias e da severidade da sua ocupação. Verificou-se que no cenário de um sismo de características destruidoras a zona em estudo ficará com muito mais de metade da sua rede viária ocupada por escombros, o que levanta grandes questões acerca de como se processará o socorro às vítimas, de como circularão os veículos que prestarão esse socorro e sobretudo de como se fará a desocupação destas vias. Com base nestes resultados identificaram-se vulnerabilidades na rede viária de acesso aos hospitais, propuseram-se medidas mitigadoras e indicaram-se as rotas de acesso aos hospitais que terão menores ocupações de escombros em caso de evento sísmico.
- Os incêndios rurais: causas e futuro – um estudo de casoPublication . Silva, Elmano Duarte Freitas da; Lopes, Fernando António Silva; Almeida, Rui Manuel Lopes da CunhaOs incêndios são um grande problema para o país. Para além de terem múltiplas causas, terão certamente, múltiplas consequências e explicações. No entanto, são de forma recorrente lembrados em cada verão. Não podemos descurar o efeito que se gera na sociedade portuguesa, na sua autoestima, ao ponto de fragilizar a sua confiança na capacidade do país para debelar este problema. Este trabalho teve como objetivo realizar um estudo de caso na freguesia com mais ocorrências no distrito da Guarda no período de 2001 a 2011. Apurou-se que era a freguesia de Vilar de Amargo, do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo (FCR). Paralelamente procurou perceber-se quais as causas dos incêndios rurais nesse território e as razões da sua recorrência ao longo dos anos, após inúmeras campanhas e ações diretas de sensibilização para um correto uso do fogo. Procurou ainda apreender-se as necessidades da população em matéria do uso do fogo, quais as suas atividades e dificuldades. Para o efeito recorreu-se à técnica do questionário a fim de recolher estas informações. Pela análise dos resultados verificou-se que o uso do fogo é visto como útil mas proibido quando é mais necessário. Em face dos resultados deste trabalho, muito há a fazer para evitar que os próximos anos não sejam iguais aos anteriores.
- A condição física nos corpos de bombeiros. Fator determinante da eficácia no combate aos incêndios florestais.Publication . Parrulas, Jorge Manuel Patrão; Gomes, Artur José Gonçalves; Marques, CarlosO presente estudo no âmbito da proteção e socorro centra-se na condição física como fator determinante para o eficaz desempenho da profissão e segurança dos bombeiros no combate aos incêndios florestais em Portugal. São objetivos da investigação a medição dos parâmetros corporais dos bombeiros envolvidos no combate aos incêndios florestais, a avaliação da condição física individual de cada elemento e o cálculo da capacidade física geral de resposta ao combate a incêndios florestais, com o propósito de propor as linhas de suporte de uma estrutura contínua que garanta a manutenção e/ou melhoria da condição física nos corpos de bombeiros portugueses. Este estudo inicia-se com a análise de duas amostras independentes: a Amostra 1 é composta por Bombeiros Municipais e Voluntários (n = 25). A Amostra 2 é composta por Bombeiros da Força Especial de Bombeiros (n = 14). Foram medidas, calculadas e avaliadas as variáveis género, idade, peso, altura, índice de massa corporal, percentagem de massa gorda, valor e classificação de testes físicos e VO2máx. A segunda fase empregou uma amostragem não probabilística, por seleção racional com base nos resultados de condição física calculados de todos os indivíduos para a constituição de quatro grupos de trabalho, com oito bombeiros cada, para ensaios de campo. Os resultados demonstram que existem diferentes níveis de condição física dos bombeiros envolvidos no combate aos incêndios florestais, de acordo com o tipo de corporação, bem como desvios acentuados quanto às normas de saúde e segurança definidas no âmbito da composição corporal e capacidade física para esta atividade. Com base nos resultados alcançados, propõe-se uma estrutura de coordenação nacional que facilite a introdução de um planeamento de avaliação física, baseado nas fases do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais, em todas as corporações de bombeiros envolvidas.
- Análise de suscetibilidades e o ordenamento do território à escala municipal. Aplicação aos concelhos de Arruda dos Vinhos e Vila Franca de XiraPublication . Bruno, Inês Ferreira; Vicêncio, HenriqueCada vez com maior frequência se ouve relatar a ocorrência de fenómenos perigosos que provocam impactos sociais e económicos. Em parte, tal facto deve-se ao acréscimo da frequência e da intensidade de alguns fenómenos naturais extremos, nomeadamente cheias rápidas, secas e incêndios florestais. Conjugado com esta realidade, o aumento da exposição das populações a estes fenómenos, revela a importância do ordenamento do território na gestão da interação homem/espaço natural através da organização espacial das atividades humanas. Apresenta-se uma metodologia que, em função dos riscos e das suscetibilidades presentes numa área geográfica, permite identificar a melhor localização para a ocupação humana do território tendo em vista a segurança de pessoas, bens e ambiente. Após a aplicação da metodologia aos concelhos de Arruda e Vila Franca de Xira, verifica-se a existência de 1.722 e de 34.407 edifícios localizados em áreas com restrições na ocupação do solo. Por outro lado, a superfície sujeita a interdições ou condicionalismos nestes concelhos representa cerca de 47% e 93% respetivamente. Apresentam-se mapas finais com os resultados da metodologia aplicada aos dois concelhos, segundo a distribuição das diferentes classes de ocupação sugeridas, que podem ser utilizados na definição das opções.
- Autoproteção e Exploração de Segurança contra Incêndios em Estabelecimentos Hoteleiros e de Restauração: Estudos de Caso no Concelho de AlcobaçaPublication . Silva, Nádia Sofia Duarte da; Oliveira, RuiA Segurança Contra Incêndios em Edifícios deve ter sempre como principal objetivo a proteção de vidas humanas e de bens, assim como a preservação do ambiente e do património histórico-cultural, sem esquecer a continuidade de atividades socialmente relevantes. A exploração segura e efetiva de estabelecimentos de hotelaria e restauração implica o cumprimento de determinados requisitos de Segurança contra Incêndios, bem como a implementação de medidas de organização e gestão da segurança, com vista a reduzir a probabilidade de ocorrer um incêndio e, caso ele ocorra, minimizar as suas consequências. O principal objetivo deste trabalho consistiu na análise e verificação do conhecimento e cumprimento das condições de autoproteção e exploração de segurança contra incêndios em estabelecimentos hoteleiros e de restauração do concelho de Alcobaça. Como a maioria dos edifícios em análise foi construída antes da entrada em vigor da nova regulamentação de Segurança contra Incêndios, verificaram-se quais os aspetos em conformidade com a legislação anterior e quais aqueles que poderiam ter oportunidades de melhoria. A metodologia utilizada neste trabalho recorreu a dois instrumentos de recolha de dados – questionário e checklist – tendo-se verificado algumas lacunas ao nível da informação/sensibilização em matéria de Segurança contra Incêndios, bem como ao nível das condições técnicas apresentadas pelos edifícios. É objetivo final deste trabalho apresentar soluções e propostas de melhoria para as não conformidades detetadas, exercendo uma cooperação efetiva com o Serviço Municipal de Proteção Civil de Alcobaça.
- A carga de trabalho no combate aos incêndios florestais: Um modelo de horário de trabalho e papel do adjunto de segurançaPublication . Lima, Rolando Fernandes; Ângelo, RuiA presente tese tem como tema de fundo o estudo da problemática ligada à segurança dos bombeiros do distrito de Viana do Castelo e suas implicações na Gestão do Tempo dos Operacionais nos teatros de operações. O objetivo deste projeto de investigação pretende compreender se existe correlação entre o elevado número de ocorrências e o tempo de trabalho associado, que normalmente coincidem com o combate a incêndios florestais no período do verão, e os acidentes de trabalho, bem como aferir se a figura de Adjunto de Segurança desempenha um papel ativo nessas ocorrências. Numa primeira fase é realizado um enquadramento geral do distrito de Viana do Castelo considerando as condições geográficas, demográficas, ocupação do solo, altimetria e cartografia de risco de incêndio florestal, atuais. Segue-se uma curta caracterização dos doze Corpos de Bombeiros do Distrito de Viana do Castelo. Numa terceira fase, foi efetuada a análise dos dados recolhidos das ocorrências dos corpos de bombeiros e dos feridos e mortos daí resultantes, bem como de um questionário aos operacionais, que procura aferir a perceção de cada um dos bombeiros que o preenche da existência de uma relação direta entre o tempo de trabalho nos teatros de operações e os acidentes de trabalho. Os resultados desta análise permitiram concluir que não existe nenhum controlo do tempo efetivo de trabalho destes operacionais, que por vezes ultrapassam as 50 horas consecutivas nos teatros de operações, sem que exista qualquer mecanismo que informe o Comandante de Operações e Socorro sobre essa excedência. Conclui-se que o que está estipulado na Diretiva Operacional Nacional nº2 do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais, nomeadamente no que se refere às competências do Adjunto de Segurança, não são aplicadas nos teatros de operações pela inexistência dessa figura. Propõe-se assim, um novo horário que permita mitigar os acidentes e criar uma estrutura orgânica que detete operacionais em risco, tentando evitar, deste modo, fatores geradores de acidentes, visando melhorar as condições de segurança no trabalho dos operacionais, em teatros de operações no âmbito dos incêndios florestais.