IP - Instituto Piaget
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O Instituto Piaget tem como principais objetivos proporcionar um ensino de qualidade, criar conhecimento e difundir valores humanos fundamentais para uma indispensável formação pessoal e intelectual de todos os seus agentes – docentes, estudantes, trabalhadores e cooperantes.
No seguimento deste propósito, e procurando privilegiar a criatividade e a inovação, o Instituto Piaget tem vindo sistematicamente a reinvestir todos os seus excedentes na melhoria e aperfeiçoamento constantes do seu projeto educativo. Com estes princípios, a atuação do Instituto Piaget tem vindo a diversificar-se, abrangendo uma multiplicidade de áreas que vão da educação à investigação, passando pela ação de cariz social e pela implementação de projetos de desenvolvimento, tanto em Portugal como em países da CPLP e ainda, pela edição de livros.
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- Contributo para a Validação do componente Funções Corporais do Core Set do Acidente Vascular Encefálico da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - Estudo exploratório na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados da Região do Algarve Vítor Jorge Silva Viegas Silves, JunhoPublication . viegas, Vítor; Andrade, Rogério
- O ENSINO COOPERATIVO E A AUTOESTIMA DOS PROFESSORES NUMA PERSPETIVA DE INCLUSÃOPublication . Matos, Cláudia; Leitão, FranciscoEste trabalho de investigação surge num momento em que questões como a educação inclusiva, a colaboração e cooperação entre pares e a autoestima dos professores começam a ter uma visibilidade crescente na sociedade atual. Neste sentido, importa perceber o tipo de relação que existe entre a autoestima dos professores e as perceções que apresentam sobre a cooperação entre professores. Assim, partindo desta problemática, definiram-se objetivos com o intuito de averiguar de que forma o sentimento de competência e capacidade, a satisfação pessoal nas relações profissionais dos professores, a perceção do reconhecimento pelos outros e a relação professor/aluno se relacionam com a perceção dos professores sobre o ensino cooperativo. Foi aplicado o questionário “As perceções dos professores sobre a aprendizagem na sala de aula” (Leitão, 2012) a uma amostra composta por 684 docentes do Pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e do Secundário do Norte e Centro de Portugal. Obtivemos algumas conclusões pertinentes, distinguindo as seguintes: existe uma correlação positiva e estatisticamente significativa entre o ensino cooperativo e a autoestima dos professores e os docentes estão, ainda que timidamente, a dar passos no sentido de construírem uma escola mais inclusiva, com recurso ao ensino cooperativo.
- Estratégias de Interação Professor - Aluno Utilizadas no 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico - Estudo Compartaivo entre Professores Pertencentes a Escolas Com e Sem Unidade de Ensino Estruturado para Alunos com Perturbações do Espetro do AutismoPublication . Moreira, Ana; Bilimória, HelenaAs Perturbações do Espetro do Autismo assinalam uma perturbação do desenvolvimento que afeta diferentes aspetos no modo como a criança comunica, se relaciona, age e interage com o mundo que a rodeia. Atualmente espera-se que a escola responda com sucesso e qualidade às exigências de uma escola para todos e que se sustente em formas de organização escolar que assentem numa lógica de inclusão com recurso a estratégias de interação professor-aluno no decorrer do processo de ensino- aprendizagem. Este trabalho de investigação assenta no estudo das perceções de docentes do 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico, particularmente nas estratégias de interação professor-aluno como sendo a negociação, a interdependência professor-aluno e a relação professor- aluno, sendo esta última uma dimensão de autoestima profissional, em escolas com e sem Unidades de Ensino Estruturado para alunos com Perturbação do Espetro do Autismo (UEEA). Para esse efeito inquiriram-se noventa e cinco docentes do ensino regular que lecionam nos Agrupamentos de Escolas de Gondomar, Vila d’Este e Mem Martins. Trata-se de um trabalho de investigação que se sustenta no paradigma quantitativo com análise descritiva, comparativa e correlacional. Perante os resultados obtidos a partir de duas escalas tipo likert contidas no inquérito por questionário - ASA-PPP (Leitão, 2012) sendo a primeira sobre as Perceções dos Professores sobre a Aprendizagem na Sala de Aula e a segundo relativa à Autoestima Profissional, pode concluir-se que todos os docentes que constituem a amostra recorrem a práticas inclusivas, nomeadamente à interdependência professor-aluno e à negociação e ainda à relação professor aluno, como elemento da autoestima docente. Verificou-se, ainda, que o nível de interdependência professor-aluno, a relação professor-aluno como elemento da autoestima profissional e a negociação variam consoante a pertença a escolas com UEEA. Constatou-se, também, que os professores que exercem as suas funções em escolas sem UEEA recorrem mais frequentemente à negociação em detrimento dos professores inseridos em escolas com este recurso. De igual modo, os dados obtidos permitiram verificar a existência de uma correlação significativa entre a relação professor-aluno e a interdependência professor- aluno, entre a interdependência professor-aluno e a negociação. Neste último apurou-se que os professores que estabelecem maior interdependência com os seus alunos recorrem mais frequentemente à negociação no processo de ensino-aprendizagem. Constatou-se, ainda, a existência de uma forte e significativa associação entre a relação professor-aluno e a Interdependência professor-aluno em escolas sem UEEA. Por fim, atestou-se a existência de diferenças no grau de associação entre a interdependência professor-aluno e os processos de negociação em escolas com e sem Unidade de Ensino Estruturado para Alunos com Perturbações do Espetro do Autismo, sendo esta superior nos professores pertencentes a escolas sem esta estrutura educativa. Pode indagar-se que as UEEA que foram alvo desta pesquisa, não demonstram o contributo esperado neste âmbito de investigação. Assim, não é possível afirmar que existe influência das UEEA no uso de estratégias de interação professor-aluno, o que leva a questionar a respeito da falta de implementação de uma cultura inclusiva; da falta de tempo para a mudança de culturas e práticas docentes; e, por fim, se o trabalho levado a cabo para a modificação das práticas docentes ultrapassa a implementação de UEEA.
- Sobreaprendizagem no ensino da música ao longo do ensino básico:Publication . Chagas, Nuno; Rosa, JoaquimIdentificadas as débeis estruturas basilares nas aprendizagens dos alunos intervenientes na minha Prática de Estágio Supervisionado (PES) e tendo em conta a semelhança deste tipo de problemática em vivências profissionais ao longo do meu percurso, é premente criar soluções que tornem coerente e exequivelmente possível o processo de ensino/aprendizagem. Este trabalho focaliza no presente e perspetiva no futuro, orientações que estabelecem nesta área de Educação Musical, alternativas à organização curricular existente e às linhas estratégicas e metodológicas utilizadas, onde o mecanismo de sobreaprendizagem ao longo do Ensino Básico se destaca como tónica direcional para o sucesso futuro das aprendizagens dos alunos. Nos fundamentos teóricos destacam-se a aplicação do mecanismo de sobreaprendizagem nos alunos como meio facilitador na recuperação das informações já processadas e como processo compensador no esquecimento das mesmas e a importância em implementar efetivamente o ensino da música em todo o Ensino Básico, através de um percurso curricular coerente, onde uma articulação vertical real rompe com a compartimentação entre níveis de ensino nesta área. As dificuldades manifestadas pelos alunos contribuíram para o despertar urgente de algumas ações a aplicar. Os alunos devem beneficiar das aprendizagens em falta por forma a alcançar as aprendizagens adequadas ao nível de ensino que frequentam. Os agentes escolares, devem estar mais sensíveis na deteção de lapsos de aprendizagem e apostar acentuadamente num ensino musical com caráter fortemente prático na sua génese. A conclusão evidência a importância da transversalidade do ensino da música ao longo de todo o Ensino Básico, enfatizando obrigatoriamente a sua implementação no 1.º ciclo com diretivas organizacionais responsáveis; a aplicação do mecanismo de sobreaprendizagem como solução metodológica operante no processo de aprendizagem dos alunos; a valorização do ensino da música através de um caráter mais expressivo e prático.
- Projetos e Trajetos (Con)SentidosPublication . Braz, Maria de La Salete; Teixeira, Maria CândidaO presente relatório, foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, na Escola Superior de Educação Jean Piaget e tem como principal objetivo apresentar dimensões do nosso desenvolvimento profissional em contexto de prática de ensino supervisionada. Ancoradas numa metodologia qualitativa e sob a orientação da estratégia metodológica da investigação ação desenvolvemos uma investigação em contexto, focalizada na compreensão e interpretação do modo de ação pedagógica centrado em projetos. Pretendeu-se perceber as dinâmicas processuais do trabalho de projeto; Experimentar a proposta concetual de Lilian Katz (2009); Entender as dinâmicas participativas das crianças quando participantes no modo de trabalho pedagógico de projeto. Compreendeu-se e interpretou-se que este modo de ação pedagógica só se desenvolve em consentimento com o outro e com o grupo. Portanto, as lógicas de consentimento são a palavra de ordem das sinergias democráticas, problematizadoras, dialógicas e críticas contidas neste modo de operacionalizar a prática educativa, conforme evidências do nosso estudo. Percebeu-se, ainda, que, conforme indiciam e sustentam os autores de referência como Katz & Chard (2009), Formosinho, et al (2011) e Vasconcelos (2012), o modo de trabalho de projeto fomentou a potenciação da escuta do outro, a interdisciplinariedade, a criatividade, a pesquisa e fortaleceu as relações interpessoais em lógicas de participação democrática.
- O Contributo do Canto na Educação Musical Um Estudo de CasoPublication . Teixeira, Filipe; Andrade, AlexandreO Canto, além de ser um dos melhores processos para o estabelecimento de um meio de comunicação e de uma ligação afetiva é, também, uma das componentes práticas mais utilizadas nas aulas de Educação Musical. Nesta dissertação, apresentamos alguma revisão bibliográfica sobre o Sistema Fonador, a Voz e a Prática do Canto. Ainda, realizamos uma análise a metodologias de vários pedagogos do Ensino da Música – como Ward, Kodaly, Willems, Orff,Martenot, Schafer, e Wuytack – onde nos foi possível concluir que, todos eles deram relevância à prática do Canto no Ensino da Educação Musical. Este projeto foi desenvolvido na EB 2/3 Dr. Flávio Gonçalves, Póvoa de Varzim, e consistiu em reunir as condições necessárias para a reativação do “Coro da Flávio" e a criação de uma “sala de estudo”, onde o instrumento principal é a voz. A oficina de coro teve início no dia 26 de fevereiro de 2013 e contou com a presença de 15 alunos com idades compreendidas entre os 10 e os 12 anos de idade. Realizou-se uma vez por semana – às terças-feiras – e cada sessão teve a duração de 50 minutos que, por sua vez, estava dividida em três momentos: Exercícios de Relaxamento, Exercícios de Aquecimento Vocal e Leitura e Ensaio de Peças Musicais. Como metodologia foi utilizado o Estudo de Caso que teve como objetivo estudar, refletir e discutir se a aplicação de técnicas utilizadas nas aulas de canto artístico em aulas de educação musical do ensino básico do ensino regular pode motivar os alunos para aprendizagens mais ativas na música vocal, enquanto componente regular não vocacional. As Técnicas de Recolha de Analise de Dados foram a Observação Participante e o preenchimento de um Inquérito por Questionário. Após a análise dos dados recolhidos, foi possível concluirmos que, houve uma boa aceitação e motivação, por parte dos alunos, em relação aos exercícios realizados nas várias sessões. Estes, na sua maioria, reconheceram que tais exercícios foram facilitadores para o uso da voz na interpretação de peças musicais.
- As Redes Sociais em Educação Musical um estudo com alunos do 6º ano da Escola Básica Dr. Costa Matos - V. N. GaiaPublication . Fernandes, Vera; Andrade, AlexandreCom a evolução da internet e o desenvolvimento da web 1.0 para a web 2.0, em que o utilizador passa a ser, simultaneamente, emissor e recetor da informação, nascem um conjunto de aplicações dinâmicas, entre elas, as Redes Sociais que, a cada dia, atraem inúmeros utilizadores, particularmente, os jovens. Verifica-se, assim, que a construção do conhecimento passa a ter bases no Socioconstrutivismo e no Conectivismo, como recentemente foi definido por Siemens. Neste sentido utilizou-se uma Rede Social – EDMODO – através da qual procurou-se verificar como uma Rede Social poderá influenciar o sucesso das classificações dos alunos sendo, simultaneamente, um recurso para as aulas e, em particular para a Educação Musical, um aliado para que a aula tenha um maior tempo disponível para a prática instrumental.
- Experiência e vivências ativas na Educação Musical: Oficina da MúsicaPublication . Alvim, Bruno; Andrade, AlexandreO relatório apresentado retrata um conjunto de experiências vividas no desenvolvimento da Prática de Ensino Supervisionada no 2º e 3º ciclos na Escola Básica Dr. Costa Matos, durante o ano letivo de 2012/2013. Segundo o programa de Educação Musical inserido no Currículo Nacional do Ensino Básico (2001), os alunos devem beneficiar de atividades práticas e realizar experiências ativas que permitam alargar o conhecimento e potenciar a criatividade musical. Durante o período de estágio, na prática letiva, verificamos que as aulas por vezes tem um caráter mais teórico do que prático, o que levanta a problemática da falta de oportunidade dos alunos vivenciarem atividades práticas na aprendizagem da música. Após uma análise reflexiva do problema, apresentamos uma proposta de estudo com o objetivo de contribuir para a promoção da prática de atividades musicais. Como resposta ao problema, desenvolvemos um projeto de investigação-ação, onde paralelamente às aulas de Educação Musical, implementamos uma Oficina de Música. Neste âmbito, apresentamos aos alunos um conjunto diversificado de atividades musicais desenvolvidas ao longo de diversas sessões. Durante o projeto foram recolhidos e analisados dados que nos permitiram concluir que as oficinas de música possibilitam aos alunos vivenciar mais intensamente a música e ao mesmo tempo interiorizar os conhecimentos teóricos, contribuindo de forma benéfica para a motivação e a criatividade na aprendizagem da música. Este trabalho possibilitou uma articulação entre a prática letiva e a componente de investigação, fatores considerados essenciais no processo educativo e na aquisição de novos conhecimentos.
- Contributos para o estudo da inclusão:Publication . Costa, Vanda; Almeida, Maria IsabelO presente trabalho, desenvolvido entre março e outubro de 2013, num estabelecimento de ensino com Pré-escolar e 1.º Ciclo, sito no concelho de Palmela, teve por objetivo principal responder à seguinte questão: Em que medida, um plano de intervenção adequado, que tenha em conta os facilitadores e barreiras a nível das características da criança e do contexto, numa fase de transição do Pré-escolar para o 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico, poderá contribuir para uma melhor adaptação da criança proporcionando-lhe um ambiente mais inclusivo? Para tal utilizámos uma metodologia qualitativa, através do estudo de caso de uma criança (L.), com Atraso Global de Desenvolvimento, num primeiro instante numa sala do Pré-escolar e num segundo momento integrada numa sala do 1.ºciclo, pretendendo-se descrever, analisar e compreender o processo de transição no contexto existente. Para a recolha de informação, desenvolvemos a pesquisa documental, a entrevista, a checklist do Programa Portage, a Escala para a avaliação do Envolvimento nas rotinas, para educadores (EAERE), a Escala de Avaliação das Estratégias Sociais e o Index de Competências. O Plano de intervenção implementado pretendeu respeitar o objetivo geral deste trabalho de projeto, assim como, implementar estratégias de diferenciação pedagógica, promover dinâmicas de cooperação, elaborar estratégias de socialização, eliminar barreiras promovendo práticas inclusivas e promover o desenvolvimento global da criança. A análise de dados permitiu-nos concluir que uma adequada intervenção aliada a um ambiente mais inclusivo, tendo em conta todas as características inerentes, é essencial para facilitar um processo de transição, de forma a que este se desenvolva eficazmente e naturalmente, sem interferir no desenvolvimento da criança em estudo.
- A formação inicial de professores do 1º Ciclo para a inclusão em PortugalPublication . Gusmão, Rita; Rodrigues, DavidA formação inicial de professores para a inclusão é hoje um dos temas mais relevantes em Educação Especial. Este tema tem vindo a ser, nos últimos anos, objeto de estudo da Agência Europeia Para o Desenvolvimento em Necessidades Especiais de Educação (AEDNEE), uma instituição europeia independente constituída em 1996 com o objetivo de concretizar os princípios e práticas da Educação para Todos consagrados na Declaração de Salamanca. O presente trabalho comparou as práticas de formação inicial de professores para a inclusão recomendadas pela AEDNEE com as práticas de formação inicial de professores do 1º ciclo praticadas em Portugal. Foi conduzida uma análise à legislação que regulamenta o acesso à carreira docente, a planos de estudo dos cursos de formação inicial de professores do 1º ciclo, a programas das unidades curriculares de Necessidades Educativas Especiais (NEE) destes cursos e foram realizadas entrevistas aos docentes responsáveis por essas unidades curriculares, em algumas instituições de ensino superior do nosso país. A autora pôde constatar algumas aproximações das práticas de formação inicial de professores do 1º ciclo portuguesas com as práticas recomendadas pela AEDNEE. A autora constatou no entanto que o caminho percorrido não é ainda, de forma alguma, garante da formação de professores inclusivos eficazes, sendo necessário adequar a legislação relativa à certificação dos cursos às exigências deste tipo de formação, reestruturar os cursos disseminando os conteúdos da educação especial por todas as disciplinas e introduzir conteúdos e estratégias pedagógicas mais eficazes de formação inicial de professores para a inclusão.