EM - IUEM - Psicologia Forense e Criminal
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- Adverse childhood experiences, symptomatology and positive thoughts in sex offenders and the general populationPublication . Proença, Joana Margarida Pita; Almeida, TelmaBackground: Adverse childhood experiences (ACEs) include situations of family dysfunction and/or victimization, which are often related to depressive, anxiety and stress symptoms in adulthood. Positive thoughts can reduce the levels of these symptoms. Objectives: Compare a sample of sex offenders and a sample of the general population in terms of ACEs, symptomatology and positive thoughts and analyze the relationship between these variables. Participants The sample includes adult males, 168 serving time for sex crimes, aged between 23 and 84, and 213 from the general population aged between 19 and 77. Method: Application of a sociodemographic questionnaire, Adverse Childhood Experiences, Depression Anxiety Stress Scale and Positive Thinking Skills Scale (PTSS). Results: Negative correlations were observed between PTSS and ACEs in offenders, and between PTSS, ACEs and depression in the general population. Sex offenders have higher ACEs and DASS scores compared to the general population. Child sex offenders have higher scores on the parental divorce subscale, while rapists have higher levels of PTSS. Linear regression revealed that marital status and the presence of mental illness or suicide in the family are predictors of symptomatology, while emotional neglect is also a significant predictor of stress. Conclusion: The study highlights the impact of ACEs on symptomatology in adulthood and the differences between the general population and sex offenders in some of the variables studied. This study reinforces the need for a comprehensive approach to preventing crime.
- Disseminação não consentida de imagens íntimas em jovens portugueses : sintomatologia e associação com outros tipos de vitimaçãoPublication . Algarvio, Ana Raquel Oliveira; Almeida, TelmaEnquadramento: A vitimação na infância afeta o desenvolvimento dos jovens e aumenta a probabilidade de sofrerem outros tipos de vitimação, como experiências de disseminação não consentida de imagens íntimas (DNCII). A DNCII tem aumentado com o uso das tecnologias de informação e comunicação, pois estas facilitam a comunicação íntima e o sexting. A DNCII tem impacto nas vítimas ao nível da ansiedade, depressão, stress e vergonha. Método: A amostra inclui 246 jovens portugueses com idades entre os 12 e os 19 anos (M = 15.43, DP = 1.89). Após autorização dos tutores legais, os jovens responderam a um protocolo online constituído pelo Questionário Sociodemográfico, o Questionário de Sexting (SQ), a Checklist de Experiências de DNCII, o Questionário de Vitimação Juvenil (JVQ), a Escala de Depressão, Ansiedade e Stresse para crianças (EADS-C) e a Escala de Vergonha Externa e Interna para Adolescentes (EISS-A). Resultados: Da amostra, 25.2% dos jovens experienciou pelo menos um ato de DNCII. A vitimação na infância, o sexting, a vergonha, ansiedade, depressão e stress encontram-se associados à vitimação por DNCII em jovens. O sexo, a vitimação na infância e a vitimação por DNCII têm impacto na vergonha. O sexo, o sexting e a vitimação por DNCII têm impacto na ansiedade, depressão e stress. Conclusão: A vitimação durante a infância facilita o envolvimento em experiências de DNCII, promovendo um impacto psicológico negativo nas vítimas e o envolvimento em comportamentos de risco na juventude, demonstrando a necessidade de prevenir e intervir neste fenómeno.
- Um estudo sobre o grooming online em jovens portuguesesPublication . Pereira, André de Sousa Alves; Almeida, TelmaEnquadramento: A literatura indica que a vitimação por grooming online afeta muitos jovens, sendo preocupantes os dados de prevalência sobre o fenómeno. Associado ao grooming online surge por vezes, o sexting, que tem sido considerado uma nova tendência entre os jovens. Alguns estudos referem que vitimação por grooming online e a prática de sexting podem ter um impacto psicológico negativo nos jovens, que se pode expressar em sintomas ansiosos e emoções negativas. No entanto, os estudos sobre os fenómenos são limitados, bem como as suas metodologias de avaliação. Os principais objetivos desta investigação são analisar a estrutura fatorial e propriedades psicométricas da versão portuguesa do Questionnaire for Online Sexual Solicitation and Interaction of Minors with Adults (QOSSIA, analisar as propriedades psicométricas da versão portuguesa do Sexting Questionnaire (SQ); avaliar a prevalência do grooming online e sexting numa amostra com jovens portugueses; e comparar jovens delinquentes com jovens da população geral em termos da vitimação por grooming online, sexting, ansiedade e emoções negativas. Método: A amostra foi composta por 204 jovens, com idades entre os 12 e os 17 anos (M = 15.87, DP = 1.18), dos quais 172 (84.3%) são jovens da população geral e 32 (15.7%) são jovens delinquentes. Resultados: Os resultados indicam que o QOSSIA e o SQ apresentaram boas propriedades psicométricas. As análises revelaram associações entre o grooming online, sexting, ansiedade, emoções negativas e vitimação sexual. Na comparação de grupos, os jovens delinquentes reportaram valores mais elevados de sexting. Conclusão: O QOSSIA e o SQ permitem avaliar adequadamente o que pretendem avaliar. O grooming online e o sexting podem impactar negativamente a saúde mental dos jovens.
- Experiências adversas na infância e ansiedade na idade adulta : estudo comparativo entre vítimas e não vítimas de violência nas relações de intimidade na população francesaPublication . Bressy, Clara; Almeida, TelmaEnquadramento: As experiências adversas na infância (ACEs) referem-se a eventos traumáticos vividos pelas crianças (e.g., abusos, negligência ou ambientes familiares disfuncionais). Estas experiências podem causar consequências graves, nomeadamente mais distúrbios mentais e vitimização nas relações de intimidade. Objetivos: Verificar a relação entre as ACEs e a ansiedade na idade adulta, e comparar vítimas e não vítimas de violência nas relações de intimidade (VRI) no que se refere às ACEs e à ansiedade, e analisar as variáveis que têm impacto na ansiedade. Participantes: A amostra é composta por 411 adultos franceses com idades entre 18 e 82 anos. Desses, 220 (53.5%) foram vítimas de VRI. Método: Os participantes responderam a um protocolo online constituído por um questionário sociodemográfico, uma checklist de vitimação de VRI, o Adverse Childhood Experiences International Questionnaire e o Generalized Anxiety Disorder Questionnaire. Resultados: Em ambos os grupos, os nossos resultados mostram uma correlação positiva entre as ACEs e os sintomas de ansiedade na idade adulta. A exposição à violência doméstica e ao bullying durante a infância, assim como a vitimização por VRI na idade adulta, revelam-se fatores preditivos da ansiedade. As vítimas de VRI foram mais expostas às ACEs e apresentam níveis mais elevados de sintomas de ansiedade em comparação com as não-vítimas. O envelhecimento parece desempenhar um papel na diminuição da ansiedade. Conclusão: Este estudo destaca a relação entre as ACEs e a ansiedade, mostrando que as vítimas de VRI estão mais suscetíveis à vivência de ACEs e de apresentar mais sintomas de ansiedade. Seria pertinente, implementar programas de prevenção nas escolas para minimizar as consequências a longo prazo das ACEs.
- Hábitos de consumo de substâncias psicoativas em agressores sexuais portuguesesPublication . Pinheiro, Sandra Maria Catanho Pinheiro; Neves, Ana Cristina Sabino Pestana; Almeida, TelmaEnquadramento: A violência sexual é um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas por todo o mundo. A presente investigação tem como objetivo conhecer os hábitos de consumo de substâncias psicoativas em agressores sexuais no contexto português, perceber se existe associação entre o padrão de consumo de substâncias e o tipo de agressão sexual praticada e fazer uma comparação com pessoas condenadas por outros tipos de crime. Método: A amostra deste estudo é composta por 106 pessoas a cumprir pena de prisão em Estabelecimentos Prisionais de Lisboa, dos quais 26 condenados por crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual e 80 condenados por outros tipos de crime. Para a recolha de dados foi utilizado o Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST), complementado por um Questionário Sociodemográfico e de História Criminal. Resultados: Verificou-se que a maioria dos reclusos condenados por crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual apresenta consumos de tabaco e álcool, mas não de outras substâncias. A maioria estava sob o efeito de substâncias no momento da prática do crime, principalmente álcool. Foi possível verificar uma associação estatisticamente significativa entre o consumo de álcool ao longo da vida e no momento da prática do crime e a perpetração de crimes sexuais, particularmente em agressores sexuais de adultos. Foi ainda possível perceber que existem diferenças entre o grupo de agressores condenados por outros tipos de crime e o grupo de agressores sexuais, sendo neste último onde se verifica um maior consumo de álcool. Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, observou-se que estes vão de encontro ao que a maioria da literatura refere, destacando-se a relação entre o consumo de álcool no momento da prática de crimes sexuais, bem como, na relação entre o consumo continuo de álcool e os problemas associados a este com a perpetração de crimes sexuais. Assim, destaca-se a importância da realização de mais estudos neste âmbito com amostras maiores e foco na prevenção e intervenção, junto da população de reclusos.
- História de adversidade infantil: relação com a alexitimia e empatiaPublication . Cerqueira, Andreia Castro; Almeida, TelmaEnquadramento: Existem estudos que relacionam a história de adversidade na infância e a alexitimia e outros com a empatia. A alexitimia refere-se à dificuldade de expressar sentimentos. As adversidades podem ser experiência de abuso emocional, físico e/ou sexual, negligência emocional e/ou física, divórcio/separação parental, exposição a violência doméstica, abuso de substâncias no ambiente familiar, doença mental e/ou suicídio e prisão de um membro da família. Adultos que em criança experienciaram alguma adversidade apresentam maior probabilidade de desenvolver alexitimia e baixos níveis de empatia. Objetivos: Analisar a relação entre a história de adversidade infantil e a experiência de vitimação na idade adulta, a vitimação na infância e a alexitimia em idade adulta e a história de adversidade infantil e a empatia na idade adulta. Verificar a relação entre a história de adversidade infantil e a perpetração de comportamentos violentos e entre esses mesmos comportamentos e a empatia e alexitimia. Participantes: A amostra inclui 92 adultos portugueses (75 mulheres e 17 homens) entre os 20 e os 63 anos (M = 40.23, DP = 12.14). Método: Os participantes responderam a um protocolo online constituído por: questionário sociodemográfico, pelo Questionário de História na Infância (ACE), a Escala de Alexitimia de Toronto de Vinte Itens (TAS)-20 e o Índice de Reatividade Interpessoal (IRI). Resultados: Da amostra, 64.1% presenciou violência na infância ou juventude. Na adversidade na infância, a doença mental e o suicídio é o fator mais cotado, na empatia é a tomada de perspetiva e na alexitimia é o pensamento orientado para o exterior. A história de adversidade na infância correlaciona-se de forma negativa com a empatia e de forma positiva com a alexitimia. Conclusão: Experiência de adversidades na infância encontra-se presente na maioria da amostra. Verifica-se que experiências adversas na infância se encontram relacionadas com a alexitimia e a empatia.
- Impact of youth victimization on affective lability in adults : a comparative study between inmates and the normative populationPublication . Fernandes, Raquel Margarida Alves; Almeida, TelmaBackground: Child victimization is a major concern in society, with emotional lability being one of its consequences. Individuals who have suffered victimization have higher levels of emotional lability and inmates have more emotional problems, compared to the normative population, although no studies are evaluating this prevalence in inmates. Objectives Analyze the factorial structure, the psychometric properties of the Portuguese version of the Affective Lability Scale – short version (ALS-18) and test the gender invariance. Assess the relationship between traumatic experiences and emotional lability, and check whether there are differences between inmates and the normative population. Participants: The first paper contemplates 1886 Portuguese adults, between 18-91 years old (M = 36.36, SD = 13.66). The second paper has 1281 participants: 978 from the normative population, between 18-91 years (M = 41.44, SD = 13.30) and 303 from the inmates, between 20-70 years (M = 38.28, SD = 10.33). Method: They responded on paper and online to a protocol composed of a sociodemographic questionnaire, Childhood Trauma Questionnaire - short version (CTQ-SF), and ALS-18. Results: The Portuguese version of ALS-18 revealed good psychometric properties, with discriminant validity, convergent validity, and internal consistency, a good adjustment, and gender invariance were determined. Inmates identify higher levels of childhood trauma and emotional lability. Traumatic childhood experiences predict emotional lability. Conclusion: It was possible to validate ALS-18 in the Portuguese population, being important to evaluate this concept in Portugal. Child victimization experiences are present in most of the sample, being related to the prevalence of emotional lability.
- Impacto da vitimação juvenil na resiliência e na empatia : um estudo com jovens delinquentesPublication . Rosado, Joana Isabel Lino; Almeida, TelmaEnquadramento: Vários estudos apontam para o facto de a vitimação e da delinquência estarem relacionados, uma vez que, jovens vítimas de acontecimentos adversos, apresentam maior probabilidade de enveredar pelo caminho da delinquência. No que concerne à resiliência e à empatia, segundo os estudos, tendem a ser mais baixos neste grupo de jovens. Objetivo: Verificar a relação entre a vitimação, empatia e resiliência numa amostra de jovens delinquentes e, analisar se existem diferenças relativamente à faixa etária, ao sexo e à vitimação e polivítimação relativamente à resiliência e à empatia. Método: A amostra foi composta por 41 jovens, 23 do sexo masculino (54.8%) e 18 do sexo feminino (42.9%), dos quais 36 são vítimas (85.7%) e 23 polivítimas (54.8%). Resultados: Este estudo confirma existir uma relação negativa entre a resiliência e a vitimação, uma relação positiva entre a empatia e a resiliência e diferenças entre os sexos na resiliência. Conclusão: As análises deste estudo forneceram uma importante contribuição para o estudo da vitimação, resiliência e empatia em jovens delinquentes. É uma mais valia na promoção de resiliência, a empatia na prevenção da delinquência neste grupo de jovens.
- Impacto das experiências infantojuvenis na idade adulta : comparação entre agressores sexuais e população normativaPublication . Costa, Sara Marisa Alfaiate; Almeida, TelmaEnquadramento: A literatura tem vindo a identificar a influência das experiências positivas ou as adversidades na infância no desenvolvimento na idade adulta. Objetivos: Verificar a relação entre as experiências infantojuvenis, a vinculação na idade adulta, pensamentos negativos e as crenças centrais numa amostra de agressores sexuais e da população normativa. Analisar as diferenças entre a população normativa e a população de agressores sexuais ao nível das experiências infantojuvenis, da vinculação na idade adulta, dos pensamentos negativos e crenças centrais, e entre reclusos reincidentes e não reincidentes ao nível das experiências adversas infantojuvenis. Participantes: A amostra é composta por 505 adultos, com idades entre os 18 anos e os 70 anos (M=39.89, DP=12.27). Da amostra total, 89 (17.6%) participantes encontram-se a cumprir pena por crimes de cariz sexual em estabelecimento prisional. Os restantes 416 (82.4%) participantes pertencem à população normativa. Método: Os participantes responderam a um protocolo constituído por um questionário sociodemográfico, o Questionário de História na Infância (ACE), a Escala de Experiências Positivas na Infância (BCEs), a Escala de Vinculação no Adulto (AAS-R), a Escala de Pensamentos Negativos e Intrusivos (PINTS) e o Inventário de Crenças Centrais (CBI). Resultados: Em ambas as amostras, foram verificadas correlações estatisticamente significativas negativas entre as experiências adversas na infância e a dificuldade do indivíduo em confiar nos outros. No grupo de agressores sexuais são encontradas correlações positivas entre as crenças centrais face à reclusão e os pensamentos negativos. Os agressores sexuais apresentam mais experiências adversas na infância e os reclusos reincidentes no crime indicam mais experiências adversas na infância em relação aos não reincidentes. Conclusão: Conclui- se que experiências adversas na infância se relacionam com um maior número de pensamentos negativos, maior dificuldade em se sentir vinculado e confiar nos outros.
- Impacto de experiências de vitimação sexual em adultosPublication . Oliveira, Patrícia Sofia Arrifes de; Almeida, TelmaEnquadramento: A vitimização sexual representa um problema social com elevada prevalência a nível mundial. São diversos os fatores de vulnerabilidade (e.g., ser mulher, ser jovem) inerentes à prática deste crime. Ainda considerado tabu, este fenómeno implica impacto negativo a diversos níveis, ao longo da vida. Para enfrentar o trauma, as vítimas utilizam estratégias de coping adaptativas ou maladaptativas, sendo que, dependendo do estilo de coping utilizado, este poderá atenuar ou agravar o impacto e sintomatologia negativos experienciados. Objetivos: Este estudo visa compreender de forma aprofundada o fenómeno da violência sexual na idade adulta, bem como analisar os sintomas e estratégias de coping apresentadas pelas vítimas de tentativa de violação e/ou vítimas de violação durante a adultícia. Participantes: No primeiro artigo, a amostra inclui 14 898 indivíduos. No segundo artigo, a amostra inclui 262 mulheres adultas portuguesas (41 vítimas de tentativa de violação, 25 vítimas de tentativa de violação e violação, e 11 vítimas de violação) entre os 18 e os 70 anos (M = 34.30, DP = 10.82). Método: Os participantes responderam a um protocolo via online, que contemplou o questionário sociodemográfico e de dados de vitimação sexual, o BSI e o Brief Cope. Resultados: Os resultados mostram uma prevalência elevada de vitimação sexual, bem como diversos fatores de vulnerabilidade/risco e psicossociais, e impacto negativo a curto, médio e longo prazo, inerentes à experienciação de vitimação sexual. Paralelamente, demonstram diferenças significativas entre vitimização sexual e, sintomas psicopatológicos apresentados e estratégias de coping utilizadas, bem como uma relação entre as estratégias de coping e a sintomatologia psicopatológica. Conclusão: Este estudo é útil no campo da psicologia clínica e forense. Uma melhor compreensão deste fenómeno poderá possibilitar o desenvolvimento de programas de prevenção e intervenção para promover estratégias adaptativas e reduzir os sintomas psicopatológicos nas vítimas, proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida.
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