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Publication
Adverse childhood experiences, symptomatology and positive thoughts in sex offenders and the general population
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| 1.82 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Background: Adverse childhood experiences (ACEs) include situations of family dysfunction and/or victimization, which are often related to depressive, anxiety and stress symptoms in adulthood. Positive thoughts can reduce the levels of these symptoms. Objectives: Compare a sample of sex offenders and a sample of the general population in terms of ACEs, symptomatology and positive thoughts and analyze the relationship between these variables. Participants The sample includes adult males, 168 serving time for sex crimes, aged between 23 and 84, and 213 from the general population aged between 19 and 77. Method: Application of a sociodemographic questionnaire, Adverse Childhood Experiences, Depression Anxiety Stress Scale and Positive Thinking Skills Scale (PTSS). Results: Negative correlations were observed between PTSS and ACEs in offenders, and between PTSS, ACEs and depression in the general population. Sex offenders have higher ACEs and DASS scores compared to the general population. Child sex offenders have higher scores on the parental divorce subscale, while rapists have higher levels of PTSS. Linear regression revealed that marital status and the presence of mental illness or suicide in the family are predictors of symptomatology, while emotional neglect is also a significant predictor of stress. Conclusion: The study highlights the impact of ACEs on symptomatology in adulthood and the differences between the general population and sex offenders in some of the variables studied. This study reinforces the need for a comprehensive approach to preventing crime.
Enquadramento: As experiências adversas na infância (ACEs) incluem situações de disfunção familiar e/ou vitimização, frequentemente relacionadas com sintomas depressivos, de ansiedade e de stress na idade adulta. Os pensamentos positivos permitem a diminuição dos níveis desta sintomatologia. Objetivos: Comparar uma amostra de agressores sexuais e uma amostra da população geral quanto aos ACEs, sintomatologia e pensamentos positivos e analisar a relação entre estas variáveis. Participantes: A amostra inclui indivíduos adultos do sexo masculino, 168 a cumprir pena por crimes sexuais, com idades entre 23 e 84 anos, e 213 da população em geral com idades entre 19 e 77. Método: Aplicação de um questionário sociodemográfico, Adverse Childhood Experiences, Depression Anxiety Stress Scale e Positive Thinking Skills Scale (PTSS). Resultados: Foram observadas correlações negativas entre PTSS e ACEs nos agressores, e entre PTSS, ACEs e depressão na população geral. Os agressores sexuais apresentam scores mais elevados de ACEs e DASS em comparação com a população geral. Os abusadores sexuais de crianças têm scores mais altos na subescala de divórcio parental, enquanto os violadores apresentam níveis mais elevados de PTSS. A regressão linear revelou que o estado civil e a presença de doença mental ou suicídio na família são preditores de sintomatologia, sendo também a negligência emocional, um preditor significativo de stress. Conclusão: O estudo destaca o impacto das ACEs na sintomatologia na idade adulta e as diferenças entre a população geral e ofensores sexuais em algumas variáveis estudadas. Este estudo reforça a necessidade de uma abordagem abrangente para prevenir a criminalidade.
Enquadramento: As experiências adversas na infância (ACEs) incluem situações de disfunção familiar e/ou vitimização, frequentemente relacionadas com sintomas depressivos, de ansiedade e de stress na idade adulta. Os pensamentos positivos permitem a diminuição dos níveis desta sintomatologia. Objetivos: Comparar uma amostra de agressores sexuais e uma amostra da população geral quanto aos ACEs, sintomatologia e pensamentos positivos e analisar a relação entre estas variáveis. Participantes: A amostra inclui indivíduos adultos do sexo masculino, 168 a cumprir pena por crimes sexuais, com idades entre 23 e 84 anos, e 213 da população em geral com idades entre 19 e 77. Método: Aplicação de um questionário sociodemográfico, Adverse Childhood Experiences, Depression Anxiety Stress Scale e Positive Thinking Skills Scale (PTSS). Resultados: Foram observadas correlações negativas entre PTSS e ACEs nos agressores, e entre PTSS, ACEs e depressão na população geral. Os agressores sexuais apresentam scores mais elevados de ACEs e DASS em comparação com a população geral. Os abusadores sexuais de crianças têm scores mais altos na subescala de divórcio parental, enquanto os violadores apresentam níveis mais elevados de PTSS. A regressão linear revelou que o estado civil e a presença de doença mental ou suicídio na família são preditores de sintomatologia, sendo também a negligência emocional, um preditor significativo de stress. Conclusão: O estudo destaca o impacto das ACEs na sintomatologia na idade adulta e as diferenças entre a população geral e ofensores sexuais em algumas variáveis estudadas. Este estudo reforça a necessidade de uma abordagem abrangente para prevenir a criminalidade.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz
Keywords
Adverse childhood experiences Symptomatology Positive thoughts Sex offenders General population