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ESEJD - Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico

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  • A perspetiva CTSA (ciências, tecnologia, sociedade e ambiente) para a promoção da literacia científica no 1º ciclo do ensino básico
    Publication . Abreu, Ana Elisa Pereira
    O presente estudo pretendeu saber se a perspetiva Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente (CTSA) contribui positivamente para a promoção da literacia científica dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico e particularmente, dos alunos do 4.º ano de escolaridade. Estes foram sujeitos a estratégias de ensino diferentes para conteúdos programáticos incluídos no estudo dos tópicos “O contacto entre terra e o mar” e “A qualidade do Ambiente” e uma prática pedagógica que incluía atividades dentro e fora de sala de aula (saídas de campo), para as quais foram elaborados diversos materiais específicos. Para o desenvolvimento do nosso estudo, de natureza qualitativa foram utilizadas como técnicas de recolha de dados a entrevista semiestruturada (antes e após a intervenção pedagógica), a observação participante e a análise documental, numa perspetiva eminentemente exploratória. O estudo mostrou que a perspetiva CTSA contribui para a promoção de aspetos da literacia científica, uma vez que os resultados obtidos nos provam que os alunos foram adquirindo conhecimentos que lhes permitiram no fim da intervenção pedagógica tomarem decisões informadas sobre a resolução da problemática dos sistemas litorais e relevando, progressivamente, maior domínio em opinar sobre a problemática em estudo. Os resultados mostram que a nossa intervenção pedagógica contribuiu para a aquisição de conhecimentos científicos por parte dos alunos e para a sensibilização dos mesmos para as questões de gestão das zonas costeiras.
  • Educação não formal: a importância das salas de estudo
    Publication . Matias, Telma Patrícia Marques
    A realização deste estudo para dissertação de mestrado resultou fundamentalmente de experiência profissional da investigadora, docente de 1º ciclo do Ensino Básico e do seu percurso frequente em contextos de Ensino Não Formal e pela necessidade de esclarecer e fundamentar a contribuição da Educação Não Formal na qualidade das aprendizagens dos alunos. Trata-se de um estudo atual, com interesse para os diversos atores da Educação Formal e Não Formal e que tem sido fortemente debatido na sociedade. O nosso propósito não é questionar o papel da escola como Ensino Formal, mas sim repensar na Educação Não Formal e na pedagogia que ultrapassa as funções tradicionais atribuídas à escola. Assim sendo, o presente trabalho obedece à metodologia qualitativa, cuja pesquisa se caracteriza por um estudo de caso, uma vez que se tem em vista chegar-se a uma conclusão que se aproxime da realidade em estudo. Foram utilizadas diferentes técnicas de recolha de dados, nomeadamente, inquéritos por questionários (aos alunos e respetivos Encarregados de Educação) e análise documental (regulamento interno e o projeto educativo). Deste modo, este estudo destina-se a obter algumas informações de forma a perceber qual o contributo das Salas de Estudo no processo de socialização do aluno, assim como é que elas influenciam o gosto pela aprendizagem. Também procurámos analisar em que medida as Salas de Estudo cumprem com os objetivos para as quais foram criadas e pretendemos ainda identificar as estratégias utilizadas pelas Salas de Estudo para combater o insucesso escolar. Concluímos que a integração de alunos nas Salas de Estudo está a ser feita de modo muito positivo e os professores do Ensino Não Formal têm contribuído para isso com a sua atitude, prática e formação, acreditando nos benefícios que esta envolvência trará aos alunos e ao Ensino Formal.
  • A inclusão de alunos com perturbação autística que frequentam uma unidade de ensino estruturado numa escola do 1º ciclo
    Publication . Marques, Helena Alvito de Morais
    A Escola contemporânea está cada vez mais, confrontada com desafios relacionados com a inclusão e o ensino de crianças com Perturbações do Espectro do Autismo. O presente relatório teve por objetivo investigar e perceber como pode uma Unidade de Ensino Estruturado, numa escola do 1.º ciclo, ser facilitadora para a inclusão dos alunos que a frequentam. Este relatório é constituído por uma componente teórica e por uma componente prática, orientado numa perspetiva ecológica e desenvolvido com base na metodologia de investigação-ação. Na componente teórica o objetivo era conhecer e caracterizar os conceitos, na componente prática foram aplicadas técnicas de análise e recolha de dados, através da pesquisa documental e pela observação naturalista, as duas com base na literatura de referência. Deste modo, permitiu-nos conhecer melhor o funcionamento da Unidade e a população-alvo que a frequenta. Assim, identificámos as suas potencialidades e dificuldades o que nos permitiu elaborar a intervenção, para posteriormente podermos fazer a referida avaliação das aprendizagens, nos diferentes contextos. No final conseguimos confirmar através da análise dos produtos de aprendizagem que a Unidade através das suas intervenções e estratégias utilizadas foi facilitadora para a inclusão dos alunos na Escola, capaz de proporcionar o direito de aprenderem juntas, isto é, garantir a Educação para Todos.
  • Contributo do projeto escola de pais para a participação da família na vida escolar dos alunos
    Publication . Rodrigues, Ana Margarida Marques
    É do conhecimento comum que uma boa relação escola–família e a consequente participação parental são essenciais na formação das crianças e contribuem para a motivação e interesse dos alunos nas tarefas escolares. No entanto, na maioria dos casos, a qualidade desta relação ainda se encontra aquém do que era desejável. A presente investigação tem como objetivo perceber em que medida é que o projeto Escola de Pais influencia e promove a relação entre a escola e a família, ajudando a melhorar as aprendizagens dos alunos. Com este projeto pretendia-se promover e melhorar a qualidade da relação existente, visando o envolvimento das famílias e tentando mudar mentalidades. Assim sendo, recorreu-se à investigação-ação participada, uma vez que este método permite envolver todos os participantes no processo, requer uma reflexão e intervenção contínuas, possibilitando uma avaliação processual e com vista ao seu melhoramento. As técnicas utilizadas foram de natureza qualitativa: observações, entrevista focus group, conversas informais e inquérito por questionário. No final do projeto podemos afirmar que os pais gostam de participar na vida escolar dos filhos, reconhecem importância a atividades que promovam a sua participação e que o envolvimento parental beneficia o processo de ensino/ aprendizagem das crianças. Este trabalho permitiu que a relação família-escola fosse incentivada, propiciando uma relação mais cooperante e próxima.
  • Aprender para ajudar - PHDA
    Publication . Roberto, Tânia Alexandre Morais
    O presente estudo teve como objetivo investigar que estratégias poderão ser implementadas na sala de aula e fora dela, de modo a dar resposta a um aluno com PHDA. Esta temática surge devido a, cada vez mais, os professores serem confrontados com alunos com PHDA e por vezes não saberem dar as “respostas” mais corretas aos mesmos. Assumiu a forma de estudo de caso, onde foram realizados entrevistas a um aluno com PHDA e ao seu encarregado de educação, precedido de um inquérito a um grupo de professores do 1.º ciclo do Ensino Básico de um colégio privado, da área metropolitana de Lisboa. Com este estudo, foi possível verificar que os professores desempenham um papel muito importante, não só no processo de ensino aprendizagem, mas também na intervenção junto da família. Os participantes demonstram ter conhecimento sobre o PHDA, no que diz respeito às características bem como às estratégias a utilizar. No quotidiano do seu trabalho com estas crianças, revelaram utilizar metodologias diferentes e diversificadas.
  • A comunicação organizacional como estratégia de gestão
    Publication . Branco, Maria Paula Pimentel Dias Coelho Pinho
    Com este trabalho pretendo descrever, analisar e problematizar o papel relevante desempenhado pela comunicação numa escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico e a sua influência no processo de desenvolvimento do Projeto Educativo, na imagem e projeção da escola, na sua cultura, no seu clima, no aproveitamento e comportamento dos alunos e, também, na articulação entre a escola, as famílias, a comunidade e os parceiros, enquanto organização aprendente. Procuro demonstrar a necessidade que o Professor/Coordenador tem de redefinir-se, de assumir o seu papel natural de educador e também de comunicador, numa clara mudança do tático para o estratégico, ajudando desta forma a repensar o papel da comunicação organizacional nas escolas, tornando mais ágeis os fluxos ascendente e descendente das informações, de modo a incentivar e facilitar a comunicação interpessoal nas equipas, pedra de toque de um ambiente propício às aprendizagens académicas, culturais e sociais. Partindo de um quadro teórico focalizado na comunicação organizacional das escolas e considerando os objetivos propostos para este estudo, optei por realizar uma investigação que privilegiasse a metodologia qualitativa. Assim, numa primeira fase, fiz observações, recolhi e analisei documentos da escola, que me permitiram caraterizar o seu contexto; e, depois, organizei um focus group. As conclusões desta investigação sugerem que a comunicação organizacional e a estratégia de gestão utilizadas na escola influenciaram, decisivamente, os resultados alcançados e que uma aposta nestes recursos pode alavancar a imagem da escola e o papel que desempenha na sociedade da informação e da cidadania. Observei que a escola, apesar de ser legalmente dependente de um agrupamento e da Administração Central, logo, dispondo de margens de autonomia curricular e organizacional limitadas, conseguiu, através da ligação aos novos meios de comunicação, como a Internet, ultrapassar fronteiras territoriais e trazer a si investigadores e académicos para estudarem o seu desempenho; e, ao mesmo tempo que organizou o seu trabalho pedagógico, logrou consolidar a sua identidade e a sua singularidade. Os dados deste estudo, corroborando outras investigações, indiciam que uma comunicação organizacional assertiva, estrategicamente definida e credível, tendo em conta as expectativas dos stakeholders, desempenha um papel preponderante na motivação de professores, alunos, restantes colaboradores/agentes de ensino, comunidade envolvente e demais parceiros, funcionando como um agente de mudança, de melhoria de qualidade e de desenvolvimento, o que permite problematizar os conceitos de comunicação como estratégia da gestão nas escolas do 1.º Ciclo.
  • A implementação de materiais pedagógicos no 1º ciclo
    Publication . Marques, Telma Inês Neves
    O mundo em que vivemos está em constante mudança e atualização. O ensino não é exceção e, cada vez mais, os pais exigem da escola. Os novos programas lançam novas exigências e novas atividades, práticas e métodos têm de ser desenvolvidos. A área da Matemática é umas das áreas mais importantes do curriculum, logo desde cedo, as crianças, mesmo sem darem conta, apropriam-se de alguns conceitos. Com o decorrer do tempo, esta torna-se essencial para o nosso desenvolvimento e para o dia-a-dia. Ao ensinar Matemática, o professor assume um papel fundamental na aprendizagem dos alunos. Este tem o dever de promover e criar situações onde a criança seja sujeita a experiências matemáticas ricas e diversificadas. O recurso aos materiais manipuláveis poderá ser uma boa estratégia para implementar as mais diversas atividades nesta área. Com este trabalho pretendo, compreender qual a importância da utilização de materiais manipuláveis no ensino da matemática no 1.º Ciclo, quais as vantagens da utilização dos mesmos, que materiais, nós professores, temos à nossa disposição e quais os que podemos construir. Através da minha prática numa turma de 4º ano, tentei encontrar respostas para estas minhas questões. Durante a revisão da literatura, apresento o que é matemática; qual o papel do professor no ensino desta área; o que se entende por materiais manipuláveis, quais as vantagens da sua utilização e, depois de apresentar alguns materiais, referindo a sua importância, optei por um estudo de natureza qualitativa, onde um dos principais instrumentos de recolha de dados recai sobre a observação. Foram elaboradas algumas tarefas para serem implementadas, em sala de aula, com recurso a materiais manipuláveis, durante algumas aulas da disciplina de matemática. Por forma a compreender se houve evolução nas aprendizagens dos alunos, foi também tido em conta os resultados das avaliações diagnóstico, formativa e sumativa. Após a análise dos resultados, foi possível verificar que a utilização de materiais foi vantajosa, pois os alunos revelaram-se mais motivados, assimilando com mais facilidade e rapidez os conceitos pretendidos, atribuíram assim mais significado às suas aprendizagens.
  • Perceções dos pais e alunos em relação às provas de aferição do 4.º ano do 1.º ciclo do ensino básico
    Publication . Soares, Sandra Cristina Gonçalves
    A avaliação tem vindo a ser, ao longo dos tempos, alvo de inúmeras críticas. Este facto deve-se à sua complexidade, à evolução que tem sofrido ao longo dos tempos e a todo o impacto que causa no meio escolar e familiar, “assim, a avaliação não é nem poderá ser uma ciência exata” (Marques, 2011, p.7). São objetivos deste estudo perceber os efeitos resultantes da aplicação das Provas de Aferição do 4.º ano do 1.º ciclo do Ensino Básico nos alunos e pais, as suas causas e consequências, de forma a criar uma proposta de ação junto das escolas, tendo em vista minorar as dificuldades e insucessos que os alunos manifestam nesta etapa. De forma a compreender as perceções dos pais e dos alunos em relação às provas de aferição de Língua Portuguesa e Matemática, neste estudo optou-se por uma metodologia de natureza qualitativa. Assim, foram aplicados inquéritos por questionário aos 23 alunos da turma do 4.º ano de uma instituição em Braga, assim como aos respetivos Encarregados de Educação. Nesta circunstância, justifica-se a sensibilização dos professores do 1.º ciclo para a criação de estratégias que forneçam ao alunos e famílias apoio em todo o processo que envolve a avaliação.
  • Multiculturalismo: a diversidade cultural na escola
    Publication . Rodrigues, Paula Cristina Raposo
    Este trabalho tem a intenção de refletir sobre a problemática da diversidade cultural nas escolas, as consequências dessa interação de culturas bem como os desafios que se colocam aos professores e quais as estratégias que estes podem ou estão a utilizar em relação às suas práticas educativas para o colmatar de certas dificuldades que nelas possam surgir e para facilitar uma maior integração de alunos de diversas origens culturais nos estabelecimentos de ensino. O multiculturalismo é um tema muito atual e pertinente, tanto na sociedade, bem como no contexto escolar. O docente tem um papel muito importante a desempenhar neste âmbito intercultural, pois a sua atitude, prática e formação influencia no processo educativo, podendo favorecer ou mesmo criar obstáculos ao desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos alunos como também ao desenvolvimento de competências e capacidades de cada um. Um conhecimento aprofundado da escola e do meio em que esta se insere, deve ser dos primeiros passos para garantir uma boa educação multicultural, onde a informação relativa aos alunos dessa escola possa ser utilizada na organização da mesma, valorizando a pedagogia diferenciada e a flexibilidade curricular, imprescindíveis para a aprendizagem e sucesso escolar pretendidos pelos docentes e pela própria escola. O objetivo deste trabalho é fazer uma análise sobre as práticas pedagógicas dos docentes, que permita perceber o que pode e o que está a ser feito, para receber e integrar crianças de nacionalidades e culturas diferentes na sala de aula e mostrar que a diversidade pode ser uma mais-valia para todos os intervenientes do processo educativo. Como metodologia optou-se pela realização de inquéritos por questionário, sobre esta temática, a docentes que tivessem, na sua sala de aula, crianças de diferentes nacionalidades e consequentes origens culturais. Os resultados obtidos dizem-nos que a integração de alunos de diferentes nacionalidades, culturas, etnias ou religião, na sala de aula, está a ser feita de modo muito positivo nas escolas e os professores têm contribuído para isso com a sua atitude, prática e formação e com a implementação de projetos pedagógicos no âmbito da temática multicultural nas suas turmas, também o facto de considerarem a diversidade cultural um desafio positivo e um fator de enriquecimento no desenvolvimento global VI da criança e discordarem que o multiculturalismo pode ser um risco para a identidade nacional são adjuvantes neste processo de inclusão. Os professores concordam que as práticas docentes são determinantes pois, se estas não forem as mais corretas, poderão contribuir para uma perda de raízes do grupo minoritário que se tem na sala, uma vez que misturado com a cultura dominante. Quanto ao conteúdo de programas escolares existentes, também consideram que a diversidade e flexibilidade já existem no currículo escolar e são boas soluções para ultrapassar certas divergências e proporcionar uma melhor inclusão destas crianças. Relativamente, às ações de formação sobre o multiculturalismo é que ainda há muito por fazer, pois apesar de uma grande maioria dos docentes achar de grande importância a realização destas, por considerar uma ajuda na sua prática pedagógica e um fator facilitador de integração na sala de aula, ainda poucos professores frequentaram ações deste tipo.