ESAD - Interiores
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- Aesop - um estabelecimento comercial no PortoPublication . Vieira, Maria; Gomes, JoãoO projeto de retail design é cada vez mais reconhecido como um elemento essencial na otimização da experiência comercial, e está provado que estimula o ato de compra. O presente projeto parte do estudo de um caso prático, onde a arquitetura e design dos seus espaços comerciais são um elemento imprescindível para o sucesso da marca: a Aesop. A Aesop é uma marca de produtos cosméticos de alta qualidade. Distinguese pela sua diferença, recusando-se a obedecer às tendências da indústria cosmética relativamente a todos os aspetos de uma marca. As suas lojas são projetadas de uma forma única no contexto do retail, são sempre diferentes e projetadas especificamente para o local onde estão situadas. Considerando os elementos a ter em conta aquando de um projeto de retail design, focando-se especialmente nas lojas Aesop existentes - analisando o seu briefing, conceitos e ambientes- e no branding da marca, surge o que seria uma loja Aesop na cidade do Porto. Sendo as suas lojas inseparáveis do lugar onde estão situadas, um breve estudo dos símbolos e materialidade da cidade definiu que o rio Douro, um símbolo da cidade, seria o ponto de partida para o projeto.
- Anarquia na cidade - A arquitectura viral como método de reabilitação da cidadePublication . Ramos, AnaA regeneração e a necessidade de repensar a cidade, senão fazem parte do pensamento do arquiteto e do designer atuais, devem rapidamente solidificar-se em cada um dos seus projetos. A cidade do Porto tem a cada esquina sombras do seu passado. Os edifícios abandonados alastram-se, evidenciando que não existe uma resposta imediata e direta às necessidades dos seus atuais habitantes. O despertar para a plenitude do futuro que se aproxima torna-se cada vez mais importante, mas a questão fulcral é: como conseguimos manter o ecletismo e a história de uma cidade recheada de memórias e ao mesmo tempo projetar obras que refletem os anseios e as necessidades da atualidade. A arquitetura viral surge como uma ponte entre o passado e o presente, onde as noções científicas sobre o parasitismo conseguem ser transportadas para a arquitetura, como um meio de injetar contemporaneidade em edifícios que se encontram estagnados nas suas épocas de nascimento. Como uma possível tipologia de reabilitação, a arquitetura viral descontextualiza o edificado, intervindo nas barreiras anteriormente estabelecidas. As regras impostas pela arquitetura rígida do passado dão lugar ao projeto arquitetónico visto como algo plástico e abstrato e abrem caminho à intervenção desinibida e desprovida de frieza na cidade.
- Arquitectura e design articulação de saberes na unidade de habitação de MarselhaPublication . Silva, MariaEste estudo teve como objectivo analisar a articulação de saberes nos domínios da Arquitectura e do Design. Para tal, foi seleccionada a Unidade de Habitação de Marselha, obra realizada pelo arquitecto Le Corbusier (1874-1968), em finais da década de quarenta, como resposta a uma situação de crise habitacional do pós-segunda guerra mundial. A Unidade de Habitação de Marselha, tornou-se o objecto de experimentação de uma nova forma de habitar. Obedecendo a um programa que incluia habitação, comércio e equipamentos, nela foi aplicado o conceito de cidade-jardim vertical, resultante de estudos teóricos desenvolvidos desde as primeiras décadas do séc. XX. A sua concepção envolveu um novo conceito de planeamento para a cidade, a introdução de novos materiais e métodos construtivos, uma organização espacial dirigida para o aproveitamento dos recursos naturais e para a vida em comunidade: cada nível foi transformado em bairro residencial, o corredor em rua interior e os apartamentos em moradias concebidas como “verdadeira máquina para habitar”, onde zonas de convivência familiar e de espaço indivdual se organizam e articulam de modo a garantir a separação dia/noite do espaço interior. A imbricação das áreas arquitectura/design foi reforçada na concepção de um conjunto de peças de mobiliário, especialmente concebidas para este projecto, onde a função foi duplicada, na articulação e organização do espaço interior.
- Arquitetura sem fundações: projeto de um refúgio de carácter móvel, auto-sustentávelPublication . Martins, ElisabeteA rapidez com que as experiências de vida se sucedem faz com que as pessoas mudem a cada momento, e com elas, os seus gostos e necessidades, é por isso que cada vez mais os produtos têm que ser de acesso imediato e de baixo custo, cada vez mais se procuram objetos flexíveis ou mesmo “descartáveis”. Paradoxalmente, a arquitetura teima em manter-se difícil, cara, inacessível e de carácter perene, e quando construída, é para sempre. Em alternativa à arquitetura tradicional, simplificando os processos construtivos e valorizando a personalização e flexibilidade das casas, surge a arquitetura móvel, mais especificamente designada de arquitetura sem fundações e raízes, procurando assim, novos modos de habitar. Atualmente, o tema da habitação tem um papel importante no alerta da consciência social para a transformação do modo de habitar, por isso, deve-se ter especial preocupação com o impacto ambiental, de forma a reduzir a emissão de CO2, obtendo maiores ganhos sociais. O presente trabalho parte dum estudo sobre estas temáticas, visando a conceção de um projeto, aliando a arquitetura móvel à sustentabilidade. Este resulta ainda num estudo de caso de quatro referências projetuais, analisando trabalhos já existentes sobre estes temas, servindo de inspiração para a realização projetual.
- Art and Gallery...desenvolvimento do espaço através da cenografia: polivalência e flexibilidade, galeria comercialPublication . Martins, TâniaO projecto de reabilitação de património edificado, que nos propomos desenvolver, data de 1584 e pretende passar a albergar a uma galeria comercial, situada em Vila Real. Funcionará como espaço expositivo de obras de arte. Este espaço deverá primar pela flexibilidade e polivalência, isto seria possível através de vocabulário cenográfico. O seu uso associado à luz e mobiliário de fácil deslocação, permitirão diversas opções, possibilitando e dando resposta a qualquer tipo de exposição. Pretende-se que o espaço seja compreendido de diversos modos, mas com entidade e carácter próprio. A luz por se tratar de um dos elementos centrais, seria trabalhada em conjunto com um perito neste assunto, de modo a criar um ambiente equilibrado e apelativo. Outro factor de relevância, reside no facto de despertar o interesse pelas artes de modo a fazer parte da vivência e cultura urbana. Por último, este seria projectado de modo a facilitar os acessos a pessoas com mobilidade condicionada. De modo geral, pretende-se que as intervenções que este edifício irá sofrer no âmbito deste projecto, se adequém à sua nova função, ou seja, de restaurante para galeria de arte. Pretende-se uma galeria aberta à cidade que passasse a fazer parte dos hábitos sociais urbanos e a um público vasto e diversificado.
- Artefactos nómadas, corpo e espaço. Projeto de abrigo móbil em contexto urbanoPublication . Magalhães, LeonorA sociedade contemporânea assumiu a mobilidade e a necessidade de criar fáceis acessos aos centros urbanos, como sistema organizador, privilegiando formas de habitar cosmopolitas, mais acessíveis a novos utilizadores. Mobilidade e transitoriedade são determinantes nas respostas dadas ao nosso quotidiano. No Porto metropolitano verifica-se um fenómeno “silencioso” de ocupação urbana, pequenos e proliferantes volumes de apoio, de carácter temporário e móvel, elementos estranhos ao enquadramento urbano e à vivência da cidade (Tomé, 2006). O tema abordado insere-se no contexto das arquiteturas nómadas, perseguindo a simbiose entre o não-lugar e o lugar de conforto e bem-estar, estes, antíteses um do outro (Augé, 1992). A realização de um projeto de espaço mínimo transitório para habitar temporariamente, um micro-hotel, inclui a criação de um habitáculo, um coccoon em que o design para soluções móveis é visto como um manifesto ao híbrido. O projeto será enquadrado por vários espaços urbanos da área metropolitana do Porto e terá em conta as respetivas realidades físicas e sociais de cada local. Problematizar e resolver a questão da falta destes equipamentos e da sua inserção num contexto urbano, conduzirá ao estudo de questões relacionadas com as micro-arquiteturas adequadas aos novos conceitos de hotel, design de interiores, de equipamento e design urbano, integradas num contexto social de neo-nomadismo. A consequência desta problematização passará pela fase de desenvolvimento do projeto, em que se conceberá um espaço que desenvolva o tema da mobilidade, transitoriedade e dinâmica dos centros urbanos, dissociando estas unidades móveis da ideia de marginalidade, a que habitualmente são conotados este tipo de projetos.
- Ausência/presença: projeto de interiores Murmur para a edição 2013 da 100% DesignPublication . Sinde, CatarinaAo longo dos últimos anos tem sido notório o despertar para a importância das experiências, principalmente dos eventos, no quotidiano do consumidor. Cada vez mais as marcas e as empresas apostam nos eventos para promover os seus produtos e serviços. As grandes feiras inseridas em eventos de grande dimensão popularizaram-se, ultrapassando o público especializado e alargando-se e absorvendo o público em geral. O design de interiores, associado à área dos eventos, visa a comunicação entre o espaço e o visitante, um espaço que se transforma e que é produto da relação entre conteúdo e contentor, e que é constantemente reinventado. O espaço é uma das principais chaves deste sistema; é através dele que se transmitem ideias e sensações capazes de criar e aprofundar a relação entre a marca e os seus clientes. O presente projeto procura a internacionalização da Murmur, com sede na Esplanada do Castelo, na Foz do Douro, através da sua participação na feira 100% Design em Londres, criando um stand à imagem da marca e perspectivando a conquista de novos públicos.
- O azulejo como elemento patrimonial - a essência cultural do design de interiores para a a construção, conservação e preservação da identidadePublication . Silva, Carolina; Cardoso, AnaCom a evolução da sociedade, associada à cultura e ao passado, a revalorização do edificado passou a adquirir um novo grau de urgência, de tal modo que a consciência do tempo e da historicidade, acabaram por transformar a forma como encaramos e vivemos o presente. Assim, ao adequar o espaço interior às representações sobre o património, os bens materiais e imateriais acabaram por influenciar a forma interventiva do design, bem como as características espaciais e, consequentemente, os modos de habitar o espaço. Neste sentido, a necessidade de adaptação a novas realidades, bem como a introdução de novas funções – associadas à forte degradação provocada pela falta de manutenção -, para além de serem aspetos fundamentais a ter em conta numa possível (re)qualificação do património, por vezes implicaram a demolição de grande parte da construção, não preservando a história do seu interior. Deste modo, ao unir-se a um a um grande número de disciplinas requeridas para trabalharem em conjunto, o design de interiores luta por um bem maior: a conservação. Posto isto, a presente dissertação tem como objetivo abordar qual poderá ser o papel do design de interiores para a preservação do valioso património que nos rodeia - através da investigação e da abordagem de seis casos de estudo. Acima de tudo, pretende-se evidenciar a forma como o design de interiores, a arquitetura e a engenharia civil podem atuar, com o objetivo de harmonizar novos conhecimentos, e de forma a fortalecer, revitalizar e requalificar a preservação de alguns projetos de valor patrimonial qualificável. Mais que um papel funcional, é essencial que o design de interiores tenha, cada vez mais, um papel autêntico e comunicativo na cultura e na sociedade atual.
- Bairro Caixa TextilPublication . Carvalho Pinto Freitas, Ana Rita; Seco, Paulode vida do ser humano, respondendo às necessidades sociais, ambientais, ergonómicas, de segurança e saúde. A temática da habitação é complexa, sobretudo nas questões de acessibilidade em espaços reduzidos. Com a evolução da sociedade e da cidade, levantam-se questões e necessidades para combater a instabilidade social e apelar à uniformização dos direitos humanos, sendo a habitação um direito fundamental à vida da comunidade. O Design de Interiores tem o potencial para capacitar o desenvolvimento de espaços de forma a solucionar incompatibilidades espaciais existentes. Interpretar as necessidades da população é essencial para a criação de espaços adequados consoante as suas realidades. Neste contexto, o presente objeto de estudo centra-se numa habitação do Bairro Caixa Têxtil, onde a MatosinhosHabit é gestora de fogos, e pretende adaptar um destes a pessoas com mobilidade condicionada, apelando à autonomia e igualdade social na habitação.
- Bio Factory - centro cultural biológico: os percursos ecológicos e o centro cultural bio factory - uma outra forma de habitar a cidade-Publication . Martins, HelenaEste Projeto de Mestrado em Design na ramo de Espaços Urbanos e Interiores surgiu após a realização de uma análise da planimetria do tecido urbano da zona oriental da cidade do Porto, onde se verificou a existência de uma lacuna urbanistica suscitada pela carência de planeamento e interligação entre as diversas áreas verdes existentes. No decorrer dessa mesma análise, constatou-se ainda a existência de um antigo matadouro, que pelo fato de se encontrar sem função prática devido ao seu estado de degradação/abandono, tem um elevado interesse como alvo de reabilitação, tanto a nível de interiores como ao nível de mutação da sua funcionalidade e capacidade dinamizadora da área envolvente. De forma a suprimir as lacunas apuradas, a intervenção centra-se na reabilitação e dinamização de uma vasta área composta por três grandes espaços verdes e pelo ex- Matadouro, e visa a articulação entre estes quatro espaços através da implementação de percursos pedonais/ciclovias e da criação de um Centro Cultural Biológico, que irá desempenhar um papel propulsor de uma nova forma de habitar a cidade, integrando a promoção das hortas urbanas e pedagógicas e a implementação de uma série de atividades baseada no universo da cultura bio.