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Com a evolução da sociedade, associada à cultura e ao passado, a revalorização do edificado passou a adquirir um novo grau de urgência, de tal modo que a consciência do tempo e da historicidade, acabaram por transformar a forma como encaramos e vivemos o presente. Assim, ao adequar o espaço interior às representações sobre o património, os bens materiais e imateriais acabaram por influenciar a forma interventiva do design, bem como as características espaciais e, consequentemente, os modos de habitar o espaço.
Neste sentido, a necessidade de adaptação a novas realidades, bem como a introdução de novas funções – associadas à forte degradação provocada pela falta de manutenção -, para além de serem aspetos fundamentais a ter em conta numa possível (re)qualificação do património, por vezes implicaram a demolição de grande parte da construção, não preservando a história do seu interior. Deste modo, ao unir-se a um a um grande número de disciplinas requeridas para trabalharem em conjunto, o design de interiores luta por um bem maior: a conservação.
Posto isto, a presente dissertação tem como objetivo abordar qual poderá ser o papel do design de interiores para a preservação do valioso património que nos rodeia - através da investigação e da abordagem de seis casos de estudo. Acima de tudo, pretende-se evidenciar a forma como o design de interiores, a arquitetura e a engenharia civil podem atuar, com o objetivo de harmonizar novos conhecimentos, e de forma a fortalecer, revitalizar e requalificar a preservação de alguns projetos de valor patrimonial qualificável. Mais que um papel funcional, é essencial que o design de interiores tenha, cada vez mais, um papel autêntico e comunicativo na cultura e na sociedade atual.
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Património Preservação dos interiores Identidade cultural (Re)qualificação Multidisciplinaridade