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- Descobrir, explorar, apropriar: o design de interiores como elemento valorizador da arquitectura - um exemplo práticoPublication . Miranda, AnaA arquitectura de interiores, o design de interiores e decoração de interiores podem ser entendidos como manifestações de uma mesma arte, manifestações estas variando apenas na escala e na profundidade da intervenção, da edificação de paredes novas, à construção do mobiliário ou à edificação de revestimentos. Reconhecendo que estas manifestações da mesma arte têm em comum o facto de projectarem para o ser humano, é importante que a sociedade entenda o designer de interiores, como complemento ao trabalho do arquitecto. Nesse sentido, o presente projecto debruça-se sobre a actual posição do designer de interiores em relação à arquitectura e a sua importância no desenvolvimento da sua prática profissional, demonstrando através de um exemplo prático – a Creche da Santa Casa da Misericórdia – de que modo a sua actividade é útil e proveitosa quando integrada numa equipa multidisciplinar.
- Arquitectura e design articulação de saberes na unidade de habitação de MarselhaPublication . Silva, MariaEste estudo teve como objectivo analisar a articulação de saberes nos domínios da Arquitectura e do Design. Para tal, foi seleccionada a Unidade de Habitação de Marselha, obra realizada pelo arquitecto Le Corbusier (1874-1968), em finais da década de quarenta, como resposta a uma situação de crise habitacional do pós-segunda guerra mundial. A Unidade de Habitação de Marselha, tornou-se o objecto de experimentação de uma nova forma de habitar. Obedecendo a um programa que incluia habitação, comércio e equipamentos, nela foi aplicado o conceito de cidade-jardim vertical, resultante de estudos teóricos desenvolvidos desde as primeiras décadas do séc. XX. A sua concepção envolveu um novo conceito de planeamento para a cidade, a introdução de novos materiais e métodos construtivos, uma organização espacial dirigida para o aproveitamento dos recursos naturais e para a vida em comunidade: cada nível foi transformado em bairro residencial, o corredor em rua interior e os apartamentos em moradias concebidas como “verdadeira máquina para habitar”, onde zonas de convivência familiar e de espaço indivdual se organizam e articulam de modo a garantir a separação dia/noite do espaço interior. A imbricação das áreas arquitectura/design foi reforçada na concepção de um conjunto de peças de mobiliário, especialmente concebidas para este projecto, onde a função foi duplicada, na articulação e organização do espaço interior.
- Arquitetura sem fundações: projeto de um refúgio de carácter móvel, auto-sustentávelPublication . Martins, ElisabeteA rapidez com que as experiências de vida se sucedem faz com que as pessoas mudem a cada momento, e com elas, os seus gostos e necessidades, é por isso que cada vez mais os produtos têm que ser de acesso imediato e de baixo custo, cada vez mais se procuram objetos flexíveis ou mesmo “descartáveis”. Paradoxalmente, a arquitetura teima em manter-se difícil, cara, inacessível e de carácter perene, e quando construída, é para sempre. Em alternativa à arquitetura tradicional, simplificando os processos construtivos e valorizando a personalização e flexibilidade das casas, surge a arquitetura móvel, mais especificamente designada de arquitetura sem fundações e raízes, procurando assim, novos modos de habitar. Atualmente, o tema da habitação tem um papel importante no alerta da consciência social para a transformação do modo de habitar, por isso, deve-se ter especial preocupação com o impacto ambiental, de forma a reduzir a emissão de CO2, obtendo maiores ganhos sociais. O presente trabalho parte dum estudo sobre estas temáticas, visando a conceção de um projeto, aliando a arquitetura móvel à sustentabilidade. Este resulta ainda num estudo de caso de quatro referências projetuais, analisando trabalhos já existentes sobre estes temas, servindo de inspiração para a realização projetual.
- Design de eventos em espaço urbano: Projeto de ambientes para um festival de artes cénicasPublication . Freitas, FilipaNas últimas décadas tem-se verificado uma crescente aposta em eventos, não só devido às suas caraterísticas festivas, mas sobretudo devido ao papel social, cultural e económico que desempenham na sociedade. Os eventos, que são projetos multidisciplinares, têm como objetivo primordial a criação de experiências memoráveis para os seus participantes, sendo neste contexto que o design assume particular relevância. O design surge como um aliado no desenvolvimento e projetação do evento, sendo o design de interiores particularmente responsável pela conceção dos espaços e desenvolvimento de ambientes que satisfazem as necessidades e expectativas dos diversos stakeholders. Este projeto, que procura demonstrar a mais-valia do design de ambientes em eventos, corresponde a uma solução para o desenvolvimento de um festival de artes cénicas em espaço urbano (três jardins na cidade do Porto), em que se procura promover, de forma inovadora, um conjunto de espetáculos, proporcionando aos participantes adequados níveis de conforto e serviço.