ESEJD - Dissertações de Mestrado - Licenciados Pré-Bolonha
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- Aprender para ajudar - PHDAPublication . Roberto, Tânia Alexandre MoraisO presente estudo teve como objetivo investigar que estratégias poderão ser implementadas na sala de aula e fora dela, de modo a dar resposta a um aluno com PHDA. Esta temática surge devido a, cada vez mais, os professores serem confrontados com alunos com PHDA e por vezes não saberem dar as “respostas” mais corretas aos mesmos. Assumiu a forma de estudo de caso, onde foram realizados entrevistas a um aluno com PHDA e ao seu encarregado de educação, precedido de um inquérito a um grupo de professores do 1.º ciclo do Ensino Básico de um colégio privado, da área metropolitana de Lisboa. Com este estudo, foi possível verificar que os professores desempenham um papel muito importante, não só no processo de ensino aprendizagem, mas também na intervenção junto da família. Os participantes demonstram ter conhecimento sobre o PHDA, no que diz respeito às características bem como às estratégias a utilizar. No quotidiano do seu trabalho com estas crianças, revelaram utilizar metodologias diferentes e diversificadas.
- As competências linguísticas de crianças de 4 e 5 anos: estratégias de IntervençãoPublication . Mendonça, Joana Jorge Carvalho; Ruivo, Isabel Maria SilvaEste trabalho pretende fomentar uma reflexão sobre as vantagens do desenvolvimento das competências linguísticas na educação pré-escolar. O objetivo deste estudo foi a criação de tarefas pedagógicas que trabalhassem especificamente as competências linguísticas na área da fonologia, da morfossintaxe, da semântica e da pragmática. As tarefas de avaliação, bem como as práticas pedagógicas, foram aplicadas a 15 crianças, que frequentavam a sala dos 4 anos do Centro Paroquial do Estoril. A aplicação das atividades realizadas com as crianças revelaram que o tipo de abordagem pedagógica específica nestas competências influenciaram o desempenho linguístico das crianças no comportamento da consciência linguística (fonológica, morfossintática, semântica e pragmática) tornando o seu discurso oral mais eficaz, fazendo com que a criança tenha consciência da sua utilização o que facilitará a integração dos conceitos da linguagem escrita como a compreensão da leitura (interpretação, identificação da ideia principal, etc…) e o desenvolvimento do discurso escrito. Concluímos que as atividades pedagógicas fazem a criança entrar no mundo linguístico e conhecê-lo de forma a poder integrá-lo e dominá-lo.
- A comunicação organizacional como estratégia de gestãoPublication . Branco, Maria Paula Pimentel Dias Coelho PinhoCom este trabalho pretendo descrever, analisar e problematizar o papel relevante desempenhado pela comunicação numa escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico e a sua influência no processo de desenvolvimento do Projeto Educativo, na imagem e projeção da escola, na sua cultura, no seu clima, no aproveitamento e comportamento dos alunos e, também, na articulação entre a escola, as famílias, a comunidade e os parceiros, enquanto organização aprendente. Procuro demonstrar a necessidade que o Professor/Coordenador tem de redefinir-se, de assumir o seu papel natural de educador e também de comunicador, numa clara mudança do tático para o estratégico, ajudando desta forma a repensar o papel da comunicação organizacional nas escolas, tornando mais ágeis os fluxos ascendente e descendente das informações, de modo a incentivar e facilitar a comunicação interpessoal nas equipas, pedra de toque de um ambiente propício às aprendizagens académicas, culturais e sociais. Partindo de um quadro teórico focalizado na comunicação organizacional das escolas e considerando os objetivos propostos para este estudo, optei por realizar uma investigação que privilegiasse a metodologia qualitativa. Assim, numa primeira fase, fiz observações, recolhi e analisei documentos da escola, que me permitiram caraterizar o seu contexto; e, depois, organizei um focus group. As conclusões desta investigação sugerem que a comunicação organizacional e a estratégia de gestão utilizadas na escola influenciaram, decisivamente, os resultados alcançados e que uma aposta nestes recursos pode alavancar a imagem da escola e o papel que desempenha na sociedade da informação e da cidadania. Observei que a escola, apesar de ser legalmente dependente de um agrupamento e da Administração Central, logo, dispondo de margens de autonomia curricular e organizacional limitadas, conseguiu, através da ligação aos novos meios de comunicação, como a Internet, ultrapassar fronteiras territoriais e trazer a si investigadores e académicos para estudarem o seu desempenho; e, ao mesmo tempo que organizou o seu trabalho pedagógico, logrou consolidar a sua identidade e a sua singularidade. Os dados deste estudo, corroborando outras investigações, indiciam que uma comunicação organizacional assertiva, estrategicamente definida e credível, tendo em conta as expectativas dos stakeholders, desempenha um papel preponderante na motivação de professores, alunos, restantes colaboradores/agentes de ensino, comunidade envolvente e demais parceiros, funcionando como um agente de mudança, de melhoria de qualidade e de desenvolvimento, o que permite problematizar os conceitos de comunicação como estratégia da gestão nas escolas do 1.º Ciclo.
- Contributo do projeto escola de pais para a participação da família na vida escolar dos alunosPublication . Rodrigues, Ana Margarida MarquesÉ do conhecimento comum que uma boa relação escola–família e a consequente participação parental são essenciais na formação das crianças e contribuem para a motivação e interesse dos alunos nas tarefas escolares. No entanto, na maioria dos casos, a qualidade desta relação ainda se encontra aquém do que era desejável. A presente investigação tem como objetivo perceber em que medida é que o projeto Escola de Pais influencia e promove a relação entre a escola e a família, ajudando a melhorar as aprendizagens dos alunos. Com este projeto pretendia-se promover e melhorar a qualidade da relação existente, visando o envolvimento das famílias e tentando mudar mentalidades. Assim sendo, recorreu-se à investigação-ação participada, uma vez que este método permite envolver todos os participantes no processo, requer uma reflexão e intervenção contínuas, possibilitando uma avaliação processual e com vista ao seu melhoramento. As técnicas utilizadas foram de natureza qualitativa: observações, entrevista focus group, conversas informais e inquérito por questionário. No final do projeto podemos afirmar que os pais gostam de participar na vida escolar dos filhos, reconhecem importância a atividades que promovam a sua participação e que o envolvimento parental beneficia o processo de ensino/ aprendizagem das crianças. Este trabalho permitiu que a relação família-escola fosse incentivada, propiciando uma relação mais cooperante e próxima.
- O Desenvolvimento da Inteligência Lógico Matemática na Educação Pré-EscolarPublication . Servo, Marta Cristina Alves de Sousa; Almeida, José Maria deO tema do nosso trabalho surgiu quando nos deparáramos com os resultados “negativos” das provas de aferição do 4.º ano no domínio da Matemática. Efetivamente constatou-se que esta é uma área em que as crianças e os jovens apresentam grandes lacunas e que existem ainda muitos aspetos por esclarecer. Com este estudo pretendemos compreender o desenvolvimento da inteligência lógico matemática na educação pré-escolar assim como formas de facilitar as aprendizagens das crianças. Ao longo deste trabalho referimos: (i) a evolução da Educação Pré-Escolar; (ii) a importância da Matemática no Jardim-de-Infância; (iii) a base emocional da aprendizagem; (iv) Froebel o jogo e os dons educativos; (v) o Cuisenaire; (vi) as inteligências; (vii) a inteligência lógico matemática, e, por último, (viii) a motivação. Estes conceitos tiveram por base vários autores com excelentes referências nas áreas abordadas. O presente estudo apresenta uma abordagem qualitativa, tratando-se de uma investigação descritiva exploratória, com as seguintes questões: Qual a importância da Matemática na Educação Pré-Escolar? Como é que as crianças desenvolvem o gosto pela Matemática? O que é que os materiais 3.º Dom e Cuisenaire desenvolvem nas crianças? De que forma é que estes dois materiais contribuem para o desenvolvimento da inteligência lógico matemática e da aprendizagem? Qual a importância da educação Matemática na Educação Pré-Escolar? A nossa amostra é constituída por 29 crianças com 3 e 4 anos. Para atingir os objetivos recorremos a diferentes instrumentos, como a observação direta e ao preenchimento de grelhas pormenorizadas. Os dados recolhidos foram tratados e analisados o que permitiu chegar à sua discussão e retirar as respetivas conclusões. Os resultados obtidos revelam que materiais lúdicos pedagógicos como o 3.º Dom de Fröebel e Cuisenaire contribuem de forma considerável para o desenvolvimento da inteligência logico matemática da criança. Promovem a sua autonomia, criatividade, despertam o interesse e a motivação, sendo imprescindíveis no decorrer da aprendizagem da criança. Em suma, facilitam significativamente o sucesso nesta área.
- A didática e a receção, por crianças de 4 anos, de textos literários de Luísa Ducla Soares: relato de uma experiênciaPublication . Almeida, Elisabete Simão deCom este trabalho pretendo aplicar, de forma crítica e reflexiva, sugestões de didática da Literatura Infantil, colhidas na bibliografia da especialidade, a um Grupo de crianças de Educação Pré-Escolar, de 4 anos de idade, e analisar o modo como as crianças rececionam textos de Literatura Infantil de uma autora portuguesa, Luísa Ducla Soares. Na Educação Pré-Escolar é fundamental que o educador conte e leia histórias às crianças. Para além do incentivo para uma iniciação à leitura, esta atuação conduzirá também à formação de leitores literários. O papel do educador não é só o de contar e ler: é o de selecionar as obras, variando os géneros literários, bem como o de encontrar estratégias didáticas para fazer a animação da leitura e a posterior exploração dos textos. Tendo em conta esta premissa, os objetivos deste estudo são os seguintes: aplicar, de forma crítica e reflexiva, as sugestões de didática da Literatura Infantil, a um Grupo de Educação Pré-Escolar, e analisar o modo como as crianças rececionam a obra de Literatura Infantil, de Luísa Ducla Soares. Os dados que se apresentam neste Relatório decorrem de uma metodologia qualitativa, neste caso, descritiva e interpretativa. A experiência levada a cabo dividiu-se em duas etapas distintas. Sempre em contexto de sala de atividade, na 1.ª etapa deu-se a conhecer livros da escritora, sem fazer qualquer exploração dos mesmos; pretendia-se, tão só, dar a conhecer parte da obra e contribuir para a formação de leitores. Conseguiu-se a adesão das crianças. Na 2.ª etapa dinamizaram-se didáticas, sugeridas por diferentes autores, em torno de duas dezenas de livros. As técnicas propostas pela educadora receberam uma resposta extremamente positiva, o que nos leva a concluir que estas crianças souberam interpretar os textos de Luísa Ducla Soares. Assim, solicitadas pela educadora, as crianças recontaram, mimaram, dramatizaram, desenharam, recriaram textos, interagindo com a obra de Luísa Ducla Soares.
- A educação em ciências e a educação ambiental na educação pré-escolarPublication . Batalha, Rosália Maria FerreiraA humanidade enfrenta presentemente um desafio do qual depende o futuro da vida no planeta: a construção de um desenvolvimento sustentável. A escola e o Jardim-de-Infância serão dois dos contextos privilegiados que permitem a formação dos cidadãos por forma a poderem responder de forma eficaz a este desafio. É necessário refletir sobre o trabalho que se faz e questioná-lo a todo o tempo pois em educação os resultados que se obtêm não são totalmente previsíveis, eles dependem de variáveis não controláveis uma vez que cada pessoa é única. O estudo aqui apresentado pretende refletir sobre o trabalho realizado num Jardim-de-Infância da área da grande Lisboa no âmbito da educação em ciências com crianças pequenas e em Educação Ambiental e perceber a pertinência deste trabalho para a aquisição de comportamentos ambientalmente sustentáveis por parte das crianças da Educação Pré-escolar neste estabelecimento.
- Educação inclusiva - estudo de caso sobre as perceções dos docentes e dos encarregados de educaçãoPublication . Beato, Ana Sofia HenriquesO termo de educação inclusiva envolve um repensar radical da política e da prática pedagógica de uma escola, tendo como missão a ética, a justiça e os direitos humanos. Por este motivo, o objetivo deste relatório é analisar como decorre o processo de inclusão de alunos com necessidades educativas especiais (NEE) em turmas / escolas de ensino regular, tal como, as atitudes e práticas educativas dos docentes da escola em estudo. Para obter a informação pretendida realizaram-se inquéritos por entrevista a alguns docentes dessa instituição escolar, bem como, inquéritos por questionário aos docentes e aos encarregados de educação da turma com aluno com NEE. Perante a análise da informação recolhida verificou-se que para a maioria dos profissionais de educação não existiu qualquer preparação na sua formação inicial para trabalharem em simultâneo com alunos com e sem necessidades educativas especiais. Para estes profissionais de ensino existem dúvidas e interrogações em como atuar na prática num meio inclusivo, agindo diversas vezes de modo empírico. No entanto, é referido pelos mesmos a importância e gosto por lecionarem num paradigma inclusivo, assegurando a mais valia de um contacto com uma criança com NEE. Verificou-se que para esta amostra a inclusão é vista de uma forma profícua tanto para o desenvolvimento pessoal e social destes alunos, como para o enriquecimento dos seus pares. No entanto, os resultados obtidos manifestam, ainda, algumas inquietações em relação ao processo de inclusão destes alunos, anotando como pertinentes algumas condições importantes para a sua melhoria, tais como, a formação dos professores, as condições das escolas (recursos físicos e humanos) e o número de alunos por turma.
- Educação não formal: a importância das salas de estudoPublication . Matias, Telma Patrícia MarquesA realização deste estudo para dissertação de mestrado resultou fundamentalmente de experiência profissional da investigadora, docente de 1º ciclo do Ensino Básico e do seu percurso frequente em contextos de Ensino Não Formal e pela necessidade de esclarecer e fundamentar a contribuição da Educação Não Formal na qualidade das aprendizagens dos alunos. Trata-se de um estudo atual, com interesse para os diversos atores da Educação Formal e Não Formal e que tem sido fortemente debatido na sociedade. O nosso propósito não é questionar o papel da escola como Ensino Formal, mas sim repensar na Educação Não Formal e na pedagogia que ultrapassa as funções tradicionais atribuídas à escola. Assim sendo, o presente trabalho obedece à metodologia qualitativa, cuja pesquisa se caracteriza por um estudo de caso, uma vez que se tem em vista chegar-se a uma conclusão que se aproxime da realidade em estudo. Foram utilizadas diferentes técnicas de recolha de dados, nomeadamente, inquéritos por questionários (aos alunos e respetivos Encarregados de Educação) e análise documental (regulamento interno e o projeto educativo). Deste modo, este estudo destina-se a obter algumas informações de forma a perceber qual o contributo das Salas de Estudo no processo de socialização do aluno, assim como é que elas influenciam o gosto pela aprendizagem. Também procurámos analisar em que medida as Salas de Estudo cumprem com os objetivos para as quais foram criadas e pretendemos ainda identificar as estratégias utilizadas pelas Salas de Estudo para combater o insucesso escolar. Concluímos que a integração de alunos nas Salas de Estudo está a ser feita de modo muito positivo e os professores do Ensino Não Formal têm contribuído para isso com a sua atitude, prática e formação, acreditando nos benefícios que esta envolvência trará aos alunos e ao Ensino Formal.
- A implementação de materiais pedagógicos no 1º cicloPublication . Marques, Telma Inês NevesO mundo em que vivemos está em constante mudança e atualização. O ensino não é exceção e, cada vez mais, os pais exigem da escola. Os novos programas lançam novas exigências e novas atividades, práticas e métodos têm de ser desenvolvidos. A área da Matemática é umas das áreas mais importantes do curriculum, logo desde cedo, as crianças, mesmo sem darem conta, apropriam-se de alguns conceitos. Com o decorrer do tempo, esta torna-se essencial para o nosso desenvolvimento e para o dia-a-dia. Ao ensinar Matemática, o professor assume um papel fundamental na aprendizagem dos alunos. Este tem o dever de promover e criar situações onde a criança seja sujeita a experiências matemáticas ricas e diversificadas. O recurso aos materiais manipuláveis poderá ser uma boa estratégia para implementar as mais diversas atividades nesta área. Com este trabalho pretendo, compreender qual a importância da utilização de materiais manipuláveis no ensino da matemática no 1.º Ciclo, quais as vantagens da utilização dos mesmos, que materiais, nós professores, temos à nossa disposição e quais os que podemos construir. Através da minha prática numa turma de 4º ano, tentei encontrar respostas para estas minhas questões. Durante a revisão da literatura, apresento o que é matemática; qual o papel do professor no ensino desta área; o que se entende por materiais manipuláveis, quais as vantagens da sua utilização e, depois de apresentar alguns materiais, referindo a sua importância, optei por um estudo de natureza qualitativa, onde um dos principais instrumentos de recolha de dados recai sobre a observação. Foram elaboradas algumas tarefas para serem implementadas, em sala de aula, com recurso a materiais manipuláveis, durante algumas aulas da disciplina de matemática. Por forma a compreender se houve evolução nas aprendizagens dos alunos, foi também tido em conta os resultados das avaliações diagnóstico, formativa e sumativa. Após a análise dos resultados, foi possível verificar que a utilização de materiais foi vantajosa, pois os alunos revelaram-se mais motivados, assimilando com mais facilidade e rapidez os conceitos pretendidos, atribuíram assim mais significado às suas aprendizagens.