IUM - CRC - CEMC - Trabalhos de Investigação Individual
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- O apoio de fogos: propor linhas de ação para a sua maximização em prol da Força Terrestre de Próxima GeraçãoPublication . Emerenciano, Jaime Augusto Vidigal da Silva BalãoO presente trabalho tem como objeto de estudo o Sistema de Apoio de Fogos (SAF) no Exército Português, centrando-se na Artilharia de Campanha (AC) e nos seus componentes essenciais: sistemas de armas e munições, aquisição de objetivos e comando, controlo e coordenação. O estudo do problema advém da evolução do campo de batalha atual, no qual o Apoio de Fogos tem tido um papel preponderante. A investigação visa propor linhas de ação para a modernização da AC no âmbito da Força Terrestre de Próxima Geração (FTPG). Para tal, adotou-se uma metodologia de abordagem qualitativa, com raciocínio de natureza indutiva, assente num desenho de pesquisa de estudo de caso, recorrendo-se à análise documental e à realização de entrevistas semiestruturadas a especialistas nacionais e internacionais. A análise dos dados revelou que a modernização do SAF é indispensável para superar a obsolescência crítica, garantir conformidade com os requisitos NATO e potenciar a eficácia operacional da FTPG em múltiplas dimensões. Foram ainda identificados desafios estruturais e condições críticas para o sucesso da transformação. O estudo culmina com a formulação de linhas de ação, sustentadas numa análise SWOT, que visam orientar a modernização da AC com os compromissos internacionais e com os requisitos da FTPG.
- Apoio geoespacial em prol da “Força Terrestre de próxima geração”: informações, vigilância e reconhecimentoPublication . Marmelo, Fábio Samuel EspiguinhaO presente trabalho analisa o ciclo de produção de Informação Geoespacial a partir de imagens satélite, no domínio das Informações, Vigilância e Reconhecimento, destacando a sua importância no sucesso operacional das forças terrestres. Com enfoque no Exército Português e na sua evolução para uma Força Terrestre de próxima geração, a investigação adotou uma metodologia qualitativa, baseada na análise documental e na recolha de dados através de entrevistas semiestruturadas aos Comandantes das forças que mais utilizaram o Apoio Geoespacial, bem como aos especialistas no setor. Os resultados revelam fragilidades significativas no ciclo de produção da Informação Geoespacial, nomeadamente na iliteracia espacial dos decisores, na dependência de fontes externas e na ausência de uma base de dados Geoespacial conjunta. Foram propostas medidas concretas de otimização, incluindo a criação de uma doutrina Geoespacial, reforço da formação dos quadros, criação de um conceito de operações Geoespacial, criação de um Centro de Satélites Nacional e desenvolvimento de infraestruturas de disseminação. Este estudo contribui de forma inovadora para o conhecimento na área, reforçando a necessidade de integrar o Apoio Geoespacial como capacidade integrante no Processo de Decisão Militar e como pilar fundamental para a modernização e eficácia da Força Terrestres de Próxima Geração.
- Artilharia antiaérea no Exército: implicações dos sistemas aéreos não tripuladosPublication . Ferreira, Filipa Alexandra Marques da CostaO conflito no Teatro de Operações da Ucrânia tem evidenciado a relevância dos Sistemas Aéreos Não Tripulados de Classe I, enquanto vetor de transformação do campo de batalha. A utilização eficaz destes sistemas pelas partes contendoras em missões de vigilância e ataque, tem exposto por sua vez as limitações dos sistemas de Defesa Aérea quanto à proteção da força. Neste contexto, a presente investigação procurou estudar a necessidade de adaptação da Artilharia Antiaérea do Exército português para enfrentar esta ameaça, através da Capacidade Contra Sistemas Aéreos Não Tripulados (C-SANT), circunscrita ao vetor material. A investigação seguiu um raciocínio dedutivo assente numa estratégia de investigação qualitativa e num desenho de pesquisa de estudo de caso, através da análise documental e da realização de entrevistas a especialistas. Verificou-se que a ameaça se caracteriza, predominantemente, por sistemas da categoria Mini, multirotor, com dimensão mediana de 0,815 metros, velocidades de 28 metros por segundo e alcances medianos de 20 quilómetros, com tendência para a autonomização e emprego em massa. Conclui-se que os sistemas C-SANT deverão integrar uma arquitetura variada de sensores, combinados com effectors cinéticos e não cinéticos, com capacidade de atualização tecnológica, de forma a assegurar a eficácia perante a ameaça analisada.
- Como incorporar a Inteligência Artificial no apoio à decisão da Força Terrestre de Próxima GeraçãPublication . Lopes, Carlos Alexandre da Graça CostaO presente trabalho analisa o potencial da Inteligência Artificial (IA) no reforço das capacidades da Força Terrestre de Próxima Geração (FTPG), no seio do Exército Português. Parte-se da identificação de um problema central: a necessidade de adaptação das Forças Armadas aos desafios de um ambiente operacional cada vez mais complexo, veloz e tecnologicamente avançado. O principal objetivo deste trabalho consiste em compreender como a IA pode ser integrada no processo de decisão militar, otimizando a eficácia operacional. Para tal, recorreu-se a uma metodologia qualitativa, baseada em análise documental e na realização de entrevistas semiestruturadas a académicos, militares e elementos da indústria com experiência relevante. Os resultados evidenciam que a IA tem potencial para melhorar significativamente a recolha, processamento e análise de dados, apoiar a tomada de decisões em tempo real e melhorar a compreensão do teatro de operações. Contudo, foram também identificados desafios relevantes, nomeadamente ao nível da interoperabilidade, da fiabilidade dos sistemas e das implicações éticas. Conclui-se que a integração eficaz da IA exige um esforço coordenado entre a capacitação tecnológica, a formação dos recursos humanos e a criação de orientações estratégicas claras, permitindo à FTPG evoluir de forma coerente e sustentada no domínio das operações futuras.
- Contributos para a integração do Carro de Combate Leopard 2 A6 na Força Terrestre de Próxima GeraçãoPublication . Carvalho, João Filipe Sousa VeigaO presente estudo teve como objetivo analisar a integração do Carro de Combate Leopard 2 A6 na Força Terrestre de Próxima Geração, tendo em conta as exigências do Futuro Ambiente Operacional. Trata-se de uma investigação de natureza qualitativa e indutiva, estruturada como um estudo de caso e sustentada por análise documental e entrevistas semiestruturadas a entidades com experiência relevante. A investigação permitiu selecionar e ordenar as modernizações a implementar no Leopard 2 A6, explorar abordagens para a modernização da frota e propor linhas de ação que contribuam para a sua inserção na estratégia de modernização do Exército. Os resultados demonstram que a modernização é essencial para preservar a sua relevância operacional, sobretudo através da incorporação de tecnologias emergentes e disruptivas que potenciem a eficácia em combate e a interoperabilidade com forças aliadas. Conclui-se que, para garantir a integração eficaz do Carro de Combate Leopard 2 A6 na Força Terrestre de Próxima Geração, é necessário adotar uma abordagem estratégica abrangente, que transcende a mera introdução de atualizações tecnológicas. Esta deve incluir o acompanhamento da evolução tecnológica internacional, a modernização das estruturas de apoio, a antecipação da obsolescência da plataforma e a participação em projetos comunitários de desenvolvimento de futuras plataformas.
- Cooperação bilateral entre Portugal e Espanha no âmbito das Forças Terrestres: desafios e oportunidades no contexto atualPublication . Pérez de Rada, Margarita de LaiglesiaA crescente complexidade do contexto estratégico euro-atlântico exige uma resposta coordenada e eficiente por parte dos Estados-membros da União Europeia e da OTAN. Portugal e Espanha, enquanto vizinhos e parceiros, enfrentam ameaças partilhadas que justificam um reforço da cooperação bilateral no domínio da Defesa. Este trabalho analisa a cooperação bilateral entre as forças terrestres dos dois países, com o objetivo de propor um modelo de capacidade combinada interoperável e sinérgica, até 2030. Seguindo um raciocínio indutivo e uma estratégia de investigação qualitativa, desenvolveu-se um estudo de caso, com recurso a técnicas de análise documental e entrevistas semiestruturadas a autoridades militares portuguesas, espanholas e da brigada Franco-Alemã. A recolha de dados permitiu avaliar o estado atual da cooperação militar bilateral, identificar limitações estruturais e explorar boas práticas em outros países. Os resultados evidenciam a viabilidade de desenvolver capacidades combinadas, recomendando-se a criação de unidades temporárias no domínio da defesa antiaérea e a constituição de uma Brigada Ibérica, a BriIB. Ambas as propostas visam responder a objetivos comuns no quadro da OTAN e da EU, por parte dos dois países. A investigação contribui para o reforço da interoperabilidade luso-espanhola, sugerindo um novo paradigma de cooperação sustentado numa estratégia clara e um modelo de execução faseado.
- A cooperação militar entre a Rússia/China e os países africanos de língua oficial portuguesaPublication . Pinto, Luís TeixeiraEste trabalho analisou o impacto da cooperação militar da China e da Rússia com Angola e Moçambique na Cooperação no Domínio da Defesa promovidas por Portugal. A investigação centrou-se na forma como os instrumentos de poder diplomático, informacional, militar e económico complementam esta cooperação e nos riscos e desafios que delas decorrem. Utilizou-se uma metodologia qualitativa, baseada em revisão documental e bibliográfica, complementada por entrevistas semiestruturadas a oficiais e peritos portugueses com ligação direta à Cooperação no Domínio da Defesa com Angola e Moçambique. Os resultados mostram que, embora a cooperação militar chinesa e russa não interfira diretamente com a portuguesa, contribui para um contexto mais complexo, condicionado por influências externas e desafios de interoperabilidade. Conclui-se que a presença de conselheiros russos em Angola e o crescente investimento económico chinês podem afetar, a médio prazo, a autonomia estratégica dos países africanos e o espaço de atuação da cooperação portuguesa. A Cooperação no Domínio da Defesa portuguesa, centrada na formação e na promoção de valores democráticos, continua a ser valorizada, mas requer reforço, adaptação e maior projeção para manter a sua relevância.
- Crisis communication e comunicação digital: o processo de resposta da GNR em situação de crisePublication . Santos, Jorge Filipe CastanheiraEsta investigação pretendeu avaliar a relevância da comunicação digital da Guarda Nacional Republicana em situações de crise, centrando-se na necessidade de compreender como a comunicação digital contribui para a política de comunicação da Guarda Nacional Republicana em situação de crise, considerando o impacto na confiança pública, na imagem e resposta institucional. O estudo seguiu uma metodologia qualitativa, com raciocínio indutivo e desenho de estudo de caso, o percurso metodológico decorreu em duas fases: exploratória e analítica, com a realização de 12 entrevistas semiestruturadas a responsáveis pela coordenação e gestão da comunicação das Forças e Serviços de Segurança, jornalistas e especialistas em comunicação de crise. Os resultados revelaram que a comunicação digital da Guarda Nacional Republicana é um instrumento estratégico para garantir uma difusão célere, credível e ampla de informação em situação de crise. Foram identificadas como potencialidades, a proximidade ao cidadão, rapidez, controlo da comunicação e mitigação de desinformação, bem como fragilidades, designadamente a disseminação de notícias falsas e desinformação, a vulnerabilidade a críticas, limitações técnicas e a resposta demorada ou limitada. Concluiu-se que a comunicação digital é uma ferramenta essencial para a Guarda Nacional Republicana na promoção da confiança pública e gestão eficaz de crises.
- Dispositivo de Adidos de Defesa: adequação à conjuntura estratégica atualPublication . Silva, Marco José Martins daEste trabalho analisa a adequação do dispositivo de Adidos de Defesa português face à atual conjuntura estratégica internacional, marcada por novas ameaças, conflitos e reconfigurações geopolíticas. O objetivo principal consiste em propor contributos para a atualização deste dispositivo, assegurando a sua coerência com os interesses e os compromissos internacionais de Portugal. Recorreu-se a uma metodologia qualitativa e indutiva, com análise documental e entrevistas semiestruturadas a decisores e especialistas nacionais e a Adidos de Defesa estrangeiros. A investigação centrou-se na análise da legislação enquadrante e na comparação dos critérios de implementação dos dispositivos de Adidos de Defesa em cinco países europeus: Alemanha, Espanha, França, Portugal e Reino Unido. Os resultados revelam que o dispositivo português, embora tenha sido atualizado em 2023, continua ancorado em diretivas estratégicas desatualizadas e adota critérios pouco flexíveis, como a reciprocidade diplomática. Em contraste, os países analisados aplicam modelos mais dinâmicos e ajustados à sua conjuntura. A proposta final inclui a criação de novos postos de Adidos de Defesa, numa lógica de implementação baseada no interesse estratégico, na promoção da Economia de Defesa e no apoio às comunidades portuguesas. Conclui-se que Portugal beneficiaria de um dispositivo mais adaptativo, com revisões periódicas e especialização funcional em diplomacia militar.
- Formação nas Forças Armadas: sinergiasPublication . Gil, António Pedro Amaral CamposAs Forças Armadas Portuguesas enfrentam desafios relevantes no âmbito da gestão e formação de recursos humanos, existindo formações e cursos transversais a todos os Ramos. Torna-se pertinente avaliar a possibilidade de centralização de determinadas formações, potenciando sinergias e otimizando recursos. O presente trabalho analisa a formação e certificação linguística dos militares, com foco na preparação para o desempenho de funções no estrangeiro. O objetivo geral foi avaliar a viabilidade da implementação de um centro linguístico integrado, através da análise das estruturas existentes, bem como dos modelos adotados pelas Forças Armadas de países aliados. A investigação seguiu uma abordagem qualitativa, com raciocínio indutivo e recurso ao estudo de caso, baseado em análise documental e entrevistas estruturadas e semiestruturadas. A nível nacional, os resultados demonstraram que o atual modelo descentralizado enfrenta constrangimentos, sobretudo pela escassez de recursos humanos qualificados, considerando-se vantajosa a criação de uma estrutura integrada, desde que salvaguardadas as especificidades de cada Ramo. No panorama internacional, identificou-se uma tendência crescente para a centralização da certificação e formação linguísticas, pela otimização de recursos e uniformização de procedimentos. Assim, concluiu-se ser viável e pertinente a implementação de um centro linguístico integrado, com benefícios operacionais e organizacionais relevantes para as Forças Armadas Portuguesas.
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