IPC-ESTeSC - Dissertações de mestrado
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- Abordagens terapêuticas na saúde mental em tempos de COVID-19Publication . Costa, Ruben André Veiga da; Fonseca, Ana Paula GomesA saúde mental pode definir-se como a ausência de doença mental ou um estado de ser que inclui fatores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para o estado mental de um indivíduo e a sua capacidade de funcionar no seu ambiente. De acordo com um resumo científico divulgado pela Organização Mundial de Saúde, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou 25% no primeiro ano da pandemia da COVID-19. Nesta revisão sistemática foi utilizando o Medical Subject Headings (MeSH) e palavras-chave em texto com os termos "Saúde Mental", "Covid-19", "Tratamento Farmacológico", "Tratamento não farmacológico", "Intervenção em Saúde Mental", "Trabalhadores da saúde" e "Confinamento”. No confinamento o que se verificou foi que o estado de saúde mental das pessoas terá sido negativamente afetado. O maior impacto aconteceu nos profissionais de saúde sendo que nos estudos que foram analisados, o stress foi o fator que se verificou mais vezes seguido da depressão e ansiedade. Além disso verificou-se que os profissionais de saúde de primeira linha foram mais afetados por estas patologias. Verificou-se que as intervenções existentes a nível farmacológico são eficazes para o tratamento dos principais problemas ao nível de saúde mental decorrentes desta pandemia. O tratamento não farmacológico pode auxiliar no combate a estes problemas, como também pode ajudar a população e os profissionais de saúde a prevenir e/ou atrasar o desenvolvimento destas patologias. Como perspetivas futuras, deve-se implementar formação em Mental Health First Aid (MHFA) durante os cursos profissionais, dado que aumentaria o número de indivíduos capacitados para apoiar os que sofrem de doenças mentais.
- Acufenos e saúde mental : avaliação e intervenção na população em geralPublication . Ferreira, Sandra Isabel da Costa; Amaral, Ana Paula Monteiro; Silva, Carla MatosIntrodução: A ansiedade e/ou depressão contribuem para a incapacidade de o indivíduo realizar tarefas diárias, afetando o sono e causando insónia constante. As perturbações do sono estão associadas à ocorrência de acufenos e perturbações mentais. O acufeno, sintoma caracterizado pela perceção de um som, toque ou assobio, na ausência de estímulo externo. Objetivos: Elaborar, implementar e avaliar um programa de intervenção que visa a promoção da saúde numa população adulta com sintomas de Acufenos - TT&MH. Metodologia: Em T0 realizaram-se quatro questionários on-line (Questionário Sociodemográfico e Saúde, Questionário de Avaliação dos Zumbidos (THI), Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21) e Versão em Português Europeu do Instrumento Abreviado de Avaliação da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-Bref)), de modo a avaliar a prevalência dos acufenos e selecionar a amostra para a intervenção; em T1 realizou-se a avaliação audiológica (otoscopia, impedanciometria, otoemissões acústicas de supressão, audiograma tonal simples e acufenometria) à amostra com acufenos. Implementou-se a intervenção, em dois grupos distintos, dez sessões on-line, três vezes por semana, em horário pós-laboral. Em T2, após a intervenção, realizaram-se novamente os questionários (THI, EADS-21 e WHOQOL- Bref) de modo a analisar a eficácia da intervenção. Resultados: Relativamente ao questionário THI, verificamos uma melhoria na classificação da gravidade do acufeno, onde passa a constar 72,7% grau reduzido e 27,3% grau ligeiro, deixando de existir o grau moderado nos resultados, após a intervenção. Quanto ao questionário EADS-21, as três categorias (stress, ansiedade e depressão) melhoraram os seus valores, diminuindo os mesmos (antes: stress: M=6,77 ± 4,89; ansiedade: M=3,64 ± 3,75 e depressão: M=4,64 ± 4,06; depois: stress: M=5,36 ± 4,16; ansiedade: M=3,23 ± 4,22 e depressão: M=4,09 ± 4,92). Por fim, quanto ao questionário WHOQOL-Bref, podemos concluir e referir que a melhoria mais notória foi na categoria físico, relações sociais e meio ambiente, existindo ainda 72,7% com uma qualidade de vida de um modo geral, a necessitar de melhorar. Conclusões: O presente estudo permitiu perceber a prevalência dos acufenos na população em geral, 22%, tendo um impacto negativo na qualidade de vida e na saúde mental. A intervenção implementada permitiu na diminuição da gravidade dos acufenos e a melhoria de saúde mental.
- Acufenos, qualidade de vida, ansiedade e depressão: proposta de um programa de intervenção em doentes oncológicosPublication . Carvalho, Ana Filipa Gonçalves de; Amaral, Ana PaulaIntrodução. O acufeno é um sintoma com grande prevalência na população mundial, que pode estar associado a outras patologias e cuja presença pode induzir stresse e desencadear sintomatologia ansiosa e depressiva e, consequentemente, afetar o bem-estar e a qualidade de vida do doente. Objetivos. Primeiro, estudar as características dos acufenos e fatores associados, avaliar de que modo afetam a vida diária dos doentes oncológicos e avaliar os níveis de ansiedade, depressão e qualidade de vida dos doentes oncológicos. Seguidamente, analisar as relações entre o acufeno e a sintomatologia ansiosa e depressiva do doente oncológico, bem como, as relações entre o acufeno e a sua qualidade de vida. Por último, elaborar um programa de intervenção passível de se aplicar a estes doentes. Metodologia: O estudo é do tipo observacional, analítico e transversal, contou com uma amostra de 48 doentes oncológicos com acufenos (60,4% do sexo masculino), com média de idades de 57 anos (DP = 8,5), aos quais foi efetuada uma avaliação auditiva, acufenometria e a aplicação das escalas Mini-TQ-PV, para avaliar o impacto do acufeno, HADS, para avaliar a sintomatologia ansiosa e depressiva e WHOQOL-Bref, para avaliar a qualidade de vida. Resultados. Os resultados mostraram que a maioria dos doentes efetuou algum tratamento oncológico que poderá provocar ou intensificar o acufeno, e que este é classificado, por 59,8% doentes, como severamente e extremamente angustiante. A maior parte dos doentes (54,2%) apresenta acufenos há 2-5 anos. Os valores médios obtidos relativamente à qualidade de vida são baixos e os níveis médios de sintomatologia ansiosa são elevados. Os resultados obtidos na análise correlacional sugerem que quanto maior o impacto do acufeno, mais elevada a sintomatologia ansiosa (r=0,635; p=0,00) e menor a qualidade de vida geral (r=-0,544; p=0,000), bem como os seus domínios, o físico (r=- 0,689; p=0,000) e o do ambiente (r=-0,503; p=0,000). Conclusão. Este estudo demonstra a necessidade de se implementarem protocolos que permitam controlar o impacto de sequelas resultantes dos tratamentos oncológicos, como é o caso do acufeno, de forma a permitir uma melhor qualidade de vida nestes doentes.
- Adaptação cultural e validação para a população portuguesa da Activity Scale For Kids (ASK©)Publication . Martins, Daniela Margarida Cabrita Paixão; Cavalheiro, Luís Manuel Neves da Silva, 1965-Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) no “World Report on Disability - 2011”, estimou que 15 % da população mundial vive com incapacidade, incluindo crianças. Medir incapacidade é essencial para o desenvolvimento de programas e politicas que promovam a integração e a participação dos indivíduos que vivem com incapacidade assim como, para perceber a efetividade de intervenções ao nível dos cuidados de saúde, torna-se necessário perceber o impacto das limitações funcionais na atividade e participação do indivíduo. Objectivo: Validar e adaptar a ASK© (nos seus dois módulos ASK©c e ASK©p) para português, para que posteriormente possam ser utilizadas por profissionais de saúde, em crianças dos 5 aos 15 anos com limitações funcionais derivadas de uma determinada condição de saúde. Material e métodos: A adaptação cultural da ASK©, foi conduzida através da metodologia sequencial. Para avaliar a validade e fiabilidade, esta versão foi administrada conjuntamente com a KINDL a 88 crianças (10±3 anos) com limitações funcionais. O estudo da reprodutibilidade foi efetuado numa 2ª aplicação da ASK num espaço de uma a duas semanas após o momento inicial. Resultados: Após obtenção da equivalência semântica e de conteúdo, a versão portuguesa da ASK demonstrou bons valores de reprodutibilidade (CCI-ASK_D =0.986 e CCI-ASK_C =0,978) e de consistência interna (ASK_D - α=0,980 e ASK_C - α=0,972). As correlações obtidas entre a ASK e a pontuação global da KINDL foram positivas e moderadas. Conclusões: A versão portuguesa da ASK demonstrou valores aceitáveis de validade e fiabilidade.
- Adaptação e validação da Foot and Ankle Ability Measure para a população portuguesaPublication . Luís, Sara; Cavalheiro, Luís Manuel Neves da Silva, 1965-Introdução: As condições músculo-esqueléticas do pé/tornozelo são altamente prevalentes, tanto em contexto normal como desportivo. A Fisioterapia é essencial no seu tratamento, sendo a utilização de instrumentos de medição auto-reportados fundamental para uma correta avaliação do impacto destas condições no indivíduo e do respetivo tratamento. A Foot and Ankle Ability Measure (FAAM) é uma medida auto-reportada de avaliação da função física de indivíduos com condições músculo-esqueléticas do pé/tornozelo, com duas subescalas, Atividades da Vida Diária e Desporto. Objetivo: Adaptação cultural e linguística, validação e avaliação do poder de resposta da FAAM para a população portuguesa. Material e Métodos: A adaptação cultural e linguística foi conseguida através da metodologia sequencial. Na avaliação das propriedades psicométricas, foi administrada a FAAM e a VR-12 a 179 indivíduos. A recolha foi feita em três momentos: T0, Teste-reteste, e T1 (final dos tratamentos). Resultados: Obteve-se a FAAM-PT com equivalência semântica e cultural com a original. Esta obteve elevados níveis de consistência interna (αAVD=0,98; αDesporto=0,95) e de reprodutibilidade (CCIAVD=0,90; CCIDesporto=0,84). Demonstrou boa validade de construção, através da Análise de Componentes Principais, da relação com as pontuações sumários da VR-12 (r entre 0,241 e 0,575) e com questões discriminatórias (IMC, r entre -0,212 e -0,290; e auxiliares de marcha, p=0,000). Apresentou bom poder de resposta (ESAVD=0,78; ESDesporto=0,94; SRMAVD=0,87; SRMDesporto=1,00) e boa interpretabilidade (EPMAVD=3,14; EPMDesporto=5,60; MMDAVD=8,71; MMDDesporto=15,51; MMIAVD=5,96; MMIDesporto=19,06). Conclusões: A FAAM-PT demonstrou ser uma medida válida, fiável e com poder de resposta para indivíduos com condições músculo-esqueléticas do pé/tornozelo, recomendando-se na investigação e na prática clínica.
- Adaptação e validação para a cultura portuguesa da Late-Life Function and Disability Instrument (LLFDI)Publication . Castanheira, Patrícia Isabel Celeirós, 1984-; Cavalheiro, Luís Manuel Neves da Silva, 1965-Introdução:O envelhecimento pressupõe alterações no organismo, sendo fundamental a medição das limitações da funcionalidade e da incapacidade na execução de tarefas individuais e sociais por parte dos idosos. As guidelines da ACSM enfatizam que os idosos obtêm benefícios na saúde com a realização de atividade física regular. Objetivo: Adaptar e validar para a cultura portuguesa a Late-Life Function and Disability Instrument (LLFDI). Material e Métodos: A versão portuguesa foi obtida através de um processo de metodologia sequencial. Para avaliar a validade e fiabilidade, esta versão foi administrada a 619 idosos (72±9). Destes, 77 foram submetidos a uma intervenção de fisioterapia com base em dois programas de exercícios, para determinar o poder de resposta. Resultados: Após obtenção da equivalência semântica e de conteúdo, a versão portuguesa da LLFDI demonstrou valores elevados de reprodutibilidade (CCI_função > 0,8 e CCI_incapacidade > 0,7) e níveis bastantes aceitáveis de consistência interna (α Cronbach > 0,82). As correlações obtidas entre a LLFDI e o MOS SF-36 são moderadas a altas. A análise fatorial confirmatória demonstra um modelo ajustado para a componente função (relações positivas e muito fortes) e incapacidade (relações no limiar da aceitabilidade). O Poder de resposta de 4 semanas, demonstrou valores de ESS <0,30 (função) e <0,28 (incapacidade). Os valores de RMS encontram-se entre 0,40 e 0,72 (função) e entre 0,27 e 0,59 (incapacidade). Conclusões: A versão portuguesa da LLFDI demonstrou valores aceitáveis de validade e fiabilidade, revelando valores baixos de poder de resposta.
- Adaptação e validação para a cultura portuguesa da Patient-Rated Wrist Evaluation score (PRWE)Publication . Lopes, Rui Manuel de Sousa; Cavalheiro, Luís Manuel Neves da Silva, 1965-Introdução: As lesões musculosqueléticas do complexo articular punho/mão são frequentes, provocando dor e disfuncionalidade. A Patient-Rated Wrist Evaluation score (PRWE) foi desenvolvida como uma medida autoreportada para avaliar a dor e funcionalidade em patologias musculosqueléticas deste complexo articular. Objetivo: Adaptar culturalmente a PRWE para a língua portuguesa e testar a sua fiabilidade, validade, poder de resposta e significância clínica. Métodos: Obtenção da versão portuguesa da PRWE através de traduções, retroversões, painéis de consenso e pré-teste. As versões portuguesas da PRWE, do QuickDASH e do VR-12, um formulário sobre dados sociodemográficos e clínicos e uma escala subjetiva de perceção de mudança, foram administrados a uma amostra de 150 participantes (idade média: 54,57 anos; 66% do sexo feminino). Resultados: A fiabilidade da PRWE foi considerada boa: alfa de Cronbach entre 0,89 (subescala Dor) e 0,95 (subescala Funcionalidade e total da PRWE). Os coeficientes de correlação intra-classe (CCI) foram aos 2 dias de intervalo, 0,81 e 0,88 para as subescalas Dor e Funcionalidade respetivamente. O total da PRWE apresentou um CCI de 0,87. Validade de construção: foram observadas correlações positivas, moderadas a fortes, com o QuickDASH (r entre 0,66 e 0,81) e correlações negativas, fracas, com os domínios e sumários do VR-12 (r entre -0,25 e -0,50). Após um período de tratamento (três a quatro semanas), obtiveram-se efeitos moderados a grandes no standardized effect size (entre 0,68 e 0,77) e na standardized response mean (entre 0,70 e 0,81), e valores de Mínima Mudança Detetável entre 11,8 e 21,2. Conclusão: A versão portuguesa da PRWE apresentou boas características psicométricas em termos de coerência interna, reprodutibilidade, validade de construção, poder de resposta e significância clínica.
- Adaptação e validação para a cultura portuguesa do Oxford Elbow Score (OES)Publication . Alves, Ana Filipa Ferreira; Cavalheiro, Luís Manuel Neves da Silva, 1965-Introdução: Para avaliar e determinar o estado de saúde de indivíduos com alterações ao nível da articulação do cotovelo, pode recorrer-se ao uso de escalas para a medição de resultados, uma vez que, são úteis para a realização de uma avaliação abrangente das necessidades dos utentes, bem como para monitorizar os resultados dos cuidados de saúde. Objetivo: Adaptar e validar o Oxford Elbow Score (OES) para a língua e cultura portuguesa. Métodos: A versão portuguesa do OES foi alcançada através da metodologia sequencial. Para a avaliação da fiabilidade e validade, a versão portuguesa foi administrada a 137 utentes (44±9 anos) com alterações músculo-esqueléticas ao nível do cotovelo. Da amostra global, 50 utentes realizaram tratamentos de fisioterapia, obtendo-se desta forma o poder de resposta da medida em estudo. Resultados: Após a obtenção da equivalência semântica e de conteúdo, a versão portuguesa do OES apresentou uma correlação moderada a alta dos seus três domínios com a Quick DASH (r entre -0,656 e -0,764) e as dimensões desempenho físico, dor, funcionamento social e medida de resumo mental do VR-12 (r entre 0,409 e 0,700). Quanto à fiabilidade, a medida demonstrou valores elevados de consistência interna nos três domínios (α de Cronbach >0,80), assim como, de reprodutibilidade (CCI >0,80). A medida apresentou valores moderados a elevados de Effect Size Standardized [0,73-0,87] e de Standardized Response Mean [0,95-1,06], e valores da Mínima Mudança Detetável entre 24,3 (Função) e 24,5 (Psicossocial). Conclusões: A versão portuguesa do OES alcançou valores aceitáveis de fiabilidade e validade. O poder de resposta revelou-se moderado, no entanto, os valores de significância clínica foram inconsistentes.
- Adaptação e validação para a cultura portuguesa do the Cumberland Ankle Instability Tool (CAIT) e do Ankle Instability Instrument (AII)Publication . Costa, Ana; Cavalheiro, Luís Manuel Neves da Silva, 1965-Introdução: No decorrer das atividades de vida diária e na prática desportiva o individuo está sujeito à ocorrência de lesões. No futebol, a entorse do tornozelo é das lesões mais frequentes podendo assim conduzir à instabilidade da estrutura, pelo que a avaliação da mesma é fundamental. Objetivo: Adaptar e validar para a cultura portuguesa o The Cumberland Ankle Instability Tool (CAIT) e do Ankle Instability Instrument (AII). Material e Métodos: As versões portuguesas foram obtidas através da metodologia sequencial. Para avaliar a validade e fiabilidade, estas versões foram administradas a 153 jogadores de futebol (24±4 anos de idade). Destes, 48 encontravam-se a realizar tratamentos de fisioterapia, tendo contribuído para determinar o poder de resposta. Resultados: Após obtenção da equivalência semântica e de conteúdo, as versões portuguesas do CAIT e do AII demonstraram valores elevados de reprodutibilidade (CCI ≥ 0,8) e níveis bastantes aceitáveis de consistência interna (α Cronbach > 0,8). As correlações obtidas entre o CAIT e o VR-12 são baixas; e entre o AII e o VR-12 são baixas e inversas. O AII apresenta correlações moderadas com o CAIT (principalmente membro direito). O Poder de resposta de 4 semanas, demonstrou valores de ESS de -0,50 no AII; ESS de 0,40 e 0,57 no CAIT Esquerdo e Direito respetivamente. O valor de RMS obtido para o AII foi de -0,69; para o CAIT Esquerdo foi de 0,37 e para o CAIT Direito foi 0,65. Conclusões: As versões portuguesas do CAIT e do AII apresentaram valores aceitáveis de validade e fiabilidade, revelando valores baixos a moderados de poder de resposta.
- Adesão à medicação em pacientes com hipertensãoPublication . Ferreira de Sousa, Sara Maria; Santos Cruz, RuiDe acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem de hipertensão arterial (HTA). A HTA afeta entre 20-40% da população adulta na região das Américas, o que significa que cerca de 250 milhões de pessoas têm pressão arterial elevada. Destaca-se que a prevalência da hipertensão arterial tem aumentado, pelo crescente aumento do sedentarismo, da obesidade e da ingestão em excesso de sódio, incluindo na população brasileira. O tratamento da HTA passa pela utilização de diversas classes de fármacos selecionados de acordo com as necessidades específicas de cada pessoa, associado a hábitos de vida saudáveis. O presente trabalho teve como objetivo analisar a adesão à medicação de pacientes hipertensos atendidos em um centro de saúde em São Luís/MA. Para o efeito, realizou-se um estudo observacional e descritivo numa amostra de 100 pacientes selecionados com critérios objetivos. A coleta de dados utilizou um questionário previamente elaborado que permitiu a caracterização sócio-demográfica e o perfil clínico da amostra, bem como avaliar o seu conhecimento sobre a patologia. Para determinar a adesão foi utilizado a Medida de Adesão do Tratamento (MAT). Os resultados da pesquisa mostraram que a maioria dos pacientes é conhecedor de sua patologia e cumprem a tomada de medicações adequadamente, demonstrando boa adesão de acordo com a escala de adesão de MAT. Concluiu-se que a adesão ao tratamento da hipertensão, apesar de ser um desafio tanto para os profissionais de saúde como para os pacientes, estes podem apresentar uma adesão satisfatória quando há o envolvimento da equipe de saúde e do paciente. Quando o paciente conhece a sua doença e os riscos associados ele é capaz de responsabilizar-se pelo autocuidado, principalmente no que diz respeito a tomada de medicações corretamente.