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- O Instagram como instrumento de marketing social no combate aos preconceitos e discriminação na comunidade LGBTQI+Publication . Loureiro, Juliana Soares; Soares, RaquelA discriminação e a violência contra pessoas em função da sua orientação sexual, identidade ou expressão de género e características sexuais é uma realidade bem presente em Portugal. Apesar de estarmos a fazer progressos neste sentido, ainda há muito trabalho e muita luta para mudar comportamentos e pensamentos da sociedade em relação ao preconceito e à discriminação de minorias. Hoje em dia e devido à luta travada diariamente por membros da comunidade LGBTQI+ e por apoiantes da causa, a comunidade tem uma maior visibilidade e maior demonstração de apoio por parte de grandes marcas e organizações que defendem os seus direitos, que lutam pela alteração da legislação, que representam a comunidade nos diversos meios de comunicação e redes sociais. Assim, o objetivo desta investigação foi analisar a rede social Instagram para perceber se é possível utilizar o marketing social como mecanismo de luta contra o preconceito e discriminação da comunidade LGBTQI+ através de publicações, campanhas de sensibilização e partilha de informação sobre o tema. O objetivo é a alteração de comportamento da sociedade para com esta causa. Para isso, foram analisadas publicações dos perfis de Instagram do Burger King Brasil, da Bayer Brasil e do P3 em Portugal. Foram analisados os comentários das publicações destas marcas sobre o tema em questão para se perceber a perceção dos seguidores face à comunidade LGBTQI+. Os resultados retirados desta investigação permitem concluir que o Instagram é uma plataforma poderosa para o marketing social conseguir alterar comportamentos por um bem maior e com mais informação.
- A implementação de práticas de employer branding como estratégia fundamental para a retenção de talento: Estudo de caso da empresa OpenlinePublication . Pereira, Maria Portela Dias; Soares, RaquelO mundo em que vivemos encontra-se em constante desenvolvimento, sendo que a alteração demográfica bem como as condições económicas, originaram mercados de trabalho altamente competitivos entre si, onde se verifica uma grande concorrência na captação e retenção dos melhores colaboradores. Desta forma, recomendam-se investimentos a nível estratégico com o intuito de atrair e reter colaboradores qualificados de modo adequado. Como parte integrante dessas estratégias, surge o Employer Branding, que é efetivamente o pacote de regalias psicológicas, económicas e funcionais, que os possíveis funcionários associam a uma organização em específico, e que ao serem notadas, podem auxiliar as organizações na criação de uma marca de empregador competitiva e atraente. Com a realização deste estudo, pretende-se analisar a influência das práticas de Employer Branding na retenção de colaboradores. Para tal desenvolveu-se um estudo de caso, de carácter qualitativo, na empresa Openline, onde se aplicou entrevistas semiestruturadas aos seus colaboradores, tendo-se obtido uma amostra final de 7 colaboradores. Os resultados demonstram que as várias estratégias e atividades desenvolvidas no âmbito do Employer Branding, como é o caso das recompensas e remuneração, flexibilidade de horário, progressão de carreira, equilíbrio entra a vida pessoal e a vida profissional revelam-se essenciais para o desenvolvimento de um ambiente saudável e positivo de trabalho, contribuindo para a retenção de talentos. Ficou também provado que a felicidade organizacional constitui-se como conceito estratégico na atualidade, sendo que colaboradores felizes se encontram mais satisfeitos e apresentam níveis mais elevados de desempenho o que permite um maior sucesso para a organização.
- Estudo sobre o impacto dos influenciadores digitais na intenção de compra de moda da geração Y e ZPublication . Pereira, Juelma Alberto; Soares, RaquelNos últimos anos, nomeadamente nos anos 90, as redes socias tiveram um aumento significativo. Em 2020 este crescimento aumentou na ordem dos 3,8 bilhões de usuários, que representa 49% da população mundial na qual traz consigo novas formas de comunicação através de novas plataformas digitais que acompanham este crescimento. Portanto, com a grande evolução da internet, estas novas plataformas digitais tais como: instagram, facebook, youtube, twitter, entre outras, passaram a facilitar a divulgação de produtos, disponibilizando um conjunto de meios e ferramentas para os gestores de marcas emergirem nestes meios sociais a fim de tornarem a comunicação mais eficaz entre os consumidores e as marcas a partir dos influenciadores digitais. As gerações Y e Z pertencem ao grupo de maior consumo a nível da indústria de moda e por estarem constantemente nas redes sociais analisando diversas oportunidades que as marcas apresentam pelos influenciadores digitais, permite serem influenciados pela intenção de compra. Assim sendo, é fundamental que as marcas descubram nos influenciadores digitais, características que possam influenciar significativamente estas duas gerações. Todavia, foi possível entrevistar vinte (20) pessoas, com idades compreendidas entre os dezoito (18) aos trinta e cinco (35) anos de idade, residentes em Portugal, aplicando o método da netnografia, que desta forma, permitiu a identificar as características que mais influenciam estas duas gerações. No entanto, dos vinte (20) participantes, dezoito (18) foram seguidores e duas (2) foram influenciadores digitais que nos ajudaram, também, a compreender se os mesmos conhecem o impacto que trazem na intenção de compra da geração Y e Z. De acordo a esta pesquisa, foi possível identificar as principais características que influenciam na intenção de compra de produtos de moda, nomeadamente: a similaridade, comunicação, experiência, credibilidade, bem como o número de seguidores da moda sustentável.
- Resiliência em mulheres portuguesas que sofreram ou sofrem de violência entre parceiros íntimosPublication . Cardoso, Liliana; Barbosa, MiguelIntrodução: A resiliência assenta na capacidade de recuperação e superação perante situações adversas e geradoras de grande stress. A Violência entre Parceiros Íntimos (VPI) afeta tanto o homem como a mulher, no seio de uma relação de intimidade. Objetivo: o principal objetivo deste estudo foi identificar os principais fatores que influenciam a resiliência das mulheres portuguesas que mantiveram uma relação de VPI, tal como compreender se os motivos da perpetração por parte da mulher contra o parceiro foram utilizados como forma de defesa ou retaliação e, neste sentido, verificar a sua relação com a resiliência. Método: estudo observacional-descritivo transversal, em que 121 participantes do sexo feminino preencheram a Escala de Resiliência de Connor-Davidson (CD-RISC) e a Escala de Táticas de Conflito Revisada (CTS-2). Resultados: As informações obtidas pela amostra indicam diferenças estatisticamente significativas entre a resiliência e as habilitações literárias da mulher (𝑟! = .19; p = .03), assim como, entre a resiliência e as negociações emocionais (r = .24; p = 0.1) e cognitivas (r = .28; p = 0.1) utilizadas pelo parceiro na resolução de conflitos. Por outro lado, verificaram-se associações negativas entre a resiliência e as agressões psicológicas severas perpetradas pela mulher contra o parceiro (r = -.21; p = .02). Verificou-se ainda que a perpetração da violência por parte da mulher é utilizada, em média, como defesa dos ataques verbais (2.74 ± 1.41) e físicos (1.92 ± 1.38) do parceiro e também como retaliação (1.67 ± 1.21). No entanto, a perpetração da violência utilizada pela mulher como forma de defesa contra os ataques físicos do parceiro apresenta uma associação negativa com a resiliência (r = -.17; p = .03), tal como a retaliação (r = -.19; p = .02). Conclusão: Os fatores que influenciam positivamente a resiliência dizem respeito às habilitações literárias da mulher e do interesse do parceiro na resolução dos conflitos. Por outro lado, os fatores que influenciam negativamente a resiliência estão ligados ao uso da violência psicológica e retaliação contra o parceiro e ainda ao fato das mulheres utilizarem a violência para se defenderem contra os ataques físicos do parceiro.
- Abordagens terapêuticas na saúde mental em tempos de COVID-19Publication . Costa, Ruben André Veiga da; Fonseca, Ana Paula GomesA saúde mental pode definir-se como a ausência de doença mental ou um estado de ser que inclui fatores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para o estado mental de um indivíduo e a sua capacidade de funcionar no seu ambiente. De acordo com um resumo científico divulgado pela Organização Mundial de Saúde, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou 25% no primeiro ano da pandemia da COVID-19. Nesta revisão sistemática foi utilizando o Medical Subject Headings (MeSH) e palavras-chave em texto com os termos "Saúde Mental", "Covid-19", "Tratamento Farmacológico", "Tratamento não farmacológico", "Intervenção em Saúde Mental", "Trabalhadores da saúde" e "Confinamento”. No confinamento o que se verificou foi que o estado de saúde mental das pessoas terá sido negativamente afetado. O maior impacto aconteceu nos profissionais de saúde sendo que nos estudos que foram analisados, o stress foi o fator que se verificou mais vezes seguido da depressão e ansiedade. Além disso verificou-se que os profissionais de saúde de primeira linha foram mais afetados por estas patologias. Verificou-se que as intervenções existentes a nível farmacológico são eficazes para o tratamento dos principais problemas ao nível de saúde mental decorrentes desta pandemia. O tratamento não farmacológico pode auxiliar no combate a estes problemas, como também pode ajudar a população e os profissionais de saúde a prevenir e/ou atrasar o desenvolvimento destas patologias. Como perspetivas futuras, deve-se implementar formação em Mental Health First Aid (MHFA) durante os cursos profissionais, dado que aumentaria o número de indivíduos capacitados para apoiar os que sofrem de doenças mentais.