Browsing by Author "Henriques, Helder"
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- 1911/2011: um século de proteção de crianças e jovensPublication . Candeias, Marisa; Henriques, HelderA Lei de Proteção à Infância de 1911 colocou Portugal na vanguarda da proteção de crianças, distinguindo assim a criança, do adulto e o Direito Penal do Direito de Menores. Foi, com este diploma, instituída a primeira Tutoria de Infância, que mais tarde veio dar origem aos atuais Tribunais de Família e Menores e instituídas a Federação Nacional dos Amigos e Defensores das Crianças e os Refúgios. Se em 1911 e 1912, respetivamente, são instituídas as Tutorias em Lisboa e no Porto, o resto do país teve de aguardar pela lei de 1925, que regulamentou a expansão do sistema, concluída apenas no Estado Novo. A lei de Proteção à Infância apenas foi objeto de reforma aquando da publicação da Organização Tutelar de Menores (OTM), em 1962. De referir ainda a década de 90, como um importante marco na proteção de menores, através da Lei Tutelar Educativa e da Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo.
- António Raúl Galiano Tavares (1897-1964): o perfil de um educadorPublication . Henriques, HelderO principal objectivo deste trabalho é apresentar o percurso identitário do professor do ensino liceal portalegrense António Raúl Galiano Tavares, assim como as representações construídas sobre o tipo de ensino em que participava. Para o efeito recorremos a um conjunto de referências teóricas que analisam a condição de professor ao longo da história. Seguimos de perto as abordagens construídas por António Nóvoa (1988; 1994; 1995), Rogério Fernandes (2004), Maria João Mogarro (2001), João Barroso (1995), entre outros autores. Utilizaremos a crítica histórica como metodologia que permite validar o nosso discurso. O corpus documental é constituído por quatro níveis de análise: documentos de arquivo (do antigo Liceu); imprensa regional e local; imprensa pedagógica; e documentação pessoal. No fundo, pretende-se estabelecer um diálogo entre a vida de um homem, na sua condição de professor, os seus alunos, a comunidade envolvente e a representações que construiu sobre a sua própria actividade profissional.
- A Democracia e o Ensino Superior Politécnico Português. O caso do Instituto Politécnico de Portalegre (década de 80 do séc. XX)Publication . Marchão, Amélia; Henriques, Helder; Mourato, JoaquimNo presente artigo pretende-se demonstrar a importância da criação e funcionamento das Instituições de Ensino Superior Politécnico como via de acesso à democratização no acesso e no sucesso ao sistema de ensino superior português nas décadas de 70 e de 80 do século XX. Tomando como exemplo o Instituto Politécnico de Portalegre, em particular a sua Escola Superior de Educação, e tendo como método uma análise documental articulada com a análise de conteúdo de entrevistas a estudantes da década de 80 que nos serviram de amostra, objetivamos demonstrar a importância desta Instituição de Ensino Superior na democratização no acesso e sucesso de um grande número de estudantes que nessa década frequentaram a referida instituição. Concluímos sobre a importância da descentralização regional pelo interior do país das Instituições de Ensino Superior e da oportunidade democrática que as mesmas possibilitaram/possibilitam para que mais cidadãos e cidadãs acedam e concluam um curso superior, independentemente das suas raízes sociais, económicas e culturais.
- Educação para a igualdade de género leituras a partir da realidade de cinco jardins de infância do distrito de Portalegre, PortugalPublication . Marchão, Amélia; Henriques, HelderO propósito deste artigo prende-se com a promoção da igualdade de oportunidades em Portugal, num quadro de cidadania a partir do jardim de infância, e nele procuramos conhecer as conceções de educadoras de infância e de crianças em idade pré-escolar sobre a problemática da igualdade no seu contexto pedagógico. Para o efeito, baseamo- -nos na leitura e respetiva análise dos resultados de investigações orientadas desenvolvidas em cinco Jardins de Infância do distrito de Portalegre, Portugal. Os estudos que nos serviram de base inserem-se numa abordagem de natureza qualitativa, em que os sujeitos protagonistas (educadoras e crianças) são observados e escutados através de processos de questionário e de entrevistas. Suportamos a nossa análise no quadro teórico que construímos a partir de uma revisão do estado da arte sobre a temática da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e realça-se que esta é uma temática pouco valorizada no contexto do jardim de infância pelas profissionais, com reflexo em comportamentos e atitudes estereotipadas das crianças, pelo que fomos levados, no final deste texto, a propor algumas atividades a desenvolver no contexto de jardim de infância que fomentem a igualdade e permitam desconstruir estereótipos sociais.
- Educação, Cidadania e Igualdade de Oportunidades: Olhares sobre a Educação de InfânciaPublication . Marchão, Amélia; Henriques, Helder
- Educar para a cidadania em educação pré-escolar: OCEPE, guiões e curriculaPublication . Henriques, Helder; Marchão, AméliaO objetivo deste trabalho prende-se com a necessidade de valorizar a Educação para a Cidadania no quadro formativo de um Mestrado em Educação Pré-Escolar em Portugal. Entendemos que é necessário incluir no âmbito da formação de educadoras/es de infância, de um modo articulado e transversal, aspetos direcionados para a Educação para a Cidadania – como a igualdade de oportunidades; as questões de género; educação para a paz; multiculturalidade; entre outros. Assim, relevamos a importância de um diálogo entre as recém publicadas Orientações Curriculares para a Educação de Infância (OCEPE) (2016), os Guiões de Educação, Género e Cidadania (GEGC) (2010) e os programas curriculares concebidos no âmbito de um mestrado em Educação Pré-Escolar. O problema em evidência pode materializar-se na seguinte questão de partida: Depois de publicados os Guiões de Educação, Género e Cidadania - Educação Pré-escolar e de reformuladas as OCEPE, até que ponto os Curricula do Mestrado em Educação Pré-escolar, de uma instituição de ensino superior portuguesa, refletem esses processos de valorização da Educação para a Cidadania? Esta questão constitui o ponto de partida orientado para o ano letivo de 2016/2017. Do ponto de vista teórico desenvolvemos uma discussão sobre a importância da Educação para a Cidadania, a partir de documentos orientadores antes identificados e de autores diversos que têm realizado estudos sobre cidadania em contexto de Educação Pré-Escolar. Seguidamente analisaremos, em concreto, as evidências que os curricula nos proporcionam relacionados com a problemática da Educação para a Cidadania, no caso da instituição de formação que nos serve de contexto. Optamos por uma abordagem metodológica de perfil misto (qualitativo e quantitativo) de forma a evidenciar o diálogo entre o corpus documental selecionado (OCEPE, GEGC, Curricula), à luz da abordagem teórica. Em suma, pretendemos diagnosticar e valorizar a importância atribuída à Educação para a Cidadania na formação de educadoras/es de infância em Portugal num tempo que é necessário reforçar valores fundamentais ao desenvolvimento de sociedades tolerantes e promotoras da equidade junto das crianças mais novas.
- O ensino da enfermagem no Estado Novo: um olhar pela legislação (Décadas de 40 a 70)Publication . Henriques, HelderO objetivo deste trabalho é discutir o processo de construção identitária da enfermagem portuguesa durante o Estado Novo, tomando como objeto de estudo o ensino da enfermagem (décadas de 40 a 60). Teoricamente recorremos à História e Sociologia das Profissões (Freidson, 1986; Abbott, 1988, Silva, 2008) e à literatura produzida pelos próprios enfermeiros (Abreu, 2001; Amendoeira, 2006; Soares, 1997). Do ponto de vista empírico, a investigação produzida baseia-se em fontes documentais e orais. Destacando-se, principalmente, os diplomas legais e um conjunto de entrevistas realizadas a enfermeiras/os que participaram como alunos ou professores numa escola de enfermagem portuguesa, durante o período identificado. Do ponto de vista metodológico, optamos pela análise sócio histórica uma vez que permite uma compreensão ampla sobre a problemática em destaque. Defenderemos que o ensino e as escolas de enfermagem encontravam-se na dependência do Estado. Consequentemente, a definição identitária do grupo das/os enfermeiras/os é o resultado de um processo de controlo e regulação levado a efeito pelo regime político da época, dificultando a emergência do grupo como atividade profissional (Henriques, 2012).
- FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO NA E PARA A INCLUSÃO: IGUALDADE DE GÉNEROPublication . Marchão, Amélia; Henriques, HelderA instituição escolar deve contribuir para uma sociedade mais justa, equitativa e sem estereótipos, promovendo a inclusão. O presente artigo, resultado da avaliação do percurso desenvolvido em duas oficinas de formação realizadas no Instituto Politécnico de Portalegre, aborda a escola inclusiva em sentido lato e demonstra a necessidade de intervir na consciencialização e sensibilização dos atores educativos para uma ação baseada na igualdade de oportunidades, nomeadamente no campo do género. Através de uma análise qualitativa de dispositivos e estratégias aplicadas nessa oficina de formação apresentam-se algumas representações e concepções, bem como algumas das reflexões e avaliações das/os docentes produzidas ao longo e no final do trajeto formativo. Conclui-se pela necessidade de aprofundar a formação contínua dos/as docentes e pela necessidade de se assumir uma postura consciente e reflexiva que torne a escola inclusiva uma realidade onde se assuma a igualdade de oportunidades de modo pleno.
- GÉNERO, CIDADANIA e PRÁTICAS EDUCATIVAS: A PROMOÇÃO DA IGUALDADE EM CONTEXTOS EDUCATIVOSPublication . Marchão, Amélia; Henriques, HelderA partir de uma ação de formação ministrada na ESE de Portalegre sobre questões de género pretendemos interpretar três aspetos: as conceções de género das formandas; o papel da Escola na promoção da igualdade de género; e, por fim, identificar e consciencializar crianças e estudantes do círculo profissional das formandas para esta problemática através da aplicação de estratégias pedagógicas inspiradas nos Guiões de Educação, Género e Cidadania, publicados pela Comissão para a Igualdade de Género. Ancoramos este trabalho na Teoria da Educação e nos Estudos Curriculares. Utilizamos uma abordagem metodológica qualitativa com recurso a questionários e análise de relatórios
- Igualdade de género: uma reflexão crítica a partir do jardim de infânciaPublication . Marchão, Amélia; Henriques, HelderEste artigo centra-se na promoção da igualdade de oportunidades em Portugal, num quadro de cidadania a partir do jardim de infância, e nele objetivamos destacar as representações de educadoras de infância e de crianças em idade pré-escolar sobre a problemática da igualdade no seu contexto pedagógico. Fundamos a nossa análise nos resultados de investigações orientadas desenvolvidas em cinco Jardins de Infância do distrito de Portalegre, Portugal. Os estudos que selecionámos foram desenvolvidos através de uma abordagem de natureza qualitativa, em que os participantes (educadoras e crianças) foram observados e escutados através de processos de questionário (adultos) e de entrevistas (adultos e crianças). A análise desenvolvida sobre o corpo das investigações norteou-se através de um processo de análise documental baseado na aplicação de duas grelhas de análise construídas para o efeito. O quadro teórico de suporte a esta comunicação plasma a revisão ‘do estado da arte’ sobre a temática da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, destacando, pelos resultados dos estudos em análise, o facto de esta questão ser pouco valorizada no contexto do jardim de infância pelas profissionais, o que redunda na observação e constatação de comportamentos e de atitudes estereotipadas, quer das crianças quer dos adultos. Deste modo, assumimos a necessidade de, no contexto da educação de infância, se promoverem práticas pedagógicas que fomentem a igualdade e permitam desconstruir, desde cedo, estereótipos sociais.