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Browsing IP - ESEJPAlm - Mestrados by advisor "Castro, Helena"
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- Benefícios e dificuldades da convivência escolar entre alunos surdos e ouvintes de uma escola de referência para o ensino bilingue de alunos surdos:Publication . Alegre, Nelson; Castro, HelenaO presente estudo assenta na premissa de que as escolas de referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos (EREBAS) são por si só um espaço, favorável ao contacto com a diferença, tendo em atenção que desta escola fazem parte maioritariamente alunos surdos e alunos ouvintes. Portanto, falamos aqui de duas culturas, a cultura ouvinte e a cultura surda, que coexistem num espaço, que se quer inclusivo e proporcionador do desenvolvimento de aprendizagens significativas, sejam elas eminentemente escolares ou educacionais, para a verdadeira inserção de todos os indivíduos em sociedade, independentemente da sua condição. Tendo em consideração e partindo do pressuposto que o contexto em que o surdo vive é toda uma cultura que é diferente da cultura de uma pessoa ouvinte, conduziu-nos a esta investigação, na tentativa de avaliar quais os benefícios e dificuldades da convivência em meio escolar entre alunos surdos e ouvintes, na visão dos seus encarregados de educação. Considerando que, no que diz respeito às questões de desenvolvimento, o aluno surdo, como qualquer criança que frequenta o ensino obrigatório, está em processo de desenvolvimento de linguagem, de processos de identificação, de construção de valores sociais e afetivos, entre outros, foi possível ao longo deste estudo, avaliar na opinião dos E.E, o conhecimento que estes têm acerca do que é a surdez, do que significa ser uma pessoa surda, bem como, compreender o conhecimento que têm acerca da população escolar e do funcionamento de uma EREBAS. Verificámos também as razões que levaram estes E.E a optar por esta escola, a dirigir-se à mesma e a frequência com que o fazem. Auscultámos ainda a sua opinião relativamente às dinâmicas deste tipo de escola, no sentido de verificar se esta promove atividades de interação e partilha identificando também um conjunto de aspetos que contribuem para a sua satisfação relativamente a esta escola, percebendo assim o seu grau de satisfação, bem como, dos seus educandos. Identificámos ainda um conjunto de sentimentos, positivos e negativos, que os E.E experimentam com maior frequência relativamente à convivência entre alunos surdos e ouvintes em meio escolar, percebendo se em sua opinião a escola dos seus educandos promove a inclusão e de que forma. Também a existência ou não de preconceito foi avaliada pelos E.E, identificando por último um conjunto de benefícios e dificuldades da convivência entre alunos surdos e ouvintes em meio escolar. Os dados obtidos apontam para uma participação heterogénea dos E.E na vida escolar do agrupamento, estando estes conscientes e sendo conhecedores da população alvo da EREBAS e do que significa a surdez. De um modo geral os E.E encontram-se satisfeitos com as dinâmicas da escola e como esta promove as atividades de interação e partilha entre educandos surdos e ouvintes. No entanto, apesar das razões apresentadas recaírem sobre uma visão mais positiva desta convivência escolar, destaca-se alguma ansiedade e insegurança tanto nos E.E de alunos surdos como nos dos alunos ouvintes. De realçar alguma inquietação e preocupação demonstrada especialmente pelos E.E dos alunos surdos, relativamente à existência de algum preconceito, sendo apresentados benefícios, mas também algumas dificuldades da convivência escolar entre alunos surdos e ouvintes.
- "Brincar aos músicos" no internamento pediátrico do hospital Garcia de Orta, um estudo de casoPublication . Tavares, Vera; Castro, HelenaA área de interesse desenvolvida no estudo apresentado insere-se no contexto institucional de cuidados de saúde, na Unidade de Internamento Pediátrico do Hospital Garcia de Orta e na sua relação com o projeto “Brincar aos Músicos” através das suas intervenções musicais nos diferentes contextos referentes à relação saúde e bem-estar. Este projeto está a ser implementado desde janeiro de 2016, em parceria com o Grupo de Humanização da Pediatria e atua na dimensão do serviço de internamento pediátrico junto das crianças hospitalizadas e de todos os profissionais de saúde intervenientes no serviço. Visando um estudo aprofundado através de diferentes técnicas e instrumentos de recolha de dados como a observação direta, a análise de documentos e o inquérito por questionário, bem como de diferentes técnicas de análise de dados, nomeadamente a análise de conteúdo e a análise estatística, o presente estudo pretende um maior entendimento do uso da Música como recurso psicossocial na promoção da qualidade de vida e bem-estar no serviço de internamento pediátrico do Hospital Garcia de Orta, usando as bases da Educação Especial como forma de pensar e chegar mais longe na melhoria do bem-estar e da atividade entre todos os que estão inerentes a estes espaços. Numa perspetiva analítica dos dados recolhidos, compreendemos que o projeto “Brincar aos Músicos” apresenta-se como uma dinâmica que favorece e promove a possibilidade da criança/adolescente (re)criar de modo positivo o seu universo subjetivo (emoções, sentimentos e perceções), contextualizando toda a sua experiência de adoecimento e hospitalização.
- O envolvimento da família de alunos com necessidades educativas especiais na escola:Publication . Gomes, Maria José; Castro, HelenaO presente estudo teve como finalidade compreender de que forma um aluno com necessidades educativas especiais e a sua família, também ela com necessidades especiais, beneficiam ou não do envolvimento desta na escola. Para sustentar o nosso estudo, baseámo-nos em teses de vários autores, de entre os quais salientamos: Correia (1991, 1993, 1997, 1999, 2007, 2008 e 2013) e Fonseca (1984, 1989, 2000, 2008 e 2014). A metodologia utilizada insere-se no quadro da investigação qualitativa interpretativa, sendo que a observação, a entrevista e a análise documental foram as técnicas de recolha de dados selecionadas. Dado que a interação com os vários intervenientes da comunidade escolar era imperativa, adotou-se o Trabalho de Projeto neste estudo de caso. Foram realizadas diversas atividades envolvendo a comunidade educativa com especial destaque para a mãe de um aluno com necessidades educativas especiais, a quem foram atribuídas tarefas especiais. Após a discussão dos resultados, verificámos que não se pode rejeitar a ideia da relação entre o envolvimento familiar nas escolas e o bom desenvolvimento e desempenho dos alunos, comprovada já por diversos estudos. No entanto, quando se trata de alunos com necessidades educativas especiais, é imperativo que sejam tomadas em conta também as necessidades da própria família para que o processo de Inclusão com o envolvimento efetivo ocorra eficazmente. Tendo em vista o sucesso da Educação e, consequentemente, da sociedade é evidente que terá que haver uma postura de partilha e de colaboração entre todos os agentes da Comunidade Educativa, aliás como está preconizado na legislação em vigor.
- Estratégias para promover a área da formação pessoal e social no desenvolvimento global e integral da criançaPublication . Guerreiro, Carolina; Castro, HelenaO presente relatório final de Mestrado intitula-se “Estratégias para Promover a Área da Formação Pessoal e Social no Desenvolvimento Global e Integral da Criança”. Pretende-se realçar a importância desta área no contexto educativo e encontrar estratégias, ferramentas e recursos, que o educador de infância possa utilizar para desenvolver e promover esta área no contexto educativo, contribuindo para que as crianças se tornem adultos equilibrados e cidadãos capazes de viver consigo e com os outros e de participar ativamente na sociedade. A educação pré-escolar é considerada como a primeira etapa de formação ao longo da vida; por isso, enquanto educadores, agentes dessa formação, torna-se relevante não só planear aprendizagens relacionadas com as diversas áreas do saber, como focar-nos numa educação holística, valorizando a componente afetiva, num ambiente adequado às necessidades e interesses das crianças, desenvolvendo atitudes, comportamentos e competências sociais. No atual documento, é apresentada uma reflexão sobre evidências de práticas relacionadas com a área da formação pessoal e social recolhidas na sala de jardim de infância, em contexto de estágio. Optou-se por utilizar uma abordagem de investigação qualitativa, operacionalizada através da recolha documental, dos registos de observação e da aplicação de uma entrevista, seguidos da análise e discussão dos dados assim recolhidos.
- A importância do brincar, do jogo e da atividade lúdica associada à aprendizagem cooperativa na aquisição de competências formais e sociaisPublication . Pedroso, Neusa; Castro, HelenaO presente relatório é fruto dos projetos de intervenção da Prática de Ensino Supervisionada em Educação Pré-escolar e da Prática de Ensino Supervisionada em Ensino Básico do 1º ciclo. Em contexto de Pré-escolar, o projeto de intervenção desenvolveu-se com um grupo de 21 crianças com 5 anos de idade que frequentam a valência de pré-escolar numa instituição privada de solidariedade social. Este projeto pretendia ir ao encontro das necessidades/interesses das crianças. Visto, neste contexto, o projeto de intervenção ter sido bem-sucedido, procuramos perceber de que forma a brincadeira, livre e orientada, nas diversas áreas, é promotora de aprendizagens. Já em contexto de 1º ciclo do Ensino Básico, o projeto de intervenção foi desenvolvido numa escola pública com uma turma de 26 crianças do 1º ano de escolaridade. Também, neste contexto, procuramos saber quais os interesses e necessidades das crianças. Desta forma, desenvolvemos um projeto de intervenção baseado em atividades lúdicas, no jogo e na Aprendizagem Cooperativa. O processo de investigação, levado a cabo, seguiu os pressupostos da investigação-ação e a recolha de dados foi efetuada, sobretudo, através das observações realizadas ao longo da prática. Optámos por uma observação participante e naturalista e, por isso, a maior parte das notas correspondentes à observação foram registadas à posteriori; assim, procurámos, também, evitar que o comportamento e as ações das crianças fossem influenciados. As notas de campo incluem ainda, registos das conversas com as crianças, a educadora e a professora titular que se revelaram fundamentais para clarificar as observações e atingir os objetivos da investigação. Analisados os dados, concluímos que, por um lado, em contexto de educação pré-escolar, a brincadeira livre nas áreas, quando orientada, é sem dúvida promotora de aprendizagens para as crianças. E que, por sua vez, em contexto de sala de aula no 1º ciclo do ensino básico, é possível por meio de atividades lúdicas e da Aprendizagem Cooperativa desenvolver competências sociais.
- A importância do ensino das ciências na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Pires, Ana Luísa; Castro, HelenaO presente estudo foi elaborado no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A amostra desta investigação é composta por duas turmas, uma com crianças do Pré- escolar e outra com alunos do 1.º Ciclo. Com esta investigação evidencia-se a importância de realizar atividades experimentais e através destas as crianças envolve-se ativamente na construção das suas próprias aprendizagens, investiga, observa, experimenta, pensa, compara, formula hipóteses e tira conclusões. Desta forma, entende melhor o mundo que o rodeia, aprendendo de uma forma ativa e significativa. Atendendo à questão de investigação - Qual a importância das atividades experimentais no Ensino das Ciências na Educação de Infância e no 1.º ciclo do Ensino básico? Definiram-se os seguintes objetivos: desenvolver a compreensão de certos fenómenos, de forma significativa e com elevado poder de retenção; proporcionar aos alunos experiências de aprendizagens ativas e significativas; promover atividades experimentais como forma de desenvolver determinados conteúdos; possibilitar que os alunos sejam construtores autónomos e ativos do seu conhecimento, motivando os alunos e despertando o interesse de experimentar; e, desenvolver nas crianças/aluno a capacidade de pensar, interrogar, investigar e de relatar experiências e emitir opiniões críticas. Tendo em conta os objetivos estabelecidos para esta investigação, foi utilizada a metodologia de abordagem de investigação-ação, os dados foram recolhidos e analisados a partir dos protocolos realizados pelas crianças/alunos, aquando da realização de atividades experimentais e das reflexões das aulas lecionadas. Como resultados obtidos desta investigação, para além das inúmeras vantagens que estes apontam relativamente à realização de atividades experimentais, salienta-se a forte ligação entre a realização de atividades experimentais e o desenvolvimento de aprendizagens ativas e significativas nos alunos.
- O mais importante é tratar os meninos como pessoas:Publication . Silva, Ana Teresa; Castro, HelenaO presente relatório foi realizado com vista a obter uma melhor percepção do que sentem as crianças na fase de passagem da Educação Pré-Escolar para o 1º. ano do Ensino Básico. É fundamental ouvir a opinião das crianças de forma a melhorar o processo de ensino/aprendizagem e proporcinar uma transição sem prejuízo para o sucesso educativo das mesmas. É essencial que educadores e professores, articulem saberes, planifiquem e saibam ‘trabalhar’ em conjunto. A forma como os docentes pensam sobre a articulação entre ciclos e agem de forma a facilitar esse processo é, também, um factor preponderante para o bom desenvolvimento das crianças e suas aprendizagens.Para melhor compreender esta temática recorri a entrevistas a crianças que transitaram para o 1.º ano e a docentes que leccionam o 1.º ano do Ensino Básico. A análise destas revelou que ainda existe um grande caminho a percorrer no sentido de uma articulação, sem prejuízo para as crianças, sendo que as professores me parecem bem atentas a esta transição, tentado minorar os seus efeitos ‘negativos’.
- O papel do professor na sinalização e acompanhamento de crianças com dislexiaPublication . Dora, Rocha; Castro, HelenaO presente Relatório Final tem como tema a dislexia e qual o papel do professor na sinalização e acompanhamento de crianças com dislexia. As competências da leitura e da escrita são consideradas pontos essenciais na sociedade atual. Sendo a leitura e a escrita um processo complexo, pois envolve descodificação e interpretação de símbolos, este é para a maioria das crianças um processo relativamente fácil, mas outras mostram grandes dificuldades em transformar os códigos escritos em código linguístico. Diagnosticada geralmente nos primeiros anos do ensino básico a dislexia é uma dificuldade de aprendizagem da leitura da escrita. É fundamental que o professor conheça as características e comportamentos que as crianças disléxicas apresentam, de modo a haver uma melhor intervenção em sala de aula. É importante também salientar que o professor não diagnostica a dislexia, no entanto é dos primeiros a poder perceber que as dificuldades apresentadas são maiores do que o esperado. A questão colocada de que forma professor identifica eventuais sinais de dislexia nos seus alunos e de que forma deve trabalhar no sentido de os ajudar a ultrapassar as suas dificuldades? De modo a responder a esta questão realizou-se um estudo empírico com aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas a uma população de professores do 1º ciclo, com um total de 37 respondentes. Os resultados obtidos apontam para que, o grupo de professores inquiridos apesar de algumas lacunas e distorções nas conceções dos professores sobre a dislexia, existem vários pontos de convergência com os discursos científicos e, sobretudo, uma sensibilidade em relação à temática, que não é consistente com as práticas educativas adotadas.
- O processo de ensino-aprendizagem e de transição para o ensino secundário de um aluno com dificuldade intelectual e desenvolvimental:Publication . Loução, Patrícia; Castro, HelenaO presente estudo resulta de uma preocupação pessoal e profissional em relação ao futuro dos jovens com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental. As crianças e jovens com disfunções cognitivas graves encontram-se, muitas vezes, completamente dependentes de todos aqueles que os rodeiam, nomeadamente no que se refere às decisões em relação ao seu futuro. Enquanto principal promotora de uma educação de qualidade para todos os alunos, independentemente das problemáticas que apresentam, a escola tem vindo a adaptar-se de modo a conseguir dar resposta a todas as crianças que acolhe, com uma política educativa centrada nas suas características e necessidades. O futuro de todas as crianças é influenciado pelo caminho que traçam na escola. No nosso estudo, investigámos quais são os processos de inclusão e qual é a resposta pedagógica que a escola oferece ao P., um aluno de 15 anos diagnosticado com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental, de modo a prepará-lo da melhor maneira para a transição do 3º ciclo para o Ensino Secundário. Para este fim, realizámos entrevistas a informantes privilegiados, que convivem de perto com o aluno na escola e fazem parte de todo o processo. Apurámos que é um processo longo e contínuo e que tem de envolver dedicação e ação por parte de todos os intervenientes. Devido às grandes dificuldades que apresenta, o P. necessita de tempo e paciência para se adaptar a situações novas. É importante compreender que todos nós somos, de alguma maneira, responsáveis por estes jovens e devemos encontrar soluções para lhes desenvolvermos ao máximo as suas capacidades.
- Vendo claro no escuro:Publication . Pires, Maria Inês; Castro, HelenaEste Relatório Final baseia-se num estudo de caso de uma criança cega, de 4 anos, integrada num grupo regular de Educação Pré-Escolar. A sua cegueira congénita, devida a um tumor cerebral, provocou um atraso no seu desenvolvimento cognitivo e psicomotor, de que tem vindo a recuperar graças a uma pedagogia diferenciada, com atividades e materiais adaptados às suas características. Não podemos esquecer que a maior parte das informações que recebemos todos os dias passam pelo canal visual. Por isso, as crianças privadas de visão devem beneficiar de um acompanhamento específico que lhes permita compensar esta falta, desenvolvendo os outros sentidos, particularmente o tato e a audição, desde a mais tenra idade. Com este caso pretendemos pôr em evidência as vantagens de uma educação inclusiva que dê resposta às suas necessidades educativas especiais, mas em conjunto com as outras crianças típicas, e lhe assegure a igualdade de oportunidades a que tem direito. Em nossa opinião, a inclusão é a melhor escolha, tanto para ela como para as outras crianças, que vão aprender a respeitar a diferença e desenvolver um espírito de tolerância. Assim, apraz-nos constatar que se encontra cada vez mais próxima dos seus pares normovisuais.