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BenefĂ­cios e dificuldades da convivĂȘncia escolar entre alunos surdos e ouvintes de uma escola de referĂȘncia para o ensino bilingue de alunos surdos:

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Abstract(s)

O presente estudo assenta na premissa de que as escolas de referĂȘncia para a Educação Bilingue de Alunos Surdos (EREBAS) sĂŁo por si sĂł um espaço, favorĂĄvel ao contacto com a diferença, tendo em atenção que desta escola fazem parte maioritariamente alunos surdos e alunos ouvintes. Portanto, falamos aqui de duas culturas, a cultura ouvinte e a cultura surda, que coexistem num espaço, que se quer inclusivo e proporcionador do desenvolvimento de aprendizagens significativas, sejam elas eminentemente escolares ou educacionais, para a verdadeira inserção de todos os indivĂ­duos em sociedade, independentemente da sua condição. Tendo em consideração e partindo do pressuposto que o contexto em que o surdo vive Ă© toda uma cultura que Ă© diferente da cultura de uma pessoa ouvinte, conduziu-nos a esta investigação, na tentativa de avaliar quais os benefĂ­cios e dificuldades da convivĂȘncia em meio escolar entre alunos surdos e ouvintes, na visĂŁo dos seus encarregados de educação. Considerando que, no que diz respeito Ă s questĂ”es de desenvolvimento, o aluno surdo, como qualquer criança que frequenta o ensino obrigatĂłrio, estĂĄ em processo de desenvolvimento de linguagem, de processos de identificação, de construção de valores sociais e afetivos, entre outros, foi possĂ­vel ao longo deste estudo, avaliar na opiniĂŁo dos E.E, o conhecimento que estes tĂȘm acerca do que Ă© a surdez, do que significa ser uma pessoa surda, bem como, compreender o conhecimento que tĂȘm acerca da população escolar e do funcionamento de uma EREBAS. VerificĂĄmos tambĂ©m as razĂ”es que levaram estes E.E a optar por esta escola, a dirigir-se Ă  mesma e a frequĂȘncia com que o fazem. AuscultĂĄmos ainda a sua opiniĂŁo relativamente Ă s dinĂąmicas deste tipo de escola, no sentido de verificar se esta promove atividades de interação e partilha identificando tambĂ©m um conjunto de aspetos que contribuem para a sua satisfação relativamente a esta escola, percebendo assim o seu grau de satisfação, bem como, dos seus educandos. IdentificĂĄmos ainda um conjunto de sentimentos, positivos e negativos, que os E.E experimentam com maior frequĂȘncia relativamente Ă  convivĂȘncia entre alunos surdos e ouvintes em meio escolar, percebendo se em sua opiniĂŁo a escola dos seus educandos promove a inclusĂŁo e de que forma. TambĂ©m a existĂȘncia ou nĂŁo de preconceito foi avaliada pelos E.E, identificando por Ășltimo um conjunto de benefĂ­cios e dificuldades da convivĂȘncia entre alunos surdos e ouvintes em meio escolar. Os dados obtidos apontam para uma participação heterogĂ©nea dos E.E na vida escolar do agrupamento, estando estes conscientes e sendo conhecedores da população alvo da EREBAS e do que significa a surdez. De um modo geral os E.E encontram-se satisfeitos com as dinĂąmicas da escola e como esta promove as atividades de interação e partilha entre educandos surdos e ouvintes. No entanto, apesar das razĂ”es apresentadas recaĂ­rem sobre uma visĂŁo mais positiva desta convivĂȘncia escolar, destaca-se alguma ansiedade e insegurança tanto nos E.E de alunos surdos como nos dos alunos ouvintes. De realçar alguma inquietação e preocupação demonstrada especialmente pelos E.E dos alunos surdos, relativamente Ă  existĂȘncia de algum preconceito, sendo apresentados benefĂ­cios, mas tambĂ©m algumas dificuldades da convivĂȘncia escolar entre alunos surdos e ouvintes.

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EREBAS Alunos surdos Alunos ouvintes InclusĂŁo Preconceito BenefĂ­cios Dificuldades

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