EM - IUEM - Nutrição Clínica
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Browsing EM - IUEM - Nutrição Clínica by advisor "Bernardo, Maria Alexandra"
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- Avaliação nutricional precoce nos doentes gastrostomizados: perímetro braquial, índice de massa corporal, albumina, transferrina, pré-albumina, e proteína C-reativa no primeiro mês após gastrostomiaPublication . Borges, Maria Filomena Parreira Jacinto Pereira; Fonseca, Jorge; Bernardo, Maria AlexandraIntrodução: A avaliação do estado nutricional nos doentes disfágicos gastrostomizados, no 1º mês após gastrostomia percutânea endoscópica (PEG), é uma importante ferramenta para uma abordagem terapêutica nutricional, eficaz. Torna-se assim um desafio, a procura de novas ferramentas exequíveis e fiáveis que possam fornecer precocemente informação credível sobre o estado nutricional e que possam ter um impacto significativo na monitorização do tratamento destes doentes, nos primeiros 30 dias após a gastrostomia.
- Caracterização da atividade antioxidante de sumos verdes comerciais e os seus equivalentes manufaturados, ao longo do tempoPublication . Cavaco, Joana Kouprianoff Damas; Bernardo, Maria AlexandraEnquadramento: As preocupações com a saúde e a procura de novos produtos têm crescido por parte de um consumidor mais exigente e informado. No entanto, a informação quantitativa nos rótulos das embalagens, respeitante à capacidade antioxidante, é frequentemente insuficiente. Objectivos: Caracterizar e comparar o efeito do tempo na capacidade antioxidante de um sumo verde comercial e o seu equivalente manufaturado. Métodos: 7 amostras independentes de um sumo comercial (C) e 7 amostras independentes do sumo verde equivalente manufaturado (M) foram sujeitas a uma extração hidro-metanólica (1:2). As amostras foram sujeitas a análise para determinar o teor de Fenóis Totais (FT) e a atividade antioxidante através do teste FRAP (Ferric Reducing Antioxidant Potential) e do teste de DPPH (2,2-diphenyl-1-picryl-hydrazyl-hydrate). Os testes foram realizados em triplicado, em 3 momentos: após abertura/confecção (t0), após 24h (t1) e após 72h (t2). Foi aplicado ANOVA de medições repetidas e avaliada a interação entre os fatores independentes e os fatores de medições repetidas. Resultados: Para os valores de FT e DPPH foi obtida uma interação significativa entre o fator independente do sumo e o de repetição no tempo (p <0.001), logo as comparações devem ser feitas com cuidado. Mesmo assim a potência observada (superior a 80%) sugere que os efeitos observados não se devem ao acaso. Assim o tratamento estatístico sugere, para FT que os valores de sumo comercial são significativamente superiores e para o DPPH, os são valores significativamente superiores no sumo comercial apenas para (t1). Sugere ainda que tanto para FT como para DPPH existe um comportamento significativamente diferente entre os dois sumos ao longo do tempo. Em relação ao FRAP, a ausência de interação entre os fatores legitima a comparação entre os sumos e entre os momentos, de forma independente. Neste caso foram observadas diferenças entre os sumos, com valores de FRAP superiores para o sumo comercial (p<0.001). Conclusão: Os parâmetros analisados para os sumos comerciais e manuais revelaram diferenças para os 3 momentos estudados e sugerem vantagens nas propriedades antioxidantes do sumo verde comercial.
- Caracterização da atividade antioxidante de um sumo comercial (maçã, morango e infusão de tomilho-limão) e o seu equivalente manufaturadoPublication . Silva, Eugénia Isabel da Costa Carvalho da; Bernardo, Maria AlexandraEnquadramento: A preocupação com a saúde e hábitos de vida saudáveis estão na base da crescente procura e oferta de sumos naturais onde as propriedades antioxidantes se destacam. No entanto o processamento da fruta fresca em sumo de fruta pode alterar algumas destas propriedades. Por outro lado a informação presente nos rótulos dos sumos comerciais deve permitir uma escolha consciente, mas na maioria dos sumos a informação disponível é escassa e pouco esclarecedora. Objetivos: Comparar o teor em fenóis totais (FT) e a atividade antioxidante (AA), entre um sumo comercial de fruta (morango, maçã) e infusão (tomilho-limão) e o seu equivalente manufacturado. Métodos: Foram usadas 10 amostras independentes de sumo comercial e 10 amostras independentes de sumo manufaturado com constituição equivalente. As amostras foram sujeitas a uma extracção hidro-metanolíca (1:2). Na determinação do teor em fenóis totais (FT) foi usado o teste de Folin Cioccalteu. A actividade antioxidante foi avaliada através de dois testes (FRAP e DPPH). Na análise estatística dos resultados foi aplicado o teste ANOVA two way, complementado com a análise de contrastes planeados, foi ainda aplicado o teste de correlação de Ró de Spearman. Resultados: Os valores médios de FT do sumo comercial (SC) e do sumo manufaturado (SM), são significativamente diferentes (p<0,001), sendo SC (938,3±29,3 mg/L eq.ac. gálico) significativamente mais elevado que SM (178,8±8,4 mg/L eq. ac. gálico). O teste FRAP revelou diferenças significativas (p <0,001) entre os sumos, obtendo-se um valor para SC = 9617,5±389,7 eq. Trolox μmol/L, mais elevado que SM =1328,4±60,1 eq. Trolox μmol/L. Também o teste DPPH, revelou diferenças significativas (p <0,001), sendo SC =6161,4±260 eq. Trolox μmol/L, mais elevada que SM=942,5 ±45,1 eq. Trolox μmol/L. Finalmente os Coeficientes de Correlação de Spearman obtidos para a associação entre FT e AA por FRAP e DPPH revelaram-se iguais para SM, R=0,891, indicando que existe uma forte correlação entre FT e a AA para os dois métodos com significado estatístico pois p <0,01. Para o SC os Coeficientes de Correlação de Spearman obtidos foram inferiores a 0,5 o que indica uma fraca correlação entre FT e AA em ambos os métodos, e sem significado estatístico pois p>0,01. Conclusão: Os parâmetros FT e AA (FRAP e DPPH) analisados neste trabalho revelaram diferenças significativas entre os dois sumos, comercial e manufacturado, sugerindo vantagem para o sumo comercial no que diz respeito às suas propriedades antioxidantes.
- Caracterização da atividade antioxidante de um sumo comercial de maçã, cenoura, gengibre e goji e do seu equivalente manufaturadoPublication . Braga, Ana Filipa de Sousa; Bernardo, Maria AlexandraEnquadramento: Os sumos de fruta comerciais, uma opção disponível no mercado com uma oferta em variedade crescente, têm vindo a ganhar protagonismo pelas suas alegadas propriedades antioxidantes. Têm, no entanto, sido descritos alguns fatores que influenciam as propriedades antioxidantes dos alimentos, tais como o processamento, armazenamento, temperatura e os compostos usados como conservantes. Torna-se assim pertinente conhecer as suas propriedades antioxidantes e compará-las com os seus equivalentes manufaturados. Objetivos: Avaliação e comparação do teor em fenóis totais (FT) e atividade antioxidante entre sumos comerciais e seus equivalentes manufaturados. Métodos: Foram avaliadas dez amostras independentes de um sumo comercial e dez amostras independentes de um sumo equivalente manufaturado. Avaliou-se a atividade antioxidante através dos métodos de DPPH e FRAP e o teor de FT através do método de Folin-Ciocalteau. Para a análise estatística, foi aplicado o teste t-student para comparação de médias do teor em FT, o teste ANOVA two-way para comparação da atividade antioxidante dos dois sumos em ambos os métodos e o coeficiente de Spearman para verificar a correlação entre teor em FT e atividade antioxidante. Resultados: Observaram-se diferenças significativas nas médias do teor em FT (p-value<0,001) de ambos os sumos. Existem diferenças significativas entre a atividade antioxidante de ambos os sumos, em função de DPPH (p-value=0,002) e FRAP (p-value<0,001). Existem diferenças significativas entre a atividade antioxidante obtida pelos métodos de FRAP e DPPH nos sumos comerciais (p-value<0,001) e não significativas nos sumos manufaturados (p-value=0,658). O teor em FT está associado à atividade antioxidante proveniente dos sumos em questão. Conclusão: Globalmente, o presente estudo revelou que as propriedades antioxidantes dos sumos comerciais estudados são significativamente superiores às dos sumos equivalentes manufaturados, em todos os métodos. A atividade antioxidante varia conforme o sumo (comercial ou manufaturado) e conforme o método (FRAP e DPPH).
- Caracterização do estado nutricional de adultos submetidos a transplante hepático no Centro Hospitalar Lisboa Central - Hospital de Curry Cabral, através de duas ferramentas de rastreio nutricionalPublication . Aniceto, Ana Rita Tomé; Silva, Maria Leonor; Perdigoto, Rui; Bernardo, Maria AlexandraIntrodução: A desnutrição tem uma elevada prevalência nos doentes submetidos a transplante hepático. Este estudo teve como objetivo caracterizar o estado nutricional neste grupo de doentes. Material e métodos: Este estudo, do tipo observacional e longitudinal, incluiu 47 doentes submetidos a transplante hepático, na Unidade de Transplante do Hospital de Curry Cabral, entre 27 de outubro de 2018 e 28 de junho de 2019. As ferramentas de rastreio nutricional aplicadas foram o Subjective Global Assessment (SGA) e o Nutritional Risk Screening (NRS). A avaliação foi complementada com Índice de Massa Corporal (IMC), parâmetros bioquímicos, composição corporal e perímetro abdominal. Foram realizadas duas avaliações após o transplante, a primeira na admissão na Unidade de Transplante e a segunda avaliação após 4 dias. A análise estatística foi realizada através do programa SPSS® Statistics (Statistical Package for Social Sciences) versão 26.0. Resultados: O SGA revelou uma percentagem de indivíduos com desnutrição de 85,2% e 77,8% nas duas avaliações, respetivamente. Esta ferramenta revelou uma elevada sensibilidade (86,7%) no diagnóstico de desnutrição, no entanto tem uma baixa especificidade (16,7%). O NRS demonstrou que todos os indivíduos estavam em risco nutricional (100%), tendo uma elevada especificidade (75%) embora com uma baixa sensibilidade (20%). Na segunda determinação do SGA e do NRS obteve-se uma variabilidade de 33,3% e 14,8% no estado nutricional dos doentes, respectivamente. A análise da concordância nos dois momentos de avaliação de cada ferramenta demonstrou concordância de estado nutricional no referido periodo de tempo (Kappa=0.514, p=0.006 e Kappa=0.786, p<0.001, respectivamente). Conclusões: A realização do rastreio nutricional a todos os doentes internados é crucial. O estudo demonstrou que o SGA é a ferramenta mais sensivel e adequada aos doentes submetidos a transplante hepático, embora não deva ser aplicada isoladamente.
- Efeito da ingestão de chá de canela C. burmannii na glicémia pós-prandial de indivíduos adultos não diabéticosPublication . Santos, Elisabeth Jerónimo dos; Bernardo, Maria AlexandraEnquadramento: A canela é uma especiaria muito utilizada na gastronomia portuguesa. Diferentes estudos têm sugerido que a canela apresenta efeitos benéficos na glicemia pós-prandial atribuindo-os à presença de compostos fenólicos na canela. Objetivos: Avaliar o efeito de um chá de canela C. burmannii (6 g de canela em pau /100 mL) no nível de glicémia capilar pós-prandial em indivíduos adultos não diabéticos. Determinar o conteúdo em fenóis e a capacidade antioxidante deste mesmo chá. Materiais e Métodos: Integraram o ensaio clínico 31 adultos não diabéticos, tendo sido avaliado o efeito do chá de canela por comparação dos valores obtidos de glicémia em jejum e após prova oral de tolerância à glicose (PTGO) aos 30, 60, 90 e 120 minutos, com os valores obtidos 7 dias depois, nas mesmas condições, após PTGO e ingestão de 100 mL de chá de canela. Foram realizados testes químicos para a determinação da quantidade de fenóis totais e de proantocianidinas (testes colorimétricos), bem como da capacidade antioxidante do chá de canela (teste FRAP) e de inibição do anião O2.-. Resultados: Verificou-se uma diferença significativa entre os valores de glicémia para os momentos t30 (p= 0.006) e t120 (p= 0.011) obtidos após PTGO seguido da ingestão de bebida teste (chá de canela) e os valores de glicemia obtidos após PTGO. Verificou-se ainda uma diminuição significativa dos valores médios da AUC (p= 0.007), Cmáx (p=0.006) e ΔCmáx (p=0.005) após ingestão do chá. A análise química revelou valores elevados de fenóis (562 mg/L ácido gálico) e de proantocianidinas (528 mg/L proantocianidina A2), bem como uma elevada capacidade antioxidante do chá de canela (4749 μmol Trolox/L). Conclusão: Os resultados sugerem que a ingestão do chá de canela pode ter um efeito benéfico no controlo da variação dos níveis de glicose no sangue após PTGO. O chá de canela revelou ser uma fonte excelente de compostos fenólicos e proantocianidinas, bem como uma elevada capacidade antioxidante.
- Efeito da ingestão de chá de canela C. burmannii na glicémia pós-prandial de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2Publication . Fernandes, Ana Paula Rachid Ferreira da Silva de Almeida; Silva, Maria Leonor; Bernardo, Maria AlexandraEnquadramento: A diabetes mellitus tipo 2 (DM 2) é uma doença crónica que afeta 11,7% da população portuguesa. Para além do tratamento farmacológico, a terapêutica não farmacológica nomeadamente mudanças no estilo de vida tais como, o controlo do peso, a atividade física e a dieta, têm assumido um papel importante no tratamento da DM. A canela é uma especiaria que tem revelado efeitos benéficos no controlo da glicemia pós-prandial. Objetivos: Avaliar o efeito do chá de canela da espécie C. burmannii (6g de canela em pau/100mL) nos níveis de glicemia pós-prandial em indivíduos adultos com DM 2. Materiais e Métodos: Neste ensaio clínico participaram 36 adultos com DM 2, distribuídos em 2 grupos: grupo controlo (GC) e o grupo de intervenção (GI). O GC realizou a prova de tolerância oral à glucose (PTGO) e o GI a PTGO seguida da administração de chá canela C. burmannii (6g de canela em pau/100mL). Foram analisados os valores de glicemia em jejum e após 30, 60, 90 e 120 minutos da PTGO em cada grupo. Realizaram-se ainda análises químicas para a determinação do teor de fenóis totais (FT), bem como a atividade antioxidante do chá de canela C. burmannii, através dos testes de FRAP e DPPH. Resultados: Não existe interação entre o fator independente e o fator de medições repetidas (p = 0,870) para os níveis de glicemia, pelo que não é possível comparar os grupos entre si em momentos diferentes. Os valores da área abaixo da curva (AUC) (p = 0,834), concentração máxima (Cmáx) (p = 0,527) e variação máxima (ΔCmáx) (p = 0,873), são superiores no GI quando comparados com o GC, no entanto sem significado estatístico. Na análise química verificou-se que o chá de canela C. Burmannii contém em média 1.554,9 mg/L ácido gálico de FT e uma relevante atividade antioxidante pelos testes DPPH (5.125,0 μmol Trolox/L) e FRAP (3.658,8 μmol Trolox/L). Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que, para a amostra estudada, a ingestão de chá de canela (6g/100mL) da canela (C. burmannii) não altera significativamente a glicemia pós-prandial em indivíduos com DM 2. Os resultados revelam ainda que o chá de canela (C. burmannii) tem um elevado conteúdo em FT e uma considerável atividade antioxidante.
- Efeito da ingestão de duas bebidas de cacau na pressão arterial de adultosPublication . Estêvão, Odete; Bernardo, Maria Alexandra; Reis, Roberto Palma dosEnquadramento: O efeito benéfico da ingestão de cacau nos valores da pressão arterial tem sido associado à presença de compostos bioactivos (polifenóis) com poder antioxidante, aos quais se atribuem propriedades vasodilatadoras. O cacau passa por diversos processos de tratamento, originando produtos com diferentes teores de polifenóis e características organolépticas.
- Efeito da ingestão de infusão de gengibre na glicémia de indivíduos não diabéticosPublication . Diacos, Alda da Conceição; Mesquita, Maria Fernanda de; Bernardo, Maria AlexandraIntrodução: A hiperglicemia constitui um fator de risco para o desenvolvimento de algumas doenças, nomeadamente a Diabetes Mellitus. O controlo glicémico, em particular no período pós-prandial, tem um papel fundamental na prevenção de diferentes doenças. O gengibre é uma especiaria que tem revelado efeitos benéficos na glicémia em doentes com diabetes mellitus. Objetivos: Investigar o efeito de infusão de gengibre na curva glicémica em indivíduos adultos não diabéticos. Avaliar o extrato e aquoso de gengibre (Zingiber officinale Roscoe), quanto ao conteúdo de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante. Materiais e Métodos: Fizeram parte integrante do ensaio clínico 24 indivíduos não diabéticos, divididos em dois grupos, grupo de intervenção (GI) e grupo de controlo (GC). Consistiu na comparação dos valores obtidos de glicémia em jejum e os valores resultantes da ingestão de infusão de 100ml de água com 0,2g de gengibre em pó, após prova de tolerância à glicose oral (PTGO) aos 30,60,90,120 minutos, comumente aos valores obtidos nas mesmas condições, após PTGO, 200ml de água com 75g de glicose. Foram efetuados testes químicos ao gengibre, para quantificação de determinação da quantidade de fenóis (FT) e flavonoides totais (FVT), quantificação da actividade antioxidante (AA) da infusão de gengibre, método ABTS, teste de inibição do NO• e de inibição do anião O₂• ¯ Resultados: Os resultados revelaram diferenças com significado estatístico na AUC, GC (334,43±32,40), GI (169,75±17,29), (p<0,0001); na variação de Cmáx, GC (5,22±0,45), GI (2,80±0,26), (p<0,0001); e no C máx GC (10,04±0,47), GI (7,72±0,28), (p<0,0001) entre os 2 grupos. A análise química o extrato aquoso de gengibre revelou valores significativos do conteúdo fenólico total (13,85 (±0,1) mg Eq. Ácido gálico/L) e (3,35 (±0,2) mg Eq. Quercetina/L); assim como a capacidade antioxidante da infusão de gengibre ingerida (162,04 (±1,64) μmol Eq. Trolox/L). Conclusão: Os resultados revelaram que, para a amostra estudada, a ingestão da infusão de gengibre diminui, com significado estatístico, os valores de AUC, variação de Cmáx e Cmáx. A análise química revelou um elevado conteúdo em FT, FVT e AA.
- Efeito da ingestão de líquidos durante o trabalho de parto, na duração do parto, tipo de parto, bem-estar da grávida e do recém-nascidoPublication . Guerra, Açucena; Bernardo, Maria Alexandra; Marques, RosáliaEnquadramento: A ingestão durante o trabalho de parto é um tema que tem captado a atenção da comunidade cientifica nas últimas décadas, registando-se distintas práticas em diferentes países. Porém, a evidência científica do risco/benefício da ingestão de líquidos no trabalho de parto continua a não estar totalmente esclarecida. Objetivos: Este trabalho pretendeu contribuir com dados que permitam a avaliação de uma eventual relação entre a quantidade de líquidos ingeridos durante o trabalho de parto e o tipo de parto, a duração do trabalho de parto, a ocorrência de náuseas e vómitos e o valor do Índice de Apgar ao 1º e 5º, minutos de vida do recém-nascido. Materiais e Métodos: Estudo observacional, com uma amostra por conveniência constituída por 144 parturientes, de dois hospitais da área de Lisboa e Vale do Tejo, no período de janeiro a julho de 2017. Análise estatística pelo modelo de regressão logística, coeficiente de correlação de Spearman e análise discriminante de regressão logística. Resultados: Os valores encontrados revelam que a probabilidade de ocorrência de um parto distócico não depende da ingestão de líquidos (ρ = 0,711); verificou-se uma correlação fraca entre a ingestão e a duração do trabalho de parto (ρ = 0,269), mas positiva e significativa (ρ = 0,001); e, que o aumento da ingestão de líquidos durante o TP aumenta a chance de ocorrência de náuseas e vómitos (ρ = 0,002). Por sua vez, a análise discriminante não permitiu a observação de um efeito preditor do IA ao 1º e ao 5º, minutos de vida do recém-nascido (1º minuto ρ = 0,196; 5º minuto ρ = 0,612). Conclusão: A ingestão de líquidos durante o trabalho de parto não tem um efeito preditivo de distócia, ou consequências negativas para o recém-nascido. Porém, a chance de ocorrência de náuseas e vómitos, para esta amostra, é de 1,005 por cada mL de líquido ingerido no trabalho de parto.