ISLA - Dissertação de mestrado
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ISLA - Dissertação de mestrado by advisor "Martinho, Domingos"
Now showing 1 - 6 of 6
Results Per Page
Sort Options
- Aplicação de um Sistema ERP numa PMEPublication . Oliveira, Hugo; Martinho, DomingosA diversidade de soluções ERP existentes no mercado, bem como a perceção de que as organizações nem sempre tiram o melhor partido dessas tecnologias, apesar de muitas poderem até gastar elevadas quantias com a sua implementação, levou-nos a pretender perceber de que forma a empresa objeto do presente estudo está a rentabilizar as funcionalidades disponibilizadas pelo sistema ERP. Assim, a questão geral a partir da qual se desenvolve o trabalho de investigação consiste em identificar os benefícios resultantes da adoção de um sistema ERP por uma PME. Da questão geral, derivam diversas questões a serem investigadas relacionadas com a adoção de um sistema ERP por parte da organização, como o impacto que a mesma tem nos processos diários de gestão, os aspetos mais valorizados e as suas limitações percecionados pelos utilizadores. Na presente investigação foi utilizada uma metodologia de natureza qualitativa, com recurso à entrevista e à análise a documentos como técnicas de recolha de informação, por forma a obter informação privilegiada da organização a ter em conta no estudo. As entrevistas foram realizadas a diferentes funcionários da organização e a sua seleção foi feita com base nas diferentes hierarquias, tendo em conta o tipo de informação necessária. Como base comparativa da informação obtida, foi utilizado um modelo, constituído por cinco dimensões, desenvolvido tendo em conta vários estudos na área da aplicação de sistemas ERP nas organizações. A realização deste estudo de investigação foi de extrema importância pois permitiu concluir que o sistema ERP utilizado pela organização tem um grande impacto nos processos de gestão da empresa, não só através da integração da informação, como também através da rapidez de acesso à mesma.
- Avaliação do Desempenho de Sistemas de Gestão de Informação na Administração Pública Local Portuguesa.Publication . Vidal de Goes, Inês; Martinho, DomingosO sucesso das organizações depende do desempenho dos seus Sistemas de Gestão de Informação. As entidades públicas não são exceção. Nesta investigação procura-se avaliar o desempenho dos Sistemas de Gestão de Informação na Administração Pública Local Portuguesa, empregando o modelo conceptual de DeLone e McLean, que tem por base de estudo as perceções dos próprios utilizadores do sistema. Foi efetuado um questionário a uma amostra representativa dos funcionários das autarquias portuguesas, e foram examinadas as seis dimensões do modelo: Qualidade do Sistema, Qualidade da Informação, Qualidade do Serviço, Utilização, Satisfação do Utilizador e Impactos. Foi ainda examinada uma sétima dimensão - a da Demografia - bem como a sua relação com o modelo original. Os dados revelaram que os sistemas utilizados são geralmente bem aceites, mas que são necessárias melhorias ao nível da integração dos vários sistemas existentes, principalmente no que toca aos funcionários com habilitações ou cargos mais altos. Verifica-se ainda a necessidade de investir na formação dos utilizadores, especialmente em funcionários de maior idade ou com menores habilitações literárias. Concluiu-se também que o modelo conceptual de DeLone e McLean é adequado ao contexto da Administração Pública Local Portuguesa. O fator que mais influencia a dimensão Impactos é a Satisfação do Utilizador, que por sua vez é maioritariamente influenciada pela Qualidade do Sistema, mas também pela Qualidade da Informação e Qualidade do Serviço. Os resultados obtidos fornecem informação relevante para a tomada de decisão relacionada com a evolução dos Sistemas de Informação na Administração Pública Local Portuguesa.
- A cibersegurança aplicada no âmbito das PME’sPublication . Evaristo, Tomás; Martinho, DomingosIntrodução: A cibersegurança tem vindo a crescer nos últimos anos e é mais importante que nunca, tendo em conta a recente mudança de paradigma social e laboral em que o uso das redes sociais e da internet cresceu massivamente, tal como a abordagem ao teletrabalho pelas empresas cresceu significativamente. Esta dissertação tem como objetivo principal estudar um modelo de cibersegurança para atender às necessidades das Pequenas e Médias Empresas (PME’s), complementado de ações e ferramentas que possam servir de “guia” de preparação a utilizar pelas empresas. Método: Foi adaptado o modelo de cibersegurança proposto pelo NIST (National Institute os Standarts and Technology), que consiste em cinco fases: Identificar; Proteger; Detetar; Responder; Recuperar. Implementação: Foi realizada uma implementação para cada uma das fases propostas pelo modelo, começando por um questionário utilizado como um dos instrumentos da fase identificar visando detetar as vulnerabilidades existentes na empresa, seguindo-se a utilização de ferramentas e técnicas apropriadas a cada uma das restantes fases, nomeadamente o Nmap, Nessus, Autopsy, VirusTotal, entre outras. Discussão: Os resultados obtidos mostram que as ferramentas utilizadas melhoram, significamente, a proteção das empresas no âmbito da cibersegurança. Constatou-se ainda que as conclusões do presente estudo vão de encontro às conclusões de outros estudos sobre as mesmas temáticas. Conclusão: Os resultados obtidos na implementação mostram que os métodos utilizados têm bastante impacto no que toca à cibersegurança e que é uma mais-valia quando aplicado nas empresas. Conclui se também que existe um crescente interesse pela área da cibersegurança, apesar de se verificar que as PME’s ainda demonstram um nível de maturidade e preparação abaixo do que seria considerado ideal para enfrentar as ameaças informáticas atuais. Espera-se que a metodologia proposta neste trabalho, se seguidas com rigor, possa contribuir para melhorar significativamente a postura das PME’s em relação à cibersegurança, minimizando os riscos e aumentando a sua resiliência em relação a este tipo de ameaças.
- As Competências dos Alunos do Ensino Profissional e a Inserção no Mercado de Trabalho do Século XXIPublication . Conceição, Isabel; Martinho, DomingosO ritmo a que se desenvolve o conhecimento científico e tecnológico e a que circula a informação, implica novas exigências do mercado de trabalho. Os profissionais do século XXI, para além de conhecimentos, carecem de competências que implicam uma adaptação às transformações provocadas pela inovação tecnológica. Este estudo tem como objetivo avaliar qual a perceção que os alunos dos cursos de dupla certificação do ensino secundário têm sobre as novas competências para o século XXI. Para tal, foi realizado um estudo empírico baseado na metodologia quantitativa, que recorreu à aplicação de inquérito por questionário, construído para o efeito, face à inexistência de instrumentos que se adequassem a esta investigação. Os 258 inquiridos, entre atuais e anteriores alunos destes cursos, mostraram ter consciência das competências necessárias para o mercado de trabalho e consideraram que a frequência deste tipo de curso lhes permite adquiri-las. Pôde constatar-se que as suas expectativas não foram defraudadas e que as principais motivações para a frequência destes cursos foram o caráter prático da formação e a preparação para o mercado de trabalho. Estes resultados permitiram confirmar algumas conclusões parcelares de investigações anteriores. O instrumento de investigação criado para este estudo, que poderá vir a ser utilizado por outros investigadores, e os indicadores fornecidos pelas conclusões apresentadas podem contribuir para uma melhoria da oferta educativa e uma maior adequação às necessidades dos alunos.
- Impacto da Tecnologia Customer Relationship Management em Empresas PortuguesasPublication . Silva, Ana; Martinho, DomingosIntrodução: A vantagem competitiva das empresas baseia-se na duração da relação com os seus clientes pelo que parece relevante conhecer as ferramentas que podem potenciar essa relação, nomeadamente os fatores que influenciam a implementação bem-sucedida da tecnologia Customer Relationship Management (CRM) nas empresas portuguesas. Método: Analisou-se a adoção do sistema CRM em três dimensões - gestão centrada no cliente, organização do CRM e CRM operacional - e o efeito moderador da turbulência tecnológica no desempenho organizacional. A investigação foi de cariz quantitativo e para recolha dos dados foi aplicado um questionário com o objetivo de avaliar o modelo conceptual proposto através da análise de equações estruturais, tendo-se obtido 95 respostas válidas de utilizadores de sistemas CRM. Resultados: A maioria dos respondentes associa positivamente as dimensões da adoção do CRM a um impacto positivo no desempenho organizacional. Confirmaram-se seis hipóteses, entre as sete testadas, das quais cinco apresentaram um efeito forte. A adoção do sistema CRM mostrou estar positivamente relacionada com o desempenho organizacional, através das dimensões da organização do CRM e CRM operacional, com efeitos fortes. Apesar disso, a relação que se previa positiva entre a dimensão da gestão centrada no cliente e o desempenho organizacional não foi confirmada. Foi ainda confirmado o efeito moderador da turbulência tecnológica na relação entre a adoção do CRM e o desempenho organizacional, com efeito nos resultados indiretos específicos, e impacto no desempenho organizacional, resultado observado como efeito indireto total. Discussão: Os resultados do estudo sugerem que o modelo conceptual é adequado ao contexto empresarial português. O desenvolvimento de investigação futura poderá fornecer informação sobre a influência das variáveis estudadas na fase de implementação do CRM e na diversidade de percepções entre diferentes departamentos. Conclusão: Conforme era o objetivo deste trabalho, identificaram-se fatores de sucesso na adoção do CRM nas empresas portuguesas. A adequabilidade do modelo oferece dados quantitativos válidos como ponto de partida para futuras investigações. Este estudo é importante para os gestores de empresas, responsáveis de marketing e para a literatura académica sobre o tema, sendo expetável que a avaliação do impacto positivo da adoção da tecnologia CRM possa levar a que outras empresas considerem a sua adoção no âmbito da sua estratégia de desenvolvimento.
- Teletrabalho e o seu Impacto na vida dos Teletrabalhadores no Contexto de Pandemia COVID-19Publication . Filipe, Silvia; Martinho, DomingosO teletrabalho origina transformações bastante significativas nas organizações, fomentando a flexibilidade, a conexão e o intercâmbio de informações com os trabalhadores fora da organização ou mesmo de locais geograficamente distantes. Através do teletrabalho é possível ultrapassar as restrições de tempo e de espaço, o teletrabalhador passa a ter a possibilidade de estar em diferentes locais e comunicar-se na mesma hora com a sua organização, bem como, não faltar aos seus compromissos de trabalho, mas de uma forma mais livre e autónoma, pois a supervisão e controlo passa a ser realizado através dos resultados. A COVID-19 trouxe-nos muitos desafios e problemas, a realidade criada pela pandemia trouxe consigo a descoberta do teletrabalho por parte de muitas empresas e trabalhadores, tornando-se inevitável para muitas delas, pois se para algumas empresas, o trabalho remoto já era uma realidade, outras havia que ainda o viam com alguma resistência. Face a esta nova realidade este estudo tem por objetivo perceber em que medida as pessoas estão satisfeitas com o teletrabalho, a nível profissional, pessoal, social e até económico. A recolha de dados foi feita através da divulgação de um inquérito por questionário lançado online, sendo a amostra por conveniência não probabilística. Conclui-se que o teletrabalho pode ser a solução para inúmeros problemas que as organizações se deparam no seu dia-a-dia, basta que estas estejam abertas a uma política de comunicações para os seus subordinados, dando-lhes também a possibilidade de obterem formação e o respetivo enquadramento e apoio quando se opta por essa modalidade. Finalmente percebeu-se que, as organizações que estiverem dispostas a apostar no que é novo têm mais hipóteses de sobreviver, e os colaboradores que se destacarem por não ter medo de arriscar a serem mais autónomos, mais responsáveis e que estejam em constante atualização, terão mais possibilidades de evoluir e crescer na carreira profissional.