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- As políticas educacionais brasileiras para a educação especial em tempos de pandemiaPublication . Nunes, Beverly Scardini Mengegazzo; Lima-Rodrigues, LuziaApós um ano da confirmação de pandemia pela COVID-19 ainda não se pode medir ou prever todos os impactos sofridos na educação. Em meio à nova realidade, que medidas foram adotadas pelo governo federal brasileiro que contemplassem o público da educação especial em tempos de pandemia? Objetivos: Verificar a existência de políticas educacionais brasileiras voltadas ao público da educação especial durante a pandemia; analisar as providências do governo federal do Brasil direcionadas aos alunos com deficiências e necessidades educativas especiais para o enfrentamento da pandemia. Metodologia: pesquisa documental com buscas realizadas entre 20 e 27 de março de 2021 em sites de livre acesso do governo brasileiro, com foco nas publicações relacionadas à educação, e à educação especial durante a pandemia. Resultados e discussão: dos 24 documentos analisados, 6 mencionam a educação especial, sendo que apenas 50% dão alguma providência específica. Conforme a análise dos dados encontrados e da natureza destas providências, segundo o que preconiza uma Educação Inclusiva, conclui-se que as ações educacionais do governo federal brasileiro na pandemia são poucas e as orientações à educação especial são superficiais. Não foram encontradas iniciativas de pesquisa, coordenação ou monitoramento das ações federais à educação especial em tempos de pandemia.
- DUA – Desenho universal para a aprendizagem: Uma abordagem flexível do currículo no ensino superiorPublication . Lima-Rodrigues, Luzia
- “Basta das asas que eles voam!”: o desenho universal para a aprendizagem no ensino superior, durante a pandemia de COVID-19Publication . Lima-Rodrigues, LuziaO Desenho Universal para a Aprendizagem – DUA, é uma forma de planear o currículo para que seja acessível e leve à a aprendizagem de todos os alunos (Zerbato & Mendes, 2018). Basicamente, trata-se de: 1) valorizar os diversos interesses que os alunos possam ter ao se envolverem numa tarefa de aprendizagem, 2) utilizar diversas vias para colocar os alunos em contato com o conteúdo a aprender, e 3) permitir que os alunos expressem o que sabem de múltiplas formas (Lima-Rodrigues, 2017). Uma Unidade Curricular planeada segundo o DUA dá ênfase às motivações dos estudantes e é organizada de forma a “acionar” equitativamente os diversos estilos de aprendizagem (auditivo, visual e cinestésico), tanto ao abordar o conteúdo quanto ao avaliar. Em Portugal, o DUA tem sido utilizado no ensino básico e figura claramente no normativo da Educação Inclusiva. Nesta comunicação, apresentaremos como o DUA tem sido utilizado no Ensino Superior durante a pandemia, nos cursos de Licenciatura em Educação Básica, de Mestrado em Educação Pré-Escolar e de Gestão e Administração de Escolas, e da Pós-graduação em Educação Especial do Instituto Politécnico de Setúbal, bem como do Mestrado em Educação Especial da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, ambas Instituições de Ensino Superior de Portugal. Apresentaremos exemplos de Unidades Curriculares cujas metodologias de ensino e avaliações foram inspiradas pelo DUA; exemplos de momentos de avaliação dos estudantes; relatos de alguns alunos sobre as suas próprias “realizações” (produtos de aprendizagem) e sobre o “sentimento de realização”, ao aprenderem e serem avaliados em UC onde o DUA foi utilizado. Espera-se que esta comunicação seja geradora de reflexão e contribua para o desenvolvimento de práticas de ensino mais estimulantes e mais inclusivas também no ensino superior - e não só para estudantes com dificuldades.
- O que nos torna mais fortes? PROL – Programa de Literacia EmergentePublication . Alexandre, Inês Franco; Lima-Rodrigues, Luzia; Andrade, RuiPROL é um Programa de Literacia Emergente, destinado a bebés a partir dos 6 meses e a crianças até aos 6 anos, que funciona desde 2015 em contexto curricular inclusivo, com sessões semanais, em instituições da área de Lisboa. São objetivos desta comunicação refletir sobre o teor dos resultados preliminares obtidos, partilhar e discutir aspetos relativos à génese, metodologia, instrumentos de observação e estratégias, que criamos para a implementação do PROL. Sublinham-se os benefícios do programa para o desenvolvimento linguístico infantil em sessões de descoberta, criação e recriação das potencialidades da língua e dos encantos da literatura, do livro e da poesia, com o corpo em movimento, com a música e com outras artes.
- Educação pela arte: educação emocional para a inclusão de todos no processo escolarPublication . Siqueira, Ana C. Santos; Lima-Rodrigues, LuziaNo Brasil, as discussões sobre o desenvolvimento das Competências Socioemocionais, assumiram um lugar de relevância, estando mesmo transversalmente preconizadas na Base Nacional Comum Curricular. Para desenvolver estas competências, deve-se partir de um olhar para os alunos como um “ser em relação”, e para os professores como igualmente sujeitos no processo de aprendizagem - sujeitos aprendentes. Dessa forma, tratar da educação emocional na escola, coloca “professor-e-aluno” como um sujeito indissociável, que necessita desenvolver estas competências para o enfrentamento dos desafios cotidianos, conhecendo a si mesmos, reconhecendo o outro, melhorando as relações interpessoais no meio escolar e, por conseguinte, desenvolvendo o “sentimento de pertença” que tanto se almeja nos processos de inclusão. Este projeto de Doutoramento em Educação prende-se com a problemática de alunos que, não tendo uma condição de deficiência ou dificuldades específicas de aprendizagem, apresentam baixo aproveitamento escolar e encontram-se em risco de marginalização, insucesso ou exclusão. Parte do princípio de que o desenvolvimento das Competências Socioemocionais destes alunos – e de seus professores – pode contribuir decisivamente para a melhoria do processo de escolarização. Assim, o objetivo deste trabalho é conceber um programa de desenvolvimento destas competências em alunos-e-professores, no contexto da disciplina de Arte do 6º ano, no sistema público brasileiro. Com uma metodologia de investigação-ação, será desenvolvido um plano de intervenção para os alunos do 6º ano, por meio do ensino de arte, e uma formação continuada para professores coordenadores. Para a avaliação qualitativa final do projeto de intervenção será feito um focus group com cada conjunto de sujeitos. Espera-se que esta investigação contribua para o desenvolvimento de massa crítica sobre as Competências Socioemocionais em educação, por um lado, enquanto fator promotor do processo de inclusão e escolarização de alunos em risco e, por outro lado, para a abordagem do “desenvolvimento destas competências” no currículo de Arte.
- Como fortalecer a formaão continuada de professores para uma educação inclusiva?Publication . Lima-Rodrigues, Luzia; Rodrigues, D.
- Desenvolvimento das competências socioemocionais como meio para elaboração de sentimento de pertença ao processo de aprendizagemPublication . Siqueira, Ana Cristina dos Santos; Lima-Rodrigues, LuziaEsta comunicação apresenta o projeto de pesquisa em andamento, do Programa Doutoramento em Ciências da Educação, o qual procura investigar a problemática de alunos que, não tendo uma condição de deficiência ou dificuldades específicas de aprendizagem, apresentam baixo aproveitamento escolar e encontram-se em risco de marginalização, insucesso ou exclusão. Desta forma, tem-se como hipótese que o desenvolvimento das competências socioemocionais, por meio de um programa de intervenção, poderá auxiliar na construção do sentimento de pertença, nestes alunos, para incluí-los na rotina de aprendizagem a fim de que encontrem sentido em participar e incluírem-se no processo escolar considerando o uso dos recursos das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, mediante a pandemia mundial que nos encontramos. No Brasil, as discussões sobre o desenvolvimento das Competências Socioemocionais assumiram lugar de relevância, estando mesmo transversalmente preconizadas na Base Nacional Comum Curricular. É preciso partir de um olhar para os alunos como um “ser em relação”, um sujeito aprendente. Dessa forma, espera-se preparar esse sujeito para o enfrentamento dos desafios cotidianos, conhecendo a si mesmos, reconhecendo o outro, melhorando as relações interpessoais no meio escolar e, por conseguinte, desenvolvendo o sentimento de pertença que tanto se almeja nos processos de inclusão, como resultado esperado.
- “Teve que ser online!”: percursos e percalços de uma investigação remota de emergênciaPublication . Manuel, Maria Adelina; Lima-Rodrigues, LuziaA crise pandémica da COVID-19 que se vive a nível global fez com que nos confrontássemos com inúmeros desafios, obrigando à alteração dos percursos que julgávamos mais planeados. Utilizando a metodologia de “história de vida”, esta investigação traz a narrativa de uma investigadora em educação que, em pleno confinamento, realizou a sua dissertação de Mestrado em Gestão e Administração de Escolas. Procuraremos dar significados para a experiência de transição de uma investigação presencial – com observação direta, entrevistas e focus group a realizar dentro de escolas, com os seus diretores e líderes – para uma “investigação remota de emergência” – realizada por canais digitais em momentos síncronos e assíncronos. O objetivo é contribuir para uma reflexão crítica sobre os processos de formação do investigador em tempos de pandemia, evidenciando barreiras e facilitadores encontrados ao longo desta experiência. Esperamos dar corpo para a construção de uma identidade emergente em educação, como é o caso do investigador em confinamento e em distanciamento físico.
- Sociodrama na formação de educadores de infância: esperança de inclusãoPublication . Lima-Rodrigues, Luzia
- Investigação remota de emergência em educação: excertos da história de uma investigadora em confinamentoPublication . Manuel, Maria Adelina; Lima-Rodrigues, LuziaAtualmente, estamos perante uma crise pandémica da COVID-19 que levou a Humanidade a confrontar-se com vários desafios, ou seja, muitos dos percursos de vida planeados tiveram de ser adaptados ou mesmo alterados. Perante este cenário, esta investigação relata a narrativa de uma investigadora em educação que perante a pandemia, e em confinamento, realizou a sua dissertação de Mestrado em Gestão e Administração de Escolas, no Instituto Politécnico de Setúbal. A metodologia utilizada foi a “história de vida”, com recurso à autobiografia, e procuraremos dar significados para a experiência de transição de uma investigação presencial – com observação direta, entrevistas e Focus Group a realizar dentro de escolas, com os seus diretores e líderes – para uma “investigação remota de emergência” – realizada por canais digitais em momentos síncronos e assíncronos. Assim, foram operacionalizados os seguintes objetivos da investigação: (1) encontrar sentidos para a experiência de “investigação remota de emergência” e (2) dar corpo para a construção de uma identidade emergente em educação, como é o caso do investigador em confinamento e em distanciamento físico. Como instrumentos de recolha de dados, foram utilizados a análise documental e o questionário. Com esta investigação pretendemos contribuir para a reflexão sobre os processos de formação e a identidade emergente do investigador em educação, em contextos delimitados pela pandemia.