ESEJD - Educação especial – domínio cognitivo – motor (dissertação)
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- AlexitimiaPublication . Tavares, Sónia Maria Teixeira; Castro, Jorge Manuel de AlmeidaConsiderando que a Alexitimia é um constructo ainda pouco conhecido e a priori pouco valorizado, é pertinente averiguar qual o nível de conhecimento dos professores de Educação Especial relativamente à Alexitimia e perturbações do foro emocional e como se relaciona esse conhecimento com a formação realizada e com o tempo de serviço. Aliado a este objetivo surge outro que tem a ver com possíveis estratégias a implementar na sala de aula para trabalhar com crianças e jovens com Alexitimia. A Aprendizagem Cooperativa e Colaborativa, desde que devidamente orientada, pode ser uma estratégia adequada a alunos com Alexitimia. Baseada na teoria sócio-construtivista de Vygotsky, na qual a aquisição dos processos cognitivos superiores se produz através das atividades sociais, nas quais cada indivíduo participa, esta estratégia realça precisamente a importância dessas atividades sociais para a promoção da aprendizagem. Neste estudo quantitativo elaborou-se um inquérito por questionário, baseado na revisão bibliográfica e na TAS 20, com o fito de recolher a informação para esclarecer os objetivos do estudo e considerou-se uma amostra constituída por 100 professores de Educação Especial. É uma amostra por conveniência, e todos os professores tinham um mínimo de 1 ano de tempo de serviço. Este estudo revelou que os professores não têm conhecimento específico sobre a Alexitimia, e aqueles com menos tempo de serviço são quem revela algum conhecimento sobre a Alexitimia. Na perceção dos professores inquiridos existe uma relação estreita entre a autoestima e o comportamento adaptativo e as perturbações da regulação afetiva influenciam o desenvolvimento de competências cognitivas e sociais, por outro lado, a Aprendizagem Cooperativa e Colaborativa promove a modulação de estados emocionais perturbadores e o desenvolvimento de competências cognitivas.
- Alunos com hiperatividade com défice de atenção e as artes plásticasPublication . Santos, Célia Maria Galvão; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves FerreiraA atual filosofia da educação inclusiva exige práticas inovadoras na organização das escolas e no trabalho docente. Dada a conjuntura atual em que vivemos, verificamos que a introdução da área artística nas nossas escolas tem gerado acesas discussões, pautadas por uma incerteza sobre a sua real definição e os seus benefícios nas crianças com PHDA. Desta forma, este estudo surge na procura da resposta para esta falta de clareza que tem vindo a pairar sobre todos os participantes do ato educativo. Constata-se um crescente reconhecimento teórico da importância das artes no seio da educação, contudo, na prática, é preciso muito mais para alcançar tal patamar. De acordo com esta perspetiva, foi nosso objetivo primordial para o presente estudo de investigação, analisar o papel das artes plásticas como um meio facilitador para a motivação das aprendizagens dos alunos com Hiperatividade com Défice de Atenção. Mais do que aceitar a presença dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE), é necessário facultar-lhes uma pluralidade de respostas em prol do seu desenvolvimento integral. Sendo evidentes os benefícios das artes plásticas no âmbito da educação especial, cabe ao professor da área adotar uma atitude reflexiva e ser, sobretudo, um mediador de oportunidades, objetivando efetivamente uma escola para todos. A proposta deste projeto parte do princípio que as Artes Plásticas motivam os alunos com Hiperatividade com Défice de Atenção para as aprendizagens. Desta forma, o objetivo desta pesquisa consiste num estudo mais pormenorizado sobre a opinião dos professores do 2º, 3º Ciclos e Secundário na influência das Artes Plástica nas aprendizagens dos alunos com Hiperatividade com Défice de Atenção. A metodologia é quantitativa e o instrumento utilizado foi um inquérito por questionário e para a construção da base de dados e consecutivamente para o seu tratamento, utilizou-se o programa estatístico “SPSS”, Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 19. Concluímos, em termos gerais que a maioria dos docentes concorda que a motivação dos alunos com hiperatividade e défice de atenção aumenta quando se recorre às Artes Plásticas.
- Aquisição precoce da leitura e da escrita em crianças com Trissomia 21Publication . Pereira, Marília Manuela da RochaEste estudo remete-se à Intervenção com uma criança portadora de Trissomia 21 no domínio da Leitura e Escrita. A revisão da literatura realizada reporta-se para estudos realizados em que a crianças com Trissomia 21 que iniciam a leitura precocemente, mostram-se capazes na aprendizagem visual das palavras, pelo que destacamos o Método Perceptivo – Discriminativo de Trancoso & del Cerro (2004). Este método, defende que o desenvolvimento das capacidades percetivas e discriminativas da criança com Trissomia21, ativam muitas competências incluídas nos programas educativos da escola. Entre os mais variados reptos que se colocam aos professores na atual sociedade, o apoio adequado aos alunos com NEE, assume-se com grande destaque a nível Educacional, repercutindo-se na abertura das ofertas educativas para os profissionais da educação, face às especificidades das crianças com NEE, neste caso especifico a criança com Trissomia21. Pretende-se assim, partilhar um método que poderá assumir-se como uma ferramenta útil no trabalho destes profissionais. Nesse sentido, o presente estudo procura conhecer a evolução de uma criança com Trissomia 21, no domínio da Leitura e Escrita após aplicação do Método Perceptivo – Discriminativo de Trancoso & del Cerro (2004). Para esse efeito foi seguida uma metodologia predominantemente qualitativa, direcionada para a melhoria das práticas educativas, uma investigação-ação, sustentada na análise documental e na observação. Conforme se refere, os dados recolhidos na bibliografia consultada apontam para um importante contributo deste método no domínio precoce da leitura e escrita na criança com Trissomia21. Foram analisadas todas as hipóteses formuladas, tendo como linha de orientação a reflexão na ação e sobre a ação no desenvolver das fazes de aplicação do referido método.
- “Argusrecycling -Intervenção Ambiental ” Projeto de Investigação-AçãoPublication . Santos, Jorge Miguel de Jesus Silva Lopes dos; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves FerreiraEsta dissertação pretende verificar se o projeto “Argusrecycling – Intervenção Ambiental” transformado numa Atividade Socialmente Útil (ASU), constitui uma estratégia/oportunidade de promoção da Qualidade de Vida (QV) dos cidadãos com Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais (DID) do concelho de Arganil, e se simultaneamente, promove a qualidade ambiental desse concelho. O referido projeto, dinamizado pela Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Coimbra (APPACDM - Coimbra) na sua Unidade Funcional de Arganil, encontra-se em funcionamento desde o ano 2017. Esta dissertação apoia-se no paradigma qualitativo e tem objetivos descritivos e exploratórios. Utiliza o estudo de caso como metodologia de investigação, tendo como suporte a implementação do referido projeto: Investigação-Ação (IA). O estudo de caso é de tipologia única e tem duas unidades de análise, a primeira tem como sujeitos as pessoas com DID participantes no projeto, e a segunda corresponde à comunidade participante, ou seja: Agrupamento de Escolas de Arganil, empresários, autarquia e juntas de freguesia. Apresenta-se como um estudo hipotético-dedutivo onde a validade das hipóteses formuladas provém de diversas fontes de informação, nomeadamente: inquéritos por questionário de QV aos clientes; inquéritos por questionário de satisfação aos clientes, inquéritos por questionário de satisfação aos parceiros e a análise de conteúdo. A triangulação de métodos e a triangulação teórica vêm garantir a credibilidade e a qualidade da investigação. Os resultados revelam que entre 2017 e 2019, aumentou de 74 para 80 o percentil (médio) da QV dos cidadãos com DID participantes no projeto, existindo uma evolução muito significativa nos domínios da autodeterminação (9), dos direitos (7), do desenvolvimento pessoal (5), do bem-estar emocional (4) e da inclusão social (3). Verifica-se que, atualmente e face à recetividade da comunidade ao projeto, os cidadãos com DID que participam no mesmo, fortaleceram o sentimento de pertença e sentem-se mais incluídos na comunidade, com “abertura” para escolhas e decisões (autodeterminação), vendo os seus direitos reconhecidos (inclusive o direito ao trabalho). Desenvolveram competências pessoais, sociais e profissionais, tornando-se simultaneamente mais exigentes, levando a que os domínios: relações interpessoais e bem-estar material, embora apresentem valores elevados, não evoluíssem como os outros domínios e deste modo continuem a necessitar de intervenção. Constatou-se também que as pessoas com DID, através da sua participação no projeto foram fundamentais para o aumento das taxas de recolha seletiva do concelho, tendo sido enviadas para reciclar mais de 200 Toneladas de materiais. São agora consideradas pela comunidade como “peças” fundamentais, devido à relevância do trabalho desempenhado. Deste modo e com este estudo, é possível afirmar que esta ASU, apoiada no projeto Argusrecycling- Intervenção Ambiental, representa uma oportunidade de melhoria da QV das pessoas com DID, promovendo a qualidade ambiental do concelho de Arganil.
- A Arte de traçar respostas inclusivas : as potencialidades das artes plásticas na promoção do desenvolvimento de competências cognitivas e emocionaisPublication . Cabral, Maria Paula Porto RoquePara que a escola possa oferecer respostas adequadas à diversidade caraterizante do seu público-alvo o professor precisa de implementar contextos educativos englobando toda uma gama de opções de aprendizagem, motivantes e capazes de responder a cada um e a todos os alunos. Foi no contexto da diversidade – que desafia a escola a traçar respostas inclusivas – que surgiram as questões que procuramos investigar neste trabalho. Através destas questões pretendemos conhecer as perceções dos professores sobre a importância das artes plásticas no desenvolvimento cognitivo dos alunos, em geral e com NEE, em particular; e conhecer as perceções dos professores sobre a importância das artes plásticas no desenvolvimento emocional dos alunos, em geral e com NEE, em particular. Pretendemos defender a importância de dar um lugar relevante à educação pela arte no currículo, no sentido de serem proporcionadas oportunidades de participação e de desenvolvimento de competências a cada um e a todos os alunos, numa perspetiva de inclusão escolar e de otimização de todas as potencialidades de cada indivíduo, permitindo uma resolução crítica e criativa de problemas no trabalho e... na vida, para todos, sem exceção.
- A arte e a expressão plástica em crianças com síndrome de AspergerPublication . Correia, Rita Oliveira FernandesPara que os alunos com Síndrome de Asperger desenvolvam a sua capacidade de comunicar, a sua criatividade e socialização, para que sejam alunos mais autónomos e com melhor qualidade de vida, os professores devem procurar estratégias de intervenção diversificadas e motivadoras. Numa perspetiva de escola inclusiva, para que estes alunos se sintam integrados, ao arte e as atividades de Expressão Plástica são fundamentais para desenvolver essas competências nas crianças com Síndrome de Asperger. Pretende-se sensibilizar os docentes para o recurso à Arte/Expressão Plástica como instrumento de comunicação entre estes alunos e a comunidade educativa.
- O ASPECTO AFETIVO E SUA IMPORTÂNCIA NA APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NA INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO INFANTILPublication . Cunha, Maria Rita de Cássia; Costa, Joana ReisConsiderando que as relações de afeto são essenciais para o desenvolvimento das crianças nos primeiros anos de vida, o conhecimento teórico dos educadores e sua presença nas escolas também é considerado necessário e contribui para o processo de desenvolvimento do ensino. Nesta perspectiva compreendemos que as escolas precisam garantir que, desde a Educação Infantil, uma prática que conduza a um processo de alfabetização agradável e competente. Diante das informações, esta pesquisa qualitativa, bibliográfica e descritiva visa realizar uma reflexão teórica sobre as emoções, enfocando a importância das relações sociais como um dos aspectos básicos do desenvolvimento humano global. Nesta entrevista participaram 32 professores da Educação Infantil, respondendo 15 questionários relacionados às práticas afetivas, para compreender a proposta do tema deste trabalho. Sendo assim, percebemos que, no contexto da educação especial, mais discussões e medidas são necessárias para remover as barreiras existentes entre as várias fases do processo de educação escolar. Portanto, de acordo com os resultados desta pesquisa, reconhece-se a problemática dos alunos com necessidades especiais no âmbito social da escola, verifica-se a realidade atual, teoria e prática, ou seja, legislação e teoria vigentes, paralelas ao cotidiano.
- Aspetos genéticos e sociais de sexualidade em jovens com síndrome de DownPublication . Vieira, Carlos Manuel da FonsecaA adolescência é já por si um período conturbado em qualquer jovem, cheio de desafios para os próprios e para a sua família. É igualmente difícil para os jovens com T21, que, com todas as mudanças que vão ocorrendo no seu corpo, no corpo do sexo oposto e com os impulsos que vão sentindo, não percebem o que lhes está a acontecer. É por isso necessário tentar perceber até que ponto, os jovens com T21 estão preparados para viver uma vida plena e ter relações, como qualquer outro jovem da sua idade. É imperativo entender, até que ponto estão os seus pais e até mesmo os técnicos, preparados e dispostos, ou não, a deixa-los viver uma vida plena de afetos e carinhos, de experiências e vivências sexuais salutares. Com este estudo, pretende-se perceber até que ponto, os jovens estão familiarizados com a sexualidade e com tudo o que esse tema implica, bem como, até que ponto os pais e técnicos destes adolescentes lidam com a sua sexualidade e conhecem a opinião dos mesmos, sobre este tema.
- A atitude dos professores do 2º, 3º ciclo e secundário face à inclusão de alunos com autismoPublication . Ribau, Paula Alejandra Pires; Gonçalves, Maria Cristina Ferreira Saraiva PiresA educação inclusiva assume-se cada vez mais como um tema fulcral na sociedade contemporânea. Esta realidade confere responsabilidades acrescidas às instituições educativas e em especial aos docentes. Com o objetivo de averiguar as atitudes dos professores do 2º, 3º ciclo e secundário face à inclusão de alunos com autismo, este estudo foca-se na determinação do grau de aplicabilidade das considerações teóricas do movimento inclusivo na realidade escolar. Com uma metodologia mista (quantitativa e qualitativa), aplicada ao universo de 312 professores, concluiu-se que os docentes do 2º ciclo expressam uma atitude mais positiva face à inclusão de alunos com autismo nas aulas regulares, comparativamente com os professores do 3º ciclo e secundário. Este trabalho finaliza com breves orientações para futuras investigações.
- As atitudes dos alunos face à inclusão dos seus pares com necessidades educativas especiais nas turmas do ensino regularPublication . Ribeiro, Artur Jorge Canelas; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves FerreiraO princípio da inclusão baseia-se nas necessidades da criança, vista como um todo e não apenas no seu desempenho académico, comparado, tantas vezes, com o desempenho académico do “aluno médio”. (Correia, 2013) O sistema escolar atual está empenhado em construir uma “escola ” para todos, no sentido de as tornar verdadeiras comunidades educativas onde todos os alunos possam aprender juntos e deste modo ser uma verdadeira escola inclusiva. A reorganização educacional nas nossas escolas inerentes aos princípios da filosofia inclusiva tem procurado estratégias que reunifiquem o ensino regular e a educação especial. A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais nas turmas regulares é hoje prática comum nas escolas. A inclusão diz respeito a toda a comunidade educativa: os alunos, os professores e os encarregados de educação. Deste modo, os alunos do ensino regular têm um papel fundamental em todo o processo inclusivo de sucesso. O estudo realizado teve como objetivo geral avaliar as atitudes dos alunos do 2º ciclo, 3º ciclo e secundário face à inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas turmas do ensino regular. A amostra do nosso estudo foi retirada população escolar do Agrupamento de Escolas do Centro – Vila de Rei, distrito de Castelo Branco. No total foram inquiridos 206 alunos (54 alunos do 2º ciclo, 112 alunos do 3º ciclo e 40 alunos do ensino secundário). Os resultados revelaram que as atitudes dos alunos face a inclusão dos seus pares com NEE nas turmas são mais positivas no 2º e 3º ciclo, comparativamente ao Ensino Secundário. Em termos de desvantagens da inclusão de alunos com NEE nas turmas, género (feminino), aprendizagem cooperativa e perceção que tinham dos professores em relação à inclusão aferimos, de igual forma, que as atitudes são mais positivas nos dois ciclos de ensino (2º e 3º) comparativamente ao Ensino Secundário. Concluímos, em termos gerais que o grupo de alunos que frequenta o secundário, manifesta atitudes menos positivas face à inclusão dos seus pares com NEE nas suas turmas do ensino regular.