ESEJD - Educação especial – domínio cognitivo – motor (dissertação)
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- Caminhos diferentes rumo ao sucesso!Publication . Vidazinha, Ana Margarida EstevesEste estudo enquadra-se numa abordagem compreensiva acerca do processo de Transição para a Vida Ativa dos alunos com Necessidades Educativas Especiais, visando conhecer mais profundamente esta realidade, na perspetiva dos empresários (que empregam estes alunos e que os acompanham nas suas atividades funcionais ou estágios), dos professores de educação especial e dos professores de ensino regular. Pretende-se, ao aprofundar conhecimentos acerca da Transição para a Vida Ativa: descortinar obstáculos, conhecer formas de atuação, opiniões e atitudes, nomeadamente opções de mudança em função de uma adequada inserção na vida pós-escolar. Que proporcione aos jovens com Necessidades Educativas Especiais o desempenho de uma profissão com sucesso e lhes garanta uma maior qualidade de vida. A problemática da Transição para a vida Ativa é cada vez mais discutida nas nossas escolas. Com este propósito, procurámos ”deslindar” as principais modificações ocorridas na conceptualização da Transição para a Vida Ativa e na inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais nas escolas públicas do ensino regular, atendendo às suas necessidades e potencialidades e às adequações necessárias ao seu currículo.
- A escola às cores - multiculturalidade/interculturalidade e necessidades educativas especiaisPublication . Borges, Sandra Samúdio FerreiraOs fluxos migratórios têm sido uma marca permanente na História de Portugal. Primordialmente país de emigrantes, nos últimos anos Portugal passou a ser um destino apetecido das migrações internacionais. Para isso, muito contribuíram a nossa adesão à União Europeia, o desenvolvimento económico do país nas últimas décadas e a existência de políticas de imigração menos restritivas. A escola, neste contexto, surge como um dos primeiros locais onde as crianças estabelecem os laços afectivos, aprendem a relacionar-se um com as outras, decepcionamse e aprendem a traçar as estratégias tanto a nível emocional, afectivo, relacional e de aprendizagem que lhes permitem ultrapassar estas primeiras dificuldades. Este trabalho de investigação procura evidenciar o papel da escola na promoção de valores de tolerância, solidariedade, cooperação e respeito pela diferença, procurando contribuir para a existência de justiça social tendo a nossa atenção concentrada nas crianças de origem emigrante que tantas vezes são “confundidas” com crianças com necessidades educativas especiais.
- Literatura, literacia e inclusão: estudo sobre o atraso global do desenvolvimento psicomotor da criançaPublication . Semedo, Maria VazEste trabalho trata da análise da distância a que se encontram crianças de meios sócioculturalmente desfavorecidos relativamente à descoberta do princípio alfabético. Trata também, da procura de estratégias que minimizem as dificuldades de aprendizagem da leitura, factor dominante entre aqueles que geram o insucesso escolar. Na investigação, foi determinado o ponto de partida de um grupo de crianças, em idade pré-escolar que frequenta um jardim-de-infância da rede pública, de um bairro de realojamento e que integra um caso com NEE. Todas as crianças avaliadas preenchiam os pré-requisitos para aprenderem a ler, salvo o da consciência fonológica. Isolado este factor, tido como crucial na aprendizagem da leitura, foi então possível procurar soluções para o problema. Com base no quadro teórico de referência que conjuga o olhar sobre as condições facilitadoras da descoberta do princípio alfabético com o do atendimento à diferença, através de uma educação inclusiva, delineou-se um Plano de Intervenção que tem como eixo o recurso à literatura. Com efeito, a literatura, enquanto resposta às mais fundas necessidades da condição humana e lugar de produção dos sentidos inesgotáveis da língua, confere significatividade ao esforço requerido pela aprendizagem da linguagem escrita.
- A relação do treino das competências sociais e a aprendizagem numa perspetiva inclusivaPublication . Botelho, Ana Mafalda Cardoso AlvesEste estudo investiga a relação entre as competências sociais e o processo de aprendizagem no sentido de aferir o impato que um programa estruturado promotor de competências sociais aplicado a um grupo de crianças com Dificuldades de Aprendizagem (DA) e sem DA pode ter como auxiliar de aprendizagem. A escola inclusiva caracteriza o contexto e assume-se como um processo subjacente ao processo de desenvolvimento das competências sociais e pessoais de todas as crianças que fazem parte do ambiente escolar. Nesta perspetiva, definiu-se como objetivo geral do presente trabalho aplicar uma estrutura de intervenção que promova o desenvolvimento das competências da criança com Necessidades Educativas Especiais (NEE). A inclusão, o processo de aprendizagem, as competências sociais e a resiliência constituíram os pressupostos teóricos do trabalho. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, com uma amostra de 48 crianças sendo 13 alunos com DA. Os dados foram recolhidos junto dos professores e das próprias crianças através de questionário e em dois momentos distintos: antes e depois da aplicação do programa de competências sociais. Desta recolha foi construída uma base de dados que tiveram um tratamento estatístico através da estatística descritiva T-test para amostras emparelhadas e análises de correlações. Na análise de dados verificou-se que as dificuldades de aprendizagem e o género têm influência no desenvolvimento de comportamentos de risco e constatou-se que a implementação do programa estruturado de treino de competências sociais constituiu um auxiliar de aprendizagem que visa diminuir esses comportamentos.
- Perceção e práticas dos professores: perspetivas inclusivas no 2º ciclo do ensino básicoPublication . Cardoso, Lígia Miguel FerreiraSabendo que a escola inclusiva é o lugar onde crianças e jovens aprendem juntas, tendo as mesmas oportunidades, ambiciona o presente estudo compreender como os docentes do 2ºCiclo do Ensino Básico fomentam a inclusão de uma aluna com Deficiência Mental numa turma do ensino regular. Assim, este estudo teve como intenção investigar a especificidade de um contexto educativo e compreender as práticas educativas adotadas por uma escola para dar resposta a uma aluna com Necessidades Educativas Especiais (NEE) de caráter permanente. O trabalho apresentado insere-se numa metodologia qualitativa baseada na interpretação dos dados através da análise de conteúdo de documentos e de entrevistas. Os documentos recolhidos fundamentam a intervenção com o caso e as entrevistas, realizadas aos intervenientes diretos, os professores da turma, operacionalizam as metodologias e estratégias delineadas nos referidos documentos. Todo o percurso investigativo realizado permitiu concluir que os docentes estão sensibilizados e demonstram uma perceção positiva em relação à inclusão da aluna com Deficiência Mental. No entanto, os resultados obtidos demonstram que os professores ainda estão reticentes, no que se refere às suas práticas pedagógicas e uma verdadeira e efetiva inclusão da aluna.
- A perceção dos professores do 1º ciclo face aos métodos de leitura e escrita em crianças disléxicasPublication . Rodrigues, Maria Emília FragaA aprendizagem da leitura e da escrita é um processo contínuo, cujo sucesso é determinado, em grande parte, pelas atitudes e metodologias utilizadas pelo professor. Com esta investigação pretendemos identificar a “perceção dos professores do 1º ciclo face aos métodos de leitura e escrita em crianças disléxicas.” Iniciámos este estudo, com a evolução histórica da educação inclusiva; da filosofia da inclusão; dos princípios gerais para a construção de uma escola para todos e das vantagens da inclusão. Posteriormente, importou definir Dificuldades de Aprendizagem exemplos de Dificuldades de Aprendizagem Especificas e suas causas. Na parte intitulada,”O ato de ler no cérebro leitor “, abordámos essencialmente a temática da aprendizagem da leitura, iniciando-se a reflexão com os processos cognitivos implicados na leitura, seguindo-se os aspetos relativos ao processamento da leitura a nível cerebral. Segue-se outra parte, cujo enfoque, recai sobre os distúrbios que podem ocorrer a nível da leitura numa criança disléxica, definição de consciência fonológica e sua relação com a dislexia. De seguida, é valorizado o conceito de dislexia, as suas causas, intervenção educativa e intervenção da respetiva família. Para finalizar o enquadramento teórico, abordámos alguns métodos de leitura e escrita existentes. O capítulo seguinte, é dedicado à Metodologia da Investigação, constituído pela apresentação, descrição e justificação de todo o processo metodológico do estudo. Para a nossa recolha de dados, elaborámos um inquérito por questionário que foi remetido, a 71 professores do 1.º ciclo com perguntas maioritariamente fechadas, devido ao facto de serem de mais fácil e rápido preenchimento por parte dos inquiridos. Após o tratamento dos dados, recolhidos dos questionários, concluímos que, de uma maneira geral, os inquiridos possuem bons conhecimentos sobre os métodos da leitura e escrita. Relativamente à primeira hipótese formulada, os inquiridos responderam que utilizam, nas suas praticas pedagógicas, conhecimentos adquiridos nas formações e ações de formação frequentada. Constatamos ainda, que os inquiridos utilizam o método de leitura Multissensorial, para trabalhar com crianças disléxicas, suportando, deste modo as hipóteses previamente formuladas
- A integração de crianças com multideficiência no sistema de ensino LuxemburguêsPublication . Figueiredo, António Manuel NevesEm educação é reconhecida a necessidade de implementar uma pedagógia diferenciada mas ajustada às necessidades educativas especiais de cada aluno. Aos alunos com multideficiência a escola deverá dar uma resposta eficaz no seu processo de aprendizagem, por forma a ultrapassarem as suas limitações cognitivas, motoras, linguisticas e sensoriais. Assim determinadas escolas no sistema de ensino luxemburguês, estão apetrechadas com unidades escolares especializadas para dar resposta a essas crianças e às suas deficiências, por forma a serem um instrumento pedagógico importante, na participação activa e no desenvolvimento de experiências de sucesso, junto dos alunos com multideficiências. Neste sentido, o presente estudo analisa a forma como o sistema de ensino luxemburguês integra as unidades de apoio à multideficiência no ensino regular. A natureza qualitativa do estudo efectuado por um questionário 32 docentes em funções em escolas do 1º ciclo (1º ao 6º ano), aos quais foram colocadas questões fechadas sobre a noção de multideficiência, caracteristicas e dificuldades destes individuos, no domínio escolar, questionou-se sobre as práticas de intervenção, bem como sobre as possiveis dificuldades encontradas durante o trabalho realizado e os apoios encontrados para melhorar a sua evolução no dominio da aprendizagem. Efectuaram-se ainda questões sobre os conhecimentos adquiridos sobre a multideficiência por parte dos profissionais que trabalham directamente com esses alunos e a sua formação continua dentro do sistema de ensino luxemburguês. Pelos resultados obtidos verificou-se que estas unidades escolares especializadas no geral funcionam bem, quer ao nivel dos recursos humanos a elas efectos, quer ao nivel dos recursos materiais e de espaços de trabalho nas escolas para trabalhar com os alunos de multideficiência, os professores e os encarregados de educação estão no geral satisfeitos com o seu funcionamento. Neste último dominio, este estudo mostra ainda a forma como os profissionais de educação no luxemburgo tratam a problemática das crianças com multideficiência nas unidades escolares especializadas, bem como o grau de satisfação sentido pelos encarregados de educação desses mesmos alunos.
- A importância da expressão dramática no desenvolvimento da comunicação e interação da criança com síndrome de AspergerPublication . Caires, Mariana Alexandrina RodriguesO Síndrome de Asperger é um tipo de autismo que provém de uma disfunção biológica do cérebro. O seu diagnóstico engloba três áreas importantes: - A comunicação: dificuldade na interpretação não-verbal e no pensamento concreto da linguagem formal. - A interação social: dificuldade na relação social, leitura de pensamentos e sentimentos dos outros. - A imaginação: pensamento limitado e resistência à mudança. As medidas seguintes devem utilizar-se para minimizar o stress da criança “aspie”. 1. O professor deve explicar as regras com calma e não falar depressa ou alterar planos sem avisar. 2. Quem deve conversar sobre o diagnóstico? Qualquer pessoa está sensível e motivada para ajudar e entender o problema. No entanto, as decisões mais importantes, para o sucesso da criança “aspie”, são as da família e amigos. - Quais os problemas que podem ocorrer? As crianças consideram o trabalho de grupo exaustivo. O sucesso do trabalho de grupo depende de todos os elementos deste. Os estudantes com Síndrome de Asperger merecem uma atenção especial pois preferem assuntos de cultura geral e pesquisa em enciclopédias. É importante brincar e todas as pessoas, além das crianças, têm esse direito. Quando se brinca, fugimos da realidade, adquirimos novas experiências cometemos erros e tornamos os nossos sonhos realidade. A brincadeira e o jogo dramático, através de histórias improvisadas ou combinadas com o grupo de trabalho, desenvolvem a comunicação verbal, não-verbal e a interação da criança “aspie”, com o seu par ou grupo. A Expressão Dramática desinibe a criança, levando-a a expressar emoções e realidades do quotidiano, através do movimento/gesto e voz.
- Intervenção precoce: estudo exploratório sobre a prática de uma equipa disciplinarPublication . Costa, Vera Lúcia SousaCada vez mais o processo de ensino-aprendizagem se revela orientado para a igualdade de oportunidades sejam elas, educativas ou sociais. Partindo deste pressuposto, podemos referir que o jardim-de-infância/escola não deve ter como objectivo exclusivo a transmissão de conteúdos, mas de igual modo, desenvolver competências de forma a preparar as crianças, para a sua vida em sociedade, ensinando-as a conviver, interagir e cooperar. O nosso estudo pretende incidir principalmente sobre a prática da uma equipa disciplinar de Intervenção Precoce (IP). A IP é uma área que ao longo de cinquenta anos progrediu positivamente, contudo é uma área recente dentro da Educação Especial, tendo sido alvo de investigação e investimento, nos últimos vinte anos. Deste modo, no nosso estudo participaram três Educadoras de Infância, que faziam parte da equipa de IP no Agrupamento D. António Ferreira Gomes, respondendo a um inquérito por entrevista. Através dos dados recolhidos no inquérito por entrevista, foi possível aferir as práticas usadas pelos profissionais, o tipo de apoio prestado, assim como, as actividades e estratégias que os Educadores de Infância exploram com as crianças e as famílias. Seguindo este ponto de vista, e através de várias pesquisas, verificamos que com a evolução da perspectiva da IP centrada na família e na criança, houve um alargamento da equipa multidisciplinar que realiza a avaliação e a intervenção. Tendo os profissionais uma boa formação e preparação, sendo este trabalho realizado essencialmente em equipa, cuja meta é comum, e um envolvimento dos pais em todo o processo educativo dos seus filhos, parecem-nos pois, factores essenciais para um bom trabalho, com resultados visíveis e duradouros. Assim, se existir um intercâmbio IP/pais/Jardim-de-Infância, a criança poderá efectuar todo o seu potencial, beneficiando de um meio envolvente adequado e equilibrado, que lhe proporcione a interacção e o desenvolvimento de todas as potencialidades e capacidades, de forma saudável e harmoniosa.
- O desenvolvimento de competências pessoais e sociais na pessoa com atraso mental e suas implicaçõesPublication . Nascimento, Maria Isabel Delgado Cravo LopesApesar dos diferentes estudos e das amplas reformas da Educação Especial, uma questão prevalece sobre todas as outras - o desenvolvimento pessoal e social da criança com Atraso Mental, nomeadamente a criança multideficiente. A Escola Inclusiva, a educação em ambientes o menos restritivos possível e a interação com pares revelam-se essenciais para que possamos falar de qualidade de vida. A articulação com todos os intervenientes no processo educativo, tomando a família como um parceiro de excelência, é, sem dúvida, sinónimo de enriquecimento mútuo. O desenvolvimento de competências pessoais e sociais na criança com multideficiência implica uma reflexão contínua sobre a intervenção e a criação/implementação de metodologias e estratégias que assegurem a cada criança a sua condição enquanto indivíduo e cidadão com direito ao sucesso. Neste estudo será analisado o impacto de uma intervenção individualizada, organizada e implementada de forma sistemática para a promoção da aquisição de competências pessoais e sociais na criança multideficiente.