IP - ISEITA - Mestrados
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Browsing IP - ISEITA - Mestrados by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Psicologia"
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- Adaptação e validação da escala Mental Health Literacy para a população portuguesaPublication . Rocha, Inês; Neto, DavidOs instrumentos validados para a população portuguesa, com o objetivo de avaliar a literacia em saúde mental, são bastante reduzidos. Com este estudo pretende-se traduzir adaptar e validar a escala Mental Health Literacy de O’Connor e Casey (2015) para a população portuguesa, recorrendo a uma tradução e retradução do instrumento. Pretende-se ainda avaliar a fiabilidade e validade da escala. Mental Health Literacy Scale é um instrumento que avalia o nível de literacia em saúde mental, sendo constituído por 35 itens e seis atributos: reconhecimento de perturbações; conhecimento na procura de informações relacionadas com a saúde mental; conhecimento sobre os fatores de risco e as suas causas; o conhecimento sobre tratamentos; conhecimento sobre a ajuda profissional disponível e atitudes que promovem o reconhecimento na procura de ajuda
- Alteridade e migração:Publication . Ribeiro, Juliana; Roberto, SandraNa história da humanidade, o ser humano sempre migrou e teve o desejo de buscar novas possibilidades para potenciar o seu desenvolvimento. Desde a chegada do ser humano ao mundo, existe uma necessidade da figura do outro e o contacto com outro indivíduo além de colocá-lo em contacto com a alteridade coloca também em contacto com algo familiar. Este estudo pretende explorar as relações de alteridade em estudantes brasileiros em Portugal averiguando quais os processos de adaptação através de uma entrevista aberta, aplicação do Teste de Apercepção Temática (TAT) e da aplicação do Rorschach.
- Análise existencial do percurso de vida nos idososPublication . Ferreira, Fernanda; Roberto, SandraA população portuguesa é considerada uma população envelhecida, e como tal é cada vez mais importante estudar o envelhecimento, nomeadamente os idosos, as suas alterações e a forma como estes se percecionam. Objetivos: As questões gerais de investigação foram compreender como se configura o projeto de vida dos idosos, bem como quais os sentidos atribuídos pelos próprios a esta nova fase da vida. Mais especificamente procurámos perceber qual o balanço que fazem das fases do ciclo de vida anteriores, qual o papel da família no projeto de vida dos idosos bem como entender como a solidão é vivenciada nesta população, como a liberdade é experienciada e como é percecionada a morte. Método: A nossa amostra foi composta por 17 idosos, de idades compreendidas entre os 65 e os 99 anos, que vivem nas suas residências. Foi utilizada uma metodologia qualitativa com recurso a entrevista autobiográfica narrativa. Resultados e discussão: Os resultados indicaram que as fases de vida anteriores dos idosos foram percecionadas como difíceis, com dificuldades socioeconómicas, onde foi necessário um grande investimento a todos os níveis para concluir os seus objetivos de longo prazo do seu projeto de vida. A solidão foi experienciada de duas formas sendo que os idosos que se sentiam sozinhos não tinham o apoio da família e sentiam-se aliviados pela chegada da morte, porém os que tinham o apoio da família tinham sentimentos de pertença e procuravam aproveitar a vida com os seus familiares. Este resultado vai de acordo com a literatura existente, segundo Montpetit et al. (2017) o apoio familiar é fundamental para que a pessoa se sinta como parte integrante da família, diminuindo assim os sentimentos de solidão. A morte, apesar de ser um dado adquirido, pode trazer muita angústia e algum medo do acontecimento, para Yalom (2021) esse medo pode ser ultrapassado se vivermos sem arrependimentos. Relativamente à liberdade aqueles que não apresentam limitações físicas sentem-se livres, enquanto aqueles que sofrem dessas limitações sentem-se dependentes do outro. Existencialmente falando, a pessoa ao existir já é livre e tem a liberdade de escolher e decidir o seu caminho e papel no mundo (Mishra, 2021). Conclusão: Uma parte dos participantes mostrou-se ainda focado com o regime ditatorial que cresceram, o que influenciou a maneira como vivem a vida atualmente. No que diz respeito ao projeto de vida a maioria da amostra referiu que só tiveram um projeto de vida a longo prazo. Relativamente à liberdade, muitos foram aqueles se focaram na liberdade de expressão, no que diz respeito à solidão esta parece ser amenizada com o apoio da família, este apoio mostrou-se ainda importante para evitar o medo da morte.
- Autoestima e satisfação de vida dos utilizadores da rede social instagramPublication . Campaniço, Mariana; Serra, LídiaAs redes sociais têm evidenciado um crescimento exponencial na última década entre os jovens, com especial atenção para a rede social Instagram. Com esta crescente utilização torna-se crucial conhecer os efeitos da mesma na saúde mental dos seus utilizadores, nomeadamente ao nível do humor deprimido, comparação social, autoestima e satisfação de vida (Frison et al, 2017; Oliveira, 2014; Yeşilyurt et al., 2020). Esta investigação tem como principal objetivo analisar de que forma as características sociodemográficas, de utilização da rede social Instagram e a autoestima explicam a satisfação de vida dos utilizadores. O estudo foi constituído por 300 sujeitos de ambos os sexos, com idades entre os 18 e os 40 anos. Foi utilizado um questionário sociodemográfico, a escala de autoestima de Rosernbeg (versão portuguesa de Pechorro et al., 2011) e a escala de satisfação de vida (versão portuguesa de Simões 1991). Os resultados revelaram que existem diferenças significativas na autoestima em relação à idade dos sujeitos e número de seguidores no Instagram. Em relação à satisfação de vida, as horas de utilização da rede social e o número de seguidores mostraram diferenças significativas nesta variável. A autoestima revelou uma corrrelação significativa com a satisfação de vida, assim como um poder preditivo da mesma. Concluindo, as características de utilização da rede social Instagram influenciam a autoestima e satisfação de vida dos seus utilizadores e, a autoestima é um importante preditor de satisfação de vida, o que podem ser variáveis importantes a considerar em programas de sensibilização dos utilizadores em prol da sua saúde mental.
- As capacidades aritméticas de jovens atletas:Publication . Guerreiro, Cristiana; Serra, LídiaAs capacidades cognitivas, nomeadamente as capacidades aritméticas, têm sido cada vez mais notadas no desempenho desportivo dos atletas. O presente estudo investigou o modo como as características sociodemográficas, de prática desportiva, a ansiedade, a mentira e a atenção, explicam as capacidades aritméticas de infantojuvenis no contexto desportivo. A uma amostra de 108 atletas, com idades entre os 8 e os 16 anos, foi aplicado um protocolo de estudo composto por: um questionário sociodemográfico, para recolher informações que permitissem a caracterização dos participantes; a Escala Revista de Ansiedade Manifesta para Crianças (Revised Children’s Manifest Anxiety Scale CMAS-R), para avaliar os sintomas de ansiedade e níveis de mentira; o Teste de Atenção – d2, para estimar a capacidade de atenção seletiva e a concentração; e o subteste Aritmética, pertencente à Escala de Inteligência de Wechsler para Crianças (Wechsler Intelligence Scale for Children – third edition WISC-III), para avaliar a aptidão de cálculo, a capacidade de raciocínio lógico-matemático e de resolução de problemas. Os resultados revelaram diferenças significativas nas capacidades aritméticas em relação à idade, à escolaridade e aos anos de prática desportiva. Verificaram-se correlações significativas entre as características sociodemográficas, os anos de prática desportiva, a ansiedade, as dimensões da atenção e as capacidades aritméticas. A ansiedade foi a única preditora significativa das capacidades aritméticas dos participantes. Neste sentido, importa considerar estas variáveis na intervenção em contextos desportivos para auxiliar os jovens na melhoria das suas capacidades aritméticas e resolução de problemas em jogo, permitindo uma melhor compreensão do ambiente e promoção da performance desportiva.
- Capital psicológico enquanto mediador do conflito trabalho-família e da saúde em geralPublication . Sousa, Lúcia de; Rosinha, AntónioNos últimos anos, o interesse pela relação entre o trabalho, a família e o bem-estar dos indivíduos no contexto organizacional tem crescido, dado o impacto das mudanças tecnológicas e familiares. Este estudo investiga as relações entre capital psicológico (PsyCap), conflito trabalho-família (CTF), carga mental (CM), saúde em geral e satisfação com a vida, explorando diferentes setores profissionais. Estudos prévios indicam que o PsyCap é essencial para o desempenho e satisfação no trabalho, contribuindo para a motivação e resiliência, e que o CTF e a carga mental afetam negativamente o bem-estar (Avey et al., 2011; Greenhaus & Beutell, 1985; Luthans et al., 2015; Obrenovic et al., 2020; Wang et al., 2021). O estudo visa analisar o impacto do PsyCap na satisfação com a vida e saúde geral, com CTF e carga mental como mediadores. A amostra incluiu 206 participantes (média de idade = 38 anos; DP = 11,97), sendo 66% mulheres. Utilizou-se um método quantitativo, transversal e correlacional, com questionário via Google Forms. As medidas incluem as escalas COPSOQ, CarMen-Q, CPC-12, GHQ-12 e SWLS. A análise de mediação foi realizada pelo PROCESS v4.2 de Andrew Hayes. Resultados indicam que o PsyCap media a relação entre CTF, carga mental e bem-estar, reforçando que o PsyCap atua como recurso protetor contra CTF e carga emocional. O CTF apresentou média de 3,19 e a carga mental 1,77, sugerindo impacto moderado sobre o bem-estar. A análise de mediação confirma que a carga mental medeia significativamente a relação entre PsyCap e saúde geral. Estas evidências apoiam o papel positivo do PsyCap no bem-estar e na saúde mental no trabalho, mostrando que altos níveis de PsyCap aumentam satisfação e saúde. No plano prático, os resultados apontam para a necessidade de investimento organizacional em programas de desenvolvimento de PsyCap, através de coaching e treino de resiliência, além de políticas de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Limitações incluem a natureza transversal e auto-reportada da amostra, sugerindo futuras pesquisas longitudinais para uma avaliação mais robusta. Conclui-se que o PsyCap é essencial para enfrentar desafios emocionais no trabalho, proporcionando benefícios tanto para o colaborador quanto para a organização.
- Capital psicológico positivo, burnout e sentido de humor em profissionais de saúdePublication . Moreira, Diogo; Sousa, CristinaOs construtos estudados, são de grande importância para a performance dos profissionais de saúde, tendo um grande impacto sobre a sua vida pessoal e profissional, o seu estado de saúde e bem-estar geral, sendo por isso pertinente e útil aprofundar-se o conhecimento sobre o mesmo, de modo a poder evitar as circunstâncias negativas que advém da experiência de baixos níveis de capital psicológico positivo. Para este artigo foram recolhidos dados de 154 enfermeiros, com idades compreendidas entre os 22 anos e os 64 e uma média de 41 anos, com o respetivo desvio padrão de 10.73. Já no que diz respeito ao seu sexo a grande maioria dos enfermeiros participantes são do sexo feminino, correspondendo a 88,3% da amostra, enquanto o sexo masculino representou apenas 11,7% da amostra. Os principais resultados revelaram que níveis altos de competências afetas ao capital psicológico positivo levam a níveis menores de manifestações de Burnout ao nível da exaustão e distanciamento, também associado a níveis mais altos de satisfação pessoal e profissional. Deste modo os resultados levaram a crer que o capital psicológico é o principal impulsionador de um bom desempenho profissional e de um bem-estar geral no seu meio de trabalho.
- Capital psicológico positivo, mindfulness, otimismo e bem-estar subjetivo em profissionais de saúdePublication . Ponte, Tiago; Sousa, CristinaEste tema é enquadrado nas novas tendências da psicologia positiva e do comportamento organizacional positivo, que enfatiza o papel importante do Capital Psicológico Positivo e do Otimismo em contextos laborais. O Mindfulness é também considerado uma característica protetora e pode aumentar o Bem-Estar. Assim, o objetivo do nosso estudo foi verificar que tipo de relações se estabelecem entre os níveis de Capital Psicológico Positivo, as competências de Mindfulness, o Otimismo e o Bem-Estar sentido numa amostra de profissionais de saúde. Nos participantes (n=109) verificou-se que a maioria era do sexo feminino (77%), e com um nível de educação de licenciatura (54,1%) e mestrado (35,9%). Foram usados os seguintes instrumentos: Coumpound Psycap Scale 12, (PsyCap, Lorenz et al.,2016; Questionário das Cinco Facetas de Mindfulness (FFMQ, Versão de Baer et al., 2006); Escala de Satisfação com a Vida (SWLS, Diener et al., 1985) Escala de Afectos Positivos e Negativos (PANAS; Watson et al., 1988), e a Escala sobre o Otimismo (Barros,1998). Os dados foram recolhidos através de uma plataforma online e utilizaram-se procedimentos estatísticos para averiguar as correlações entre as variáveis.Os nossos resultados indicam correlações positivas significativas entre o capital psicológico e os factores Observar, Descrever, e Não Reagir dos níveis de Mindfulness. A mesma relação verifica-se com o Otimismo. Os níveis de capital psicológico também se relacionam positivamente com o Bem-Estar. Também existe uma correlação positiva entre os níveis de Mindfulness (Observar, descrever e Não reagir) com o Bem-Estar. Concluimos que estes factores podem funcionar como impulsionadores do Capital Psicológico Positivo e factores protetores do Bem-Estar, pelo que será importante treinar outros factores do Mindfulness nos profissionais de saúde.
- Clima emocional em contexto pandémico no sul do Brasil:Publication . Silva, Joelson; Matavelli, RafaelaA pandemia Covid-19 obrigou muitos países a adotarem medidas de isolamento social para contenção do coronavírus SARS-CoV-2. Vários pesquisadores correlacionaram sintomas psicopatológicos relacionados ao stress, ansiedade e depressão, decorrentes da pandemia. Desta forma, este artigo objetiva apresentar as possíveis correlações entre Clima Emocional (positivo e negativo), e algumas variáveis psicossociais como: stress, ansiedade, depressão, estratégia de coping resiliente, satisfação com a vida e satisfação com o trabalho. Como amostra desse estudo tivemos um volume de 277 pessoas que responderam os questionários pré-estabelecidos para aferirem as hipóteses de pesquisa. Dessa amostra (51.8%) são do sexo masculino, a média de idade aproximadamente de 38 anos, casados (59.8%). Além dos dados sociodemográficos foram analisadas questões referentes ao vínculo laboral. Os principais resultados dessa pesquisa revelaram níveis altos de correlação entre clima emocional negativo com a sintomatologia de stress, ansiedade e depressão. Os resultados apresentados demonstraram ainda uma correlação entre as variáveis psicossociais como por exemplo: stress e coping resiliente; coping resiliente e satisfação com a vida; coping resiliente com ansiedade e ainda uma correlação alta e positiva entre satisfação com a vida e satisfação com o trabalho.
- Clima emocional, qualidade de vida e satisfação na organização e sala de aulaPublication . Pereira, Miguel; Santos, Maria HelenaEsta investigação analisa as interações entre o clima emocional, qualidade de vida e satisfação em contextos organizacionais e educacionais. Os principais objetivos são a exploração das conexões entre o clima emocional percebido no local de trabalho e na sala de aula com os níveis de qualidade de vida e satisfação dos indivíduos e também a examinação de como os fatores sociodemográficos, como idade, género, habilitações literárias e profissão, afetam a qualidade de vida e a satisfação dos funcionários. A partir de uma amostra de 80 intervenientes, fez-se análises de correlação e regressão para examinar essas relações. Os dados revelaram correlações positivas entre o clima emocional no local de trabalho e a satisfação com a vida, bem como entre o clima emocional na sala de aula e a qualidade de vida. A análise de regressão destacou que o clima emocional no local de trabalho desempenha um papel significativo na qualidade de vida, enquanto as habilitações literárias foram um fator importante na satisfação com a vida. Esta tese contribui para uma compreensão mais aprofundada das componentes que afetam o bem-estar e a satisfação dos sujeitos nos contextos organizacionais e educacionais. No entanto, é importante reconhecer que são necessárias pesquisas futuras para explorar mais detalhadamente esses construtos e considerar outras variáveis que possam influenciar essas relações. Em resumo, destaca-se a relevância do clima emocional, qualidade de vida e satisfação nas organizações e instituições de ensino, enfatizando a importância de promover ambientes emocionalmente saudáveis para melhorar o bem-estar dos indivíduos.