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- Capital psicológico enquanto mediador do conflito trabalho-família e da saúde em geralPublication . Sousa, Lúcia de; Rosinha, AntónioNos últimos anos, o interesse pela relação entre o trabalho, a família e o bem-estar dos indivíduos no contexto organizacional tem crescido, dado o impacto das mudanças tecnológicas e familiares. Este estudo investiga as relações entre capital psicológico (PsyCap), conflito trabalho-família (CTF), carga mental (CM), saúde em geral e satisfação com a vida, explorando diferentes setores profissionais. Estudos prévios indicam que o PsyCap é essencial para o desempenho e satisfação no trabalho, contribuindo para a motivação e resiliência, e que o CTF e a carga mental afetam negativamente o bem-estar (Avey et al., 2011; Greenhaus & Beutell, 1985; Luthans et al., 2015; Obrenovic et al., 2020; Wang et al., 2021). O estudo visa analisar o impacto do PsyCap na satisfação com a vida e saúde geral, com CTF e carga mental como mediadores. A amostra incluiu 206 participantes (média de idade = 38 anos; DP = 11,97), sendo 66% mulheres. Utilizou-se um método quantitativo, transversal e correlacional, com questionário via Google Forms. As medidas incluem as escalas COPSOQ, CarMen-Q, CPC-12, GHQ-12 e SWLS. A análise de mediação foi realizada pelo PROCESS v4.2 de Andrew Hayes. Resultados indicam que o PsyCap media a relação entre CTF, carga mental e bem-estar, reforçando que o PsyCap atua como recurso protetor contra CTF e carga emocional. O CTF apresentou média de 3,19 e a carga mental 1,77, sugerindo impacto moderado sobre o bem-estar. A análise de mediação confirma que a carga mental medeia significativamente a relação entre PsyCap e saúde geral. Estas evidências apoiam o papel positivo do PsyCap no bem-estar e na saúde mental no trabalho, mostrando que altos níveis de PsyCap aumentam satisfação e saúde. No plano prático, os resultados apontam para a necessidade de investimento organizacional em programas de desenvolvimento de PsyCap, através de coaching e treino de resiliência, além de políticas de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Limitações incluem a natureza transversal e auto-reportada da amostra, sugerindo futuras pesquisas longitudinais para uma avaliação mais robusta. Conclui-se que o PsyCap é essencial para enfrentar desafios emocionais no trabalho, proporcionando benefícios tanto para o colaborador quanto para a organização.
- Os 70 Anos da OTAN, uma reflexão sobre o seu Percurso e os Desafios do FuturoPublication . José Luiz Pinto Ramalho; Academia das Ciências de Lisboa
- No centenário de Amália…Publication . Guilherme d’Oliveira Martins; Academia das Ciências de Lisboa
- A autorregulação da aprendizagem em crianças do 1º CEB, pela perspetiva dos professoresPublication . Teixeira, Beatriz Pires; Coelho,, Ana Maria Sarmento, 1959-O presente relatório final resulta do trabalho desenvolvido, após os estágios realizados, no âmbito das unidades curriculares Prática Educativa I e II integradas no Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Este relatório apresenta um trabalho que teve como objetivo primordial entender de que forma os professores do 1º ciclo encaram a autorregulação da aprendizagem dos seus alunos. Por conseguinte, foram definidos alguns objetivos mais específicos, nomeadamente conhecer as conceções dos professores sobre o conceito de autorregulação da aprendizagem, perceber qual a importância que os professores atribuem à autorregulação da aprendizagem em crianças do 1º ciclo do ensino básico, compreender de que forma o papel do professor influencia a autorregulação da aprendizagem e conhecer as suas práticas e estratégias para ajudar no processo de autorregulação da aprendizagem dos seus alunos. De acordo com os objetivos do estudo, optou-se por uma metodologia qualitativa de natureza interpretativa. A recolha de dados foi realizada através de entrevistas estruturadas, e a análise dos dados efetuou-se recorrendo à técnica de análise de conteúdo. O estudo foi realizado num agrupamento de escolas do concelho de Coimbra, com o apoio de quatro docentes do 1º CEB. Os resultados obtidos sugerem que este grupo de docentes valoriza o papel do professor como orientador e mediador, destacando a importância de utilizar estratégias diversificadas e de promover um ambiente acolhedor e motivador, facilitando, assim, o desenvolvimento de competências autorregulatórias. Apesar dos desafios identificados, como a falta de recursos, a gestão do tempo, o currículo extenso ou o acesso desigual a ferramentas digitais, a autorregulação da aprendizagem é reconhecida como um fator determinante a alcançar para melhores resultados académicos, aprendizagens mais significativas e para fomentar atitudes positivas entre os alunos.