ISEC Lisboa - Mestrado em Riscos e Proteção Civil
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Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Riscos e Proteção Civil by advisor "Gomes, Artur"
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- BOMBEIROS E FAMILIARES EM SITUAÇÃO DE CATÁSTROFEPublication . Silva, Paulo; Gomes, ArturEm caso de catástrofe os bombeiros, e os seus familiares irão ser afetados pelos seus efeitos e poderão não estar disponíveis para integrar o dispositivo de resposta enquanto não tiverem a garantia de que os mesmos estão seguros. A fase de preparação das catástrofes é fundamental para aumentar a resiliência das comunidades e dos serviços de emergência. O Corpo de Bombeiros (CB) de Portimão não dispõe de um abrigo temporário para bombeiros e familiares em caso de catástrofe. Os objectivos deste trabalho são: saber se existência de um abrigo para os bombeiros de Portimão e seus familiares contribuirá para os operacionais estarem mais disponíveis para integrarem o dispositivo operacional de resposta em caso de catástrofe; saber se os bombeiros do Corpo de Bombeiros de Portimão têm implementado um plano de emergência familiar, e perceber se o quartel do CB de Portimão é um local adequado para ser abrigo temporário para os bombeiros e familiares em caso de catástrofe, e quais a necessidades logísticas e administrativas associadas. A metodologia usada foi a pesquisa bibliográfica subjacente às temáticas exploradas, um questionário aos elementos do CB de Portimão, e análise de informação disponibilizada sob formato de ficheiro informático KMZ, através da sua correlação sobre o software informático Google Earth. De uma população de 126 bombeiros, resultou uma amostra de 30, maioritariamente masculina, e na sua totalidade de nacionalidade portuguesa. A maioria é natural de Portimão (57%). Do ponto de vista familiar a maioria dos bombeiros (73%) refere que não está preparado para fazer face a uma catástrofe, nem tem um plano de catástrofe (emergência) familiar implementado (73%). O quartel do CB de Portimão pode ser um abrigo temporário para os seus bombeiros e familiares, o que é bem visto pelos mesmos, que referem ser um contributo para o aumento da sua disponibilidade para integrarem um dispositivo de resposta em caso de catástrofe. De modo a maximizar o contributo deste abrigo, é fundamental que todos os bombeiros instituam um plano de emergência familiar.
- Gestão Operacional Integrada de Âmbito Municipal das Nove Corporações de Bombeiros do Concelho de SintraPublication . Coroado, Nuno; Gomes, ArturA dinâmica na prestação de socorro em Portugal carece de uma adaptação organizacional dos Serviços de Proteção Civil no nível municipal. A eficiência na prestação de socorro é um tema que deverá ser objeto de estudo cuidado, com o propósito de identificar oportunidades de gestão financeira e operacional face ao empenho de recursos humanos e materiais nesta área. A resposta operacional no âmbito do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro no município de Sintra, é o cerne de todo este trabalho. A segurança das populações é um tema transversal a qualquer cidadão, com relevância especial nos diversos agentes de Proteção Civil. Neste contexto, a minha opção é demonstrar que a gestão integrada pode determinar a proficiência de um sistema que se pretende ser rápido, eficiente e empreendedor na sua génese.
- Organização da Segurança Contra Incêndio em edifícios: Estudo de Caso - Hotel Tivoli de LagosPublication . Regino, Márcio; Gomes, ArturA cultura de segurança é de, extrema importância a implementar nos edifícios. A Segurança Contra Incêndio, em qualquer edifício, deve ter como principal objetivo a proteção de vidas humanas e bens. Nesse sentido, o presente trabalho apresenta diversos aspetos que permitem aos edifícios estar devidamente organizados e geridos para poderem fazer face a situações de emergência. Inicialmente neste trabalho, é esboçado um enquadramento à temática da Segurança Contra Incêndio em Edifícios, com uma abordagem à legislação vigente e às medidas de autoproteção exigidas, entre elas, medidas preventivas, medidas de intervenção, registos de segurança, formação em Segurança Contra Incêndio em Edifícios e simulacros. A aplicabilidade destas medidas depende da utilização-tipo do edifício e da respetiva categoria de risco. Esta dissertação aborda as exigências na estruturação e formação dos diversos elementos que têm responsabilidades na segurança contra incêndio, devido à importância e ao dever legal incutido nos edifícios, de possuírem uma estrutura interna, capaz de fazer face e atenuar os prejuízos humanos e materiais decorrentes de uma situação de emergência. Com o objetivo de complementar esta dissertação, é apresentado um caso prático, dispondo de medidas para a organização e gestão da segurança contra incêndio, no Hotel Tivoli, situado no centro histórico da cidade de Lagos. Tendo sido construído numa data anterior à publicação da nova legislação, foi assim alvo de verificação no sentido de examinar quais os aspetos que poderiam ter que sofrer alteração de modo a estarem de acordo com essa mesma nova legislação.
- Planeamento Civil de Emergência. Abordagem integradaPublication . Ferreira, Pedro Manuel dos Santos; Gomes, ArturO Planeamento Civil de Emergência (PCE) teve a sua origem na I Guerra Mundial numa perspetiva de Civil Defence, e visava a proteção de civis dos intensos ataques aéreos, com destaque para as ações relacionadas com a proteção em abrigos e com o apoio sanitário. Desde o fim da guerra fria, a proteção civil nasce como uma forma de apoio à população civil devido ao fim da ameaça militar e ao aumento dos desastres tecnológicos e naturais, tais como sismos, inundações e incêndios florestais. Tem por isso evoluído, passando, nos últimos tempos, a ser vista como uma tarefa importante em situações de guerra ou de crise, e a estar orientada, essencialmente, para a resolução de disrupções de ordem social, ou de catástrofes decorrentes de desastres naturais ou tecnológicos, situações que, por ocorrerem de forma inusitada, resultam em cenários com consequências imprevisíveis. No âmbito deste trabalho levantou-se a seguinte questão central “Qual o modelo organizacional a desenvolver para o Planeamento Civil de Emergência?”. Pretende-se determinar o modelo que, através de um planeamento integrado, melhor permita uma interação permanente entre todas as entidades que potencialmente possam estar relacionadas com o PCE, bem como contribuir para uma sociedade mais resiliente em situações de crise ou de guerra. A metodologia adotada passa, numa primeira parte, pela clarificação do estado da arte na temática em estudo e, numa segunda parte, pela realização de entrevistas a uma amostra de entidades representativas de diversas áreas da sociedade. Os resultados obtidos confirmam a necessidade da existência do PCE como mecanismo de planeamento, preparado para articular recursos que sejam complementares às entidades primárias de resposta. Os resultados obtidos apontam também para a necessidade de criar uma estrutura de planeamento da situação e de acompanhamento da intervenção, de caráter multidisciplinar, ao nível do Gabinete do Primeiro-Ministro, se possível co-localizada com o gabinete.
- PLANO SUPRAMUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DA ILHA TERCEIRA – CONTRIBUTO PARA O PLANO REGIONAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVILPublication . Fontes, Carla de Fátima Borges; Gomes, ArturDesde do povoamento do arquipélago, muitos são os relatos de fenómenos naturais externos que vão definindo a história dos Açores. A imprevisibilidade de tais acontecimentos e o seu carácter destrutivo provocaram, ao longo dos anos elevadas perdas de vidas humanas e avultados prejuízos materiais. Nos últimos anos, têm sido desenvolvidas várias estratégias para mitigar os riscos naturais e os seus efeitos no arquipélago, no entanto, existe uma lacuna no sistema de planeamento de emergência nos diferentes níveis do sistema de proteção civil da Região Autónoma dos Açores (RAA), nomeadamente a adaptação à RAA da legislação nacional referente ao planeamento de emergência, em particular no que diz respeitos aos planos de emergência de proteção civil. Os planos de emergência surgem nesta legislação como instrumento de apoio essencial na definição das ações de socorro às populações e nos quais se encontram inscritas as normas, os procedimentos os meios e os recursos. Relativamente aos Planos Municipais de Emergência de Proteção Civil (PMEPC), a RAA está dotada dos instrumentos de planeamento requeridos pela lei, contudo, a descontinuidade geográfica obriga a definir uma estratégia de complementaridade entre municípios, logo entre PMEPC. Esta complementaridade, carece ser organizada sob a forma de um plano de emergência de proteção civil de ilha, ou seja, um plano especial e supramunicipal, de modo a que os agentes de proteção civil e os meios e recursos sejam organizados, articulados e utilizados sob a coordenação de uma estrutura aqui designada por “Comissão de Ilha de Proteção Civil”, liderada pelo delegado de proteção civil, figura já prevista na orgânica do SRPCBA. Esta proposta de modelo organizativo, pretende contribuir de forma objetiva para o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil, contudo, importa fazer uma análise mais concreta deste contributo sob a forma de pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades para o planeamento de emergência a nível regional
- PROJETO PARA CONSTITUIÇÃO DE UM CORPO DE ENFERMEIROS PARASITUAÇÕES DE EXCEÇÃO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORESPublication . Almeida, Armando Leal; Gomes, Artur; Barros, RicardoEventos adversos de grande magnitude, como são as catástrofes naturais, têm demonstrado que ninguém, nem nenhum país está imune a tais acontecimentos. Estima-se que cerca de 3 milhões de pessoas morreram nos últimos 11 anos na sequência de catástrofes naturais, sen-do o número de danos pessoais e materiais difícil de quantificar com exatidão. Acontecimentos recentes na Região Autónoma dos Açores, nomeadamente no que se refere aos danos provocados pelo mau tempo na ilha de São Miguel, no concelho do Nordeste, tal como no concelho de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, bem como o acidente de viação na ilha do Corvo, demonstraram de forma concreta as particularidades da insularidade e especifi-cidade da Região Autónoma dos Açores. É essencial ter também presente os acontecimentos sismológicos que marcaram de forma indelével toda a Região. Como tal, situações de exceção pedem uma resposta rápida, com intervenções devidamente habilitadas e estruturadas, onde se configura a acessibilidade a cuidados de Enfermagem gerais e especializados. O International Council of Nurses assume desde 2001 como relevante o papel dos enfermeiros no contexto de catástrofe com a publicação de um Position Statement sobre o tema, que foi atualizado em 2006, onde se incentiva as organizações profissionais de cada país a desenvol-verem esforços no sentido da participação dos enfermeiros em todas a fases do ciclo da catás-trofe ou seja, na prevenção/mitigação, na preparação da resposta, na resposta e na reabilita-ção/recuperação. Tal como inscrito nos deveres deontológicos dos enfermeiros, estes devem ser solidários com a comunidade, em particular nos casos de crise ou catástrofe, atuando sempre de acordo com a sua área de competência, participando na orientação da comunidade na busca de soluções para os problemas de saúde detetados e colaborando com outros profissionais. Neste sentido está aberto o caminho para se constituir um Corpo de Enfermeiros para Situa-ções de Exceção (CESE) que possa intervir em complementaridade com as restantes equipas de socorro, quer a nível Regional, Nacional ou mesmo Internacional.
- Unidade Local de Proteção Civil da Junta da Freguesia de AljezurPublication . Henriques, Henrique; Gomes, ArturComo presidente da Junta de Freguesia de Aljezur e Oficial na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aljezur, parece-me prudente propor e desenvolver um modelo de organização funcional para uma Unidade Local de Proteção Civil nessa mesma freguesia. Desta forma, poderei contribuir para a melhoria dos serviços de proteção e socorro, contribuindo para um território mais resiliente. Durante as situações de emergência as autarquias locais são as primeiras da linha de resposta, tendo, muitas vezes, sobre si, uma grande responsabilidade, que se depara com uma capacidade insuficiente para lidar com as circunstâncias. As autarquias estão igualmente na linha da frente quando se trata de planear, antecipar e reduzir os riscos de acidentes graves ou catástrofes, implementando e atuando nos sistemas de aviso e alerta. Em muitos casos, a revisão das atribuições, responsabilidades e alocação de recursos é necessária para ampliar a capacidade de resposta das autarquias locais a todos esses desafios. Assim, este trabalho pretende apresentar um modelo padrão de organização e funcionamento das Unidades Locais de Proteção Civil (ULPC) no contexto territorial das freguesias, contribuindo para prevenir ou minimizar situações de risco e atenuar os seus efeitos. Desta forma, serão elencadas as estratégias que deverão ser efetivadas para uma possível prevenção e mitigação do risco, bem como recomendações e propostas de aplicação de boas práticas de resiliência, que vão ao encontro da criação da Unidade Local Proteção Civil de Freguesia de Aljezur, onde serão desenvolvidos projetos e parcerias.