EM - IUEM - Ciências Farmacêuticas
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Browsing EM - IUEM - Ciências Farmacêuticas by advisor "Barahona, Isabel"
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- Caracterização das defesas da célula hospedeira contra a infecção pelo HIVPublication . Fialho, Laura Lourinho Silva Colaço; Barahona, IsabelNa infecção pelo HIV-1, importantíssimas células do sistema imunitário são infectadas, originando uma deterioração progressiva do sistema imunitário, o que o torna susceptível a infecções oportunistas. Este trabalho tem como objectivo perceber a forma como a célula hospedeira responde à infecção por HIV-1. A exposição dos seres eucariotas a diversas infecções virais ao longo do tempo modulou o sistema imunitário inato e adquirido, que evoluiu de forma a fazer face a essas infecções. Por outro lado, também os agentes infecciosos desenvolveram estratégias para escapar a essas defesas. Diversas células do sistema imunitário como macrófagos, células dendríticas, neutrófilos e células NK intervêm na resposta à patogénese viral. Para além destas células foram seleccionadas proteínas da própria célula que desempenham um papel fulcral na defesa da célula hospedeira contra a infecção pelo HIV-1, designadas por factores de restrição. Os factores abordados neste trabalho são: SAMHD1, TRIM5α, tetrina e APOBEC3G. Sendo a APOBEC3G a que detém maior actividade anti-HIV-1. A APOBEC3G tem como antagonista uma proteína viral acessória Vif. Na infecção pelo HIV-1 deficiente em Vif, o factor de restição APOBEC3G é incorporado nos viriões formados catalisando a desaminação de citidina do RNA viral. Induz assim hipermutações no DNA proviral e consequentemente, inibe a replicação viral em linhagens de células T não-permissivas para vírus deficientes em Vif. Por outro lado, na presença de Vif a proteína APOBEC3G é degradada antes da sua incorporação no virião, evitando a hipermutação do genoma viral. Vif pode inibir a acção de APOBEC3G por mecanismos distintos da indução da sua degradação como por exemplo inibindo a sua tradução ou competindo pela ligação a componentes virais. A interacção APOBEC3G-Vif é um bom alvo terapêutico para o desenvolvimento de novos medicamentos anti-retrovirais.
- Citotoxicidade de monómeros presentes em materiais dentáriosPublication . Marques, Rita Carvalho Teixeira de Oliveira; Barahona, IsabelIntrodução: A libertação de substâncias potencialmente tóxicas de resinas utilizadas em restauração provisória é motivo de apreensão em Medicina Dentária e, consequentemente, de investigação sobre a biocompatibilidade dos materiais dentários. Objetivo: O objetivo do presente estudo é determinar o grau de citotoxicidade de três diferentes monómeros, nomeadamente o metil metacrilato (MMA), o trietilenoglicol dimetacrilato (TEGDMA) e o dimetacrilato de diuretano (UDMA). Estas substâncias estão habitualmente associadas a resinas utilizadas em restauração provisória dentária, como as resinas Tab 2000®, Protemp 4TM e Structur 3®. Métodos: Foram feitas culturas de fibroblastos 3T3 e estas foram expostas a diferentes concentrações dos monómeros. A viabilidade celular e o grau de citotoxicidade de cada composto foram avaliados através de ensaios de MTT. Resultados: Há evidência de que os monómeros TEGDMA e UDMA são citotóxicos. Contudo, não foi possível verificar se os monómeros têm um efeito dose-dependente sobre a viabilidade celular e qual dos monómeros apresenta maior citotoxicidade. Conclusão: Os monómeros TEGDMA e UDMA têm efeitos citotóxicos ao nível dos fibroblastos, mas não há diferenças significativas no seu grau de citotoxicidade.
- Importância das variantes das histonas da família H3 na regulação da transcriçãoPublication . Almeida, Mafalda Castanho Novo; Barahona, IsabelA regulação genética nas células eucariotas é realizada ao nível da cromatina. Assim, várias modificações são necessárias para que os processos celulares possam ocorrer. Nestes processos, as histonas assumem um papel fundamental na compactação das moléculas de ácido desoxirribonucleico e na regulação epigenética. A substituição de histonas canónicas pelas suas variantes é uma das modificações realizadas a nível da cromatina. A variante H3.3 encontra-se maioritariamente associada a nucleossomas menos estáveis e a regiões de transcrição ativa. O Herpes Simplex tipo 1 associa-se à H3.3 como mecanismo de regulação para a transcrição do genoma viral. É também cada vez mais frequente que mutações da variante H3.3 estejam associadas a doenças malignas. Assim, esta monografia tem como objetivo principal tornar visível o estado da arte relativamente ao papel da variante H3.3 na transcrição.
- Imunidade celular: caracterização das proteínas celulares que inibem a infecção viralPublication . Lourenço, Ana Margarida Martins Gonçalves; Barahona, IsabelOs sistemas CRISR-Cas (do inglês Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats) emergiram na última década como um sistema imune bacteriano, capaz, de através de nucleases guiadas por um RNA, induzir danos em loci específicos do DNA, de forma simples e eficaz. Esta forma de editar e manipular genes permite não só a sua protecção de elementos móveis mas também funciona como factor de virulência, de reparação de DNA e de evolução genética para além de permitir que a sua transmissão horizontalmente. O Vírus do Papiloma Humano é responsável por um elevado número de infecções em humanos que, embora possam ser assintomáticas, atingem um elevado número da população mundial e podem evoluir para carcinogénese. As proteínas E6 e E7 do HPV desempenham um papel crucial no desenvolvimento de tumores. As aplicações do sistema CRISPR-Cas continuam a desenvolver-se e são consideradas surpreendentes, especialmente no que diz respeito ao sistema CRISPR-Cas9 e à interrupção da expressão dos genes E6 e E7 que permite um controle nunca antes atingido. Estudos mostram que é possível a sua utilização em vírus humanos, incluindo o HPV. Mediante este contexto, o objectivo desta monografia centra-se na importância do sistema CRISPR e no seu mecanismo de funcionamento com o intuito de demonstrar que a sua utilização a nível humano é possível e ainda tem muito para nos revelar.
- Mecanismos moleculares alterados nas células cancerígenas da mamaPublication . Sequeira, Tânia Isabel Cardoso; Barahona, IsabelAtualmente, o cancro da mama tem uma incidência alta sendo importante controlar a sobrevivência das células mamárias prevenindo a iniciação e progressão de cancro da mama. O cancro da mama pode ser originado por várias mutações genéticas sendo também importante para o seu desenvolvimento as proteínas envolvidas na deteção e reparação de erros nas cadeias de DNA que têm como função regular a sobrevivência celular. As principais mutações genéticas envolvidas no cancro da mama envolvem vários genes como os genes BRCA1, BRCA2, p53 e GATA3. Com base nas alterações que ocorrem nas células mamárias a nível molecular, o cancro da mama pode classificar-se em 5 tipos: Luminal A, Luminal B, HER2+, Basal e Claudin-low. Esta classificação, de modo geral, baseia-se nos recetores hormonais, como o recetor de estrogénio, o recetor de progesterona e o recetor andrógeno, e baseia-se também noutros marcadores moleculares como o fator de crescimento epidérmico humano. Os cancros da mama hereditários são principalmente causados por genes de alta penetrância como os genes BRCA1 e BRCA2, e também por alguns genes com penetrância moderada como os genes PTEN, TP53, ATM, entre outros. A maioria dos genes com maior suscetibilidade de causar cancro da mama codificam para proteínas supressoras de tumores que estão envolvidas em importantes mecanismos de reparação de erros no DNA.
- Mecanismos moleculares na origem do cancro da próstataPublication . Godinho, Rafael; Barahona, IsabelO cancro da próstata é o tipo de cancro mais comum nos homens no mundo. A identificação e compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos no início e progressão deste cancro são a base para o desenvolvimento de terapêuticas com um potencial forte para terem uma acção mais eficaz. Com esta revisão biliográfica tentou-se, mais especificamente, associar as alterações genéticas, cromossómicas, moleculares e celulares aos mecanismos celulares da carcinogénse do cancro da próstata. Os conhecimentos destes conceitos são essenciais para a formulação e aperfeiçoamento de terapias-alvo a moléculas específicas ou vias celulares mais adequadas ao tratamento deste tipo de cancro. Para a elaboração desta monografia, foram analisados cerca de 50 artigos entre 2013 e 2018, nas seguintes bases de dados: PubMed, Google Scholar.
- O papel da proteína APOBEC3 no cancro da mamaPublication . Tavares, Joana Sofia de Almeida; Barahona, IsabelEnquadramento: O cancro da mama é uma das neoplasias mais diagnosticadas entre as mulheres, sendo uma doença complexa e multifatorial que, dependendo das necessidades de cada doente, necessita de uma abordagem individualizada. Neste contexto, a família APOBEC, mais especificamente a subfamília APOBEC3, tem sido associada a mutações ao nível do genoma tendo influência na carcinogénese e progressão de diversos cancros humanos, nomeadamente no cancro da mama. Os mecanismos envolvidos nestes processos são ainda pouco claros, no entanto, o seu conhecimento poderá trazer vantagens para o prognóstico e diagnóstico do cancro da mama, bem como algumas alternativas à sua terapêutica. Objetivo: Esta monografia tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica da literatura atual e pertinente, referente ao papel que a subfamília APOBEC3 desempenha no contexto do cancro da mama. Metodologia: Para a elaboração desta monografia foi realizada uma pesquisa bibliográfica de diversos artigos científicos, compreendidos, na sua globalidade, entre os anos 2000 e 2017. Para tal, foram utilizadas algumas bases de dados online, nomeadamente PubMed, Medline, ScienceDirect, Google Scholar e b-on, através da introdução de algumas palavras-chave. Resultados e conclusão: A revisão bibliográfica efetuada nesta monografia permitiu concluir que apesar dos mecanismos que estão envolvidos na capacidade mutagénica que a grande família de proteínas APOBEC tem sido associada, não serem claros e existir informação insuficiente, a subfamília APOBEC3B tem mostrado grande impacto na carcinogénese de muitos cancros humanos. Deste modo, torna-se de extrema importância que mais estudos sejam realizados neste âmbito, por forma a desenvolver moléculas que consigam suprimir esta capacidade mutagénica da proteína APOBEC, de modo a diminuir muitas das resistências às terapêuticas instituídas aos doentes com cancro da mama.