ESSCVP - Mestrado em Enfermagem de Reabilitação - Dissertações / Relatórios de estágio / Trabalhos de Projeto
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Browsing ESSCVP - Mestrado em Enfermagem de Reabilitação - Dissertações / Relatórios de estágio / Trabalhos de Projeto by advisor "Lucas, Isabel"
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- Capacitação da pessoa / família com doença respiratória obstrutiva crónica: intervenções do enfermeiro especialista em reabilitaçãoPublication . Fernandes, Sara; Lucas, IsabelAs doenças respiratórias obstrutivas crónicas, como a doença pulmonar obstrutiva crónica e a asma, são caracterizadas pela limitação do fluxo aéreo nos pulmões enquadrando-se no grupo de doenças pulmonares obstrutivas progressivas. Estas têm grande impacto na saúde mundial, pela sua elevada taxa de mortalidade e morbilidade que representa gastos em saúde e múltiplos internamentos. Este relatório visa demonstrar a aquisição e desenvolvimento de competências especializadas técnicas, científicas, humanas e éticas, com base nas atividades desenvolvidas nos diferentes contextos de estágio, pela prática baseada na evidência, no âmbito do Mestrado de Enfermagem de Reabilitação. Saliento os cuidados à pessoa/família prestados pelo Enfermeiro Especialista em Reabilitação, dando ênfase ao desenvolvimento da reabilitação respiratória na pessoa com doença respiratória obstrutiva crónica em fase aguda. Através da Teoria das Transições, demonstro a importância da intervenção no processo de transição de saúde/doença, capacitando a pessoa/família, tanto na prevenção como na agudização, através da Reeducação Funcional Respiratória, comprovada como benéfica quando realizada precocemente, para o controlo de sintomas agudos, com vantagens a nível clínico e económico. O desenvolvimento e aquisição de competências especializadas de reabilitação mais relevantes foram conseguidas com a reflexão do contributo de cada contexto, e com o desenvolvimento de todos os instrumentos que foram decisivos para objetivar os ganhos efetivos e uma prática adaptada a cada situação de forma fundamentada. Serve este contributo para uma área pouco explorada, mas com grande potencial para desenvolver e trazer ganhos na saúde e a gestão organizacional, com vantagens efetivas para qualidade dos cuidados e à pessoa.
- Lesões musculoesqueléticas relacionadas com o trabalho, em enfermeiros tripulantes de ambulância de suporte imediato de vidaPublication . Alves, Rui; Lucas, IsabelAs lesões musculoesqueléticas são patologias que afetam diversas estruturas do corpo, variam entre dor ligeira e situações clínicas mais complexas. São lesões com potencial para conduzir a uma incapacidade transitória ou permanente para o trabalho, provocando uma sobrecarga para os profissionais de saúde, organizações e sociedade, que se traduzem na diminuição da qualidade de vida e num impacto económico individual, institucional e social. Esta dissertação tem como objetivo geral analisar a dor e o desconforto associado às Lesões Musculoesqueléticas Relacionadas com o Trabalho em enfermeiros tripulantes de ambulância de suporte imediato de vida. Trata-se de um estudo transversal, descritivo-correlacional com uma abordagem quantitativa. A colheita de dados foi realizada durante a segunda quinzena de maio e a primeira de junho de 2024 e o instrumento de colheita de dados foi o Questionário Nórdico Musculoesquelético, adaptado para a população portuguesa. Destaca-se neste estudo a elevada ocorrência de sintomatologia musculoesquelética (96,7%). A zona lombar é a região do corpo com sintomatologia autorreferida mais elevada (77,2%), que comparativamente com a realidade internacional é igualmente das mais elevadas. Face ao exposto, torna-se fundamental formular e implementar estratégias de prevenção, identificação e reabilitação, destacando-se assim contributo do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação na criação de um projeto de intervenção direcionado à prevenção e redução da incidência da sintomatologia, bem como, de um levantamento das condições laborais que concorrem para o maior grau de risco de desenvolvimento desta sintomatologia, de modo a serem criadas medidas de mitigação dos fatores identificados.
- Mobilidade precoce: intervenções especializadas em enfermagem de reabilitação à pessoa dependentePublication . Andrade, Lucélia; Lucas, IsabelCom o aumento da esperança média de vida, impõe-se uma resposta diferenciada dos cuidados de saúde no âmbito da ER à pessoa dependente, num momento de fragilidade ou na promoção de uma vida saudável, pelo que é fulcral a necessidade de mobilidade precoce, tendo em conta os benefícios cardiorrespiratórios, neuromusculares e articulares. Este relatório tem como objetivo geral, desenvolver competências para o cuidado especializado, humanizado, científico e ético à pessoa com necessidade de cuidados de ER, desenvolvendo a problemática da “Mobilidade precoce: intervenções especializadas em enfermagem de reabilitação à pessoa dependente”. Assente na prática da ER em cuidar da pessoa com necessidades especiais, ao longo do ciclo de vida, ao capacitar e maximizar a sua funcionalidade, caracteriza a sua intervenção como transversal a todos os contextos, pelo que se identifica a necessidade de mobilização precoce na pessoa dependente, desde o contexto hospitalar ao comunitário. Evidencia-se esta intervenção como primordial na reabilitação funcional da pessoa dependente, da sua autonomia e independência, otimização da qualidade de vida e dos ganhos em saúde, permitindo a colaboração da família/cuidador, diminuindo o tempo de internamento e o risco de reinternamento hospitalar. Perante esta fase transicional de vida, surge o Modelo Teórico de Enfermagem de Afaf Meleis, como forma de estruturar a intervenção do EEER. Para a mobilização e consolidação de conhecimentos diferenciados e concomitantemente aquisição de competências específicas do Enfermeiro Especialista Comum, do EEER e de Mestre, foi realizada pesquisa bibliográfica científica, sistematizada e metodológica, uma revisão narrativa da literatura e uma Scoping Review.
- Transição segura para o domicílio da pessoa submetida a artroplastia da anca: intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitaçãoPublication . Cação, Carina; Lucas, IsabelA crescente necessidade de artroplastia da anca tem resultado num aumento dos tempos de espera, podendo exacerbar o declínio funcional das Pessoas com osteoartrite e dificultar a recuperação pós-operatória. Esta recuperação está relacionada com os cuidados de Enfermagem de Reabilitação ao nível da mobilidade, ensino e preparação para o regresso ao domicílio. O sucesso da intervenção cirúrgica depende da intervenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação, a qual deve ser precoce, planeada e individualizada, em concordância com as necessidades e os objetivos da Pessoa. O objetivo geral deste Projeto foi elaborar o Programa de Reabilitação e Capacitação para a transição segura para o domicílio da Pessoa submetida a artroplastia da anca. Foram desenvolvidas as seguintes atividades: conversas com a equipa de Enfermagem; análise SWOT do plano de cuidados do serviço; revisão da literatura sobre artroplastia da anca e transição segura para o domicílio; conceção, apresentação e implementação do guia de questões sobre as características habitacionais, bem como o Programa de Reabilitação. A avaliação das características habitacionais oferece contributos importantes na adaptação do Programa de Reabilitação às necessidades da Pessoa/Família. Embora este programa tenha sido implementado faltam evidências quanto à sua inclusão nos registos de Enfermagem de Reabilitação: 100% dos processos têm identificados os focos de atenção definidos com a avaliação do nível de dependência para cada autocuidado e do potencial de reconstrução de autonomia para o autocuidado; mas 10% dos processos têm a avaliação da capacidade para o uso de estratégias adaptativas para cada autocuidado. O Programa de Reabilitação desenvolvido, conjuntamente com os cuidados de Enfermagem de Reabilitação, proporciona: melhor controlo da dor; diminuição de complicações; ganhos em amplitude de movimento; recuperação mais rápida da força muscular, capacidade de marcha e funcionalidade; maior capacidade para o autocuidado aquando da alta; menor risco de queda; maior qualidade de vida.
