ISEC Lisboa - Mestrado em Educação Pré-Escolar
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Educação Pré-Escolar by advisor "Almeida, Ana Patrícia"
Now showing 1 - 10 of 13
Results Per Page
Sort Options
- A arte na educação infantil. A importância para o desenvolvimento infantilPublication . Conceição, Raquel Sofia Guerreiro da; Almeida, Ana PatríciaO presente relatório dá conta de um estudo de caráter descritivo com o intuito de analisar o papel que a arte tem no desenvolvimento infantil. Com este objetivo cen-tral, definiu-se como questão de investigação «Qual a importância das expressões na arte para o desenvolvimento da criança?», tendo esta servido como fio condutor para este estudo. Partindo desta questão principal, identificou-se um conjunto de questões de pesquisa, a saber: a) qual o contributo das expressões/ Educação pela arte no desen-volvimento das crianças? Como é que são implementadas as expressões nas salas de pré-escolar? E quais as representações por parte das educadoras sobre a utilidade das expressões no desenvolvimento global das crianças? Para dar resposta a estas questões, bem como aos objetivos inicialmente defini-dos: a) conhecer e analisar o modo como são implementadas as expressões em salas de pré-escolar e b) reconhecer a importância das expressões no desenvolvimento global das crianças, desenvolveu-se um trabalho empírico que procurava a descrição das conceções de um grupo de profissionais (educadoras e especialista na área das expressões) sobre o papel da arte nas suas práticas e no desenvolvimento da criança. Neste sentido, o desenho metodológico baseou-se num estudo de caráter qualitativo, tendo-se optado pela técnica de entrevista como instrumento principal de recolha de dados. Estas entrevistas de caráter semiestruturado foram feitas com base num guião de entrevista e foram posteriormente analisadas. Os resultados obtidos com as entrevistas permitem tecer algumas considerações finais, a saber: na opinião das várias profissionais, a arte é fundamental e tem um papel fulcral no desenvolvimento da criança; as expressões são consideradas pelos vários participantes como promotoras e estimuladoras dos domínios sensorial, cognitivo, emocional e social e do desenvolvimento global da criança.
- O bolso, o saco e as histórias com as galáxias dentroPublication . Vieira, Maria Natália dos Santos; Almeida, Ana PatríciaO estudo que aqui se apresenta teve como ponto de partida o estágio realizado no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada (PES), com um grupo de crianças de 4 anos, numa sala de jardim-de-infância de uma instituição privada da cidade de Lisboa. Durante a prática desenvolvida foi nítida a adesão das crianças às histórias lidas e contadas e o interesse na exploração derivada de cada história. A constatação desse interesse deu lugar a uma observação mais atenta e intencional, a par de uma análise documental sobre a importância das histórias junto das crianças em idade pré-escolar. Devido a alguns constrangimentos inerentes ao funcionamento da prática, seria difícil manter uma regularidade na implementação de atividades e recolher dados suficientes para uma investigação aprofundada, que desse resposta às questões subjacentes a todas as pesquisas: Porquê as histórias? Para quê as histórias? Estas perguntas conduziram à questão de investigação: conceções de diferentes profissionais, ligados às histórias e às crianças, sobre a importância das histórias na educação de infância. Os objetivos gerais foram então delineados: i) Conhecer as conceções de diferentes profissionais sobre a importância das histórias na educação de infância; ii) Compreender o sentido educativo e a intencionalidade pedagógica na criação e na utilização das histórias. Para dar resposta a estas questões e inquietações foram realizadas entrevistas a diversos profissionais ligados à criação e/ou utilização das histórias para/com crianças em idade pré-escolar. Foi feito um estudo exploratório, com inspiração na grounded theory – a teoria enraizada, contando com a triangulação dos dados recolhidos através da observação participante em contexto da prática supervisionada, da análise documental e da análise de conteúdo às respostas obtidas nos inquéritos por entrevista, aos diversos profissionais que colaboraram neste estudo. Os resultados apontam maioritariamente para a relação de afeto que se cria entre quem conta, ou lê, uma história, e quem ouve essa história. Mais do que a veiculação de conteúdos, mais do que a necessidade de sensibilização estética ou ética, todos os intervenientes neste estudo sublinham a importância desse momento de comunhão entre seres humanos – quem conta e quem escuta.
- EDUCAÇÃO FORA DE PORTAS O contacto com o ambiente exterior e a natureza em contexto da educação pré-escolarPublication . Lopes, Mariana; Almeida, Ana PatríciaNo âmbito do Mestrado de Qualificação para a Docência em Educação Pré-Escolar surge o presente estudo, tendo como principal diretriz a educação no exterior e o contacto com a natureza. Em Portugal, a crescente reflexão para a mudança na educação pré-escolar, a nível do uso de diversos espaços além da sala, na prática dos educadores de infância, destaca-se com o avançar do tempo. Contudo, atualmente verifica-se pouca frequência no uso e integração de experiências no ambiente exterior e na natureza enquanto meio de aprendizagem e desenvolvimento (Bento, 2015; Hanscom, 2018). De modo a aprofundar e compreender os fatores que condicionam o investimento na educação no exterior e na natureza, por parte dos educadores de infância, definiram-se os seguintes objetivos: conhecer as representações dos educadores de infância sobre a educação fora de portas; conhecer as práticas pedagógicas dos educadores de infância, no que respeita à utilização do ambiente exterior; identificar os obstáculos e fatores condicionantes ao desenvolvimento de uma abordagem à educação fora de portas; compreender as perceções dos educadores de infância sobre o risco que gera oportunidade de aprendizagem e desenvolvimento, no exterior e na natureza. Para concretizar os objetivos definidos, adotámos uma abordagem geral qualitativa, apoiada num esquema interpretativo. A recolha de dados foi realizada por meio de entrevistas semidiretivas a seis educadoras de infância, onde procedemos ao tratamento através da análise de conteúdo das informações obtidas. Os resultados evidenciam o reconhecimento da importância do uso do ambiente exterior e natural para o desenvolvimento infantil, por parte dos educadores de infância, sendo que as práticas pedagógicas carecem de momentos e experiências em contexto exterior e na natureza. Por conseguinte, este estudo visa contribuir para o destaque da importância do trabalho constante, da divulgação e formação dos profissionais da educação de infância e restante comunidade, de modo a quebrar convicções, dificuldades e obstáculos a uma abordagem à educação fora de portas.
- Gestão das Emoções em Crianças de Creche (0-3 anos)Publication . Rebelo, Carolina; Almeida, Ana PatríciaO presente trabalho apresenta a descrição e reflexão desenvolvida em torno da temática das emoções e gestão das emoções em crianças em contexto de creche dos 0-3 anos, decorrente da Prática Pedagógica no 2º ano do Mestrado em Educação Pré-Escolar. A observação realizada ao longo da Prática Pedagógica referida permitiu constatar que as crianças entre 1 e 2 anos de idade, vivem num turbilhão de emoções que ainda têm dificuldade em identificar e gerir. No entanto, a observação realizada ao longo desta prática, focou sobretudo as crianças entre 1 e 2 anos. Recorrendo a bibliografia da especialidade consegui apoiar teoricamente essa falta na minha observação prática. Constatação corroborada por vários estudos nesta área, como o são os de Bermejo (2005), Magalhães (2007) e Goleman (2012). Decorrente destas observações iniciais foram definidos os objetivos, o estudo empírico e o projeto de intervenção, com o intuito de compreender de que forma se pode trabalhar com as crianças de creche no desenvolvimento da gestão das suas emoções. O objetivo central deste estudo e da Prática Pedagógica de onde este estudo decorre, consistiu em descrever e compreender de que forma as crianças gerem as suas emoções, bem como desenvolver atividades que permitissem às crianças reconhecer as suas emoções e geri-las por forma a favorecer o seu bem-estar emocional. Desta forma, após um primeiro levantamento de dados, foi concebido e implementado um projeto de intervenção que permitisse dar resposta a estes objetivos. Este projeto de intervenção contemplou atividades que permitiram explorar as emoções das crianças e estimulá-las no sentido da gestão dessas mesmas emoções. Após a implementação do projeto e das atividades previstas, foi realizado um novo levantamento de dados, sendo que se pode referir que, com a intervenção foi possível evidenciar evolução nas crianças nos parâmetros referidos nas grelhas de desenvolvimento. Nomeadamente na área da linguagem, da cognição, da autonomia, da identidade e da socialização. Tal como está patente e de forma individualizada nas grelhas em anexo. Antecipando que esta evolução não será unicamente fruto das atividades implementadas, considera-se que estas terão tido algum impacto. Devido à idade das crianças e ao seu desenvolvimento global, pôde ser uma mais valia para o estudo e o mesmo ajudou nas alterações visionadas por nós nas grelhas de desenvolvimento.
- A importância da criatividade no desenvolvimento da autoestima da criançaPublication . Brito, Ana Maria Carrusca Pimenta de; Almeida, Ana PatríciaO presente estudo debruça-se sobre a importância da criatividade no desenvolvimento da autoestima da criança. Este tema surgiu após um período de observação do grupo de crianças no meu local de estágio onde esta capacidade parecia ser, muitas vezes, inibida. Apesar de não ser possível a realização da intervenção e de um estudo com base numa intervenção, fruto dos condicionalismos do local de estágio, optei por realizar um estudo que fizesse emergir perspetivas sobre a criatividade e a forma como esta se desenvolve e, ainda, as estratégias que impulsionam e promovem a criatividade e, consequentemente, a autoestima na criança. Assim, o presente estudo insere-se num paradigma Interpretativo e tem como objetivo principal conhecer e compreender as perspetivas centrais sobre a criatividade bem como a implicação desta no desenvolvimento da autoestima da criança e quais as estratégias para que esta capacidade se desenvolva. Para me auxiliar na realização deste estudo qualitativo, utilizei como instrumento de recolha de dados a entrevista que me permitiu complementar a informação que fui condensando no decorrer do trabalho, realizando a sua respetiva análise de conteúdo. Por último, uma reflexão da teoria e das representações dos entrevistados orientaram-se no sentido de me auxiliar na compreensão do objetivo inicial. É necessário que o sistema de ensino atual se debruce cada vez mais no desenvolvimento da criatividade e que propicie condições físicas e humanas para que tal aconteça. É através do desenvolvimento do potencial criativo que a criança também vai criar uma maior confiança e autoestima pois conforme esta capacidade se desenvolve maior será o seu sentimento de cumprimento de tarefas e de evolução. Assim, a criatividade é uma capacidade inata ao ser humano mas o modo como se desenvolverá vai depender do estímulo que este receber dos diversos intervenientes, ao longo do seu processo educativo. Para isso, é fundamental que se diversifiquem as formas de expressão que servirão de meios para a criança atingir a sua conceção e criação da sua realidade e do que apreende, desenvolvendo assim o seu potencial criativo.
- A importância de brincar. Brincar e jogar na infânciaPublication . Patrícia Alexandra Rebeca Sousa; Almeida, Ana PatríciaO relatório que aqui se apresenta dá conta de um estudo de natureza qualitativa, que se desenvolve em torno da temática A importância do brincar. Com base numa aproximação prévia ao tema em estudo, definiram-se como questões iniciais de investigação: de que forma o ato de brincar e o jogo promove o desenvolvimento global das crianças, bem como as aprendizagens das mesmas? E qual a importância dada pelos educadores aos momentos de brincadeira? E se estes colocam na sua planificação um tempo destinado ao brincar? Vários autores tais como Vygotsky (1984, cit. por Dallabona & Mendes, 2004); Moyles (2002) & Mauriras – Bousquet (1986, cit. por Silva, 2003) sublinham que o momento de brincar ou jogar é fundamental, tanto para o desenvolvimento integral como para a aprendizagem das crianças. Uma criança que tem oportunidade de brincar desenvolve-se cognitivamente, socialmente, afetivamente e fisicamente e desta forma, o brincar, as brincadeiras e os jogos contribuem positivamente para o d Atendendo ao quadro teórico do tema em estudo e às questões de pesquisa delineadas, o estudo empírico esenvolvimento global das crianças. Se a aprendizagem for feita através do brincar e das brincadeiras, esta torna-se mais significativa, pois trata-se de uma aprendizagem lúdica, espontânea e natural., de carácter exploratório, teve por base a realização de entrevistas semiestruturadas a seis educadoras de infância, que desenvolvem a sua prática há diversos anos. Pretendia-se conhecer as representações destas profissionais sobre o ato de brincar e as suas práticas em relação aos momentos de brincadeira; bem como conhecer e compreender as suas conceções sobre a evolução e as alterações sentidas, com o passar dos anos, nas brincadeiras das crianças. Os resultados permitem antecipar que o brincar e as brincadeiras que as crianças têm são a forma natural de estas explorarem o que as rodeia, se desenvolverem e aprenderem com base nas suas experiencias e vivências. Todos os educadores, acreditam nos benefícios do brincar, mas apenas alguns criam diariamente o tempo destinado à brincadeira livre ou estruturada na sua planificação, sendo que outros só permitem que as crianças o façam após as atividades mais dirigidas.
- A importância do desenvolvimento de atividades de expressão motoraPublication . Heitor, Maria Ana Saragga Biscaya da Silva; Almeida, Ana PatríciaEste estudo pretende mostrar o desenvolvimento de habilidades motoras num grupo crianças da educação de pré-escolar que tinha algumas dificuldades na manipulação de objetos. Além disso, o estudo mostra a importância do desenvolvimento motor em crianças com idades compreendidas entre os três e os seis anos de vida. Nesta fase a criança passa por muitas alterações e maturação a nível de motricidade fina e global. Por volta do segundo ano de idade a criança adquire todas as habilidades motoras rudimentares e entra num estágio de desenvolvimento de habilidades motoras fundamentais. Para culminar este desenvolvimento surge a manipulação de objetos. Estas habilidades são apreendidas até aos 9/10 anos. A diversidade de experiências e de estímulos vão ser importantes para desenvolver de forma contínua as habilidades motoras da criança. O educador não deve separar esta área das restantes, devendo articular todo este processo com o lado cognitivo.
- O lugar da expressão plástica na educação pré-escolar e no ensino do 1.º CicloPublication . Rodrigues, Tânia Isabel da Rocha; Almeida, Ana Patrícia; Rebelo, Ana TeresaO currículo da Educação de Infância refere, no seu enquadramento, que um dos objetivos deste nível de ensino é "desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo" (Ministério da Educação, 1997, p.15). A Expressão Plástica assume-se como uma destas linguagens e tem, nos primeiros anos de escolaridade (Pré-Escolar e 1.º Ciclo), uma importância significativa, pois permite à criança, através do acesso a diferentes materiais e formas de exploração dos mesmos, desenvolver a imaginação, o sentido estético e o seu conhecimento do mundo. Também, nos Princípios Orientadores da Organização Curricular e Programas 1.º Ciclo do Ensino Básico se considera que, quer a manipulação, quer a realização de experiências com materiais, formas e cores diferentes, permitem às crianças desenvolver "formas pessoais de expressar o seu mundo inteiro e de representar a realidade” (Ministério da Educação, 2004, p.89). Ao longo dos anos de licenciatura e no primeiro ano de mestrado, verificámos que este domínio, tão importante, é muitas vezes relevado para um papel secundário, sendo mesmo subalternizado em relação aos restantes, como é o caso, no primeiro ciclo, da Matemática ou do Português. Justifica-se assim a opção por um estudo dedicado à Expressão Plástica. A presente investigação surge, assim, no âmbito da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico, e pretende contribuir para a reflexão acerca da importância atribuída à Expressão Plástica pelos profissionais destes dois níveis de ensino. Metodologicamente, este estudo assume uma abordagem qualitativa, procurando estudar em maior profundidade as conceções dos participantes no estudo, sendo estes seis profissionais de Educação, três educadoras e três professoras. Relativamente a cada um dos níveis de ensino, selecionámos uma profissional em início de carreira, uma a meio, e outra no final de carreira. Com esta escolha pretendia-se perceber se o tempo de serviço das entrevistadas tinha influência nas suas conceções acerca da temática em estudo. Para a obtenção das respostas às questões de partida desta investigação procedeu-se à análise documental e à entrevista semiestruturada às educadoras e professoras de 1.º Ciclo do Ensino Básico. O estudo permitiu constatar que a Expressão Plástica é valorizada, tanto por educadores como por professores do 1.º Ciclo e que a mesma é integrada, de forma regular, nas suas planificações, tendo os profissionais noção da importância que esta área curricular desempenha no desenvolvimento das crianças.
- Metodologia de Trabalho ProjetoPublication . Duarte, Ana Filipa; Almeida, Ana PatríciaO presente relatório foi desenvolvido no âmbito do Mestrado de qualificação para a docência em Educação Pré-escolar. Desta forma, estruturou-se este trabalho com o propósito de compreender as potencialidades desta Metodologia de Trabalho de Projeto realizada em contexto de Educação Pré-Escolar (EPE) e Creche. Com este intuito, definiram-se como as seguintes questões de partida: Como se caracteriza o trabalho de projeto, em contexto de creche e jardim de Infância?; De que forma se diferencia a prática pedagógica ?; De que modo o educador consegue interligar os processos de ensino e aprendizagem, aos interesses das crianças?; Quais as representações das educadoras de infância, sobre as vantagens e fatores condicionantes do desenvolvimento da Metodologia de Trabalho de Projeto em contexto de creche e jardim de infância? Definidas as questões que sustentaram a nossa investigação, foi fundamental focarmo-nos na recolha de informação para responder às nossas questões de pesquisa. Desta forma, optou-se por uma metodologia de abordagem qualitativa para atingir os objetivos deste estudo, fazendo uso, para tal, da técnica da entrevista. Assim sendo, foram realizadas nove entrevistas semi-estruturadas a educadores em exercício das suas funções (em creche e Jardim-de-infância) em diferentes instituições. Os dados recolhidos foram analisados através da técnica de análise de conteúdo. Com os resultados obtidos, verificamos que as educadoras têm opiniões próximas dos autores Dewey e Kilpatrick, e pedagogos Vygotsky, Hernandez e Freinet, mencionado, por exemplo, e de uma forma geral, a aprendizagem ativa, centrada na criança e na sua interacção com o quotidiano como uma das grandes vantagens desta metodologia.Foi possível concluir com as opiniões das educadoras que a prática da Metodologia de Trabalho de Projeto potencia a aquisição de novos conhecimentos e dá oportunidade para as crianças adquirem competências por elas próprias, em quanto as educadoras que não trabalham com esta metodolologia referem que ajudam as crianças adquirem conhecimentos.
- «Não fui eu!»:A Mentira na InfânciaPublication . Santos, Ana Cláudia Caleiro Silva; Almeida, Ana PatríciaO presente estudo centra-se na temática da mentira, em crianças em idade pré-escolar, mais propriamente nas faixas etárias dos três aos cinco anos, tendo por objetivo principal compreender quais os motivos que estão associados à ocorrência da mentira na infância. As questões que estruturam a atual investigação são as seguintes: a) Quais os motivos que levam a criança a mentir?; b) A mentira surge como resposta-medo/receio ou como resposta-imaginação?; c) Qual o papel do adulto (educadores/pais) na autorregulação do comportamento das crianças?. Através destas pretendeu-se: 1) Conhecer os motivos que levam a que a mentira ocorra na infância; 2) Conhecer os comportamentos associados à mentira; 3) Compreender qual o papel a desempenhar pelo adulto na autorregulação deste comportamento. Foi adotada, como opção metodológica, a investigação qualitativa e interpretativa, baseada em entrevistas às educadoras e crianças, bem como, uma experiência-vídeo feita às crianças de modo a analisar os seus comportamentos. Os principais resultados obtidos no decorrer da investigação prendem-se com o facto de a mentira surgir como recurso, utilizado pela criança, para “escapar” à reação do adulto, em que esta tem a perceção de uma possível reação negativa. A imaginação revelou-se um elemento fundamental, diferenciando-se consoante as faixas etárias. No que respeita à resposta dos adultos relativamente à mentira, a estratégia de intervenção mais destacada pelos educadores foram a conversação ponderada e a explicação.