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- Receção(ões) e leitura(s) da obra de António Nóvoa na formação de professores em PortugalPublication . Ferreira, António; Mota, Luís; Vilhena, CarlaSe a publicação de Le temps des professeurs (Nóvoa, 1987) coincide com a consolidação dos programas de formação inicial de professores e com a generalização da formação de professores em atividade, a obra de António Nóvoa atravessa o período de expansão do sistema educativo português, sendo coetânea da publicação do estatuto da carreira docente do ensino não-superior, do desenvolvimento da formação contínua de professores e de reformas e reestruturações curriculares no âmbito da formação inicial de professores, a última ocorrida em 2014. Qual o significado da obra de António Nóvoa para a formação de professores em Portugal? Que leituras obtivemos da sua obra? Em que domínios da formação de professores a sua obra teve acolhimento? Quais as vertentes da formação de professores em que o contributo do seu pensamento se tornou mais visível? Para concretizar o nosso questionamento mobilizámos um conjunto de periódicos científicos de educação e ensino, nomeadamente, a Revista de Educação do Departamento de Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a Revista ESC – Educação, Sociedade & Culturas, a Revista Lusófona de Educação, a Revista Portuguesa de Educação e a Revista Portuguesa de Pedagogia. A análise de conteúdo destas publicações permitiu identificar um conjunto de quatro dimensões: Curricula, inovação e práticas, Formação de professores e desenvolvimento profissional, Política educativa e organização escolar e História da educação e Educação comparada que, por sua vez, se atualizam num conjunto de categorias e subcategorias.
- Educação, poder e ordem: política e quotidiano numa escola de formação de professoresPublication . Mota, Luís; Ferreira, AntónioCentrado na Escola do Magistério Primário de Coimbra (EMPC), entre 1942 e 1974, constitui um recorte de uma investigação mais vasta sobre as instituições públicas de formação de professores do ensino primário, em Coimbra, nos séculos XX e XXI. As fontes mobilizadas foram o arquivo, a memória e o museu onde analisámos dimensões das áreas pedagógica e didática, bem como sociocultural. A partir da triangulação de dados construímos uma interpretação do modelo pedagógico da EMPC, polarizado nos conceitos de educação, poder e ordem, tendo como pano de fundo a relação dialética entre a norma e as práticas sociais
- A formação de professores do ensino secundário em Portugal no século XXPublication . Ferreira, António; Mota, LuísO presente artigo apresenta um panorama sobre os modelos de formação de professores do ensino secundário em Portugal durante o século XX, articulando três componentes: a formação científica no domínio da especialidade que o professor lecionará, a preparação científica do âmbito psicopedagógico e a prática de ensino. Aborda-se, em particular, a estrutura orgânica, nomeadamente, sobre objetivos, componentes de formação, duração e o funcionamento, tendo como especial preocupação apresentar os principais momentos da formação inicial de professores para o ensino secundário em Portugal. Analisam-se o Curso de Habilitação para o Magistério Secundário, as Escolas Normais Superiores, o Curso de Ciências Pedagógicas e o Estágio, para, já a partir da década de 1970 do século passado, enfocar o modelo sequencial e o integrado, fazendo referência à formação dos professores que se encontravam em exercício de suas funções.
- A formação de professores em Portugal no quadro do espaço europeu de ensino superiorPublication . Mota, Luís; Ferreira, AntónioA alteração do quadro legal de formação de professores e educadores ocorreu num contexto de desenvolvimento de dinâmicas de globalização hegemónica (Santos, 2001). Neste contexto o Estado-nação tem perdido centralidade, emergindo entidades económico-políticas regionais de natureza supranacional na tentativa de os estados ampliarem a sua influência nas dinâmicas de globalização (Jessop, 2005). A União Europeia, forma avançada de “Estado em rede” (Castells, 2007), apresenta-se como a configuração institucional mais desenvolvida e tem afirmado um papel crescente nas políticas sociais, e. g., a educação (Moutsios, 2009). No processo de transnacionalização da educação certas organizações internacionais e supranacionais têm ganho crescente relevo, e. g. Organização Mundial do Comércio (OMC) ou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Neste âmbito, e cujo mandato contempla funções regulatórias, destaca-se a União Europeia (UE). No seio da UE os programas de educação e formação incluem as iniciativas no contexto da plataforma intergovernamental Processo de Bolonha (Conselho da União Europeia, 2009a). Neste contexto têm vindo a ser adotadas medidas consideradas chave para estruturar o Espaço Europeu de Educação Superior (EEES) (Bergen, 2005), como a definição do Sistema Europeu de Acumulação e Transferência de Créditos (ECTS), acompanhada da adoção de um sistema único de graus, com a (sugestão de) adoção do modelo anglo-saxónico, na modalidade 3 + 2 anos, i. é, 180 + 120 ects, nos dois primeiros ciclos, e a implementação de um sistema de avaliação garantidor de qualidade e acreditação, com base em entidades e procedimentos que se desejam articulados nacional e transnacionalmente (Antunes, 2008). Centramo-nos na discussão das opções de política educativa para a formação de professores de crianças dos 3 aos 12 anos de idade, em Portugal, aferindo o grau de autonomia nas vias de consecução do processo de europeização pela evolução das soluções implementadas ao nível das condições de acesso, dos objetivos e da estrutura da formação – duração, vertentes e pesos dos domínios do saber específico dos professores, do saber psicopedagógico e da prática educativa – no âmbito da oferta formativa de 1º e 2º ciclo. Para o efeito, para além da revisão bibliográfica considerada pertinente, procedemos à análise documental de um conjunto diversificado de fontes entre os documentos dimanados das instituições internacionais e supranacionais, de grupos de trabalho e plataformas intergovernamentais – estudos, relatórios, inquéritos e seus resultados, programas, projetos, tratados, etc. –, bem como a produção legislativa sobre problemática, dos últimos governos de Portugal, no sentido de clarificar princípios e opções de política educativa no domínio da formação de professores, nomeadamente ao nível do recrutamento, do perfil profissional e da organização dos planos de estudo e da oferta educativa. Genericamente, o processo de europeização tem contribuído para uma certa convergência das políticas educativas, com impacto no ensino superior português e ao nível da formação inicial de professores. As alterações políticas geraram cambiantes nos regimes jurídicos de formação inicial de educadores e professores ilustrando a permanência do Estado como regulador, no plano nacional, como contraponto a uma regulação transnacional da educação. Uma perspetiva do professor como profissional autónomo dotado de atitude crítica, capaz de avaliar a sua atuação, que investiga e constrói reflexivamente o seu saber profissional, aparenta deslizar para uma visão mais técnica do trabalho do professor, orientada para e pelos resultados. A formação apresenta uma estrutura bietápica, mas com inegável integração das dimensões de formação prevalecendo, no entanto, a tradição portuguesa de modelos estruturais em detrimento dos concetuais (Ferreira e Mota, 2013). Desde novembro de 2015 que o contexto político, em Portugal, se alterou e, na educação, diversas medidas têm sido revertidas. Contudo, a formação de professores permanece inalterável.
- Educação e formação de professores do ensino secundário na Primeira RepúblicaPublication . Ferreira, António; Mota, LuísA sociedade portuguesa viveu ao longo do ano de 2010 as comemorações do centenário da I República. A ocasião provoca a necessidade de reflectir sobre o significado dos discursos e das iniciativas na época. Aqui interessa sobretudo debruçarmo-nos sobre a educação e em particular sobre a formação de professores. A 25 de Março de 2011 completar-se-ão cem anos sobre a publicação da lei de Educação, mas mais do que embrenharmo-nos na retórica entusiástica dos que se achavam capazes de fabricar o homem novo, desejamos revisitar as escolas normais superiores e o seu modelo de formação de professores. Considerando as componentes da formação científica no domínio da especialidade do professor, a preparação científica no âmbito psicopedagógico e a prática de ensino, a nossa abordagem incidirá, em particular, sobre a estrutura orgânica, nomeadamente, sobre objectivos, componentes de formação, duração e o funcionamento das escolas normais superiores
- Do magistério primário a Bolonha: políticas de formação de professores do ensino primárioPublication . Ferreira, António; Mota, LuísNeste artigo apresentamos uma perspectiva sobre os modelos de formação de professores do ensino primário em Portugal, desde o magistério primário aos cursos de educação básica, criados no âmbito do processo de Bolonha. Concebendo o modelo como representação simplificada da realidade, para efeitos meramente analíticos, colocamos o enfoque em três variáveis, a formação científica no domínio da especialidade, a preparação científica do âmbito psicopedagógico e a prática de ensino