IUM - CRC - CEM-E - Trabalhos de Investigação Individual
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- Acção psicossocial no conflito ultramarino 1961/74.Publication . Reis, CostaA experiência das Forças Armadas Portuguesas no conflito ultramarino, entre 1961 e 1974, é um manancial de ensinamentos e lições passíveis de aplicação na resolução de conflitos actuais. O presente trabalho analisa a aplicação da acção psicossocial no conflito ultramarino, daí retirando lições e ensinamentos a utilizar em operações de paz. A investigação teve por base entrevistas, leitura de obras e artigos sobre este tema que nos permitem reflectir sobre o assunto. Naquele período de 13 anos, debruçar-nos-emos sobre os três Teatros de Operações: Angola, Guiné e Moçambique. “Entre 1961 e 1974, Portugal enfrentou a tarefa extremamente ambiciosa de dirigir três campanhas de contra-insurreição, simultaneamente na Guiné, em Angola e em Moçambique. Nessa altura, Portugal não era um país rico nem desenvolvido. (...) Deste modo, constituiu um feito notável que Portugal, em 1961, conseguisse mobilizar um Exército, o transportasse para as suas colónias em África, a muitos milhares de quilómetros, aí estabelecesse numerosas bases logísticas em locais-chave, de maneira a fornecer-lhe apoio, o preparasse com armas e equipamento especial e o treinasse para um tipo de guerra muito especifico. O que se torna mais digno de nota pelo facto destas tarefas terem sido cumpridas sem qualquer experiência anterior, nem competência provada em campo em matéria de projecção de poder ou de guerra de contra-insurreição, e por conseguinte sem beneficio de instrutores competentes nestas especialidades”. No cap. II, faz-se um percurso breve sobre a doutrina que serviu de base à aplicação da acção psicossocial no referido conflito, abordando essencialmente os aspectos teóricos fundamentais. No capítulo seguinte, desenvolve-se, de forma sintética, o que foi feito, como se actuou e a forma como o Exército se organizou para esse conflito, o que nos permite extrair lições e ensinamentos no âmbito da acção psicossocial. Aborda-se, de seguida, a aplicação da doutrina em outros países no âmbito das operações psicológicas em missões de apoio à paz, particularmente os casos da Suécia e dos Estados Unidos da América. Finalmente, na conclusão propõe-se que os ensinamentos retirados da nossa experiência colonial possam constituir matéria para utilização nas actuais missões de paz.
- A adaptação das Forças Armadas para a Guerra do Ultramar (1961-74)Publication . Moreira, LuísO Processo Revolucionário Em Curso, também conhecido por PREC, mergulhou os anos do “pós-guerra” num obscurantismo miscelaneado de indecisões, imprecisões e indefinições de ideologias e de valores. Durante este período, qualquer referência à Guerra Colonial que não tivesse um pendor negativo, era mal conotada e agressivamente recebida. A única postura aceitável era a de auto-crítica, ou melhor auto-culpa, sobre tudo o que se fez ou que se deveria ter feito durante esse período. Esta fase de “síndroma pós-traumático” parece que se está a desvanecer, dando lugar a uma atitude que procura lançar luz sobre o trabalho e o empenho que Portugal colocou naquela parte do mundo. No entanto, o hiato de tempo que foi criado desde o final da guerra, já permitiu que se perdessem conhecimentos e experiências irrecuperáveis. Ao nível do Exército, esta chama já foi bem avivada pelo extenso e vasto trabalho desenvolvido pela Comissão de Estudo para as Campanhas de África que, conjugada com outras publicações trazidas a público nos últimos anos, já permite analisar com alguma profundidade o período em apreço. Na respectiva dimensão, o objectivo deste trabalho é o de tentar contribuir para que a chama dessa luz seja mais intensa e nítida. O trabalho integra uma passagem sobre as principais alterações militares da primeira metade deste século, de seguida procura caracterizar a situação e o dispositivo militar nos anos que antecedem o conflito e evolui para a identificação das alterações mais significativas em cada teatro de operações, iniciando este parágrafo com uma descrição muito genérica da evolução do conflito nos diferentes teatros. No capítulo seguinte, procura-se explanar as relações de Portugal com a OTAN, nas décadas da guerra e na que as antecede. Ao terminar procuraremos estabelecer uma ponte com a actualidade e sugerir algumas acções que, pelos resultados que evidenciaram, poderiam revelar-se produtivas agora. Não pretenderia encerrar esta nota prévia sem uma palavra pública de reconhecimento ao Oficial Orientador que, pelo seu rápido e permanente acompanhamento e pelas sua adequadas e oportunas orientações, muito contribuiu para o progressivo desenvolvimento do trabalho. Fica então a expectativa de que os objectivos propostos sejam completamente alcançados.
- AeromecanizaçãoPublication . BarrosoÀ medida que entramos no século XXI, a doutrina de manobra está prestes a sofrer uma revolução induzida pela necessidade de dispor de forças aeromecanizadas. A Era da Informação caracterizada pelo conhecimento, velocidade e precisão está a suplantar o modelo de força da Era Industrial, caracterizada pela massa. A necessidade de dispor de forças mais projectáveis e prontas a ser empenhadas parece ser central à transformação de forças em vários países ocidentais. No Exército Português esses factores são também centrais na Directiva para a Transformação do General Chefe do Estado-maior do Exército, além de ter de ser baseada na prontidão da força existente. Este foi o enquadramento para o desenvolvimento do nosso Modelo Aeromecanizado, que responde também à adaptação de forças ao carácter próprio das forças expedicionárias. A evolução do conceito aeromecanizado e as referências a outros trabalhos serviram para estabelecer os critérios base para o nosso modelo, para que o Exército Português possa dispor de uma força aeromecanizada, com equipamento e tecnologia imediatamente disponíveis, a partir de unidades da Força Operacional Permanente de Exército (FOPE) e que possa responder às necessidades do Exército Português para o futuro, dada a sua versatilidade. Este Trabalho Individual de Longa Duração argumenta que, a partir das sinergias da FOPE e com a cooperação da Marinha e da Força Aérea, é possível transformar a Brigada Aerotransportada Independente numa unidade aeromecanizada ao mesmo tempo que pode responder a missões em todo o espectro, factor essencial para que possa ser integrada numa NATO Response Forces. Dispor de uma força 3D capaz de executar a Manobra de Precisão e Manobra de Profundidade é um passo de gigante para que o Exército Português seja reconhecido com uma força credível, mesmo numa conjuntura de dificuldades financeiras na Defesa. Abstract: As we enter the 21st century, the maneuver warfare is under a revolution brought up by the need of using air-mechanized forces. The Information Age, characterized by knowledge, speed and precision is killing the model once used during the Industrial Age, characterized by mass. The need to own projectile and ready to be used weapons seems to be crucial in the transformation of the forces in several eastern countries. In the Portuguese Army, these issues are also crucial in the Transformation Guidance, by the General Chief of Staff. Besides, this guidance is also based on the readiness of the existing forces. This was the context for the development of our air-mechanized model, which also intends to answer the adaptation of the forces to the characteristics of the expeditionary forces. The evolution of the air-mechanized concept and the bibliographic references establish the criteria for our model, so that it becomes possible for the Portuguese Army to have its own air-mechanized force, including equipment and technology ready to be used from the Army Permanent Operational Force (FOPE) units. In the future it may also fulfil the needs of the Portuguese Army, because of its versatility. This work argues that it is possible to transform the Independent Airborne Brigade into an air-mechanized unit, thanks to the cooperation of Navy and Air Force. At the same time it can accomplish all kinds of missions, a reason of the most importance to become part of NATO Response Forces. Having 3D capable force able to carry out successfully the Precision Maneuver and the Deep Maneuver is a giant leap for the Portuguese Army, but it’s a must, if we want to be seen as a reliable army, even in a time of economic problems for the Ministry of Defense.
- A alteração ao conceito de DissuasãoPublication . AntunesCom o final da Guerra Fria, o conceito de dissuasão, que até essa altura constituía o núcleo central de uma grande estratégia (grand strategy) de “contenção”, perdeu proeminência em virtude do desaparecimento da ex-URSS. O ocaso bipolar conferiu aos EUA o estatuto de potência mundial única. Como produto da Guerra Fria, as teorias de dissuasão clássicas reflectiam a relação de hostilidade entre os EUA e a URSS, sob o espectro de ameaça de emprego das armas nucleares. Segundo Raymond Aron “a dissuasão é um modo de relacionamento entre duas pessoas ou duas colectividades, tão velho quanto a humanidade”. A ideia de dissuasão como forma de acção estratégica, menos “ofensiva” que as acções preemptivas ou preventivas, continuará a ser uma opção válida de relacionamento entre os actores estatais e entre estes e os actores não estatais. O objectivo do presente trabalho de investigação é contribuir para uma nova conceptualização do conceito de dissuasão face aos novos desafios no âmbito da segurança e defesa e quais as implicações aos níveis convencional e nuclear. Os novos desafios decorrem das novas ameaças entretanto surgidas, a emergência do fenómeno do terrorismo com carácter transnacional, os estados párias e a possibilidade de ambos virem a dispor de Armas de Destruição Maciça (ADM), especialmente nucleares e dos respectivos vectores de lançamento, os mísseis balísticos. De uma anterior conceptualização geral, passaremos a situações de análise particular, em que a dissuasão será mais empírica e dirigida especificamente a um determinado adversário, num momento próprio e levando à construção de modalidades de actuação necessariamente diferentes. Da análise feita a estratégia de dissuasão continuará a ser considerada como uma das “ferramentas” fundamentais ao dispor da política, conjugada e interdependente com as restantes formas de acção estratégica, como a indução, a persuasão/influência e as acções preemptivas e preventivas, que constituirão a grande estratégia dos Estados. Em virtude da constante evolução do ambiente estratégico internacional, o estudo desenvolvido baseou-se nas actuais tendências, nomeadamente na postura marcadamente unilateralista adoptada pela administração norte-americana. Esta postura definida após os atentados de 11 de Setembro de 2001, leva a que a potência hegemónica condicione o ritmo e agenda das Relações Internacionais, daí ter sido um dos principais focos de análise. Abstract: Deterrence classic theories, which were a product of the Cold War, reflected the hostile relationship between USSR and USA, under the threat of nuclear war. When the Cold war ended, deterrence concept, which was containment’s grand strategy core concept, lost its significance, with the fall of USSR. The end of bipolarity has made USA the sole Superpower. As Raymond Aron stated, deterrence is “a kind of relationship between two people or groups of people, it is as old as mankind” Deterrence as a strategic line of action, less offensive than pre-emptive or preventive actions, has returned as a valid option to the interstate and state to non-state relationship. The aim of this study is to give a contribution to a new deterrence concept, in line with the new security and defence challenges and its implications at the nuclear and conventional levels. New challenges emerged from new threats, like transnational terrorism, rogue states and their possession of weapons of mass destruction, especially nuclear weapons and their vectors. The classic deterrence concept applied in a different strategic environment, against different adversaries, in different times, invalidates standard lines of action. As a result of the international strategic environment evolution, this study was based on the today’s tendencies, namely unilateral action which as been adopted by USA administration. This posture whose definition emerged from 9/11 makes the USA a major constrainer of the International relations pace and agenda that is why it was one of the main focuses of our analysis. Resulting from our analysis of deterrence, we consider that it will still be a “tool” at hand to the political level, interdependent with all other forms of strategic action like, induction, persuasion/influence and pre-emptive and preventive actions, elements of the state grand strategy.
- A Análise Custo-Benefício da Formação ContínuaPublication . Ferreira, BrásResponder à questão da rentabilidade económica da formação é um dos objectivos do presente trabalho subordinado ao tema da análise custo-benefício da formação contínua. Pretendemos, ainda, verificar a possibilidade de implementação de um modelo que avalie a eficiência e a eficácia da formação. As matérias relacionadas com a formação e a avaliação são de tal modo importantes para as organizações, que a não implementação pode significar a sua extinção. A actualidade deste tema é comprovada pela preocupação demonstrada pelo próprio Primeiro-Ministro1, ao levar a plenário no debate mensal na Assembleia da República o tema da qualificação que tem associada a problemática da formação. Para um melhor conhecimento da temática em estudo começámos por estudar os conceitos de formação contínua e de avaliação da formação. Posteriormente fomos investigar que modelos de avaliação da formação podiam ser aplicados ao Exército Português, efectuando-se a sua caracterização dum modo simplificado. Desta investigação concluímos que o modelo de Jack Phillips é o mais completo para o estudar em pormenor. Para poder continuar o estudo foi necessário desenvolver um trabalho de campo, que constou de entrevistas, inquéritos e recolha de dados ao nível de Unidades/Estabelecimentos/Órgãos (U/E/O), envolvendo cerca de 430 militares, quatro unidades, dois comandos funcionais e diversas entidades civis. Procurando dar um cariz prático ao trabalho e demonstrar as capacidades do modelo do Retorno de Investimento (ROI) de Jack Philips, seguidamente, efectuou-se a sua aplicação ao curso “Word”. Após a recolha dos dados teóricos e práticos da presente investigação fomos analisar os modelos de avaliação, para concluir se existe possibilidade de serem aplicados ao Exército. Analisou-se, também, a situação actual da avaliação do ROI na formação, determinando se o Exército Português gere a sua formação numa perspectiva de viabilidade económica. Terminamos o trabalho com algumas recomendações que consideramos pertinentes e sobre as quais os órgãos, com competências nesta área, poderiam realizar uma reflexão. Abstract: To answer the issue about economic profitability of training is one of the objectives of the present work subordinated to the theme of cost-benefit analysis of continuous training. We also intend to verify the possibility of implementing a model that evaluates the efficiency and the effectiveness of the training. The matters related to training and evaluation are so important to the organizations, that its non implementation can mean their extinction. This theme (training) is so important that even the Prime Minister2 took it to plenary during the monthly debate at the Assembly. To have a better understanding of the thematic in study, we started by studying the concepts of continuous training and its evaluation. We later went on investigate which training evaluation models could be applied to the Portuguese Army, characterizing them in a simplified way. We came to the conclusions that Jack Philips model is the most complete to study in detail. To be able to continue the study it was necessary to develop some field work which consisted of interviews, inquiries and collection of data at Unit, involving about 430 military, four Units, two Functional Commands and a several civil entities. We applied Jack Philips return on investment (ROI) model to a specific course to try to give some practical information of work and to demonstrate its capacities. After collecting the theoretical and practical data of the present investigation, we went on to analyze the evaluation models to see if it is possible to apply them to the Army. We also analyzed the actual situation of the ROI in training to determine whether the Army managers its training in a perspective of economic viability. We finished the work with some recommendations we consider pertinent and which the organs with competences in this field should reflect about.
- Análise de RiscoPublication . Rosa, ManuelEste trabalho representa o resultado de uma reflexão sobre o tema da gestão do risco. O seu objectivo consiste em fazer uma análise da integração da gestão do risco no processo de tomada de decisão, contribuindo para o levantamento das necessidades que se colocam à sua eventual aplicação a todos os sectores de actividade do Exército. Com uma abordagem em que aceitamos o desafio de combinar os conhecimentos do comportamento humano com os da teoria da decisão, procuramos demonstrar a importância da análise de risco como ferramenta de apoio à tomada de decisão e dar resposta à questão central por nós levantada. De uma forma simples, a gestão do risco é apresentada como um processo racional e estruturado de apoio à tomada de decisão, usado em todos os níveis e actividades da organização, com a finalidade de reduzir e controlar os riscos que se colocam a uma determinada missão, permitindo que esta possa ser cumprida com um mínimo de perdas ou danos. Pareceu-nos lógico adoptar uma aproximação sociocognitiva para descrever o processo de gestão do risco, partindo da ideia básica de risco, da sua percepção e da sua aceitação. Esta aproximação incluiu factores diversificados, de nível organizacional e cultural para a definição do problema, de contexto e da personalidade do decisor para avaliação e aceitação do risco. Procuramos também salientar que a gestão de risco é, para além da competência técnica, uma qualidade humana e, para além de um saber-fazer, um saber-estar. De seguida, com o intuito de identificar as estruturas e metodologias de gestão do risco utilizadas noutras organizações, estudámos os modelos de gestão de risco do Exército dos Estados Unidos da América e da Força Aérea Portuguesa. Conscientes que o critério mais importante da demarcação científica é a objectivação, e de maneira a obter a percepção o mais correcta possível dos factos e do seu contexto, aplicámos um inquérito para analisar o “estado da arte” da gestão do risco no Exército Português. Concluímos que para além da necessária uniformização da terminologia e das definições associadas à gestão do risco, são necessárias medidas que possibilitem a organização de uma estrutura de suporte que sirva de apoio aos decisores militares, bem como a difusão de uma metodologia adequada. Abstract: This project is the result of a study on the subject of risk management. Its objective is to analyse the incorporation of risk management in the decision-making process, thus contributing towards an overview of the needs related to its possible application in all sectors of Army activity. We have accepted the risk of adopting an approach which combines knowledge from the fields of both human behaviour and decision theory, and have sought to demonstrate the importance of risk assessment as a support tool for decision-making, as well as to provide an answer for the main issue raised by ourselves. Put simply, risk management is presented as a rational and structured support process for decision-making, and is used at all levels and in all activities of the organisation, in order to minimise and control risks related to a certain mission, thus allowing said mission to be accomplished with minimum loss or damage. It seemed logical to adopt a sociocognitive approach to describe the risk management process, centred on the basic idea of risk, its perception and acceptance. This approach includes organisational and cultural factors in problem definition, as well as factors related to context and to the personality of the decision-maker for the evaluation and acceptance of the risk. We have also sought to emphasise that, besides being a technical skill, risk management is also a human quality, and that in addition to know-how, it is also ‘knowing-how-to-be’. Subsequently, with the aim of identifying risk management structures and methodologies used in other organisations, we studied risk management models in both the United States Army and the Portuguese Air Force. Aware that objectivation is the most important criterion in scientific demarcation, and in order to obtain as accurate an understanding as possible of the facts and respective context, we carried out a survey to analyse “the art” of risk management in the Portuguese Army. We concluded that, apart from the necessary standardisation of terminology and definitions associated to risk management, it is also necessary to implement measures that allow for the diffusion of risk management methodology, as well as the organisation of a support structure for military decision-makers.
- Apoio logístico à componente operacional do Sistema de Forças NacionalPublication . Costa, LuísEste Trabalho Individual, sobre o tema “Apoio logístico à componente operacional do Sistema de Forças Nacional. Brigada Independente versus Brigada “Endivisionada”: uma solução para o Exército Português”, apresenta um estudo de opinião, de militares do Exército Português, sobre qual a melhor solução de apoio logístico susceptível de ser aplicada nas grandes unidades do Sistema de Forças Nacional. Está orientado segundo duas perspectivas essenciais, a sua centralização até ao escalão brigada ou cada uma das grandes unidades possuindo organicamente um Batalhão de Apoio de Serviços, sendo responsável pela organização, preparação e treino do seu apoio. Está estruturado em dois capítulos. No primeiro é abordada a pesquisa bibliográfica efectuada, com uma breve referência aos conceitos que enquadram a problemática em estudo, qual o actual sistema em Portugal e alguns modelos aplicados noutros exércitos que se possam constituir como exemplo. No segundo, é feita a análise das opiniões, colhida através de questionários e entrevistas, de oficiais do Exército, de alguma forma ligados à logística, sobre qual será a melhor solução para o Exército Português. Comparando aspectos relacionados com o comando e controlo, formação e treino, flexibilidade, simplicidade, economia e possível terceirização (out-sourcing), as conclusões apontam para qual, na opinião dos inquiridos, será a melhor solução para Portugal e quais os aspectos práticos que deverão ser estudados para aplicação da opção tomada, bem como, a importância e pertinência da modularidade desse apoio. Abstract: This individual project titled, “Logistic Support to the Operational Component of the National Forces System, Independent Brigade versus ‘Divisional’ Brigade: A Solution for the Portuguese Army,” presents the opinions of Army personnel on the best method for logistic support to the major units of the Portuguese Army. This paper examines two essential possibilities: first, the centralization of logistic support up to the Brigade level or, second, an organic Support Battalion assigned to each major unit, responsible for the organization, readiness, development and training of the support elements. This paper is divided into two chapters. The first chapter discusses the bibliographic research conducted with a brief reference to the concepts that frame the problem in question, specifically the current Portuguese logistic support system and models used by other armies that may be studied as an example. The second chapter analyzes the opinions, elicited through questionnaires distributed to Portuguese Army officers, and linked to logistics, on what the right answer might be for the Portuguese Army. Comparing the aspects related with command and control, training, flexibility, simplicity, economy and potential out-sourcing, the conclusions present, in the opinion of those surveyed, the best solution for the Portuguese Army and demonstrate the avenues that should be explored to apply the selected option, along with the importance and applicability of the modularity of that support.
- O apoio logístico a operações conjuntas e combinadas.Publication . Sobreira, CarlosO desaparecimento da ameaça previsível e directa de conflito generalizado na Europa, deu origem a novos conceitos de defesa militar. A prioridade passou a ser a criação de sistemas de segurança colectivos, com capacidade de actuação longe dos espaços de soberania, como forma de preservar a defesa dos interesses dos Estados. O emprego de Forças de Reacção, projectando poder com meios aéreos, navais e forças terrestres, nas áreas de conflito, mandatadas internacionalmente para garantir e manter a paz, tem sido a solução adoptada com maior frequência. No entanto, este tipo de actuação conjunta e combinada, aliada às mudanças ao nível da tecnologia e armamentos, tem levantado novos desafios ao planeamento e conduta das operações militares, implicando mudanças na organização e doutrina das Forças Armadas. Os Estados que pretendam integrar estas Forças Multinacionais, dotadas de grande flexibilidade e mobilidade, exigindo, simultaneamente, elevados níveis de sustentação, têm que adequar os seus Sistemas Logísticos aos novos padrões – comando e controlo multinacional, flexibilidade na constituição de forças, actuação em ambiente conjunto e combinado, rapidez de intervenção e emprego a longas distâncias. Quais as implicações, para o actual sistema logístico, da nossa participação em operações conjuntas e em operações combinadas? Esta é uma temática que se reveste de evidente oportunidade, e a participação recente e actual das nossas Forças Armadas em operações, quer combinadas quer conjuntas, poderá servi-nos de guia. O presente trabalho, que tem por finalidade dar uma contribuição para a resposta a esta questão, vai ser articulado da seguinte forma: . Identificar os conceitos de emprego das forças multinacionais nas Organizações Internacionais e os respectivos requisitos necessários ao seu apoio logístico. . Descrever a forma como os ramos apoiam as suas forças neste contexto. . Caracterizar que tipo de forças o apoio logístico terá de sustentar no futuro em operações conjuntas e combinadas. . Apresentar a forma como tem vindo a ser executado o apoio logístico em operações realizadas por forças conjuntas e comparar o modelo logístico da Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN), com o modelo utilizado. . Extrair, de seguida, os ensinamentos logísticos e consequentes implicações para o actual sistema. . Concluir, apresentando um conjunto de propostas julgadas convenientes, para se obter uma melhor adequação do sistema logístico em futuras participações Portuguesas, em operações conjuntas e combinadas.
- Apoio Logístico à UALEPublication . Teresa, MarcoA entrada ao serviço de qualquer novo sistema de armas num Exército é um motivo de regozijo, mas também de preocupação. Regozijo porque significa que esse Exército está a evoluir e a modernizar-se, preocupação porque há que saber mantê-lo e conservar. Esta última será ainda maior se esse sistema de armas for completamente distinto dos que já existem, como irá ser o caso dos helicópteros no Exército Português. Os investimentos que os novos equipamentos envolvem hoje em dia não permitem que se possa pensar na rápida substituição, pelo que a manutenção deve desempenhar um papel primordial na sua prontidão e disponibilidade e não poderá, de forma alguma, ser descurada. Com o presente trabalho de pesquisa e análise, pretende-se desvendar quais as particularidades e exigências da manutenção de aeronaves e contribuir, de alguma forma, para dar resposta às apreensões e dúvidas que, face à vinda deste sofisticado sistema de armas, nos assolam, como sejam: que níveis de manutenção deveremos/conseguiremos assegurar; que estruturas teremos de levantar para os concretizar. Para tal foi arquitectada uma estrutura padrão, assente nos requisitos normativos e técnicos da manutenção de aeronaves. A partir deste referencial, desenvolvemos uma análise comparativa sobre o modo como algumas instituições militares estabelecem as políticas e estruturas para fazer face aos desafios que a manutenção de aeronaves representa. Entre estas destacam-se a Aviação do Exército Norte-Americano, a Força Aérea Portuguesa e a Marinha Portuguesa. Assente na estrutura padrão, na análise comparativa e em todos os desenvolvimentos que já ocorreram ao nível do Exército Português, alicerçou-se um modelo que passa por uma fase inicial de subcontratação de serviços de manutenção. Esta política permite-nos mais tarde ganhar experiência para “voar” sozinhos ou a continuar no mesmo caminho. Paralelamente e porque mesmo a subcontratação não dispensa a existência de determinadas estruturas, perspectiva-se as potenciais entidades que serão responsáveis pela gestão da manutenção de aeronaves, ao nível da Direcção dos Serviços de Material, e pela execução, ao nível da Unidade de Aviação Ligeira do Exército. Abstract: When a new weapon systems enters in to an Army it is a reason for a great joy, but also a matter of concern. Joy because it means that the Army is developing and to be modernized, concern because it has to know how to maintain and to preserve the weapon systems. Concern will be larger if the new equipment it’s absolutely different from the ones in use, as it seems with the Portuguese Army helicopters. The investments made in new weapon systems nowadays do not allow thinking in fast replacements, for that reason maintenance plays a key role in its readiness and availability and we cannot, by no means, skip it. This research and analysis work, intends to show the specificities and demands of aircraft maintenance and, somehow, contribute to find an answer to some apprehensions and doubts that we will face with this sophisticated weapons system, like: which levels of maintenance should/could we assure; what structure should we have to raise. For that, we built up a pattern structure, which is aligned with normative and technical requirements of aircraft maintenance. From that we made a comparative analysis of the policies and structures that some military institutions have implemented to face aircraft maintenance challenges. Among those we have focused our attention on the U.S. Army Aviation, the Portuguese Air Force and the Portuguese Navy. Based on the pattern structure, the other examples and the Portuguese Army developments on the subject, we advanced a model whit a three years maintenance services contracting phase. That will allows us to get some experience “to fly” alone or, if intended, to continue in the same way. Concurrently and since contracting does not free institutions from having dedicated structures, we predicted a potential entity to be responsible for the aircraft maintenance management in the Material Directorate and an execution entity in the Portuguese Army Light Aviation Unit.
- Apoio logístico às Forças Nacionais DestacadasPublication . Salgado, LuísÀs esperanças suscitadas pelo termo da “guerra fria”, quanto à definição de um entendimento entre os principais actores internacionais, susceptível de gerar uma diminuição de tensões regionais e uma eficaz prevenção de conflitos localizados, sucedeu, um ambiente substancialmente diferente, que se revela pela emergência de um conjunto de novas ameaças à paz e à estabilidade mundiais, para cujo controlo é cada vez mais difícil garantir formas comuns de actuação. Este novo ambiente internacional, conheceu nos últimos anos, situações que inspiraram assinalável preocupação no seio do próprio continente europeu, a que a Comunidade Internacional tem procurado dar resposta com o contributo de Portugal. Portugal, tem vindo a afirmar na última década, o seu papel na cena internacional através de políticas no âmbito da Cooperação Internacional, das Alianças e das Organizações de que faz parte. Uma das vias desta afirmação, tem sido o contributo com forças para o cumprimento de missões no quadro da gestão de crises e de apoio à paz. As Forças Armadas e particularmente o Exército, têm sido solicitadas para o cumprimento destas missões. Actualmente, no âmbito dos compromissos assumidos internacionalmente, Portugal tem Forças Nacionais Destacadas (FND), a cumprir missões em três Teatros de Operações (TO): Bósnia, Kosovo e Timor Leste. Para garantir o apoio logístico destas forças, que são organizadas de acordo com as especificidades próprias de cada missão, é elaborado um Plano Geral de Sustentação Administrativo-Logístico, que tem como objectivo, colocar o pessoal e os material adequados, no local próprio, em tempo oportuno e nas melhores condições de eficiência. Neste contexto, como é que o sistema logístico implementado tem respondido às solicitações para o qual foi concebido?