Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
4.65 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
O desaparecimento da ameaça previsível e directa de conflito generalizado na Europa, deu origem a
novos conceitos de defesa militar. A prioridade passou a ser a criação de sistemas de segurança colectivos,
com capacidade de actuação longe dos espaços de soberania, como forma de preservar a defesa dos
interesses dos Estados.
O emprego de Forças de Reacção, projectando poder com meios aéreos, navais e forças terrestres, nas
áreas de conflito, mandatadas internacionalmente para garantir e manter a paz, tem sido a solução adoptada com maior frequência.
No entanto, este tipo de actuação conjunta e combinada, aliada às mudanças ao nível da tecnologia e
armamentos, tem levantado novos desafios ao planeamento e conduta das operações militares, implicando
mudanças na organização e doutrina das Forças Armadas.
Os Estados que pretendam integrar estas Forças Multinacionais, dotadas de grande flexibilidade e
mobilidade, exigindo, simultaneamente, elevados níveis de sustentação, têm que adequar os seus Sistemas
Logísticos aos novos padrões – comando e controlo multinacional, flexibilidade na constituição de forças,
actuação em ambiente conjunto e combinado, rapidez de intervenção e emprego a longas distâncias.
Quais as implicações, para o actual sistema logístico, da nossa participação em operações conjuntas e
em operações combinadas? Esta é uma temática que se reveste de evidente oportunidade, e a participação
recente e actual das nossas Forças Armadas em operações, quer combinadas quer conjuntas, poderá servi-nos de guia. O presente trabalho, que tem por finalidade dar uma contribuição para a resposta a esta questão, vai ser articulado da seguinte forma:
. Identificar os conceitos de emprego das forças multinacionais nas Organizações Internacionais e os respectivos requisitos necessários ao seu apoio logístico.
. Descrever a forma como os ramos apoiam as suas forças neste contexto.
. Caracterizar que tipo de forças o apoio logístico terá de sustentar no futuro em operações conjuntas e combinadas. . Apresentar a forma como tem vindo a ser executado o apoio logístico em operações
realizadas por forças conjuntas e comparar o modelo logístico da Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN), com o modelo utilizado.
. Extrair, de seguida, os ensinamentos logísticos e consequentes implicações para o actual sistema.
. Concluir, apresentando um conjunto de propostas julgadas convenientes, para se obter uma melhor adequação do sistema logístico em futuras participações Portuguesas, em operações conjuntas e combinadas.
Description
Keywords
Defesa militar Forças Armadas Portuguesas Sistema logístico Apoio Logístico Operações Combinadas Operações Conjuntas Participação