EUVG - Escola Universitária Vasco da Gama
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A Escola Universitária Vasco da Gama (EUVG) é uma instituição de ensino superior privada (IESP) que iniciou atividade no ano de 2000, dotada de autonomia científica, pedagógica e cultural.
A principal missão da EUVG é gerar e difundir o conhecimento na área das ciências veterinárias, acrescentando-lhe valor através do desenvolvimento de atividades de investigação, educação e prestação de serviços à comunidade. Importa referir que foi a primeira IESP em Portugal a conferir o grau de Mestre em Medicina Veterinária, continuando a ser até hoje na Região Centro (NUT II) a única (pública ou privada) com esta oferta educativa. Faz parte, ainda da oferta educativa da EUVG, a Licenciatura em Ciências Bioveterinárias. Para conhecer melhor a atividade desenvolvida pela EUVG aceda a: www.euvg.pt Após mais de quinze anos de atividade, a EUVG disponibiliza através do seu repositório científico, em livre acesso, a produção intelectual desenvolvida pela instituição. O repositório tem como objetivo fundamental o armazenamento, a preservação e a difusão, em formato digital, dessa mesma produção, contribuindo, assim, para a visibilidade e disseminação da Informação e do Conhecimento. Bem-vindos ao Repositório Científico da Escola Universitária Vasco da Gama!http://www.euvg.ptBrowse
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- Abordagem à reprodução em equinosPublication . Gomes, Carlos Eduardo Machado; Neves, António Fernando SeixasA realização deste relatório pretende promover a consolidação de conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, bem como incorporar novos ensinamentos teóricos e práticos através de uma maior ligação á realidade Equina em Portugal. O acompanhamento diário das actividades de clinica em ambulatório com o Dr. Pedro Pinto Bravo permitiu-me atingir grande parte dos objectivos propostos. A intervenção na área da Reprodução Equina, essencialmente, transmitiu-me conhecimentos essenciais para desenvolver com maior sucesso a profissão de Médico Veterinário. No seguinte relatório surge descrito o local de estágio, as actividades realizadas e assistidas, bem como uma revisão bibliográfica sobre Reprodução equina com enfâse para dois casos clínicos presenciados.
- Abordagem clínica à Diabetes Insipidus em cães e gatosPublication . Simões, Andreia Inês Amado; Montezinho, Liliana Cristina PereiraA Diabetes Insipidus (DI) é uma doença metabólica, pouco frequente na clínica de animais de companhia, e resulta na alteração do balanço hídrico do organismo. A DI ocorre devido a uma alteração na síntese ou secreção da hormona antidiurética (ADH), neste caso designada de diabetes insipidus central, ou devido a uma insensibilidade renal à ação da mesma hormona, designada de diabetes insipidus nefrogénica. Estas alterações resultam na falha da reabsorção tubular de água e na produção de grandes volumes de urina diluída, ou poliúria. De modo a evitar a desidratação, o animal desenvolve polidipsia compensatória. Os sinais clínicos mais frequentes de DI são poliúria/polidipsia e densidade urinária baixa. A ADH, sintetizada no hipotálamo e posteriormente armazenada na neurohipófise, é libertada com base na osmolalidade plasmática. Quando a osmolalidade plasmática aumenta, a ADH é libertada para a corrente sanguínea e no rim, principalmente nas células dos ductos coletores, liga-se ao seu recetor e promove a reabsorção de água do filtrado tubular através da inserção de aquaporinas. O diagnóstico da DI é desafiante e baseia-se na exclusão de doenças mais frequentes que apresentem poliúria/polidipsia. Para isso, é necessário realizar-se anamnese, exame físico, hemograma completo, painel bioquímico, análise de urina e exames de imagiologia. O teste de privação de água modificado e a resposta à administração de desmopressina constituem os procedimentos de confirmação diagnóstica de DI, sendo que a última permite diferenciar DI central e DI nefrogénica. O tratamento é efetuado com desmopressina, diuréticos tiazídicos, cloropropamida e dieta apropriada.
- Abordagem terapêutica em estado epilético caninoPublication . Varandas, Nádia Carvalho; Figueira, Ana Catarina Pais dos SantosO estado epilético canino é uma emergência médica neurológica em clínica veterinária, com uma taxa de mortalidade superior a 25%. É caracterizada por atividade convulsiva contínua e necessita de tratamento urgente e agressivo, de modo a minimizar complicações sistémicas e neurológicas. Convulsão é um distúrbio caracterizado por contrações musculares involuntárias de todo o corpo ou parte dele, normalmente bilaterais, provocadas por um excesso de atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais. O ataque epilético típico divide-se em quatro fases: pródromo (fase que antecede a atividade convulsiva), aura (manifestação inicial do ictus), ictus (manifestação convulsiva propriamente dita) e pós-ictus. Nesta dissertação, será abordada a etiologia de estado epilético e a abordagem diagnóstica, que inclui: a anamnese, o exame físico e neurológico, e exames complementares (análise de sangue e urina, diagnóstico imagiológico, análise do líquido cefalorraquidiano e eletroencefalografia).Existem diversos fármacos anticonvulsivantes para tratar estado epilético: benzodiazepinas, fenobarbital, brometo de potássio e levetiracetam. Contudo, muitos cães são refratários ao tratamento com estes fármacos. Nestes casos refratários, a indução de anestesia geral com propofol, cetamina e pentobarbital ou anestesia volátil, são opções terapêuticas. A estimulação vagal, a terapia dietética, a acupuntura, a cirurgia e a medicina regenerativa estão indicadas em pacientes refratários à terapêutica convencional. Esta dissertação também descreve o tratamento de emergência do estado epilético no hospital e em casa.
- Acute phase proteins in queens with pyometra – Serum Amyloid AlphaPublication . Santos, Telma Adriana Ferreira; Duarte, Sofia Alexandra Giestas CancelaA resposta de fase aguda traduz uma reação sistémica que implica a ativação de vários mecanismos fisiológicos, como resposta a um estado inflamatório, com o objetivo de restaurar a homeostase. As principais adaptações resultantes deste processo estão relacionadas com a síntese de proteínas de fase aguda. Embora estes mecanismos não estejam profundamente elucidados em felinos, o conhecimento que se obteve até à data suporta a importância da utilização destas proteínas como meios auxiliares de diagnóstico e prognóstico. A proteína sérica amiloide alfa (SAA) é considerada, em várias espécies, a apolipoproteína com maior sensibilidade. É a proteína mais rapidamente sintetizada no fígado, e a sua concentração aumenta drasticamente, atingindo concentrações 100 a 1000 vezes superiores aos valores normais nas primeiras 48 horas após a agressão. É por isso considerada como um potencial biomarcador para diagnóstico, monitorização e prognóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar as possíveis causas que justificassem a ausência de aumento da concentração de SAA em algumas gatas diagnosticadas com piómetra. Para tal foi aplicada a técnica de eletroforese bidimensional de forma a confirmar a presença de SAA em fêmeas diagnosticadas com piómetra. Devido às características da proteína em estudo o método analítico foi otimizado. Os resultados obtidos mostraram que mesmo as fêmeas doentes com concentrações normais de SAA, apresentavam nitidamente o spot correspondente a esta proteína no gel de eletroforese. Concluiu-se assim, que a ausência de aumento da concentração de SAA em gatas com piómetra devese provavelmente à existência de diferentes isoformas desta proteína, o que exige a adequação dos métodos analíticos aplicados.
- Adenosine deaminase and uric acid in feline lymphomaPublication . Viola, Rodrigo Fernando de Oliveira; Vilhena, Hugo Corte-RealLymphomas represent a large and diverse group of neoplasms that originate from lymphocytes. These neoplasms usually occur in lymphoid tissues such as lymph nodes, spleen, and bone marrow. However, they can develop in almost any tissue in the body. Lymphoma is one of the most common neoplasms seen in domestic cats. Adenosine deaminase (ADA) is an enzyme with multiple functions in the organism. It has been implicated in the metabolism of purines, being responsible for catabolism of adenosine which will originate uric acid. In human and veterinary medicine, reports show that ADA increases in inflammatory, immune-mediated and neoplastic diseases. ADA has also been recognized as a marker of cell-mediated immunity and chronic inflammation. Uric acid is the final product of the purine’s pathway, it can be found in cells, tissues and is a very important nonenzymatic antioxidant. This study aimed to investigate was to investigate the serum activity of ADA and uric acid in cats with lymphoma. For that purpose, serum concentrations of ADA and uric acid were determined in the serum of 30 cats with lymphoma at diagnosis and prior to therapy, and in serum of 20 healthy control cats. The lymphoma group was composed mainly by domestic short-hair (DSH) cats, with ages ranging from 0.5 to 17 years and with lymphomas in different anatomical locations, and in different clinical stages. Cats from the control group were also mainly DSH, with ages ranging from 2 to 13 years. Cats with lymphoma presented serum concentrations of ADA (median 29.52 U/L, IQR 18.98-62.38 U/L) and uric acid (median 0.23 mg/dL, IQR 0.15-0.34 mg/dL) significantly higher (P<0.001 in both cases) than healthy controls (ADA median 14.43 U/L, IQR 10.07-23.06 U/L; uric acid median 0.10 mg/dL, IQR 0.08-0.12 mg/dL). The results obtained in our study suggest that these analytes might be useful clinical biomarkers of diagnosis, for monitoring the evolution of the disease and the response to treatment and prognosis of feline lymphoma.
- Administração de oxitocina como terapia complementar em cães com fobia social interespecíficaPublication . Alcantara, Maylisse; Frouco, Professor Doutor Gonçalo Daniel dos SantosA oxitocina é um neuropeptídeo sintetizado no hipotálamo, que desempenha um papel fundamental na cognição social, comportamentos sociais, condicionamento do medo, ansiedade, humor, modulação do stress, filiação social e ligação aos pares. Sendo um peptídeo de grande tamanho molecular, esta molécula dificilmente atravessará a barreira hemato-encefálica. Por isso, a maioria dos estudos sobre a oxitocina utilizaram a forma de administração intranasal. Devido ao seu envolvimento no comportamento social, a oxitocina foi estudada na medicina humana como terapia em vários distúrbios psicológicos com funcionamento social deficiente, tais como stress pós-traumático, ansiedade social, autismo ou esquizofrenia, com resultados bastante encorajadores. Estes resultados permitem-nos questionar a possibilidade de utilizar uma terapia com oxitocina em cães que também sofrem de fobia social, particularmente dirigida aos seres humanos. De facto, nos últimos anos, o interesse pela medicina do comportamento animal aumentou, levando à descoberta de doenças psiquiátricas semelhantes em cães e humanos. O cão já é utilizado em muitos estudos como modelo natural de doenças humanas devido ao seu comportamento social complexo semelhante ao humano. Assim, a terapia com oxitocina, utilizada em humanos, pode produzir os mesmos resultados em cães com fobia social. Neste estudo, a possibilidade de terapia com oxitocina em cães e a sua forma de administração serão revistas.
- Aflatoxinas: Caracterização E Relevância Na Bovinicultura De Leite E Na Alimentação HumanaPublication . Dos Santos, Maria João Monteiro; Martins, Elisabete GomesAs aflatoxinas são micotoxinas produzidas por fungos do género Aspergillus. Representam uma ameaça a nível mundial afetando negativamente a saúde humana e a bovinicultura leiteira, podendo resultar em perdas económicas substanciais. A aflatoxina B1 (AFB1) é caracterizada como sendo o carcinogénico natural mais potente, com capacidade de desenvolver carcinoma hepatocelular. Por sua vez, a aflatoxina M1 (AFM1), derivada da AFB1, reveste-se de particular interesse na bovinicultura leiteira, devido à sua excreção através do leite. Esta revisão tem por objetivos caracterizar as aflatoxinas, começando por descrever a sua estrutura química, vias de contaminação e processos metabólicos associados a AFB1 e seus metabolitos; caracterizar os principais efeitos adversos que provocam, tanto na saúde de bovinos produtores de leite como para a saúde do Homem; caracterizar os principais métodos utilizados para a sua deteção e quantificação e ainda caracterizar estratégias de controlo e mitigação das mesmas nas culturas. Adicionalmente pretende fazer uma abordagem das aflatoxinas num cenário futuro, enfatizando a importância de práticas agrícolas adequadas, aprimoramento das metodologias de deteção, formas de mitigação e desintoxicação e ainda a importância de regulamentações rigorosas de forma a garantir a segurança alimentar.
- Air Quality In Veterinary Clinics: Perspectives, Challenges And SolutionsPublication . Salagnat, Laurène Élise; De Pinho, Sónia Luzia ClaroA qualidade do ar nas clínicas veterinárias é vital para o bem-estar do pessoal médico, dos animais e dos tutores. Esta revisão tem como objetivo apresentar uma visão geral dos poluentes do ar mais comuns em instalações veterinárias, seus efeitos na saúde, fontes de poluentes do ar interior e medidas de controle atuais. Aerossóis biológicos, partículas ultrafinas e agentes químicos, como compostos orgânicos voláteis e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, são poluentes importantes nas clínicas veterinárias. O ar poluído é conhecido por agravar doenças respiratórias e cardiovasculares tanto em animais quanto em humanos, sublinhando assim a importância do controle da qualidade do ar. A revisão também examina a legislação atual e as melhores práticas em regulação e diretrizes, como as da União Europeia, e oferece novas ideias e tecnologias para melhorar a qualidade do ar. Além disso, compara a qualidade do ar nas clínicas veterinárias com a dos hospitais humanos para contextualizar. São apresentadas técnicas para avaliar a qualidade do ar, como a amostragem de bioaerossóis e a análise química, embora sejam caras e pouco práticas. O foco está no aumento das taxas de troca de ar fresco, no controle das fontes de poluição e no uso de desinfetantes ambientalmente amigáveis. A revisão conclui com a discussão das limitações da pesquisa existente e das direções para futuras oportunidades de pesquisa, como o desenvolvimento de tecnologias e a biorremediação. Em conclusão, esta revisão procura fornecer uma direção útil na formulação de recomendações eficazes para melhorar a qualidade do ar interior nas instalações de saúde veterinária.
- Alopecia psicogénica felinaPublication . Alexandre, Ana Sofia da Silva; Silveira, Maria Eduarda Moreno daA alopecia psicogénica Felina é definida como uma síndroma comportamental que se carateriza por uma atitude compulsiva de self-grooming, que origina zonas alopécicas. Esta alopecia pode ser total ou parcial (hipotricose) e pode apresentar-se de forma focal, multifocal ou generalizada. É possível observar lesões secundárias nas zonas de alopecia como escoriações e hiperpigmentação. É sugerido que as raças orientais apresentam uma maior predisposição para desenvolver esta patologia, devido à sua personalidade mais ansiosa. No entanto outros fatores, como alterações nos hábitos quotidianos, ou perdas afetivas podem contribuir para o desenvolvimento deste síndroma. Em virtude de ser uma patologia sobrediagnosticada, é importante realizar a história clínica minuciosa do animal acompanhada de exame físico e exames complementares de diagnóstico de forma a que se possam excluir todas as causas de prurido e alopecia antes de se chegar ao diagnóstico definitivo, realizado após uma avaliação comportamental minuciosa, que passa por uma revisão da história comportamental bem como da observação direta do animal. O plano terapêutico deve incluir o tratamento farmacológico e não farmacológico assim como a modelação do ambiente envolvente e o condicionamento do comportamento. Relativamente ao tratamento farmacológico, este incluí grupos farmacoterapêuticos como corticosteróides, antidepressivos, ansiolíticos e anticonvulsivantes. A terapêutica não farmacológica baseia-se no maneio ambiental, como a limitação de estímulos, que provoquem o overgrooming, eliminação/redução dos fatores de stress sociais e ambientais, enriquecimento ambiental e conceção de áreas confortáveis para o animal, bem como na modulação comportamental, que consiste no condicionamento e dessensibilização desse comportamento, através da introdução de novas atividades. Conclui-se assim que, sendo esta uma patologia muito atípica, associada muitas vezes ao seu diagnóstico erróneo, devem ser realizados vários exames complementares de diagnóstico, bem como o uso de corticosteróides para excluir todas as situações de foro estritamente médico, e assim, chegar ao diagnóstico definitivo. Com este trabalho pretendeu-se fazer uma revisão bibliográfica exaustiva da literatura científica existente, que contribuísse para a atualização do conhecimento, o qual é extremamente escasso.
- Analgesia peri-operatória no gatoPublication . Nunes, Ândria Filipa Rodrigues; Vilhena, Hugo Corte-RealO gato é uma espécie que nos últimos anos tem aumentado bastante, no contexto clínico. Esta é uma espécie que tenta ocultar a dor, pelo que se torna mais difícil compreender os sinais clínicos e consequentemente determinar o problema de saúde com que o animal se encontra. Para além desta condicionante existe ainda uma limitação em termos de analgesia, no gato, nomeadamente na seleção das doses e na combinação entre diferentes agentes. Este trabalho começa por fazer uma revisão sobre a dor, tipos de dor e fisiopatologia da dor. Posteriormente aborda os principais temas para avaliação de dor, fármacos e métodos não farmacológicos e termina com a apresentação de alguns protocolos de analgesia aplicada aos diferentes contextos de laparotomia, visando assim reunir as várias terapias analgésicas disponíveis no gato para controlo da dor e garantir o bem-estar e qualidade de vida dos animais no período peri-operatório de laparotomia. No final deste trabalho pretende-se propor melhores protocolos terapêuticos analgésicos peri-operatórios baseados nas mais recentes fontes bibliográficas e terapias analgésicas multimodais para o tratamento da dor no gato.