AM - TIA - SEG - INF - Especialidade de Segurança em Infantaria (GNR)
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- Ações Encobertas: Meio de obtenção de prova e o seu uso nos órgãos de polícia criminal de competência genérica GNR e PSPPublication . Jubilado, Pedro Miguel Hilário de Carvalho Veríssimo; Almeida, Sandra Luzia Esteves Oliveira de; Gaspar, Gilberto Manuel CartaxoA investigação aqui apresentada, encontra-se subordinada ao tema “Ações Encobertas: Meio de obtenção de prova e o seu uso nos órgãos de polícia criminal de competência genérica GNR e PSP”. Esta investigação surge com o intuito de avaliar as ações encobertas como meio de obtenção de prova e a vantagem na adoção destas nas investigações dos órgãos de polícia criminal de competência genérica GNR e PSP. Esta investigação seguiu uma estratégia qualitativa, tendo sido escolhido o método indutivo, já que este parte de vários fenómenos particulares para o geral. Na recolha de dados para esta investigação, recorreu-se a uma revisão da literatura nacional e internacional e à realização de inquéritos por questionário de resposta aberta, efetuados a especialistas, nomeadamente a membros de investigação criminal a nível nacional, membros do sistema jurídico português e membros de forças de segurança internacionais, que se encontram dentro da matéria das ações encobertas, nas diferentes formas que estas tomam noutros ordenamentos jurídicos. Constatou-se que a criminalidade tem vindo a tomar formas cada vez mais complexas e distintas e, que as ações encobertas como meios de obtenção de prova é mais uma ferramenta que pode ser utilizada como forma de combater estas novas formas de criminalidade. Deste modo e para que, este combate seja eficaz é necessário que a legislação sofra atualizações, de forma que este método de investigação criminal não se vulgarize, mas que possibilite a adoção por outros órgãos de polícia criminal de competência genérica que poderiam vir a utilizar esta ferramenta.
- A aplicabilidade do Curso de Instrutor de Intervenção Policial na atividade operacional da Guarda Nacional RepublicanaPublication . Sousa, Gonçalo Emanuel Morais; Fontes, José; Jorge, Daniel José BessaA presente investigação individual pretende ter impacto na formação da Guarda Nacional Republicana, uma vez que analisa um curso que aborda matérias técnicas e táticas intimamente ligadas à qualidade e eficácia do serviço desempenhado por um militar. Atualmente, a criminalidade é cada vez mais imprevisível, obrigando as Forças de Segurança a corresponderem às expectativas e necessidades da população na proteção e resolução deste problema. O Curso de Instrutor de Intervenção Policial foi uma medida adotada na formação para fazer face a este fenómeno, proporcionando instrutores mais capacitados na Guarda Nacional Republicana. O objetivo deste trabalho de investigação é compreender em que medida a implementação deste curso é proveitoso para a Guarda, de que forma potencia a formação e qual a sua aplicabilidade nas Unidades. Deste modo, pretende-se responder à seguinte problemática: Qual a pertinência da aplicabilidade do Curso de Instrutor de Intervenção Policial? Para tal, adotou-se um raciocínio indutivo, complementado com uma estratégia metodológica mista, utilizando-se como principais técnicas de recolha de dados a análise documental, inquéritos por entrevista aos dois Oficiais com maior conhecimento da temática e um inquérito por questionário aos militares habilitados com o curso. Primeiramente, foi elaborada uma introdução que explica a temática e a sua importância. De seguida, desenvolveu-se um enquadramento teórico com base na pesquisa bibliográfica efetuada de forma a apresentar conceitos e a sua relevância para responder aos objetivos definidos inicialmente de maneira a dar suporte ao trabalho de campo, conduzido por uma análise cuidada dos contributos prestados pelos inquiridos e entrevistados. Por fim, são apresentados os resultados obtidos, verificando que o curso se encontra em atualizações permanentes desenvolvendo conteúdos atuais e os procedimentos mais corretos para garantir a continuidade de um forte sentimento de segurança na população. Esta investigação permitiu a constatação de que o Curso de Instrutor de Intervenção Policial tem sido aplicado nas diferentes Unidades da Guarda, por vezes até de forma inconsciente, trazendo um bom acrescento na qualidade da formação ministrada.
- A Aplicabilidade do Intelligence-Led Policing nas Zonas UrbanasPublication . LOPES MORGADO, HUGO MIGUEL; Lopes de Barros Poiares, Paulo MiguelO presente trabalho de investigação aplicada encontra-se subordinado ao tema “Aplicabilidade do Intelligence-Led Policing nas Zonas Urbanas Sensíveis” e tem como objetivo perceber se o Intelligence-Led Policing conceptualizado e colocado em prática pelos britânicos é aplicável às Zonas Urbanas Sensíveis ao encargo da Guarda Nacional Republicana. A nível da metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho, será realizada uma metodologia qualitativa tendo por base essencialmente a análise documental de um conjunto de livros e de artigos relativos à matéria em estudo, nomeadamente para a realização do enquadramento teórico e da revisão da literatura, bem como a realização de entrevistas a comandantes específicos, finalizando-se com a análise de conteúdo das mesmas. A investigação encetada permite concluir que o modelo de policiamento orientado pelas informações usado pelas forças de segurança inglesas é a base do Modelo de Inteligência Nacional, com o objetivo primordial da função policial – a prevenção do crime. Através de uma análise do crime a nível temporal e espacial, é formulado uma espécie de mapeamento de zonas onde crime é mais provável que aconteça – pontos quentes ou hotspots. É possível verificar que existe toda uma máquina enorme por detrás desta capacidade analítica que dá forma ao Modelos de Inteligência Nacional, capacidade esta que também existe na Guarda Nacional Republicana, mas não com o nível de especificidade e organização. A eficácia deste tipo de modelo vai variar com vários fatores, dos quais o conhecimento do ambiente criminal e do terreno por parte dos comandantes das policias das zonas é essencial. Neste âmbito inserem-se as Zonas Urbanas Sensíveis que, com as suas características próprias, apresentam certos obstáculos à ação policial e a este modelo de policiamento. Conclui-se que tanto em Inglaterra como em Portugal o modelo é aplicável e é já usado pelos comandantes, mas em moldes diferentes.
- A aplicabilidade do Manual das 72 Horas nos processos de Violência DomésticaPublication . Filipe, , Nádia Klencovljevic; Quaresma, Carla Carina Pardal Cardoso Freire; Malheiro, Luís Carlos RodriguesA presente investigação, intitulada “A aplicabilidade do Manual das 72 Horas nos processos de Violência Doméstica”, visa averiguar se os procedimentos estipulados no Manual das 72 Horas se encontram a ser efetivamente aplicados na atuação funcional em contexto de Violência Doméstica. Desta forma, tornou-se relevante analisar as perspetivas daqueles que intervêm nas 72 horas subsequentes à denúncia por maus-tratos em contexto de violência doméstica, incidindo não só nos que encaminham e dirigem os processos tanto a nível policial como judicial, mas também nos que são responsáveis por estabelecer o primeiro contacto, muitas das vezes sem especialização nesse âmbito. Para tal, foi adotada a metodologia do estudo de caso dirigida aos Comandos Territoriais/Metropolitanos de Lisboa, Coimbra e Guarda da GNR e da PSP. As técnicas de recolha de informação incidiram sobre a análise documental e sobre a aplicação de inquéritos sob a forma de questionário (em que se obtiveram 419 respostas) e sob a forma de entrevista (em que se concretizaram 9). Os resultados obtidos permitem concluir que, de facto, a maioria das disposições do Manual das 72 Horas estão a ser aplicadas, e que esta ferramenta foi uma mais-valia na sistematização, clarificação e uniformização de procedimentos. Contudo, existem limitações em pontos que foram considerados críticos, tais como o facto de o primeiro inquérito ser suficiente para o processo, a aplicação do teste de alcoolemia e despiste de substâncias psicotrópicas, as detenções fora de flagrante delito, o cumprimento da mobilização probatória em ambiente domiciliário, e ainda, a aplicação de processos sob a forma especial. Verificou-se também uma carência de formação sobre o Manual das 72 Horas em direta ligação com o volume de ocorrências de cada Comando. Quanto à formação, foi ainda possível comprovar o papel significativo que esta tem na compreensão das disposições contidas no Manual, bem como na incorporação destas na atividade operacional (devendo ser mais abrangente e reciclada com regularidade). Conclui-se que o Manual das 72 Horas é uma importante ferramenta na padronização e clarificação de procedimentos. Algumas das suas disposições, porém, demonstram ser de difícil implementação no âmbito operacional.
- A APLICAÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA SEGURANÇA DA FRONTEIRA MARÍTIMAPublication . Morais, Tiago de Lima Caiadas; Raposo, Rogério; Malheiro, LuísO presente Trabalho de Investigação Aplicada subordina-se ao tema: “A aplicação da inteligência artificial na segurança da fronteira marítima”. Este trabalho tem como objetivo investigar a aplicabilidade de técnicas e metodologias de inteligência artificial na segurança da fronteira marítima, no âmbito das atribuições da Unidade de Controlo Costeiro (UCC). A investigação realizada para o trabalho centraliza-se no método dedutivo, privilegiando uma abordagem qualitativa, recorrendo para a revisão da literatura a análise de artigos, livros, trabalhos e investigações científicas, assim como à realização de entrevistas a oficiais da GNR pertencentes à estrutura da UCC, permitindo, através de um raciocínio do geral para o particular, a chegada às conclusões. Este trabalho apresenta seis capítulos, onde se começa por realizar um enquadramento teórico, explicando o que é a UCC, o que são dados, o que é a Inteligência Artificial (IA) e como a IA funciona com os dados. De seguida surge o capítulo II onde se aborda o modo de funcionamento da UCC, nomeadamente como se realiza a recolha, tratamento e análise de dados e as falhas que surgem nos processos mencionados anteriormente. No capítulo III são abordadas as potencialidades da IA para a sua aplicação na UCC. Subsequentemente surge o capítulo IV que tem como objetivo explanar os desafios que surgem à implementação da IA, nomeadamente: desafios éticos, relativos aos dados, económicos, sociais e legais. O capítulo V aborda a metodologia utilizada para a realização deste TIA. Por último, o capítulo VI irá servir para interpretar as várias entrevistas realizadas. Depois de concluídos todos os capítulos do respetivo TIA, surgem as conclusões alcançadas através de toda a investigação realizada. Concluída toda a investigação, é possível observar que apesar dos desafios existentes para a implementação deste tipo de tecnologia, esta seria uma mais valia para a Unidade de Controlo Costeiro, criando assim novas potencialidades e melhorias no policiamento preventivo e a sua atuação diariamente, dentro das suas competências, de forma a garantir uma melhor e mais eficaz segurança dos cidadãos.
- O avanço tecnológico na prevenção da sinistralidade rodoviária gravePublication . Carreira, André Alexandre de Abreu; Almeida, Sandra Luzia Esteves de Oliveira; Lopes, Nuno Filipe da SilvaA emergência da Era Digital traz consigo tanto novas ferramentas tecnológicas que podem facilitar as funções relacionadas com a segurança e prevenção, como também desafios inéditos para as entidades responsáveis. Diante desse contexto, torna-se imprescindível que essas entidades se reorganizem e planeiem para enfrentar tais desafios, a fim de aproveitar plenamente as vantagens dos recursos tecnológicos disponíveis. A presente investigação subordinada ao tema “O avanço tecnológico na prevenção da sinistralidade rodoviária grave” teve como objetivo a compreensão da necessidade crescente suprarreferida, bem como dos desafios decorrentes do surgimento das novas tecnologias e das oportunidades que podem ser aplicadas a favor da segurança rodoviária. Para tal, foi feita uma abordagem aos conceitos de sinistralidade rodoviária grave na qual se deu destaque às suas principais causas e fatores que as potenciam. De seguida, foi feito um enquadramento legal das políticas que atualmente preveem e regulam as tecnologias emergentes e subsequentemente foram abordadas mais especificamente essas tecnologias. A metodologia utilizada compreende uma abordagem qualitativa, cujas técnicas de recolha de dados foram a análise de literatura, a análise documental e o recurso a inquéritos por entrevista, que se regeu pelo princípio do método indutivo, uma vez que foi possível formular uma teoria geral através da análise de factos particulares. Foi então possível aferir que existem diversas tecnologias que se mostram potencialmente eficazes na redução da sinistralidade rodoviária grave, nomeadamente os sistemas englobados pelo conceito de Mobilidade Inteligente, como os sistemas avançados de assistência à condução e a condução automatizada; e a Inteligência Artificial e que as mesmas se encontram regulamentadas e em fases avançadas de implementação ao nível da União Europeia. Por fim, foi possível concluir que, no geral, Portugal está um pouco atrasado relativamente à implementação de tecnologias aplicáveis aos veículos e à infraestrutura, mas, é pioneiro em projetos de investigação que envolvem a aplicação da Inteligência Artificial em modelos preditivos da ocorrência de acidentes. No entanto, existem obstáculos evidenciados relativamente à conglomeração de esforços entre instituições para o desenvolvimento dessas ferramentas, o que cria atropelos na prossecução dos objetivos que devem ser considerados de interesse nacional.
- O Business Intelligence no auxílio à tomada de decisão: Diagnóstico e oportunidades de melhoria na Guarda Nacional Republicana.Publication . Rodrigues, Paulo Daniel Saraiva; Saraiva, Artur Manuel Vieira; Castro, José Filipe Valério de Carvalho deEm pleno século XXI, a tomada de decisão cada vez mais se revela extremamente importante para o sucesso de qualquer organização. Neste âmbito, o Business Intelligence assume-se como um conjunto de ferramentas e processos que irão auxiliar uma organização a gerar perceções que pode ser usado para tomar as decisões mais acertadas. Desta forma, é intenção verificar o estado atual do sistema Business Intelligence na Guarda Nacional Republicana através do Modelo de Maturidade de Gartner, demonstrando até que ponto os processos estão articulados numa arquitetura de Business Intelligence, como também identificar possíveis oportunidades de melhoria considerando o diagnóstico efetuado na organização e através da técnica de investigação benchmarking com o repositório partilhado Business Intelligence do Orçamento. Metodologicamente, e para alcançar este objetivo foi seguida uma abordagem indutiva, tendo sido adotado o método qualitativo. Os resultados obtidos demonstram que, embora, a Guarda Nacional Republicana utilize ferramentas Business Intelligence, fica patente que nem todas as áreas funcionais se encontram vinculadas. Neste sentido, salienta-se a tentativa de implementação do Sistema de Business Intelligence Policial com a finalidade de chegar às várias áreas funcionais. Relativamente às estruturas de Business Intelligence, observou-se que existem componentes que necessitam de aperfeiçoamento nomeadamente, a implementação de soluções que possam vir a potenciar a utilização de elementos de Data Warehouse, bem como, a construção de um espelho de dados. Conclui-se que, a Guarda Nacional Republicana tem assumido uma postura de desenvolvimento, estando no rumo certo para se articular numa arquitetura Business Intelligence, e considerando o Modelo de Maturidade Gartner pode-se afirmar que alcançou um nível intermédio de maturidade.
- CÂMARAS POLICIAIS DE PORTE INDIVIDUALPublication . Mira, Nuno Filipe Ferreira; Nogueira, Pedro Miguel Ferreira Da SilvaO presente trabalho de investigação aplicada intitula-se de “Câmaras Policiais de Porte Individual: Potencialidades das Vulnerabilidades da sua utilização na atividade operacional da GNR”, tendo como objetivo geral identificar as potencialidades e vulnerabilidades da implementação das câmaras policiais de porte individual na atividade operacional da GNR. A metodologia utilizada na investigação assenta numa abordagem qualitativa, utilizando como instrumentos a análise documental e a realização de inquéritos por entrevista. Neste estudo são abordados, do ponto de vista teórico, a definição de câmaras policiais de porte individual, assim como a sua síntese histórica. São também analisados o panorama nacional e internacional, permitindo assim fazer uma comparação e determinar em que medida a implementação destas câmaras poderia ser possível em Portugal. Por fim, são estudadas as potencialidades e vulnerabilidades da sua utilização, tendo em conta algumas investigações existentes. Seguidamente, são entrevistados diversos militares da GNR, pertencentes à classe de Oficiais e à classe de Guardas, de diferentes funções, permitindo a recolha de opiniões diversificadas, de forma a obter uma resposta representativa da realidade da Guarda. Finalizada a investigação, apurou-se que a implementação e utilização de Câmaras Policiais de Porte Individual seria uma mais valia para o serviço operacional da GNR. Relativamente às potencialidades, é possível identificar uma melhoria no comportamento dos cidadãos e dos militares, bem como a utilização das filmagens como meio de prova, o que permite o mais eficaz apuramento da verdade. Verificou-se também que poderá aumentar a transparência, o acompanhamento do serviço policial e a recolha de aspetos a melhorar, permitindo assim a recolha de ensinamentos e a melhoria contínua do serviço operacional. No que diz respeito às vulnerabilidades, foi possível verificar que o ordenamento jurídico português, de momento, dificilmente permite a utilização destes equipamentos por motivos relacionados com a privacidade e direitos de imagem
- As causas da sinistralidade rodoviária grave nos veículos ligeiros de passageiros e possíveis medidas de prevenção. Estudo de CasoPublication . Almeida, Jeremy Jason Faria de; Rosado, David Miguel Pascoal; Lopes, Nuno Filipe da SilvaÉ sabido que a sinistralidade rodoviária constitui-se como um grave problema que as sociedades atuais atravessam a nível mundial. De facto, o mesmo é considerado como uma questão de saúde pública tendo em conta a complexidade e importância que a segurança rodoviária tem para as populações. Deste modo, esta investigação teve como objetivo identificar as principais causas da sinistralidade rodoviária, nomeadamente nos veículos ligeiros de passageiros, e apresentar um conjunto de medidas de prevenção que podem ser implementadas, por forma a mitigar os acidentes de viação a nível nacional. Como tal, o Comando Territorial do Porto surge como estudo de caso. Por forma a atingir os objetivos previamente definidos, a metodologia empregue seguiu o método indutivo, utilizando o processo mental pelo qual partimos do particular para o geral. Por conseguinte, a presente investigação foi sustentada através de uma abordagem concetual, tal como uma pesquisa bibliográfica, nomeadamente através de obras, artigos, relatórios e legislação. A investigação empírica apoiou-se em dados referentes ao Comando Territorial do Porto relativamente à sinistralidade rodoviária bem como na realização de inquéritos por entrevista. Constatou-se que a sinistralidade rodoviária tem apresentado números preocupantes nos últimos cinco anos, embora representando uma grande diminuição comparativamente com décadas anteriores. Deste modo, foi possível apurar que as principais causas da sinistralidade rodoviária traduzem-se na distração e erros de perceção, nos erros de ação, na velocidade excessiva, na condução sob efeito de álcool e/ou estupefacientes bem como no estado psicológico do condutor e na possível inexperiência do mesmo. Por forma a mitigar a sinistralidade rodoviária, são várias as medidas de prevenção a poderem ser implementadas, que passam por um maior acompanhamento dos jovens durante a escolaridade, reformulação do ensino nas escolas de condução, reestruturação do dispositivo da Guarda, aumento das campanhas de sensibilização e maior divulgação de operações de trânsito através da comunicação social.
- Competências Interculturais no contexto das Missões Internacionais da GNRPublication . OLIVEIRA DA SILVA, CLÁUDIO NUNO; C. Romão L. Bandeira, Ana MariaAs comunidades hodiernas, compostas por indivíduos provenientes de culturas díspares, caracterizam-se como ambientes multiculturais, que exigem o desenvolvimento de capacidades para se estabelecer uma eficaz comunicação entre indivíduos culturalmente distintos. Os militares destacados no estrangeiro, em contacto com outras culturas, dependem do consentimento da população local para alcançar o sucesso das suas missões, sendo, por isso, a preparação no âmbito da interculturalidade um fator preponderante. Neste contexto, a investigação realizada incide sobre as “Competências interculturais no contexto das missões internacionais da Guarda Nacional Republicana” e tem como objetivo caracterizar a evolução dos aprontamentos na Guarda no que concerne ao desenvolvimento das competências interculturais desde a participação do Subagrupamento Bravo na Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste. Para atingir este fim, procurou-se compreender a importância atribuída à consciência cultural e o papel das competências interculturais no contexto de Timor-Leste, bem como as modalidades de formação e treino em interculturalidade implementadas no aprontamento para a missão e a adequação do programa de aprontamento. Pretendeu-se, de igual forma, descrever o atual treino dos militares da Guarda ao nível das competências interculturais para a projeção em cenários internacionais. Esta investigação seguiu uma estratégia qualitativa e obedeceu ao método indutivo, partindo de fenómenos particulares para o geral, adotando técnicas de recolha de dados como a análise documental e a realização de entrevistas, que permitiram apontar experiências de interculturalidade e descrever a preparação contemporânea dos militares da Guarda na componente intercultural. Os dados obtidos permitem-nos concluir que a Guarda Nacional Republicana evoluiu no que diz respeito ao treino dos militares no âmbito das questões culturais desde a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste. Contudo, o treino funcional das competências interculturais que permita o desenvolvimento efetivo das capacidades dos militares, ainda não é promovido no decorrer dos aprontamentos, considerando-se pertinente operacionalizar esta modalidade.