ISEC Lisboa - Mestrado em Necessidades Educativas Especiais - Área de Especialização em Cognição e Motricidade
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- Aceitação de alunos com NEE pela turma: Um contributo para o debate sobre a inclusãoPublication . Moreira, Maria de Fátima Lopes da Silva; Freire, SofiaA inclusão tem sido legislada por diversos países, incluindo Portugal. Os seus princípios defendem que todas as crianças e jovens aprendam juntos. Inúmeras vantagens têm sido apontadas para a inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), nomeadamente associadas à socialização. Contudo, paralelamente, têm sido apontadas algumas dificuldades pelos estudos que indicam que os alunos com NEE são menos aceites que os seus pares. Nesse sentido é importante conhecer o grau de aceitação dos alunos com NEE e como são estabelecidas amizades entre os alunos com NEE e os seus pares com desenvolvimento normotípico. Para isso foi desenvolvido um estudo sociométrico. A amostra envolveu 60 alunos pertencentes a três turmas de 7º ano de uma escola pública da grande Lisboa. Os resultados indicam que em termos gerais, à exceção dos alunos disléxicos, os alunos com NEE são menos aceites e desenvolvem menos amizades do que os seus colegas sem NEE nas três turmas, o que vai ao encontro aos resultados de vários estudos. A aceitação e as amizades revelaram-se mais fortemente associadas com a autonomia, a mobilidade e a comunicação mas também com o desenvolvimento interpessoal e cognitivo. Apesar de menos evidente, também parece haver alguma associação com o currículo e conhecimento da turma.
- A afectividade e sexualidade dos adolescentes com T21 que frequentam o 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico público da área da Grande Lisboa e as suas implicações na transição para a vida adultaPublication . Sequeira, Ana Cristina; Freire, SofiaEsta investigação de cariz qualitativo surge num contexto político marcado pela contradição, em que por um lado se defendem ideais inclusivos, por outro, continuamos a assistir à existência de barreiras que dificultam o acesso de jovens com T21 a uma educação de qualidade, e especificamente à ES. Para além disso, da revisão da literatura ressalta que a maneira como o meio envolvente percepciona a sexualidade e afectividade dos jovens com T21 vai afectar não só o modo como os próprios jovens vivem a sua sexualidade e afectividade, como também a sua transição para a vida adulta. Numa altura em que se defende oportunidades iguais, valores de equidade e justiça social é, pois, extremamente importante conhecer a afectividade e a sexualidade dos adolescentes com Trissomia 21 (T21) e as suas implicações para a vida adulta. Assim, esta investigação tem como objectivos gerais: 1) compreender a afectividade e a sexualidade dos adolescentes com T21 e as suas implicações na transição para a vida adulta; 2) elaborar um programa de educação sexual direccionado para os jovens adolescentes com T21. Como objectivos específicos definimos, os seguintes: a) descrever os comportamentos afectivos e sexuais dos jovens adolescentes com T21; b) conhecer/identificar as atitudes dos familiares próximos, dos docentes e da auxiliar pedagógica da educação especial perante os comportamentos afectivos e sexuais dos jovens adolescentes com T21 e c) em relação à transição para a vida adulta dos jovens adolescentes com T21. Para a sua consecução envolvemos quatro jovens com T21, os respectivos encarregados de educação, directores de turma, a respectiva docente da educação especial e a auxiliar pedagógica da educação especial. Os métodos de recolha de dados utilizados foram a entrevista, a observação participante e a análise documental. Com este estudo concluímos que os jovens adolescentes com T21 apresentam comportamentos de cariz afectivo-sexual, que querem constituir família e exercer uma profissão. As atitudes dos pais e da escola constituem um factor controlador e repressor das manifestações afectivo-sexuais dos jovens adolescentes com T21.
- A atitude dos pares face a colegas com perturbações do espectro do autismoPublication . Nota, Vânia; Abreu, Ana MariaCom este estudo pretendeu-se analisar a existência ou não de uma relação entre o tipo de ensino (unidade de ensino estruturado para as perturbações do espectro do autismo vs inexistência de unidade) e as atitudes dos alunos face aos colegas com perturbações do espectro do autismo. De modo a verificarmos as relações entre estas variáveis, foi aplicada a escala Chedoke-McMaster Attitudes Towards Children with Handicaps (CATCH), que permitiu a análise das atitudes a nível cognitivo, comportamental e afectivo. Participaram no estudo 326 alunos, de ambos os sexos, do 4.º Ano de escolaridade matriculados em escolas públicas da rede de Lisboa. Na relação entre o tipo de ensino e as atitudes verificam-se diferenças (tendencialmente, os alunos das escolas com unidade de ensino estruturado têm atitudes mais positivas).
- Atitudes dos docentes face à educação inclusiva enquanto princípio filosóficoPublication . Belo, Maria de Lurdes Carvalho Martins; Amado, NunoA educação inclusiva é a educação de todos os alunos independentemente das suas características ou competências, em Portugal é um facto regulamentado por legislação própria. Convém conhecer como os docentes aceitam e executam a educação inclusiva como princípio filosófico imposto pela tutela e a vontade para adequar as suas metodologias aos procedimentos pedagógicos da educação inclusiva. Tinha-se como objectivo principal conhecer as atitudes dos professores face ao modelo de educação inclusiva enquanto princípio filosófico e a disponibilidade para implementar práticas educativas inclusivas. A metodologia quantitativa firmou-se na análise estatística da relação entre as variáveis sócio demográficas e profissionais dos docentes e as suas respostas à Escala de Atitudes face à Inclusão (EAFI). As variáveis definidas: nível de ensino, nível etário, número de alunos por turma, número de alunos com NEE por turma, formação específica em NEE/EE, local de docência. Recolheu-se uma amostra de 218 docentes de Jardim de Infância, 1º, 2º e 3º CEB. A amostra é formada por docentes que leccionam no Agrupamento de Escolas do Bairro Padre Cruz e na cidade de Torres Vedras. O instrumento de pesquisa EAFI é uma escala de Likert de quatro níveis, com 50 itens agrupados em três factores: (1) atitudes pro-inclusivas, (2) condicionantes obstáculos da prática inclusiva, (3) a inclusão enquanto processo participado. Após análise factorial da EAFI, averiguou-se a validade estatística das variáveis definidas. Os docentes têm uma atitude tendencialmente favorável à educação inclusiva, com média 2,99 e DP= 0.691, no factor atitudes pro-inclusivas. Ainda no factor (1) encontrou-se diferenças com significado estatístico na variável formação específica em NEE/EE. Nos factores (2) e (3) a variável local de docência mostrou-se prenunciadora de atitudes positivas. As variáveis número de alunos por turma e nível de ensino mostraram diferenças com significado estatístico entre os grupos que constituem a amostra.
- Avaliação da perturbação de hiperatividade e défice de atenção na adolescênciaPublication . Santos, Odete Pereira dos; Amado, NunoA elevada prevalência da Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) junto da população escolar justifica o desenvolvimento de estudos no domínio da avaliação. O objetivo desta dissertação é estudar a avaliação de sintomas de PHDA através de três fontes distintas, pais, professores e adolescentes. Participaram no estudo realizado 369 alunos de duas escolas públicas, com idades entre os 12 e os 17 anos. Numa primeira fase, foi aplicada uma escala de avaliação de sintomas de PHDA, com base nos critérios do DSM-IV, a pais e professores e foi aplicada a escala de Conners (CADS-A) aos adolescentes. Numa segunda fase, aplicou-se um teste de atenção, um questionário de bem-estar subjetivo e um questionário de procrastinação, a 56 alunos que reuniram indicadores da PHDA e a 63 alunos que não reuniram indicadores da PHDA e que apresentaram bom rendimento escolar. A frequência de PHDA encontrada foi 15%, com a proporção entre adolescentes masculinos e femininos de 53,6% e 46,4%, respetivamente. O subtipo desatento foi o mais predominante, seguido do hiperativo-impulsivo e do combinado. Observou-se uma elevada taxa de concordância entre o relato de informantes para sintomas de PHDA. Os sintomas de desatenção e de hiperatividade-impulsividade estão inversamente correlacionados com o rendimento escolar, capacidade de atenção e bem-estar subjetivo e associados a comportamentos procrastinatórios. A escala CADS-A aparenta ser um indicador pouco sensível na avaliação da PHDA, na adolescência. Por seu lado, a avaliação de pais e professores mostrou ser mais eficaz na identificação de alunos cujo conjunto de sintomas de PHDA identificados compromete o seu rendimento escolar e o seu bem-estar. A validade do autorrelato para a identificação de sintomas de PHDA na adolescência parece ser menor quando comparada com a avaliação de terceiros.
- Avaliação da satisfação das famílias com as respostas de intervenção precoce na região Oeste: um estudo quantitativo com as famílias e os profissionaisPublication . Carvalho, Maria Leonor Belo; Almeida, Isabel Chaves de; Corval, RaquelA intervenção centrada na criança e na família resulta de uma abordagem ecológica e sistémica que salienta o papel da família na intervenção precoce. Nesta concepção, o técnico deverá funcionar como um catalizador, incentivando e ajudando as famílias a implementar estratégias apropriadas para lidar, não só com as dificuldades do seu filho, mas com todas as alterações que a existência de uma criança com necessidades educativas especiais acarreta. Segundo alguns estudos, a satisfação das famílias está directamente dependente do seu grau de envolvimento nos programas de intervenção precoce. Assim, a presente investigação procurou avaliar o grau de satisfação das famílias na região Oeste de Portugal com as respostas que estão a ser dadas pelos Agrupamentos de Escola de referência para a intervenção precoce nos vários concelhos. Para o efeito desenvolveu-se um estudo quantitativo que contou com a colaboração da Equipa de Apoio às Escolas do Oeste. Participaram, neste estudo, 56 famílias e 10 profissionais que responderam a um conjunto de questões sobre as respostas de intervenção precoce na região. As famílias responderam também a um questionário de satisfação parental, adaptado da escala do Project Dakota (Kovack & Jacks, 1989). Os resultados são bastante significativos, na medida em que as famílias apresentam níveis de satisfação bastante elevados, em todos os domínios avaliados. Em termos comparativos, o domínio que apresenta valores médios mais baixos é o que se refere à rede social de suporte, na medida em que nem todas as famílias avaliaram de forma positiva esta dimensão. Este facto poderá ser sugestivo de uma nova linha de investigação, uma vez que seria interessante perceber no futuro as razões subjacentes a uma menor satisfação das famílias com a rede de apoio.
- Avaliação de alunos com perturbações do espectro do autismo em unidades de ensino estruturado do 1.º cicloPublication . Abreu, Catarina Crespo de; Torres, ZéliaEste estudo pretendeu analisar o processo de avaliação dos alunos com Perturbações do Espectro do Autismo em Unidades de Ensino Estruturado, propondo um instrumento de avaliação. Encontra-se dividido em dois estudos empíricos: no primeiro verificou-se as conceções e práticas de avaliação na perspetiva dos técnicos de uma equipa multidisciplinar, e no segundo analisou-se diversos instrumentos de avaliação e apresentou-se um instrumento de avaliação para alunos com Perturbações do Espectro do Autismo. O grupo de estudo compreende os principais intervenientes de uma Unidade de Ensino Estruturado do 1º ciclo, correspondendo aos técnicos da equipa multidisciplinar e aos alunos que a frequentam. Realizou-se uma análise documental aos processos dos alunos, efetuaram-se entrevistas a todos os técnicos, e recorreu-se à observação direta dos alunos para preenchimento dos instrumentos de avaliação seleccionados: Childhood Autism Rating Scale, Perfil Psicoeducacional Revisado, Escala de Avaliação de Traços Autísticos e Escala de Comportamento Adaptativo - Versão Portuguesa. Os resultados indicaram que as conceções e práticas de avaliação dos técnicos encontram-se, na sua maioria, em conformidade com a literatura da especialidade. Dos quatro instrumentos de avaliação, verificou-se que a Childhood Autism Rating Scale e Escala de Avaliação de Traços Autísticos são de breve aplicação e rápido preenchimento e que o Perfil Psicoeducacional Revisado e a Escala de Comportamento Adaptativo são extensos e longos. Constatou-se que todos os instrumentos são viáveis para população em estudo, mas que alguns itens não estão adequados a alunos com Perturbações do Espectro do Autismo do 1º ciclo. Verificou-se que os domínios comuns a todos os intrumentos consistem na interação social, na comunicação e linguagem e nos movimentos estereotipados e repetitivos. Considerando todas as informações obtidas ao longo desta investigação, elaborou-se uma proposta de um instrumento de avaliação, constituído por treze domínios
- Como melhorar o envolvimento de crianças com e sem necessidades educativas especiais, nas rotinas, em crechePublication . Aguiar, Ana Rita Carvalho; Almeida, Isabel Chaves deNuma sociedade em que se verifica o espírito da mudança, é colocado à escola o desafio de promover uma cultura de escola e de sala de aula, que lide com a diversidade e aceite a diferença, visando um ensino de qualidade e respeitando a individualidade de cada um. Este trabalho de projecto insere-se no âmbito do estudo sobre a questão de como melhorar o envolvimento de crianças com e sem Necessidades Educativas Especiais (NEE), nas rotinas. Procurará contribuir para a melhoria do envolvimento de crianças aparentemente sem problemas, assim como de crianças com necessidades educativas especiais, em três salas de uma creche em Lisboa. A nossa pergunta de partida, geradora e orientadora deste estudo é: “Como melhorar o envolvimento de crianças com e sem NEE, nas rotinas em creche?” Mais especificamente, procurar-se-á, avaliar a quantidade de tempo em que a criança está envolvida com os adultos, os pares e os materiais, durante as rotinas e verificar a complexidade do envolvimento da criança.
- Como percecionam os docentes a PHDA. Estudo a docentes do 1,º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Saraiva, Cláudia Susana Albino Alves; Mateus, Nuno
- Concepções e práticas de ensino-aprendizagem em dislexia. Um estudo com professores do 1,º ciclo do ensino básicoPublication . Rodrigues, Teresa Sofia Macário; Ferreira, Marco