ISEC Lisboa - Mestrado em Necessidades Educativas Especiais - Área de Especialização em Cognição e Motricidade
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- A cultura de escola e a inclusão dos alunos com perturbação do espectro autista das unidades de ensino estruturado/salas Teacch no Ensino Regular do 1º CicloPublication . Faria, Elisabete Freitas; Torres, ZéliaEsta investigação, realizada no âmbito do Curso de Mestrado em Necessidades Educativas Especiais, teve como objectivo estudar a Cultura de Escola como facilitadora à Inclusão dos alunos com Perturbação do Espectro Autista das Escolas Básicas do 1º Ciclo com Unidades de Ensino Estruturado/Salas Teacch. Ao falar de Inclusão da criança com Perturbação do Espectro Autista, temos consciência que a ênfase baseia-se na forma de aprender meios de comunicar, formas de estruturar o ambiente educativo de maneira a que o ensino destes alunos seja o mais estruturado e previsível. O ensino eficaz implica que a Cultura de Escola tenha especial atenção aos comportamentos, às atitudes, aos alunos, docentes e famílias, bem como às expectativas claras das regras educativas. As dificuldades do processo de aprendizagem são apresentadas de forma a poderem ser ultrapassadas, tendo em conta não só os espaços físicos mas também a interacção de todos aqueles que rodeiam os alunos com Perturbação do Espectro Autista, sejam professores, alunos de ensino regular ou familiares. Este trabalho foi dividido em duas partes distintas. Na Primeira Parte foi efectuada uma revisão teórica, que serviu de base para fundamentar o tema e a partir do qual foi desenvolvido o estudo prático. Na Segunda Parte, o Marco Metodológico, avaliou-se a Cultura de Escola e a inclusão dos alunos com Perturbação do Espectro Autista através da aplicação do questionário Index for Inclusion – Developing Learning Participation in School (2000). Os resultados do estudo, indicaram que a Cultura de Escola se apresenta como facilitadora ao processo de inclusão dos alunos com Perturbação do Espectro Autista em Escolas Básicas do 1º Ciclo com Unidades de Ensino Estruturado/Salas Teacch.
- As representações sociais dos professores de 1º Ciclo face às crianças portadoras de perturbação de espectro do autismoPublication . Rocha, Emília Bernardete Alves Preto; Torres, ZéliaA Educação Inclusiva é um processo em constante evolução e tem sido objecto de diversos estudos e discussões ao longo dos últimos anos. Assistimos actualmente ao abrir de portas das escolas, de forma indiscriminada, a todas as crianças segundo a premissa de que o direito a uma aprendizagem plena de igualdade de oportunidades é um direito a que todas as crianças assiste sem excepção. Tendo como referência o conceito de escola inclusiva, o nosso estudo foi desenvolvido perspectivando a educação como um campo de contradições e diferenciações. Contradições porque nos deparamos uma grande disparidade entre o que é legislado e aquilo que se verifica no quotidiano das nossas escolas, diferenciações resultado da interacção diária de diferentes indivíduos e/ou grupos no espaço escolar, sendo cada um deles portador e transmissor de diferentes ideias e representações. No entanto, esta interacção decorre num ambiente de forte normatividade antidiscriminação, o que leva à emergência de novas formas modernas e indirectas de rejeição do outro, socialmente aceitáveis. Assim, no presente trabalho estudámos, à luz da Teoria das Representações Sociais, as expressões de Discriminação Flagrante e de Discriminação Subtil dos Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico em relação aos seus Alunos portadores de Perturbação de Espectro de Autismo. Este trabalho encontra-se dividido em quatro capítulos. No primeiro capítulo fazemos um enquadramento teórico deste estudo; no segundo capítulo procedemos à descrição detalhada do mesmo; prosseguimos no terceiro capítulo apresentando os resultados obtidos e no quarto e último expomos as conclusões obtidas neste trabalho de investigação.
- Importância da frequência do Pré-Escolar como factor de sucesso à aprendizagem no 1º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Almeida, Eva Joana Silva de; Torres, ZéliaEste trabalho foi elaborado no âmbito do Curso de Mestrado em Necessidades Educativas Especiais – Área de Especialização em Cognição e Motricidade, compreende um estudo experimental conduzido com o objectivo de perceber se a frequência das crianças no Pré-Escolar pode ser um factor de sucesso à aprendizagem no 1º Ciclo do Ensino Básico. Como suporte foi realizado um estudo com base na aplicação de um questionário aos professores do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho de Oeiras. Podemos dividir esta dissertação em duas partes distintas. Numa primeira parte foi realizada uma análise da bibliografia sobre o desenvolvimento da criança, as aquisições básicas fundamentais, e a sua importância ao longo desse mesmo desenvolvimento, bem como a importância do Pré-Escolar como sucesso nas aprendizagens do 1º Ciclo do Ensino Básico Numa segunda parte, tendo como base os resultados obtidos nos questionários, reflectiu-se sobre toda esta etapa do início da escolaridade e de que modo existe uma influência positiva da frequência do Pré-Escolar no sucesso das aprendizagens do 1º Ciclo do Ensino Básico.
- Práticas de inclusão em salas de jardim-de-infância: um estudo qualitativo com educadores de infânciaPublication . Santos, Ana Paula Vieira de Almeida; Ferreira, MarcoO presente estudo de natureza interpretativa, pretende identificar e analisar as práticas de inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais em salas de Jardim-de-infância, tendo em conta, por um lado, as concepções sobre NEE e Escola Inclusiva e, por outro as práticas dos Educadores de Infância. Esta investigação procura dar um contributo para uma reflexão mais aprofundada sobre o processo da inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais em salas de jardim-de-infância. Procedemos a uma revisão bibliográfica, envolvendo as temáticas da Educação Pré – Escolar, da Escola Inclusiva, das Necessidades Educativas Especiais e da Diferenciação Curricular, destacando, igualmente, as Atitudes/Percepções dos Docentes face à inclusão de crianças com NEE nas classes de ensino regular. Em termos de metodologia, utilizámos a técnica da entrevista e um pequeno inquérito (para a caracterização pessoal e profissional) dos participantes. Estes instrumentos foram aplicados a 10 educadoras a exercer funções em jardins-de-infância do sistema público. As entrevistas tiveram como base um guião composto por seis blocos temáticos: concepções sobre inclusão, concepções sobre NEE, práticas educativas, equipa multidisciplinar, apoios/terapias especializados e formação profissional. Posteriormente, as entrevistas foram analisadas recorrendo à técnica de análise de conteúdo. Foi construída, analisada e discutida uma grelha de categorias e subcategorias, a qual permite concluir que os educadores de infância apresentam conhecimentos teóricos acerca das concepções sobre Escola Inclusiva e NEE. Na prática parecem revelar atitudes positivas, pois parece haver uma preocupação e empenho em trabalhar, nas suas salas, no sentido de incluir as crianças que apresentam NEE nas actividades desenvolvidas. Os resultados encontrados parecem mostrar, igualmente, que o descontentamento em relação ao processo da inclusão de crianças com NEE em salas de jardim-de-infância é devido, essencialmente, à falta de recursos humanos, físicos e materiais. Os resultados obtidos na nossa investigação também evidenciam a falta de articulação entre os diferentes intervenientes educativos e a necessidade de mais formação na área das NEE.
- A Hiperactividade em contexto escolar estudo dos efeitos de um programa de tutoria em contexto escolar. Um estudo de caso exploratórioPublication . Roseiro, Cristina Maria de Almeida Jesus Freire Botelho; Melo, Ana Isabel Amaral do NascimentoA tutoria é um projecto de intervenção, individualizado, centrado no aluno e nas suas dificuldades e que, através do diálogo, orienta o aluno para uma procura de resolução dos seus problemas e das suas dificuldades pessoais e académicas, podendo conduzir ao sucesso pessoal e escolar. No nosso estudo analisámos os efeitos de um projecto de tutoria, como estratégia de intervenção proactiva, junto de um adolescente com PHDA e dos professores que constituíam o Conselho de Turma do aluno. Escolhemos como metodologia, o estudo de caso exploratório, do tipo investigaçãoacção, com um participante directo, J.C., um adolescente com PHDA, e como participantes indirectos, os seus professores do Conselho de Turma. O estudo de pesquisa decorreu durante o 3º período lectivo do ano de 2008/2009, aproximadamente 3 meses. Utilizámos uma abordagem quantitativa, junto dos professores, através da aplicação de questionários quinzenais, que observavam frequências de comportamentos, atitudes e desempenho escolar, e ainda as estratégias de intervenção mais utilizadas em sala de aula. Ao aluno foram igualmente aplicados questionários quinzenais, de automonitorização, nas sessões de acompanhamento, e a tutora-investigadora nas mesmas sessões, preenchia também um questionário de observação de frequências de comportamentos, atitudes e desempenho funcional. Recorremos ainda, à abordagem qualitativa no cruzamento dos dados, dos participantes e da tutora-investigadora e à análise de documentação relativa ao percurso escolar do aluno dos anos anteriores (1º e 2º ciclos). Confirmámos que os níveis de hiperactividade e impulsividade diminuíram substancialmente mas o défice de atenção e as dificuldades de aprendizagem mantiveram-se, como consequência das fracas competências adquiridas ao longo do percurso escolar, o que vai ao encontro dos estudos referenciados pelos autores consultados. A tutoria revelou-se uma estratégia “invisível” pois não parece possível estabelecer uma relação causa-efeito nas aprendizagens escolares, contudo no desenvolvimento académico, pessoal e social, podemos considerar que a tutoria teve um impacto positivo.
- A atitude dos pares face a colegas com perturbações do espectro do autismoPublication . Nota, Vânia; Abreu, Ana MariaCom este estudo pretendeu-se analisar a existência ou não de uma relação entre o tipo de ensino (unidade de ensino estruturado para as perturbações do espectro do autismo vs inexistência de unidade) e as atitudes dos alunos face aos colegas com perturbações do espectro do autismo. De modo a verificarmos as relações entre estas variáveis, foi aplicada a escala Chedoke-McMaster Attitudes Towards Children with Handicaps (CATCH), que permitiu a análise das atitudes a nível cognitivo, comportamental e afectivo. Participaram no estudo 326 alunos, de ambos os sexos, do 4.º Ano de escolaridade matriculados em escolas públicas da rede de Lisboa. Na relação entre o tipo de ensino e as atitudes verificam-se diferenças (tendencialmente, os alunos das escolas com unidade de ensino estruturado têm atitudes mais positivas).
- As vantagens das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC`S) na Inclusão escolar dos alunos do 1º CicloPublication . Carvalho, Susana Isabel Fernandes Castor; Ferreira, AristidesO objectivo essencial desta investigação é analisar as vantagens da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’S) na inclusão escolar dos alunos, no 1º ciclo. O trabalho de campo decorreu no Agrupamento de Escolas de Pegões, Canha e Santo Isidro, referente às turmas do 1º ciclo do ensino básico. A recolha de dados baseou – se na construção de um questionário aplicado aos alunos do 1º ciclo do ensino básico e para o tratamento/ análise dos dados foi utilizado o SPSS. A análise psicométrica da escala permitiu a obtenção de dois factores que no total explicam 34,52% da variância total da escala. Os resultados descritivos mostram que os alunos beneficiam da utilização das TIC em contexto escolar aumentando a sua motivação para o estudo e o seu sucesso escolar. No entanto, os alunos com necessidades educativas especiais (NEE’s), onde se inserem os alunos com Dificuldade de Aprendizagem não as utilizam tanto como o esperado, isto segundo a escala utilizada para avaliar a relação dos alunos do primeiro ciclo face às TIC e as diferenças de percepção face às TIC. Assim, é necessário apostar mais nas TIC em alunos com NEE’s, nomeadamente nos alunos com Dificuldade de Aprendizagem de forma a aperfeiçoar e melhorar a expressão oral, escrita e outras competências cognitivas e sócio-afectivas.
- Avaliação da satisfação das famílias com as respostas de intervenção precoce na região Oeste: um estudo quantitativo com as famílias e os profissionaisPublication . Carvalho, Maria Leonor Belo; Almeida, Isabel Chaves de; Corval, RaquelA intervenção centrada na criança e na família resulta de uma abordagem ecológica e sistémica que salienta o papel da família na intervenção precoce. Nesta concepção, o técnico deverá funcionar como um catalizador, incentivando e ajudando as famílias a implementar estratégias apropriadas para lidar, não só com as dificuldades do seu filho, mas com todas as alterações que a existência de uma criança com necessidades educativas especiais acarreta. Segundo alguns estudos, a satisfação das famílias está directamente dependente do seu grau de envolvimento nos programas de intervenção precoce. Assim, a presente investigação procurou avaliar o grau de satisfação das famílias na região Oeste de Portugal com as respostas que estão a ser dadas pelos Agrupamentos de Escola de referência para a intervenção precoce nos vários concelhos. Para o efeito desenvolveu-se um estudo quantitativo que contou com a colaboração da Equipa de Apoio às Escolas do Oeste. Participaram, neste estudo, 56 famílias e 10 profissionais que responderam a um conjunto de questões sobre as respostas de intervenção precoce na região. As famílias responderam também a um questionário de satisfação parental, adaptado da escala do Project Dakota (Kovack & Jacks, 1989). Os resultados são bastante significativos, na medida em que as famílias apresentam níveis de satisfação bastante elevados, em todos os domínios avaliados. Em termos comparativos, o domínio que apresenta valores médios mais baixos é o que se refere à rede social de suporte, na medida em que nem todas as famílias avaliaram de forma positiva esta dimensão. Este facto poderá ser sugestivo de uma nova linha de investigação, uma vez que seria interessante perceber no futuro as razões subjacentes a uma menor satisfação das famílias com a rede de apoio.
- A afectividade e sexualidade dos adolescentes com T21 que frequentam o 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico público da área da Grande Lisboa e as suas implicações na transição para a vida adultaPublication . Sequeira, Ana Cristina; Freire, SofiaEsta investigação de cariz qualitativo surge num contexto político marcado pela contradição, em que por um lado se defendem ideais inclusivos, por outro, continuamos a assistir à existência de barreiras que dificultam o acesso de jovens com T21 a uma educação de qualidade, e especificamente à ES. Para além disso, da revisão da literatura ressalta que a maneira como o meio envolvente percepciona a sexualidade e afectividade dos jovens com T21 vai afectar não só o modo como os próprios jovens vivem a sua sexualidade e afectividade, como também a sua transição para a vida adulta. Numa altura em que se defende oportunidades iguais, valores de equidade e justiça social é, pois, extremamente importante conhecer a afectividade e a sexualidade dos adolescentes com Trissomia 21 (T21) e as suas implicações para a vida adulta. Assim, esta investigação tem como objectivos gerais: 1) compreender a afectividade e a sexualidade dos adolescentes com T21 e as suas implicações na transição para a vida adulta; 2) elaborar um programa de educação sexual direccionado para os jovens adolescentes com T21. Como objectivos específicos definimos, os seguintes: a) descrever os comportamentos afectivos e sexuais dos jovens adolescentes com T21; b) conhecer/identificar as atitudes dos familiares próximos, dos docentes e da auxiliar pedagógica da educação especial perante os comportamentos afectivos e sexuais dos jovens adolescentes com T21 e c) em relação à transição para a vida adulta dos jovens adolescentes com T21. Para a sua consecução envolvemos quatro jovens com T21, os respectivos encarregados de educação, directores de turma, a respectiva docente da educação especial e a auxiliar pedagógica da educação especial. Os métodos de recolha de dados utilizados foram a entrevista, a observação participante e a análise documental. Com este estudo concluímos que os jovens adolescentes com T21 apresentam comportamentos de cariz afectivo-sexual, que querem constituir família e exercer uma profissão. As atitudes dos pais e da escola constituem um factor controlador e repressor das manifestações afectivo-sexuais dos jovens adolescentes com T21.
- A inclusão de alunos com NEE´s: Os professores e o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação e das Tecnologias de Apoio no processo de InclusãoPublication . Esteves, Susana Cristina da Silva Tavares Costa; Ferreira, MarcoO presente estudo, de natureza quantitativa, tem como principal objectivo conhecer as atitudes dos professores do 1º Ciclo do Ensino Básico, face ao uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e Tecnologias de Apoio (TA) na inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE’s) em salas do Ensino Regular. Para tal recorremos a métodos documentais (revisão bibliográfica) e de inquirição (questionário composto por perguntas de natureza fechada e aberta). A análise dos resultados permitiu clarificar que os professores apresentam atitudes positivas face à importância das TIC enquanto ferramentas com potenciais significativos tanto para os professores, como para os alunos com NEE’s, de forma a poderem ultrapassar barreiras e promover a aquisição de capacidades e competências. Por outro lado, nem sempre as escolas têm um parque informático eficaz, tanto para os professores como para os alunos, condicionando assim o uso das TIC nas suas práticas. Os professores admitem que as TIC podem promover a integração social e escolar diminuindo os obstáculos encontrados pelos alunos com NEE’s. A falta de formação específica em TIC, o sexo dos professores e as competências para o uso das TIC, revelaram-se como factores a ter em conta na utilização efectiva das TIC no processo de inclusão dos alunos com NEE’s.