ESAP - Trabalhos de Projecto
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- 6 Habitações na Fonte VelhaPublication . Godinho Pereira Peixoto Silva, Francisco Miguel; Cannatà, MicheleCom base nos motivos que definem o papel do arquiteto na sociedade - a sua capacidade de interpretar e refletir as condições do seu tempo e de relacionar o carácter do seu trabalho com as identidades e necessidades do público que encontra - desenvolvemos um estudo centrado na análise do carácter do espaço doméstico e social nas zonas residenciais. Uma vez que o tema principal é o espaço arquitetónico da casa e a perceção anterior da casa como um espaço representado por uma imagem de um grupo de indivíduos ou uma ilusão de estabilidade, através da análise da integração espacial destes espaços, tentamos traçar os dados encontrados e traçar o retrato social que reflete o estado da casa em Portugal no início dos anos 2000 (Bachelard, 2003). Neste caso, a discussão dialética entre os espaços exteriores e interiores da casa é impulsionada pela natureza dos espaços públicos e privados dos habitantes da célula residencial. O projeto visa satisfazer as necessidades básicas e legítimas das pessoas de privacidade, conforto, proteção e laços familiares naturais num espaço onde se sentem protegidas, controladas e sociologicamente manipuladas na sua situação e cultura atual, porque o lar é um espaço, uma liberdade e um lugar onde é possível uma grande orientação (Mateus, 2016). No sentido mais geral, uma casa (do latim casa), habitação (do latim domum) é um conjunto de paredes, mobiliário e telhado que as pessoas constroem para criar um espaço vital que proporciona proteção contra fenómenos naturais externos (tais como chuva, vento, calor e frio) e ataques de terceiros. Desta forma, a casa pode ser entendida não só como uma estrutura que proporciona abrigo, mas também como uma construção cultural da sociedade. Como tal, corresponde ao arquétipo de casa, ou seja, o lugar onde as pessoas vivem a sua vida privada e onde a parte mais importante da sua privacidade (ou seja, a representação da sua propriedade) tem lugar. Embora as pessoas atualmente se tenham afastado das suas casas (uma vez que passam a maior parte do seu tempo fora de casa, no trabalho, a descansar ou a viajar pela cidade), o lar sempre foi associado à ideia de família e a palavra é frequentemente utilizada neste sentido. Enquanto na visão tradicional da estrutura social a família é vista como a unidade básica da sociedade, a casa é a unidade básica do assentamento urbano e é essencial para a sua existência e desenvolvimento. Começamos, portanto, por examinar as origens e a natureza da arquitetura de uma perspetiva histórica, o que leva a questões como: porquê e a quem serve a arquitetura, como surgiu a arquitetura, e o que é a arquitetura em geral? Analisamos então o conceito de habitat e a sua relação com a natureza e o ambiente. Em relação a este trabalho trata-se da criação de um conjunto de habitações unifamiliar no terreno familiar. Serão 6 habitações em banda com um piso subterrâneo e 2 superiores, com 2 quartos e um escritório em que se pode converter num quarto, outro fator distintivo é um (buraco) que vem da cobertura a garagem dando entradas de luz e ventilação. Contem logradouros e na face da rua ir-se-á criar, mas não desenvolver a fundo, uma casa de lixo para as habitações e um espaço para uma loja. Os casos de estudos serão a Casa Azuma do arquiteto japonês, Tadao Ando, devido à organização dos espaços e do espaço aberto no meio da habitação, e as casas da Malagueira do arquiteto Siza Vieira, por causa dos tipos diferentes de habitações que se podia criar num espaço mais reduzido.
- AMPLIFICAÇÃO DO OLHAR NO CINEMA DOCUMENTAL PORTUGUÊS EM CONTEXTO DE REALIZAÇÃOPublication . Babo, Leonor Costa; Araújo, NelsonO cinema português não teve a ambição de criar um movimento concreto com características próprias nacionais até meados dos anos 90, altura em que se viu surgir um grupo novo de cineastas que rejeitou as principais tradições do documentário clássico e se comprometeu a criar documentários. Neste texto proponho me a desenvolver uma investigação sobre este grupo, em particular sobre os casos de Catarina Mourão e Catarina Alves Costa que, por meio dos seus filmes, alcançaram essa renúncia. De facto, foi da análise das obras das cineastas que surgiu inspiração para a abordagem do documentário “Vozes e Perspetivas Visuais”, em que optei por abordar temas adjacentes de transdisciplinaridade, espaço e conceito de efemeridade. No documentário Vozes e Perspetivas Visuais” descrevo as suas diferentes fases, o processo de criação do mesmo, o desenvolvimento da sua pré-produção, bem como da sua produção, particularmente as rodagens, e pós-produção, terminando com síntese dos obstáculos e dificuldades apresentadas ao longo do projeto.
- A ARTE EM “TERRA VIL”Publication . Lia Faro Cleto; Araújo, NelsonComo objeto de avaliação final no Mestrado em Realização: Cinema e Televisão na Escola Superior Artística do Porto, estive em estágio, em 2024, na equipa de arte de uma longa-metragem portuguesa intitulada “Terra Vil”. Neste contexto, fiz um trabalho de pesquisa sobre a área da direção de arte que aprofundei com os conhecimentos obtidos em estágio, formando assim o presente relatório. Este trabalho está dividido em duas partes, uma inicial de pesquisa sobre o tema e uma segunda sobre o estágio em si. A direção de arte é um departamento importante na criação de qualquer conteúdo visual, seja em cinema ou até em marketing. É relevante perceber quais os aspetos que caracterizam este trabalho, como este se materializa e qual o seu papel no cinema em específico, uma vez que é esse o tema do Mestrado. Através do estágio numa longa-metragem consegui integrar-me totalmente nesta área e perceber as suas mais valias, as suas contribuições para o cinema, mas também as suas fragilidades.
- ATO REBELDEPublication . Emanuel da Silva Santos; Muga, Henrique António; Sousa, Isolino Alves deAto Rebelde é o nome deste projeto, tendo duas componentes, uma parte escrita teórica sobre a temática, seguida de uma memória do processo da realização do projeto, e uma curta-metragem com mesmo título do projeto. O tema central é o idoso, refletir sobre a vida na terceira idade, sobre a forma com a sociedade encara e trata os mais velhos, o seu confinamento em lares, espaços frequentemente de exclusão e aprisionamento para muitos idosos. O filme une o cinema e o teatro, e integra imagens de arquivo, imagens antigas, esquecidas, postas de lado, e que ganham aqui uma nova vida.
- CALL ME REAL – CHAMA-ME REALPublication . Mendes, Gonçalo Alexandre Martins; Araújo, Nelson; Campos, Luís VieiraA Pandemia e as doenças mentais são o grande foco deste projeto, depois como temas subjacentes, a memória e o sentido da vida, serão abordados através desta curta-metragem, projeto de mestrado no âmbito da realização cinematográfica e televisiva, que tem como objetivo dar a conhecer e desenvolver os temas presentes. A partir de uma análise da pandemia, que dificultou a vida e rotina de todos, irei relacionar os acontecimentos e os seus impactos no mundo no presente e no futuro, e como estes contribuíram para a solidão geral, principalmente nas pessoas mais velhas. Contextualizando depois as doenças mentais, com claro foco na depressão e crise de identidade na cultura contemporânea e como a sociedade as trata, através de vários estudos iremos compreender o estigma associado a estas doenças. Será apresentado uma análise entre a loucura e psicologia, onde iremos conhecer os transtornos mentais através do cinema, com ênfase no cinema de Bergman. Concluindo com os temas da memória e da vida, iremos descrever como a memória molda a nossa identidade, com exemplos do cinema de Tarkovski e Alain Resnais, e sobre o ciclo da vida, uma observação desde a juventude à velhice, e como os nossos sonhos e objetivos contribuem para a nossa felicidade. Segue-se uma abordagem em termos de influências cinematográficas. Foi feita uma análise a vários filmes, e como estes ajudaram na construção da narrativa e construção de personagens. No fim será descrito todo o processo de criação, desde a pré, produção e pós-produção, no processo geral de como tudo foi criado, passando pela especificação das gravações e termino na pós-produção e nas dificuldades gerais deste projeto.
- CAMPANHÃ: UM RIO DE OPORTUNIDADESPublication . Dias, Francisco; Carreira, JoãoEste projecto tenta sugerir um novo uso para um território perdido entre vias rodoviárias em Campanhã, na zona mais a Oriente da cidade do Porto. O que se pretende é, através do rio que atravessa todo o território e a partir da água, propor ligações e atravessamentos de maneira a coser toda esta área dispersa e a uni-la entre si e com a envolvente, proporcionando momentos lúdicos e de fruição num parque que pretende ser gerador de urbanidade.
- CASA DE FÉRIAS: ORIGEM, REFERÊNCIAS, PROJETO.Publication . Rosa, Diogo; Cannatà, MicheleUm projeto de uma casa de férias. Um trabalho de projeto para atingí-lo. Goios, Barcelos, mais concretamente a Rua de Escavinhos, é o local escolhido pelo cliente para a execução de um projeto. O plano, delineado pelo cliente, visa a construção de uma nova casa de férias de utilização esporádica. Este trabalho, como o título indica: “Uma casa de férias: Origem, Referências, Projeto.”, pretende levar-nos num caminho sobre três pontos de pensamento intelectual e intuitivo do arquiteto. Sendo assim, pretende-se apresentar, durante o trabalho de projeto, o processo que se desenvolveu ao longo da tese, a origem, onde ocorre troca de ideias entre o autor e os proprietários, o confronto das motivações e impulsos pessoais com as condicionantes e mais valias que se foram colocando, desde o programa, o próprio relacionamento com os clientes e a topografia. Numa segunda fase da viagem, encontramos a busca pelas referências, que nos leva à procura no consciente e subconsciente, não só na arquitetura, mas em pinturas e filmes. No final, encontramos o terceiro e último capítulo, o projeto, onde este se mostra desde o início até à constante evolução e desenvolvimento do trabalho realizado nalgumas fases. Desta forma, termina-se este ciclo, que corresponde ao fim do percurso académico, trabalho que se apresenta na presente dissertação, e que tem como objetivo formar e preparar para a prática da arquitetura em contexto real.
- CASA MORTUÁRIA E CREMATÓRIO VILA-CHÃ – PENAJÓIAPublication . Simões, Luís Filipe LopesTodos temos vidas diferentes e diferentes formas de encarar a mesma, no entanto, existe uma condição que é comum a: a finitude. A morte chega para todos os seres vivos, nos quais está incluído o Homem, no entanto, o Homem tem consciência, é um ser espiritual e por isso encara este fenómeno de forma diferente... Ao longo do tempo, o Homem desenvolveu formas de lidar com este fenómeno, comportamentos e ações levadas a cabo com o intuito de ajudar a superar e a sacralizar este acontecimento, ajudando também o falecido a fazer a travessia para o mundo do além. Diferentes religiões e filosofias “apropriaram-se” deste evento, desenvolvendo diferentes formas de o celebrar ou, melhor dizendo, diferentes ritos de passagem... Estes ritos de passagem contemplam o protocolo das diferentes etapas do processo exequial; ao prever toda a encenação do referido processo, nestes ritos de passagem está contemplada também a disposição daqueles que deles participam assim como a organização do espaço ou “cenário” que os suporta. O espaço, em especial, em que se celebram as cerimónias derradeiras torna-se gradualmente num espaço específico, sacralizado, dedicado às questões espirituais, variando as suas caraterísticas conforme o período histórico e o predicado pelas diferentes crenças religiosas. Não se pode, contudo, afirmar que os rituais de passagem e a procura por um espaço de “caraterísticas especiais "sejam do domínio da religião tal como se pode verificar através das cerimónias fúnebres realizadas para “celebrar” a morte de pessoas que não professam qualquer religião. No que diz respeito à forma como nos “desfazemos” do corpo dos falecidos, também esta se apresenta díspar, variando conforme a cultura, a religião e o período histórico. A cremação é uma das formas de dar destino ao corpo dos falecidos, sendo mesmo a principal prática em muitos pontos do globo. Arqueólogos e historiadores atestam a ancestralidade desta prática. No ocidente, esta prática caiu em desuso com o advento do cristianismo e só recentemente se voltou a fazer uso da cremação. Em Portugal, só no século XX é que este processo foi restabelecido e apesar do início “tímido”, foi alvo de um grande aumento no início do seculo XXI, tornando-se hoje uma das práticas mais adotadas e em continuo crescimento, evidenciando uma alteração na relação e na perspetiva sobre a morte.
- Centro Animal no Douro InternacionalPublication . Silva, André; Cannatà, MicheleEste trabalho consiste num tema pouco desenvolvido em Arquitetura que é a proteção Animal. Para melhor desenvolvimento deste tema foi escolhido o Parque Natural do Douro Internacional, na região de Trás-os-Montes, no Distrito de Bragança. Com a ajuda do presidente da Junta de Picote, uma das Freguesias deste distrito, que pertence ao concelho de Miranda do Douro, foi proposto numa zona mais especifica de intervenção desta proposta com o fim de poder ajudar os animais, principalmente, os que estão em vias de extinção, e este Parque Natural é o perfeito exemplo para este projeto. Este projeto abrange uma grande area, com pouca densidade arbória, mas com um terreno bastante acentuado. Esta zona é conhecida pelas escarpas em granito, principalmente junto ao rio Douro. Assim sendo, foi proposto semi enterrar um dos edificios, de maneira a aproveitar ao máximo, estes declives, assim como, não destruir a paisagem. Existem varios caminhos e percursos pedonais, que fazem ligação entre os edificios. Tanto Picote como Barrocal do Douro, são vilas com muita história, alguma dessa história tém vários séculos, como o centro de Picote. E, como exemplo mais recente, o moderno de Barrocal do Douro, que vai desde a pequena habitação, até a contrução da Barragem. Desta maneira, criou-se uma continuidade entre o antigo e o novo, e entre o rural e o Moderno, na evolução da vila e da tecnologia. Este trabalho irá propor uma nova arquitetura para esta zona, e com novos materiais, mas sem abandonar a Arquitetura rural e a Arquitetura Moderna.
- Centro de Interpretação do Moderno no Douro InternacionalPublication . Benevides, Tharly; Cannatà, MicheleNada pode modificar o passado. O que resta dele são as imagens que guardamos em nossa memória, assim como os resquícios físicos que se mantem visíveis no presente. De forma a compreender e dar a entender acontecimentos passados o ser humano utiliza-se de mecanismos para remontar a história, tornando possível a compreensão ou criação de teorias sobre diferentes temas. No imenso universo da compreensão existe o que chamamos interpretação, onde é possível através de diversos meios transpor o passado para a realidade atual de uma forma mais fácil de ser compreendida. Atualmente a disseminação de espaços interpretativos tornam-se cada vez mais comuns na europa, aproveitando-se de sua rica história. Em diversos casos a implantação de alguns desses espaços utiliza-se de edifícios que estiveram presentes em boa parte dos acontecimentos históricos aos quais se quer dar a conhecer. O presente trabalho procura enfatizar a importância da definição do programa no projeto de um centro de interpretação funcionando como um fator transformador que permite a requalificação de parte de um conjunto patrimonial arquitetónico no qual está inserido, tornando possível o seu pleno aproveitamento pela comunidade. Esta, por sua vez, é dinamizada através da apropriação de um equipamento cultural pela criação de empregos, serviços e atividades culturais contempladas diretamente pelo programa e indiretamente pela movimentação de pessoas que visitam o centro.