IUM - Centro de Recursos de Conhecimento
Permanent URI for this community
O Centro de Recursos do Conhecimento (CRC) é uma estrutura de extensão cultural e de apoio ao ensino e à investigação científica da comunidade académica do Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM), disponibilizando recursos, serviços e fontes de informação aos seus utilizadores.
Browse
Browsing IUM - Centro de Recursos de Conhecimento by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 1804
Results Per Page
Sort Options
- O Direito de Ingerência.Publication . Costa, JoséO fenómeno da Ingerência é uma ocorrência comum nos meandros da política internacional, onde se torna essencial saber se o imperativo da assistência humanitária, a protecção dos direitos humanos e a obrigatoriedade dos países respeitarem as suas obrigações no que respeita ao controlo de armamentos e aos acordos sobre o ambiente é justificativo suficiente para as legitimar. E aqui se releva o assunto essencial: como é que o direito de ingerência, se é que ele existe, pode ser justificado política e legalmente. Sob o sistema internacional de Westefália, cada Estado-Nação (Anexo A) era entendido como sendo soberano e com fronteiras invioláveis. Mas com a emergência de conflitos entre Estados que se vão repetindo por todo o Mundo e com o aumento da interdependência entre os mesmos, torna-se claro que aquilo que sucede no interior das fronteiras de um Estado, pode ter repercussões noutros que o rodeiam. É a divisão do protagonismo entre o valor da soberania de cada Estado e a autoridade da Comunidade Internacional. Decorrente das recentes intervenções humanitárias internacionais patrocinadas pela Organização das Nações Unidas e que tiveram lugar no Sudão, na Somália, na Bósnia Herzegovina, no Kosovo, no Haiti e em Timor, e ainda de outros desenvolvimentos políticos no sistema internacional, cada vez mais se nota a emergência e o reconhecimento de um legítimo direito de intervir nos assuntos internos de Estados independentes, em nome de um conjunto de normas, interesses e princípios assumidos pela generalidade dos Estados e demais Comunidade Internacional. Será que este direito existe e é legítimo?
- Gestão Por ObjectivosPublication . Rijo, FranciscoA aplicabilidade das teorias de gestão ao Exército tem pleno cabimento na medida em que o Exército é também uma organização, entre outras, ainda que dotada de características muito peculiares que a tornam única. Neste mundo de fim de milénio, caracterizado por uma turbulência económica e social generalizada, onde se faz sentir a pressão de um contexto económico difícil e de crescente complexidade de relações e de estruturas, cada vez mais fará sentido a aplicação destas teorias, tendo em vista a eficiência e a eficácia do Exército no cumprimento das suas missões. Tal aplicação deverá contudo ser encarada com racionalidade e numa perspectiva de extrair os benefícios que as várias teorias conferem, não as tomando como panaceia universal ou verdades únicas e absolutas. É precisamente nesta óptica que procuraremos abordar a temática que nos foi proposta para este trabalho, encarando a Gestão por Objectivos, que passaremos doravante a designar abreviadamente por GPO, mais como uma filosofia de gestão do que um modelo rígido, desprovido de flexibilidade. Como o afirma o Prof. Dr. Armando Pereira, mais importante que a técnica da GPO em si mesma, “é o seu espírito, é a sua racionalidade, é o seu carácter pedagógico – num processo desejável de mudança gradual de mentalidades, primeiro, e em consequência a adopção pelos dirigentes e em geral pelos funcionários de formas novas de actuação quotidiana”.
- A Constituição Modular das Unidades de Apoio Logístico.Publication . Ramalhete, RuiA conjuntura actual internacional obrigou a reanalisar e a reestruturar a metodologia de emprego da força militar nos dias de hoje. Os dispositivos de forças estruturadas em grandes unidades de constituição fixa revelaram-se pouco adequados ao novo tipo de conflitos que têm surgido um pouco por todo o mundo no pós guerra fria. As forças actuais estão configuradas para actuarem como um todo e qualquer separação de elementos, além de difícil de executar, tem resultado geralmente numa drástica redução de desempenho. (...) O tema em análise encontra-se pouco desenvolvido em termos de implementação modular na óptica do Apoio Logístico em Portugal e é muito rudimentar nos restantes países europeus, por isso entendemos que os Estados Unidos da América (EUA) são, actualmente, o único país com a dimensão e experiência acumulada suficiente para já possuir uma efectiva actividade e doutrina logística modular elaborada e implementada. Decidimos assim, neste trabalho, levar em linha de conta, basicamente, esta experiência até porque, é esta a doutrina que acaba normalmente por transitar, com pequenas alterações e adaptações, para a doutrina da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) numa fase posterior.
- A Nova Conflitualidade, Portugal e as Forças Armadas.Publication . Santos, LuísNova conflitualidade porque nunca antes verificada ou, ao invés, a continuidade da ancestral expressão da oposição de vontades que historicamente tem acompanhado a humanidade? Precisamente, parece que muitos dos conflitos a que infelizmente temos vindo a assistir, não são mais do que manifestação de sentimentos de outrora, quiçá agora sugeridos por novas ideias mobilizadoras. Por outro, é inegável que o domínio tecnológico e a crescente interactividade entre os diferentes pólos influenciadores do mundo, têm introduzido uma nova dimensão à relação entre os povos, decorrendo necessariamente novos estereótipos da conflitualidade.Assim o estudo recaiu sobre o significado restrito do conceito Forças Armadas omitindo a análise isolada ao nível dos Ramos – Armada, Exército e Força Aérea – e ainda não considerando a real dimensão das Forças Armadas o que significará dizer a Instituição Militar.
- O apoio logístico a operações conjuntas e combinadas.Publication . Sobreira, CarlosO desaparecimento da ameaça previsível e directa de conflito generalizado na Europa, deu origem a novos conceitos de defesa militar. A prioridade passou a ser a criação de sistemas de segurança colectivos, com capacidade de actuação longe dos espaços de soberania, como forma de preservar a defesa dos interesses dos Estados. O emprego de Forças de Reacção, projectando poder com meios aéreos, navais e forças terrestres, nas áreas de conflito, mandatadas internacionalmente para garantir e manter a paz, tem sido a solução adoptada com maior frequência. No entanto, este tipo de actuação conjunta e combinada, aliada às mudanças ao nível da tecnologia e armamentos, tem levantado novos desafios ao planeamento e conduta das operações militares, implicando mudanças na organização e doutrina das Forças Armadas. Os Estados que pretendam integrar estas Forças Multinacionais, dotadas de grande flexibilidade e mobilidade, exigindo, simultaneamente, elevados níveis de sustentação, têm que adequar os seus Sistemas Logísticos aos novos padrões – comando e controlo multinacional, flexibilidade na constituição de forças, actuação em ambiente conjunto e combinado, rapidez de intervenção e emprego a longas distâncias. Quais as implicações, para o actual sistema logístico, da nossa participação em operações conjuntas e em operações combinadas? Esta é uma temática que se reveste de evidente oportunidade, e a participação recente e actual das nossas Forças Armadas em operações, quer combinadas quer conjuntas, poderá servi-nos de guia. O presente trabalho, que tem por finalidade dar uma contribuição para a resposta a esta questão, vai ser articulado da seguinte forma: . Identificar os conceitos de emprego das forças multinacionais nas Organizações Internacionais e os respectivos requisitos necessários ao seu apoio logístico. . Descrever a forma como os ramos apoiam as suas forças neste contexto. . Caracterizar que tipo de forças o apoio logístico terá de sustentar no futuro em operações conjuntas e combinadas. . Apresentar a forma como tem vindo a ser executado o apoio logístico em operações realizadas por forças conjuntas e comparar o modelo logístico da Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN), com o modelo utilizado. . Extrair, de seguida, os ensinamentos logísticos e consequentes implicações para o actual sistema. . Concluir, apresentando um conjunto de propostas julgadas convenientes, para se obter uma melhor adequação do sistema logístico em futuras participações Portuguesas, em operações conjuntas e combinadas.
- A moderna teoria de apoio social e a sua aplicação nas Forças Armadas.Publication . Silveira, Morgado"O sistema de acção social enquadra o conjunto das acções desenvolvidas através de serviços e de equipamentos sociais, de apoio individual e familiar, bem como de intervenção comunitária.... . A acção social é, na sua maior parte, exercida por instituições particulares de solidariedade social e outras organizações privadas, apoiadas financeiramente pelo Estado, mediante protocolos de cooperação". Tendo em conta este conceito, e convictos de que cabe às Forças Armadas o imperioso dever de dispensar cada vez mais um maior e melhor apoio social aos militares e seus familiares, propomo-nos neste trabalho lançar um desafio e alertar as chefias militares para o relevante papel que o apoio social complementar poderá oferecer às novas Forças Armadas "profissionais". Apoio social esse, que poderá ser desenvolvido numa perspectiva de garantia de um maior respeito e dignidade a quem consagrou toda uma vida em prol da Instituição a qual serviu devotadamente, bem como aos seus familiares, e por outro lado, com o objectivo de oferecer aos jovens militares, recém ingressados nas Forças Armadas, um conjunto de apoios que poderão servir como que de um elemento estabilizador e um factor de cativação de novos elementos, resultando daí que esse apoio social complementar venha a ser efectivamente uma realidade na nossa Organização, servindo até de uma mais valia a ponderar a quem se proponha abraçar a instituição militar. (...)
- A questão do conflito do Golfo Pérsico.Publication . Ribeiro, CarlosEm 1990 a cena internacional foi dominada por três acontecimentos que viriam a influenciar o futuro político, estratégico e económico do Mundo. O primeiro destes acontecimentos, foi o Acordo de Redução de Armas Nucleares Convencionais na Europa (Tratado CFE); o segundo, foi a grave crise que se vivia na URSS e que ameaçava a fragmentação interna do Estado; e, finalmente, o terceiro, deriva da crise do Golfo Pérsico e contribuiu para a definição da “Nova Ordem Mundial”. Estes aspectos serão desenvolvidos no corpo do trabalho. (...) A Crise do Golfo surgiu num momento delicado das relações internacionais, caracterizado por profundas transformações políticas e económicas. A sua particularidade reside no facto de, na sua origem, ser um problema regional que, ao incidir directamente no sistema económico mundial, imediatamente adquiriu uma dimensão planetária. “A invasão do Kuwait pelo Iraque serviu para nos recordar que a arquitectura de segurança e defesa não deve edificar-se apenas à volta da Europa, mas sim, em todo o Planeta; e em especial no Médio Oriente porque a estabilidade desta região envolve interesses vitais devido à enorme dependência do petróleo”. (...) Com este trabalho pretendemos provar que a Guerra do Golfo influenciou os seguintes aspectos: 1. Definição da “Nova Ordem Internacional”. 2. Futuro das Organizações Internacionais: ONU, NATO, UEO e UE (ex-CE).
- Formação não presencial.Publication . Santos, PardalO crescimento do uso da formação a distância, uma das formas de que se reveste a formação não presencial, é uma tendência deste final de século, devido à globalização da economia e à rapidez das inovações tecnológicas que estão exigindo um esforço cada vez maior em formação profissional. A formação a distância pode ser entendida como um meio de promover a formação em situações onde a formação presencial tradicional não é viável, minimizando o problema da distância entre formador e formandos. No âmbito do presente Trabalho Individual de Longa Duração (TILD) é proposta uma pesquisa cuja pergunta de partida é a seguinte: “A substituição do Curso Intensivo de Inglês por um curso de ensino a distância teria proporcionado uma formação mais eficiente dos militares dos CEM 1998/2000 e 1999/2001? A investigação pensada para desenvolver o trabalho individual é do tipo exploratória e assume a forma de pesquisa bibliográfica e documental, e de uma simulação. Abstract: The growth of the use of the distance learning for training, one way of the non traditional training, it is a tendency of the final of this century, due to the globalization of the economy and the speed of technological innovations that are demanding an effort ever larger in training. Distance learning can be understood as a way of promoting the training in situations where the traditional learning is not viable, minimizing the problem of the distance between teacher and learners. In the context of the present Individual Work of Long Duration (TILD) it is proposed with the following basic question: “The substitution of English's Intensive Course for a distance learning course would have provided a more efficient training of the military of the 1998/2000, and 1999/2001CEM’s?” The development thought for the investigation of the TILD is of an exploratory nature and it assumes the form of bibliographical and documental research, and a simulation.
- A coordenação do espaço aéreo na zona de combate.Publication . Abreu, PauloO espaço aéreo adiciona às operações militares mais uma «dimensão», permitindo um aumento de apoio de fogos, de protecção das unidades terrestres, de informações e possibilitando a condução de operações aéreas. Cada vez mais, o sucesso das batalhas pode depender da forma como o espaço aéreo é utilizado. No interior do espaço aéreo, a existência de uma grande densidade de sistemas de armas e aeronaves amigas, deve contribuir para a máxima eficiência do combate, devendo ser salvaguardadas as interferências entre elas. O uso sem restrições do espaço aéreo por todas as forças coloca, no entanto, algumas dificuldades operacionais, logo o seu controlo é fundamental para reduzir a possível perda de meios aéreos amigos, e permitir o uso flexível e eficaz deste meio operacional, por todas as forças. A mobilidade dos meios aéreos permite que a aviação do Exército seja utilizada em todo o campo de batalha, desempenhando um extenso leque de missões de combate, de apoio de combate e de apoio de serviços. Com a criação de uma unidade de aviação do Exército – o Grupo de Aviação Ligeira do Exército (GALE) – teremos um maior número de aeronaves a utilizar o espaço aéreo, o que implicará a necessidade de activar uma estrutura que garanta uma maior coordenação dentro desse espaço, pelo que se torna importante abordar a maneira de permitir a sua utilização eficaz. É essa abordagem que nos propomos fazer, para chegar à apresentação de medidas que visem uma integração perfeita e segura das aeronaves do Exército no espaço aéreo.
- O Sistema de Comando e Controlo das Unidades da Componente Terrestre do Sistema de Forças.Publication . Rosa, LealA constante e rápida mudança é sem dúvida a mais marcante característica do mundo em que actualmente vivemos. De facto, apesar do mundo se encontrar desde sempre em constante mutação, esta tem vindo, em tempos recentes, a processar-se a uma velocidade vertiginosa, não se prevendo de todo o seu abrandamento. Esta característica tem colocado novos desafios às organizações, dos quais alguns dos mais importantes se prendem com a própria liderança e chefia dessas mesmas organizações. É assim cada vez mais fundamental decidir ao mesmo tempo de uma forma correcta e rápida. É também essencial transmitir à organização a decisão tomada de forma eficiente e eficaz, para que esta possa ser implementada oportunamente. Se para as organizações ditas civis, a forma de abordar estes desafios (e resolvê-los) pode ditar a diferença entre o sucesso e a falência, para uma organização militar estes desafios apresentam uma importância mais dramática, pois poderão significar a diferença entre a vitória e a derrota, e em última instância a diferença entre a vida e a morte do pessoal que serve a organização. Perante o crescente desenvolvimento tecnológico dos sistemas de armas, que apresentam cada vez maior letalidade e precisão, a forma, o local e altura do seu emprego (de preferência antes do inimigo empregar os seus) assumem assim uma importância enorme. Por outro lado, as crescentes restrições financeiras com que a maior parte das Forças Armadas de todo o mundo se debatem, obrigam também a uma crescente racionalização na aplicação dos cada vez mais escassos recursos disponíveis (financeiros, materiais, humanos, etc). (...) As Forças Armadas Portuguesas, e dentro destas em especial o Exército1, movem-se dentro de um ambiente (operacional) comum às restantes Forças Armadas2, pelo que enfrentam os mesmos desafios que se colocam a estas. Urge assim dotar as Forças Armadas Portuguesas (e o Exército) com sistemas de Comando e Controlo modernos e eficazes, que permitam vencer os desafios que se colocam na realização das suas, cada vez mais diversificadas, missões. A implementação de um sistema de Comando e Controlo (C2) que permita servir as unidades da componente terrestre do sistema de forças, não é tarefa simples nem rápida. (...)